Neste quinto dia de viagem a Ilha da Madeira, vamos descobrir o lugar mais lindo da ilha, as casas típicas, os miradouros deslumbrantes e as grutas criadas pela lava dos vulcões. Neste artigo vou dar-lhe a conhecer as belas grutas de São Vicente, a cidade de Santana, miradouros incríveis e o Pico Ruivo, o pico mais alto da ilha, com 1861 metros. Além de seguir, dirigindo-se até ao Pico do Areeiro. Mas, não se preocupe pois uma das vantagens deste lugar é que pode chegar lá de carro.

Os locais de visita imperdível em São Vicente são a Capelinha de São Vicente, cravada num bloco basáltico e as Grutas e Centro de Vulcanismo. 

Núcleo Museológico - Rota da Cal 

Duas pedreiras de pedra calcária, um forno de cal, imóveis de apoio à produção e um conjunto de fósseis com mais de cinco milhões de anos compõem este núcleo museológico.

Localizado no Sítio dos Lameiros, no Sítio da Achada do Furtado do Barrinho, Concelho de São Vicente, o Núcleo Museológico Rota da Cal é composto por um trajeto pedestre com a duração de 30 minutos, desde as pedreiras de extração calcária até ao museu. Este era o percurso feito pelos trabalhadores do forno da cal, há muitos anos no transporte da lenha, calcário e água para o forno de cal.

O núcleo engloba ainda uma área aproximada de 12.000 m², onde se encontram duas pedreiras de pedra calcária, um forno de cal, um conjunto de fósseis com mais de cinco milhões de anos e outros imóveis de apoio à produção, nomeadamente um palheiro, "poios" e levadas.

Os visitantes podem igualmente visualizar um vídeo que explica todo o processo da produção da cal, desde a extração do calcário até à sua cozedura e respetivas utilizações. Este é um espaço de relevância em termos de patrimônio natural e de cultura.

Nota: Lotação limitada a um máximo de 10 pessoas.

Horário de Funcionamento: Terça - Sábado: 10:00 - 17:00

Interrupção: Domingo, Segunda-feira e Feriados

Preço: Pago

Grutas de São Vicente 

As grutas de São Vicente são o resultado de uma erupção vulcânica há mais de 890.000 anos no Paul da Serra.

As grutas são formadas por tubos de lava criados pelas baixas temperaturas, o que permitiu a solidificação da parte exterior, enquanto que no interior a lava continuou a circular, formando assim uma série de tubos.

Durante a sua visita, vai poder visitar um percurso de 700 metros onde verá várias partes destes tubos de lava.

Depois da visita às grutas que dura cerca de 30 minutos, vai poder visitar o centro vulcânico onde lhe vão explicar como se formam as erupções vulcânicas e como foi criada a linda ilha da Madeira.

As Grutas de São Vicente não são as mais espetaculares de Portugal, mas merecem ser visitadas. 

• Site: www.grutasecentrodovulcanismosaovicente.com

• GPS: 32°47’54.9″N 17°02’29.3″W

Preçário: Adulto:8,00 euros/ Sénior (> 65 anos): 6,00 euros

Antes de deixar São Vicente, visite o centro da vila para descobrir a Igreja Matriz  e a Capelinha do Calhau situada numa rocha entre o rio e o mar. 

Continue o seu roteiro para visitar a Madeira rumando em direção a Ponta Delgada, mas pelo caminho não deixe de parar no fantástico Miradouro da Beira da Quinta ou Cabanas. 

 

Uma vez em Ponta Delgada (não confundir com a homônima açoriana) não deixe de visitar a Igreja do Senhor Bom Jesus, mesmo juntinha ao mar, o complexo balnear de piscinas de água salgada, a Capela dos Reis Magos e o Solar do Aposento, uma histórica casa setecentista.  

