Roteiro para visitar o Funchal

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Roteiro para visitar o Funchal: 1º dia
O primeiro dia do roteiro para visitar o Funchal começa na Zona Velha e é dedicado a descobrir a sua faceta mais autêntica, o patrimônio mais antigo e os traços mais distintivos da sua cultura.
Perambular pelas estreitas ruas da Zona Velha, sem mapa e sem pressa, é a melhor forma de sentir o bairro mais histórico, boêmio e com caráter do Funchal. Visite de dia para não lhe escapar nenhum detalhe deste festim dos sentidos na Zona Velha, das casas dos pescadores e das mansões que contam a história do primeiro bairro povoado do Funchal. Volte à noite pela animação noturna e tomar um copo de Poncha ou Rum da Madeira.

Jardim Botânico da Madeira
Um dos mais belos jardins da Região, com maravilhosas paisagens sobre a cidade do Funchal, estando localizado numa das mais peculiares quintas da cidade, a Quinta do Bom Sucesso.
A quinta é datada de 1881 pela família Reid que criou o jardim como o seu parque privativo. Hoje, a propriedade é aberta ao público.
O jardim cobre uma área de 80.000 m² e alberga uma fascinante coleção de espécies de variadíssimas plantas, e uma zona de pesquisa e conservação. Além de todas estas atraentes características o Jardim Botânico tem também um Museu de História Natural e um teleférico que o liga à Freguesia do Monte.
Horário das Visitas e Ingresso
O Jardim encontra-se aberto todos os dias do ano, exceto no dia de Natal, das 9:00h às 18:00h sendo as entradas vendidas até às 17:30h.
O ingresso no Jardim Botânico da Madeira - Eng.º Rui Vieira é feito por duas entradas:
1-pela porta principal que dá acesso à casa principal e às áreas ajardinadas;
junto à estação do Teleférico do Jardim Botânico da Madeira;
2- Eng.º Rui Vieira, localizada na parte norte do Jardim e que dá acesso às áreas ajardinadas e ao arboreto.
O bilhete de ingresso é único e permite visitar as áreas ajardinadas, o Museu de História Natural e as exposições temporárias. Ao longo deste espaço, o visitante tem à sua disposição miradouros com vista para diferentes secções do Jardim e para a cidade do Funchal; zonas de descanso com assentos e ainda diversos painéis informativos.
Salvo situações especiais, o bilhete caduca com a saída do visitante do espaço do Jardim Botânico da Madeira - Eng.º Rui Vieira.
O tempo estimado para uma visita é 2 horas.
Preçário
Visitante > 12 anos - 6 €
Presentemente, já é possível efetuar o pagamento das entradas no JBM através de um terminal de multibanco. Nas proximidades, não existem terminais ATM.

Teleférico Funchal Monte
Daí siga até ao emblemático Teleférico que liga o Funchal ao Monte. A viagem é, por si só, uma experiência imperdível. “Sobrevoando” a cidade a ritmo lento, numa cabine com vista desafogada a 360º, a visão da cidade é memorável. É um zoom-out progressivo que coloca a cidade do Funchal em perspetiva. Melhor que um drone.
Aberto todos os dias, exceto no dia 25 de dezembro 
Horários: Abertura 9h/Último embarque 17h
Duração da viagem: 15 a 25 minutos, em cada sentido
Lotação: mínima de 4 pessoas/ máxima de 7 pessoas
Bilhete:Adulto: Round Trip:16 €/Ida:11 €