Ao sair de Ponta Delgada em direção a São Jorge pare no Miradouro das Cabanas para admirar a linda vista sobre o mar e o norte da ilha. As vistas sobre a orla costeira e fajãs da costa norte da Madeira são de cortar a respiração. Não é à toa que tem lugar cativo na nossa lista dos melhores miradouros da Madeira. GPS: 32°49’34.3″N 16°56’18.5″W

De Ponta Delgada siga até São Jorge, no extremo nordeste da ilha da Madeira. Entre os vários locais de interesse que pode visitar em São Jorge destacamos as Ruínas de São Jorge, o Miradouro do antigo Teleférico – com soberbas vistas sobre a costa e o Ilhéu da Rocha das Vinhas que fica junto ao Cabo Aéreo Café e a irreal Nossa Senhora da Pedra, que poderá aceder percorrendo a curta Vereda da Fajã de Cima, junto ao Farol da Ponta de São Jorge.

Um roteiro para visitar a Madeira nunca estaria completo sem uma visita às famosas casas típicas de Santana. Elas são um dos cartões postais mais famosos da Pérola do Atlântico. 

Junto à Igreja Paroquial de Santana encontramos o Fontanário General Craveiro Lopes que está classificado, desde o ano 2000, como Monumento de Valor Local pela Direção Regional dos Assuntos Culturais. Este fontanário, com várias bicas, foi inaugurado a 1 de junho de 1955 pelo então Presidente da República, General Craveiro Lopes. 

O Monumento da Biosfera, localizado em Santana, retrata o planeta Terra numa simbiose perfeita entre a natureza, a vida e a paisagem, presentes na figura feminina.

As triangulares casas típicas de Santana, feitas de madeira e colmo, podem ser vistas um pouco por todo o concelho, mas é no Núcleo de Casas Típicas de Santana, um espaço de preservação localizado junto à Câmara Municipal de Santana, que encontra as mais fotografadas.

As casas encontram-se todas recuperadas e estão rodeadas de coloridos jardins que as tornam ainda mais instagramáveis. Para além das fotos de praxe, é possível visitar o seu interior e adquirir uma enorme variedade de artesanato e produtos locais. 

De Santana é um saltinho até ao Parque Florestal das Queimadas, um verdadeiro santuário para observação da flora da Floresta Laurissilva. Escondida pela vegetação luxuriante está a fotogênica Casa de Abrigo das Queimadas, uma casa típica de Santana em ponto gigante com um surpreendente telhado de colmo.

É precisamente da Casa de Abrigo das Queimadas que arrancam alguns dos trilhos mais bonitos da ilha, nomeadamente a Levada “Um Caminho para Todos”, até ao Pico das Pedras com 4 km ida e volta, e a Levada do Caldeirão Verde com 13 km ida e volta.  

Como o próprio nome deixa antever, a Levada “Um Caminho para todos” pode ser percorrida, literalmente, por todos, desde os mais novos aos mais idosos – vimos vários casais com carrinhos de bebés e pessoas com mobilidade reduzida. Um verdadeiro caminho para todos, que contém todos os elementos para proporcionar a qualquer pessoa um passeio agradável e inesquecível pela natureza desta bela ilha. Recomendamos vivamente, até porque é fácil e de excepcional beleza.

Este caminho inicia-se no Pico das Pedras e leva o caminhante até às Queimadas, no concelho de Santana. Ao longo dos seus cerca de 2 km de extensão, este percurso é capaz de ativar todos os sentidos do caminhante, com sons, cheiros, texturas, paisagens e muitos outros tesouros naturais.

É um percurso fácil e acessível a qualquer pessoa independente da sua idade. Para além de curto, o caminho é largo e protegido, sendo ideal para passeios em família com os mais pequenos, proporcionando um contato direto com a natureza.

Ao chegar às Queimadas poderá relaxar neste espaço, fazendo um picnic ou, para os mais curiosos e aventureiros, poderá continuar o percurso até ao Caldeirão Verde e descobrir este fantástico local. Deixe-se envolver por esta natureza maravilhosa!

Depois da caminhada, continue o seu roteiro da Madeira rumando mais uma vez até à costa, mais concretamente até à fantástica Praia do Faial, uma das nossas favoritas da costa leste da Madeira. A praia apresenta todas as condições e infraestruturas para ir a banhos. Inserida numa envolvente fantástica, destacamos a rocha fragmentada em gigantescos pilares que fazem lembrar o Giants Causeway da Irlanda do Norte.

Dica: se vir que tem tempo e energia, suba a pé até ao Miradouro do Fortim do Pico. As vistas sobre Porto da Cruz e o seu ilhéu são qualquer coisa!Esta península de origem vulcânica contrasta e muito com o resto da ilha da Madeira. 

Este local foi construído no século XVIII para vigiar os invasores e agora é utilizado como miradouro, onde podemos desfrutar da vista sobre o mar e as montanhas circundantes. GPS: N 32 47.505 W 16 51.337

A 2 km do Miradouro Fortim do Faial está o Miradouro do Guindaste com uma vista soberba sobre o mar, a bela Ponta de São Lourenço e em dias de sol, pode-se avistar ainda a ilha de Porto Santo.

GPS: N 32 47.638 W 16 50.968

Depois  de termos visitado o Funchal durante dois dias e no terceiro toda a Costa Oeste da Madeira, estamos preparado para mais um dia cheio para esta visita a Madeira! 

Para este quarto dia de nossa sua estadia na Madeira, vamos explorar parte norte e também o interior da ilha, onde teremos a oportunidade de desfrutar da natureza e conhecer a luxuosa Floresta Laurissilva, considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Quando da sua visita à Madeira, este roteiro também irá levá-lo a percorrer mais uma fantástica Levada da Madeira, visitar um bosque mágico e conhecer mais um cantinho extraordinário da costa madeirense. Continue conosco, pois mais abaixo vou lhe explicar o que é uma levada. 

Situado na zona norte da Ilha da Madeira, o município do Porto Moniz tem cerca de 3000 habitantes distribuídos por uma área geográfica de 80,40 km². 

O Porto Moniz só passou a estar ligado ao resto da ilha depois da 2.ª Guerra Mundial, quando foi construída a estrada que liga o Porto Moniz ao concelho de São Vicente. Esta estrada foi literalmente escavada na encosta e é ocasionalmente atravessada por quedas de água que vão de encontro ao mar. Esta é considerada uma das mais bonitas estradas da Madeira. Por questões de segurança, devido à queda de pedras, existem hoje túneis que encurtam a distância, mas que ainda permitem a passagem pelos locais mais emblemáticos da estrada. 

O Porto Moniz deve o seu nome a Francisco Moniz, casado com uma neta de Gonçalves Zarco, que deu apelido ao porto e mais tarde este se estendeu aos terrenos próximos à localidade portuária.

Além do Porto Moniz, são três as freguesias que compõem este município: Achadas da Cruz, Ribeira da Janela e Seixal.

A partir desta localização poderá ter uma visão distinta sobre a vila do Porto Moniz. Uma vista fabulosa sobre os socalcos cultivados com vinha e sobre a linha de costa onde a terra encontra o mar. 

A freguesia das Achadas da Cruz localiza-se no extremo noroeste da Ilha da Madeira. O povoamento das Achadas da Cruz foi bastante lento devido à sua altitude. Hoje, estima-se que esta freguesia tenha cerca de 220 habitantes.

 Ao visitar esta freguesia pode fazer uma agradável viagem no Teleférico das Achadas da Cruz, um confortável e seguro meio de transporte que liga a freguesia ao mar. Esta viagem proporciona vistas magníficas sobre o manto verde do Porto Moniz e das costas sobranceiras ao oceano Atlântico.

Miradouro de Achadas da Cruz  

O Miradouro de Achadas da Cruz vai oferecer-lhe uma excelente vista sobre o oceano e a Fajã das Achadas da Cruz.

Se você não leu o nosso artigo anterior, onde explico o que é uma Fajã, explico novamente: Uma Fajã é um pequeno terreno que pode ser cultivado, normalmente localizado perto do mar. A maioria das Fajãs foram construídas naturalmente por deslizamentos das falésias.