Jardim Tropical Monte Palace 
Uma vez no topo do Monte, poderá visitar o belíssimo Jardim Tropical do Monte Palace, um hotel que outrora servia a elite que buscava a Madeira para longas temporadas de férias e turismo de saúde. Em 1987, José Berardo comprou uma propriedade de 70 hectares abandonada na freguesia do Monte, no cimo do Funchal e transformou-a num fabuloso jardim – o Jardim Tropical Monte Palace.
Ande pelos trilhos rodeados de plantas extasiantes, descubra os painéis de azulejo, as esculturas, as fontes e lagos. Se for do seu interesse, tem ainda o museu de arte, escultura e minerais para visitar.
Durante a sua visita, que dura no mínimo duas horas, pode descobrir a flora e a fauna dos quatro cantos do mundo, obras de arte, azulejos, dois magníficos jardins orientais, um museu e um antigo hotel de luxo, o Monte Palace Hotel, construído pelo ex-proprietário no início do século XX (1900).
Endereço: Jardim Tropical Monte Palace: Caminho das Babosas, 4 Funchal
Como ir até ao Jardim Tropical Monte Palace
Aconselho que vá até ao Jardim Tropical Monte Palace de carro ou no teleférico a partir do centro do Funchal. 
Se for de carro, saiba que há um parque de estacionamento ao lado da entrada do jardim, no mesmo lugar onde chega o teleférico.
Endereço parque de estacionamento: Caminho do Desterro 62, Funchal Madeira
Informação: se inserir o endereço do parque de estacionamento no seu GPS, ele vai levá-lo a subir pela parte de baixo da rua. O problema é que a rua é muito estreita, de dois sentidos e com um desnível muito acentuado.
Aconselho-o a chegar pela parte de cima da rua, adicionando este endereço no GPS: Caminho da Lombada 58, Funchal. 
Quando chegar a este endereço, só tem que virar à esquerda e, após alguns metros, estará em frente à entrada do jardim e do parque de estacionamento. 
A outra opção é apanhar o teleférico no centro do Funchal (Rua Dom Carlos I, 36).
Horários de Visita
Todos os dias, excepto 25 de Dezembro
Horário de Visita do Jardim: 9.30 às 18.00 horas.
Horário de Visita do Museu: 10.00 às 16.30 horas.
Visitas Guiadas ao Museu são gratuitas no entanto estão sujeitas a pré-marcação e apenas para grupos.
Nota: O interior do edifício do Palácio não é visitável.
Entradas / Bilheteiras
Caminho das Babosas, 4A (Entrada Junto ao Teleférico)
Caminho das Babosas, 4 (Entrada Norte)
Caminho do Monte, 174 (Entrada Este)
9050-288 Funchal,Madeira, Portugal
Nota: A entrada situada no Caminho do Monte, número 174, encerra aos fins de semana.
Preço
Adultos 12,50 € 

Santuário de Nossa Senhora do Monte
Imperdível é também uma visita ao Santuário de Nossa Senhora do Monte, padroeira da cidade do Funchal e venerada desde que a ilha é habitada. A capelinha original foi construída pelo primeiro homem nascido na ilha da Madeira, Adão Gonçalves Ferreira. O último imperador da Áustria escolheu este santuário para última morada, encontrando-se o seu túmulo numa capela lateral.
Dica: No Monte, a 300 metros do Teleférico Funchal-Monte, fica o Teleférico do Jardim Botânico. A descida pelo vale da ribeira de João Gomes, que desagua no mar no Funchal, é mais um passeio cênico encantador. No Jardim Botânico da Madeira – Eng.º Rui Vieira, terá 80 hectares decorados com milhares de plantas autoctones, plantas oriundas de todos os continentes e centenas de aves exóticas a viver em harmonia.