No miradouro do teleférico ficará perante uma vista impressionante sobre os terrenos agrícolas que se alongam até à beira-mar onde começa o calhau. Junto ao miradouro encontramos o teleférico inaugurado em 2004, que faz a ligação com a Fajã das Achadas da Cruz, permitindo-lhe visitar as terras agrícolas, as pequenas cabanas e a praia. Além de servir os interesses agrícolas, serve também de atração turística, com uma descida acentuada e uma vista fabulosa sobre o Calhau das Achadas.

Parta deste miradouro, aproveite a descida de teleférico com uma panorâmica fabulosa sobre toda a escarpa rochosa e a fajã ao fundo, aproveite a tranquilidade deste lugar e relaxe à beira mar ou parta à descoberta nos trilhos por entre palheiros e culturas agrícolas.

Bilhetes à venda no local

• Bilhete Normal: 3,00€ (ida e volta);

• Cartão do Munícipe: 1,00€ (ida e volta)

• GPS: N 32 51.159 W 17 12.593

• Site: www.portomoniz.pt

As levadas são canais de irrigação ou aquedutos criados a partir do século XVI com o objetivo de levar a água do norte – onde tem mais abundância – para o sul da ilha, mais seco, mas mais habitável e onde se implantaram, desde sempre, a maioria das plantações. No total, a Ilha da Madeira conta com uns impressionantes 2000 km de levadas e muitos deles podem ser percorridos a pé.

Para ter uma ideia da densidade dos canais, saiba que a Madeira tem apenas 55 km de comprimento e 24 km de largura.

Continuando este quarto dia do roteiro da Madeira, melhor do que ir até ao Miradouro do Rabaçal é percorrer a Levada do Alecrim e a Vereda da Lagoa do Vento. 

O ponto de partida destas duas levadas é o mesmo, nomeadamente a Estrada Regional 110, na zona montanhosa do Rabaçal. Terá que deixar o seu carro no Miradouro do Rabaçal (GPS: N 32 45.295 W 17 08.038), onde tem um Parque de Estacionamento e terá de descer 2 km por uma estrada asfaltada até à casa de abrigo do Posto Florestal do Rabaçal,onde começa o percurso pedestre propriamente dito. Este percurso, se não quiser fazer a pé, saiba que por apenas alguns euros pode fazer o percurso numa minivan (autocarro) de 9 lugares, disponibilizada pelo Município da Calheta. 

Se decidir ir a pé, fique sabendo que os 2 km são fáceis de fazer, o percurso é sempre a descer. Mas quando fizer o trajeto oposto, prepare-se para sofrer um pouco. Descer toda a gente desce, mas subir 2 km com um desnível acentuado pode ser bem complicado. Também pode fazer como fizemos, descemos à pé e subimos na minivan, não é econômico, mas...

Quando chegar ao Posto Florestal do Rabaçal siga pelo caminho à direita para as Levadas das 25 Fontes e do Risco. O percurso está bem sinalizado, por isso é impossível perder-se. 

É a partir do Posto Florestal do Rabaçal que o caminho se torna mais interessante, porque entramos em túneis de urzes centenárias e na acolhedora Floresta Laurissilva, protegida como Patrimônio Mundial da Humanidade. 

Só mais à frente, depois de algumas centenas de metros é que o caminho de terra bifurca, onde terá que escolher: seguindo numa direção, a Levada das 25 Fontes e na outra direção a Levada do Risco. O caminho para a Levada do Risco é fácil e é de apenas 1 km.

O percurso pedestre nas Levadas das 25 Fontes e do Risco são muito turísticas por causa do seu fácil acesso e pela beleza do local, por isso, é possível que tenha que parar várias vezes para deixar passar os grupos de turistas. Se quiser tirar fotos e apreciar a cascata sem grupos de 20-30 turistas, comece o percurso bem cedo. Tente estar no posto florestal do Rabaçal no máximo às 9h30.