Carros de Cestos da Madeira
É precisamente da frente do santuário que arrancam os tradicionais Carros de Cesto da Madeira, a forma mais radical de descer as empinadas ladeiras do Monte. Mesmo que não pretenda sentir a adrenalina e viver na pele as emoções fortes da descida, vale muito a pena fazer a pé o percurso dos Carros de Cesto para assistir, ao vivo, à arte da condução dos “carreiros” e à vertiginosa velocidade que atingem os carros.
O trajeto começa junto à Igreja do Monte, no Caminho do Monte nº 4 e termina na Estrada do Livramento, no Caminho do Monte nº 82 /84. Consoante as condições climatéricas, a velocidade do passeio é variável entre os 15 km e os 38 km.
Como ir até os carros de cestos ou como voltar para o centro histórico do Funchal depois da descida:
Terminada a experiência com os Carros de Cesto, na estação terminal,existem várias opções para regressar à baixa do Funchal: 
Carro: Se subiu de carro e deixou-o ao lado do Jardim Tropical Monte Palace ou na Igreja do Monte, pode-se voltar a pé ladeira a cima, o percurso demora cerca de 30 minutos, mas a maneira de subir sem se cansar é apanhar um táxi ou Uber.
Teleférico: Se subiu no teleférico a partir do centro histórico, pode-se voltar de  táxi, Uber ou a pé. 
A caminhada é de 2 km, cerca de 45 minutos. Não terá problemas em fazer o percurso, pois é sempre a descer e é impossível perder-se. A maioria do percurso é feita numa única rua e quando tiver que escolher entre uma ou outra rua, escolha aquela que desce –vai obrigatoriamente chegar perto da marina e do centro histórico.
Ônibus: Pode-se apanhar o ônibus (autocarro) nº 19, 20 ou 21 (Horários do Funchal) ou até mesmo autocarros turísticos para subir ou para poderem se dirigir para o centro do Funchal, para o vosso hotel ou para uma outra localidade da ilha. 
Dica: Se decidir apanhar um táxi, ao dar o seu destino, pergunte o preço para evitar problemas. Como em qualquer parte do mundo, alguns táxis não hesitam em aproveitar-se dos turistas e cobram preços exorbitantes.
Alguns devem pensar que uma pessoa que paga 30 € para uma viagem de 1,5 km de Carro de Cesto, pode muito bem pagar 20 € ou mais para o mesmo percurso de táxi!
Um Uber por norma é mais barato. 

Quando chegar à baixa do Funchal a esta altura já deve sentir um ratinho no estômago. Aproveite para almoçar relaxadamente num dos restaurantes ou esplanadas da rua mais emblemática do Funchal. Com sugestão o Restaurante A Bica que já conhecemos bem quando aqui estivemos em 2011.  Experimente a clássica espetada em pau de louro ou o surpreendente peixe-espada com banana, dois dos pratos mais típicos da Madeira. 

Mercado dos Lavradores 
Comece com uma visita ao colorido Mercado dos Lavradores, onde irá encontrar uma miríade de flores e frutas exóticas. 
O Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal foi inaugurado a 24 de Novembro de 1940 e reflete a intenção de o tornar grande pólo abastecedor da cidade, num ambiente de rebuliço e alegria.
Este projeto da autoria de Edmundo Tavares (1892-1983), apresenta a arquitetura do Estado Novo, 
Grandes painéis de azulejos da Faiança Batisttini de Maria de Portugal, datados de 1940 e pintados com temas regionais, por João Rodrigues ornamentam a fachada, a porta principal e a peixaria.
Nos dias de hoje este espaço ainda exerce as funções para as quais foi criado, nele se comercializando produtos de toda a espécie, num ambiente onde se misturam cores, sons, cheiros e gentes diversas.
Mas, também é certo que se tornou muito turístico, com uma ou outra vendedora envergando traje típico e muitos turistas de câmara em punho, onde a maioria observa acima de tudo, mas não se compra nada. Ainda assim, vale bem a pena perambular por lá um pouco, quer seja pelas sensações, pela novidade das cores que preenchem as bancas ou dos odores que perfumam o ambiente. 
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta -feira: 07:00 – 18:00; Sábado:08:00 -14:00
Interrupção: Domingos e feriados.
Largo dos Lavradores, 9060 - 158
Dica: na noite de 23 de dezembro, enche-se o mercado e ruas circundantes de música e dança, luz e cor, animação e festividade de espírito natalício. E no dia seguinte pode aqui fazer umas compras de Natal de última hora.

Fábrica de Santo Antonio 
Qualquer roteiro para visitar o Funchal que se preze, tem que falar da Fábrica de Santo Antonio na Travessa do Forno. Há mais de 120 anos a produzir os tradicionais bolos de mel. Essa iguaria da doçaria madeirense divide opiniões e gera discussões sobre qual o melhor bolo de mel da Madeira. Longe de os provarmos todos, o bolo de mel da Fábrica Santo António é lamber os beiços. O ingrediente “secreto” da receita da casa está no mel de cana-de-açúcar puro. Encha os pulmões de deliciosos aromas e desperte as papilas gustativas com uma prova de broas e biscoitos com sabores a especiarias, fruta exótica e frutos secos.
Horários: Segunda a Sexta: 10h00 às 13h00 - 15h00 às 18h00/Sábado: 10h00 às 13h00

Museu “A Cidade do Açúcar” 
O Museu a Cidade do Açúcar foi criado pela Câmara Municipal do Funchal, tutelado pela mesma, aberto pela 1º vez ao público a 12 de Outubro de 1996. Está localizado na Praça Colombo nº 5, entre as ruas do Sabão e João Esmeraldo, no centro da zona histórica da Cidade. 
É um espaço dedicado à história da indústria açucareira insular, entre os séculos XV e XIX, uma das fases mais conhecidas e marcantes da história e cultura da  Ilha da Madeira, conhecida como o ciclo do “Ouro branco”. O principal núcleo da coleção do museu recolhe os achados arqueológicos das escavações efetuadas nas antigas casas do mercador flamengo João Esmeraldo, realizadas na Praça Colombo em 1989, no local dos imóveis demolidos em 1876.
Destaca-se também neste espólio, a coleção de escultura, ourivesaria e mobiliário, patrimônio que reflete o poderio econômico derivado do ciclo do açúcar.
 A principal missão deste espaço museológico é dar a conhecer aos visitantes os principais testemunhos históricos da produção e tecnologia açucareira, no período em que esta esteve no seu auge, marcando um dos ciclos econômicos mais significativos de toda a história do arquipélago.
Horário de Funcionamento: Segunda -Sexta-feira: 9:00 - 17:00
Interrupção: Sábados, Domingos e Feriados.
Preço: Gratuito

Madeira Story Centre
Em alternativa pode interessar-lhe conhecer um dos museus instalados na Zona Velha, próximo ao Teleférico que liga o Funchal ao Monte, na Rua Dom Carlos I, 27-29.
O Madeira Story Centre é um estimulante museu de história interativo que, em hora e meia, dá uma panorâmica de 14 milhões da existência da Madeira, desde a formação geológica do Arquipélago até aos dias de hoje. 
Esta magnífica infra-estrutura de grande interesse turístico-cultural, possibilita que o visitante embarque numa viagem fascinante pelos seguintes temas: As Origens Vulcânicas; Lendas da Descoberta; Descoberta da Madeira; Tumulto e Comércio; Ilha Estratégica; Desenvolvimento da Madeira; Depois da Navegação; Explore a Madeira.
Além da exposição central, o Madeira Story Centre disponibiliza ao visitante outras facilidades como um terraço panorâmico multifuncional, um café temático, decorado com motivos alusivos à História da Madeira, e uma loja de artigos exclusivos de recordações da Madeira.
Horário e preços
Horário: aberto todos os dias de 09h00 às19h00
Preço:Bilhete Normal: 5€/Bilhete Júnior: 3€
Igreja Matriz da Paróquia de Santa Maria Maior
Com o patrimônio religioso onde o povo madeirense expressa toda a sua devoção, como a Capela do Corpo Santo num dos largos mais bonitos e airosos da cidade, ou a belíssima Igreja Matriz da Paróquia de Santa Maria Maior, dedicada a Santiago Menor.
Horário: Segunda a Sexta de 9h30 às 12h30/de 14h00 às 18h00