A Levada do Alecrim também começa no parque de estacionamento junto à Estrada Regional 110, na zona do Rabaçal. Contudo, em vez de se descer até à casa de abrigo do Rabaçal, segue-se paralelamente à estrada até se entrar na floresta densa e nos magníficos túneis de urzes. É uma levada muito bonita que, à semelhança das anteriores. 

Ele tem ida e volta aproximadamente 9 km de extensão, já contando com o desvio até à Lagoa do Vento que tem mais 2 km ida e volta. Então, se só quiser percorrer a Levada do Alecrim terá 7 km pela frente.

No final do percurso tem à sua espera a Cascata e Lagoa da Dona Beja, onde pode tomar um refrescante banho. Um pouco antes da Lagoa da Dona Beja irá encontrar a placa que assinala o desvio até à Lagoa do Vento, uma autêntica fatia do paraíso na Madeira.

No decurso da trilha encontrará uma placa de sinalização apontando para a Lagoa do Vento (0,9 km) e a descida tem muitas escadas, por isso, os bastões de caminhada são uma grande ajuda nas descidas e subidas deste trilho.  

Levada do Alecrim e Lagoa do Vento

 Distância (ida e volta) | 6,8 km (Levada do Alecrim) + 2 km (Lagoa do Vento)

 Duração | 3h – 3h30 (ida e volta)

Para ver mais opções de roteiros de levadas, veredas e BTT consulte o site: 

Continue até o Miradouro da Encumeada, localizado num ponto elevado da ilha, a oferecer excelentes vistas panorâmicas das zonas sul e norte da ilha.

O Miradouro da Boca da Encumeada eleva-se a 1007 m de altitude, na crista da cordilheira que atravessa o interior da Madeira, de onde se vislumbra soberbas vistas sobre os profundos vales da Ribeira Brava (costa sul) e de São Vicente (costa norte).

Dependo da hora, siga até Serra da Água, para fazer uma paragem na castiça Taberna da Poncha. Por uma boa razão: para provar aquela que dizem ser a melhor Poncha da Madeira.  

Depois volte para a caminhada, continue o seu roteiro da Madeira rumando até ao Posto Florestal do Fanal, um dos locais mais místicos da Madeira. Nas serras desta freguesia encontra-se o sítio do Fanal com as suas famosas árvores centenárias Til (Ocotea foetens) que remontam ao período anterior ao descobrimento da ilha. Um local muito aprazível para fazer piqueniques e passeios a pé.

Os ramos e raízes destas árvores seculares são autênticos contorcionistas, adquirindo um sem número de irreais formas que, quando envoltas pelo muito frequente nevoeiro, transportam-nos 

instantaneamente para os bosques mágicos de alguns livros. Pura magia!  

A levada está localizada no único planalto da ilha, o Paul da Serra. Uma enorme área plana a mais de 1000 metros de altitude.

Localizado a 3 km de Porto Moniz, quase ao nível do mar junto ao cais centenário da cidade, pare para admirar a visão interessante que este miradouro proporciona sobre os Ilhéus da Ribeira da Janela e toda a linha da Costa Norte. GPS: N 32 51.299 W 17 09.203

 

O seu nome deve-se a um ilhéu que se ergue a cerca de 100 metros da foz da ribeira e que apresenta uma abertura que parece uma janela aberta. Esta freguesia tem cerca de 750 habitantes distribuídos nas suas terras, que apresentam uma construção cuidada e tradicional, num ambiente de grande calma e sossego. 

Na foz da Ribeira da Janela existe um parque de campismo com excelentes condições e vários serviços e infraestruturas de apoio ao campista. 

Em relação às atividades econômicas, sobressai principalmente a agricultura, alguns serviços e casas de turismo no espaço rural.

Aqui poderá refrescar-se no fontanário séc. XVIII ou apreciar o regresso dos pescadores após a safra.