Forte de São Tiago 
Num amarelo berrante, a construção do Forte de São Tiago deve ter-se iniciado por volta de 1614, para defesa da ilha contra os corsários, conforme ainda hoje pode ver-se na inscrição do portão primitivo.
O início da construção deve ser atribuído ao mestre-de-obras Reais, Jerônimo Jorge, fortificador chegado à Madeira para substituir Mateus Fernandes, autor dos planos das muralhas defensivas da cidade e que aqui trabalhava desde 1567. 
A primeira fase das obras da fortaleza deve ter ficado concluída em 1637, em tempo de D. Filipe II de Portugal, (Filipe III de Espanha). 
Algumas modificações foram avançadas em tempo das guerras napoleônicas, no início do século XIX, tendo a fortaleza servido de aquartelamento a tropas britânicas. 
Já em 1803, na fortaleza foram recolhidas muitas famílias que haviam ficado sem abrigo quando do terrível aluvião. 
No início do século XX voltaram a ser executados melhoramentos até pela visita em 1901 por D. Carlos I, Rei de Portugal. A Fortaleza era então quartel da Bateria de Artilharia Móvel. 
A entrega à Região Autônoma da Madeira desta unidade processou-se em 17 de Julho de 1992. 
Como projeto de ocupação dos espaços disponibilizados, o Governo Regional da Região Autônoma da Madeira, resolveu instalar um espaço militar e o Museu de Arte Contemporânea que foi criado em 1992. 
Horário: Segunda a sexta das 09h00 às 12h30 │ 14h00 às 17h30. Encerrado aos sábados, domingos e feriados.

Miradouro do Largo do Socorro
Com as magníficas vistas do Miradouro do Largo do Socorro, sob uma romântica pérgula florida, aqui tem duas opções: descer à Praia da Barreirinha para banhos de sol e mar ou relaxar na esplanada do Barreirinha Bar Café. Nas tardes prazenteiras do Funchal, um passeio nas largas promenades à beira do mar são um convite irresistível. 

Rua de Santa Maria
Quando acabar a sua visita do Largo do Socorro, depois de descobrir uma bela igreja e a deslumbrante vista, volte 650 m. O destaque vai para a emblemática Rua de Santa Maria, a mais antiga da cidade do Funchal. Se as paredes tivessem ouvidos, as esquinas do casario típico, antigo e castiço, revelavam coisas de fazer corar. Se as pedras falassem, aquelas ruas empedradas teriam muita estória para contar. Das doces às picantes. 
Ali as lojinhas de artesanato das quais destacamos a Fábrica de Chapéus de Santa Maria, a única na ilha a fazer os chapéus de vime tradicionais da Madeira, ou a fábrica das inconfundíveis Botas de Vilão. Passeie até ao fim dela para descobrir a Street Art nas portas dos edifícios, bares e restaurantes. Como uma galeria de arte, democrática e a céu aberto, o núcleo histórico de Santa Maria fascina com as suas portas pintadas. O projeto cultural Arte de Portas Abertas reúne criativos que usam a tinta e a cor para transmitir mensagens. 
 
Atravesse a Ribeira de Santa Luzia através da Praça da Autonomia, o início da Avenida do Mar. Com o aproximar da noite, a Zona Velha ilumina-se e entra suavemente no espírito noturno. Regresse pois é a altura certa para fazer parte desta animação vibrante de gente bonita e fechar em beleza o primeiro dia do seu roteiro a visitar o Funchal.
Roteiro para visitar o Funchal: 2º dia
O segundo dia deste roteiro para visitar o Funchal sugere uma viagem no tempo, desde a sua elevação de cidade à capital moderna e cosmopolita dos nossos dias.
Jardim Municipal do Funchal
Aproveitamos que estávamos hospedados bem ao lado e começamos o nosso roteiro sentando num dos bancos do Jardim Municipal do Funchal
Um dos espaços verdes dentro da cidade mais apreciado por locais e turistas de igual maneira, pela diversidade da flora vinda dos quatro cantos do mundo e ambiente relaxante que emana.
Rua da Carreira 
A Rua da Carreira é das mais antigas ruas do Funchal. Outrora conhecida por Rua da Carreira dos Cavalos e Rua da Carreira Velha dos Cavalos, deve o seu nome aos treinos que os cavaleiros da nobreza ou às corridas de cavalo, que em tempos aqui se realizaram. 
Ela percorre cerca de 770 metros de comprimento, situando-se entre a Rua Câmara Pestana e a Rua de São João, cruzando ao longo do seu percurso, com um grande número de pequenos arruamentos.
A nível histórico, já foi residência de muitas personalidades ilustres como João Gonçalves Zarco, navegador que descobriu a Ilha da Madeira, o Tenente Coronel Artur Alberto Sarmento, historiador, geólogo e mineralista e o Dr. Ângelo Augusto da Silva.

Museu de Fotografia da Madeira 
Logo que iniciamos este percurso, encontramos no nosso lado sul, o belíssimo Museu de Fotografia da Madeira ou Atelier Vicentes, o mais antigo estúdio de fotografias do nosso país, um espaço repleto de história, que no ano de 2020, ganhou o título Nacional de Museu do Ano.
Um pouco à frente, a estátua de Júlio Dinis, poderá chamar a sua atenção, esta é uma homenagem ao médico e escritor português, que habitou num imóvel desta rua e que se deslocou à Madeira para encontrar solução para o seu estado de saúde. Foi vítima de tuberculose aos 31 anos, doença que também vitimou todos os seus 8 irmãos.
Não irá ficar indiferente ao Edifício Caju, na esquina da Rua da Carreira com a Rua do Surdo. Local de um antigo supermercado, esteve longos anos entregue ao abandono e chegou a estar em avançado estado de degradação. A sua recuperação deu origem a um belíssimo hotel de 4 estrelas, o Hotel Caju que em toda a sua decoração retrata a história deste supermercado. É membro do grupo Divine Hotels Collection, que fez preservar as suas paredes centenárias e cuja decoração é da autoria de Nini Andrade Silva, designer de interiores madeirense, premiada e reconhecida internacionalmente. O Hotel oferece um restaurante de comida saudável, denominado de Prima Cajú.
 Conta com uma parte do seu percurso, fechada ao trânsito, oferecendo aos seus visitantes diversos restaurante e cafés com esplanadas, e diversas lojas comerciais.

Avenida Arriaga
Está na hora de percorrer uma das artérias principais e mais aprazíveis do Funchal. Falamos da Avenida Arriaga que tem um pouco de tudo para ocupar uma boa tarde de passeio. Cumprimente o descobridor da Madeira, João Gonçalves Zarco, eternizado pela mão do escultor Francisco Franco. 
Entre no Blandy’s Wine Lodge, uma das adegas de Vinho da Madeira mais antigas do Funchal. Admire o edifício barroco e conheça as origens e mecanismos de fabrico deste vinho com fama internacional. O museu expõe uma prensa do século XVII a par de documentos e utensílios do processo de fabrico. Prove para eleger o néctar que lhe trará as melhores recordações da sua visita ao Funchal já no conforto da sua casa.
Visitar a Blandy's Wine Lodge é uma oportunidade para explorar 200 anos de história do vinho Madeira. Atualmente, é o coração do negócio de vinho da família, onde mais de 650 barris e cubas são armazenados, envelhecendo os melhores vinhos da família no tradicional método de "canteiro".
As visitas guiadas realizam-se de segunda a sexta, onde é possível visitar as várias áreas das Adegas, terminando com uma prova de vinhos. As visitas estão disponíveis em vários idiomas: Português, Inglês, Alemão, Francês e Espanhol.
A Visita Premium é a visita mais abrangente, que explica desde a confecção de barris na Tanoaria, o processo da transformação da uva ao vinho Madeira, os balseiros de cetim brasileiro e uma visita ao nosso museu com artefatos únicos da história do vinho Madeira, seguidos de provas.
Horário: Diário - Duração: 45 Minutos - 10.50 €
Bilhete combinado - Premium + Vintage = 27.50 €
Português: Segunda a Sexta-Feira: 11:30h/15:30h (horários a pedido)