Na Ribeira da Janela situa-se o Miradouro da Eira da Achada, que permite uma maravilhosa vista sobre a zona norte da ilha e onde existem mesas e bancos que possibilitam a realização de piqueniques.

Este miradouro localizado no topo da Ribeira da Janela na Eira da Achada apresenta um cenário apaixonante sobre a costa norte de onde se avista a freguesia do Seixal, São Vicente e Ponta Delgada ao fundo. Uma vista privilegiada sobre o mar e toda a natureza que envolve.

Localizado junto à câmara de carga da central hidroeléctrica no sítio dos Lamaceiros este miradouro é parte integrante do final da Levada da Ribeira da janela. Aqui terá uma vista soberba sobre a Freguesia da Ribeira da Janela em toda a sua extensão.

Integrado no parque de merendas possui condições únicas, é um bom ponto de partida para percursos pedestres por exemplo a Levada da Ribeira da Janela bem como os inúmeros trilhos para todo o terreno e BTT. 

A próxima paragem no seu roteiro da Madeira será na vizinha vila do Seixal onde o espera a surpreendente Praia da Laje, uma irreal praia de areia preta de uma beleza invulgar. O contraste da areia negra com o azul cristalino do mar e as verdejantes montanhas, que parecem tocar o céu, resulta num quadro simplesmente perfeito, que lembra outras paragens bem mais distantes!

A freguesia foi criada em 1553 e tem atualmente cerca de 1200 habitantes. Pensa-se que o seu nome descende de seixo, que significa pedra ou calhau. No entanto, há também quem diga que a sua origem pode advir de seixo, que designa uma espécie vegetal.

É uma terra com condições que cativam os que ali passam, com uma forte aposta nos recursos naturais, onde predominam unidades de turismo de habitação rural e pequenas unidades.   

Igualmente imperdível é uma visita às Piscinas Naturais do Seixal. Aqui pode usufruir de momentos agradáveis nas piscinas naturais. Esta zona balnear permite o contato com o mar numas piscinas formadas por pedra negra vulcânica, com uma vista para as montanhas e a natureza que as envolve. Não são só as de Porto Moniz que merecem destaque. 

Nesta freguesia, encontra-se o Chão da Ribeira, uma pitoresca aldeia cercada um amplo vale envolvido por uma riquíssima variedade de plantas e vegetação que pertencem à Floresta Laurissilva, floresta subtropical, classificada como Patrimônio Natural Mundial da UNESCO. 

Na restauração, o prato forte é a truta, um peixe de água doce, porque aqui existe um viveiro de trutas para repovoamento de algumas ribeiras da ilha. À volta do rio vai descobrir terras agrícolas com cabanas, um restaurante e um lugar para fazer piqueniques.GPS: N 32 48.147 W 17 06.930

Cascata do Véu da Noiva 

O quarto dia deste nosso roteiro para visitar a Madeira já vai longo, mas ainda temos mais um par de pérolas para lhe revelar. 

A primeira delas é a Cascata do Véu da Noiva, cuja grandiosidade pode ser observada no Miradouro do Véu da Noiva situado na antiga estrada que liga o Seixal a São Vicente. 

O Miradouro do Véu da Noiva é um dos mais lindos da ilha da Madeira. O nome foi atribuído a este miradouro devido à proximidade de uma queda de água que, devido à sua altura, jorra uma forte carga de água pela encosta abaixo, fazendo lembrar o adereço mais romântico de uma noiva.

Até há poucos anos era possível passar debaixo da cascata, mas em 2008 ocorreu um enorme deslizamento de terras que destruiu parte da estrada e do túnel que passava sob a cascata. Desde então, a estrada está fechada a 100 metros da junção com a nova via rápida VE2. 

Nos primeiros metros da antiga estrada vai encontrar um parque de estacionamento e uma loja de souvenirs.

GPS: N 32 48.973 W 17 05.747

 

A segunda é a não menos admirável Cascata de São Vicente, localizada mesmo à saída do túnel que antecede a entrada de São Vicente, a localidade onde termina o quarto dia do roteiro da Madeira.