Museu da Madeira Wine
Localizado num conjunto de edifícios de arquiteturas civil barroca, dele constam as mais antigas adegas de vinho da Madeira, datadas dos séculos XVII e XVIII.
“The Old Blandy Wine Lodges” ou Adegas de São Francisco possuem uma interessante área de exposição situada num conjunto de edificações, onde antes se erguia o antigo Convento de São Francisco do Funchal, demolido no século XIX. A fase mais antiga da sua construção deve-se a Luíz Álvares da Costa e seu filho Francisco Álvares da Costa, que o iniciaram em 1473.
Este conjunto de edifícios, onde se encontram hoje as Adegas de São Francisco, remonta aos séculos XVII e XVIII, destacando-se alguns antigos armazéns, uma pequena rua calcetada de pedra roliça e o que parecem ser vestígios de uma antiga capela.
A Madeira Wine Company foi fundada em 1913, incorporando várias empresas ou produtores independentes que se associaram.
As adegas podem ser visitadas e possuem, para além da sua curiosidade arquitetônica, salas de provas, armazéns, loja de conveniência e uma área de exposição que, no seu conjunto, contam a história do vinho Madeira, desde o processo de produção da vinha até à sua transformação em Vinho Madeira nas suas várias castas: Sercial, Malvasia, Verdelho e Boal.
Colecções:Cartas, utensílios, vinhos vintage, lagar e máquinas
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta-feira: 10:00 - 13:00 e 14:30 -18:30
Interrupção: Sábado, Domingo e Dias Feriados
Preço: Gratuito

Teatro Municipal Baltazar Dias
As linhas estéticas do Teatro Municipal Baltazar Dias, um marco da cultura da cidade, ressaltam à vista. O edifício é conhecido pela sua beleza decorativa e arquitetônica desde a sua inauguração em 1888, sendo a sala de espetáculo inspirada no La Scala de Milão. Localizado na Avenida Arriaga, o Teatro Municipal Baltazar Dias constitui uma homenagem ao dramaturgo cego oriundo da ilha da Madeira, Baltazar Dias, autor teatral da segunda metade do séc. XVI, cujas obras têm sido representadas em autos populares europeus, na África e no Brasil.
A sua ornamentação esteve a cargo de dois pintores e decoradores afamados na altura, Eugênio do Nascimento Cotrim e o italiano Luigi Manini.
Os tetos encontram-se pintados com elementos decorativos da época romântica, e a sua plateia, em forma de ferradura, é rodeada por camarotes decorados com máscaras falantes do teatro grego, esculpidas em madeira dourada. 
Horário de Funcionamento:Segunda - Terça-feira: 09:00-17:30 || Quarta - Sexta-feira: 09:00 -18:00 || Sábado - Domingo: 13:30 - 18:00
Preço: Gratuito
Praça do Município
Dirija-se à monumental Praça do Município. Consoante os seus interesses, pode escolher entre três monumentos a visitar ou optar por visitá-los todos.  
Paços do Concelho
Os Paços do Concelho presidem a praça a leste e, no interior, há majestosos salões e um aprazível pátio para perambular. Encha-se de coragem e suba à torre para vistas panorâmicas sobre o centro histórico do Funchal.
Colégio dos Jesuítas 
A importância histórica do Colégio dos Jesuítas faz dele um dos monumentos mais emblemáticos do Funchal, sendo atualmente a sede da Universidade da Madeira.

Igreja de São João Evangelista
Virada para a praça, está a distinta Igreja de São João Evangelista, em estilo maneirista, também conhecida por Igreja do Colégio. Não resista a entrar. O interior é de converter qualquer descrente que certamente já deu pela arcada, visivelmente antiga, a sul da praça. 
Circuito de visitas autónomas ao exterior do edifício, no qual é fornecido um desdobrável gratuito em 7 idiomas (português, inglês, francês, alemão, espanhol, russo e mandarim);
- Visitas guiadas e exposições periódicas; e
- Saraus de fados de Coimbra organizados pontualmente.
Caso se encontre de visita à ilha da Madeira, não deixe de conhecer este magnífico edifício. 
Igreja de São João Evangelista (Colégio)
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta- feira: 17h00 || Sábado: 16h00 || Domingo: 10h00-12h00

Paço Episcopal e Museu de Arte Sacra
O antigo Paço Episcopal, outrora residência dos bispos do Funchal, e atual Museu de Arte Sacra foi fundado em 1594 por D. Luís Figueiredo de Lemos.
Implantado num palácio do século XVI, constitui um dos mais antigos e bem preservados museus do Funchal e guardião duma fantástica coleção de arte sacra portuguesa e flamenga quinhentista.
É constituído por coleções de pintura, escultura, ourivesaria e paramentaria, cronologicamente datadas do período entre os séculos XV e XIX.
Das coleções do museu destacam-se dois grupos principais, o da Arte Flamenga, com pintura, escultura e ourivesaria, datável entre o fim do século XV e os primeiros anos do século XVI; e o da Arte Portuguesa, do período entre o século XV e o século XVIII.
A pintura flamenga dos séculos XV e XVI distingue-se não só pela grande qualidade dos quadros como também pelas suas grandes dimensões, pouco comuns nos museus da Europa. É de realçar ainda a coleção de escultura flamenga proveniente especialmente de Malines e de Antuérpia.
No núcleo de ourivesaria, que abrange os séculos XVI, XVII, XVIII e XIX, salienta-se a cruz processional de Água de Pena, datada do século XV, uma bandeja e um cálice com punção de Antuérpia, do século XVI, assim como a cruz processional, oferta de D. Manuel I à Sé do Funchal.
No núcleo dos paramentos, a maioria bordados a ouro e a matiz, destaca-se a casula bordada a ouro sobre lhama de ouro da Sé do Funchal.
O museu possui serviços educativos destinados aos vários públicos, nomeadamente crianças, jovens, terceira idade ou pessoas com necessidades especiais.
Horário: terça a sábado: 10h00 - 17h00
Encerrado segundas, domingos e feriados
Bilhetes: Adultos - 5,00 €
Bilhetes Museu + Torre
Adultos (bilhete individual) - 7,00 €

Dica: descubra outros três locais a visitar no Funchal, subindo a Rua dos Ferreiros
Primeiro: Gaudeamus, a loja de artesanato criada por e para os estudantes universitários, depressa se tornou popular entre os funchalenses. 
Segundo: é capaz de ainda ser um pouco cedo para provas de Vinho da Madeira, mas a Adega D’Oliveiras é dos produtores mais conceituados do néctar madeirense. 
Terceiro: os amantes dos livros vão querer entrar no universo fantástico da Livraria Esperança, a primeira livraria da Madeira (1886) e a maior do país com raríssimas edições, esgotadas em Portugal e no Brasil.
 
Sé Catedral do Funchal
Prossiga pelo Largo do Chafariz, local histórico de venda de flores, donde terá o primeiro vislumbre da Sé Catedral do Funchal. Datada dos inícios do século XVI, predomina o estilo gótico, donde se destaca a capela-mor com um retábulo em talha dourada e cadeiral de inspiração flamenga, e o teto de madeira lavrada. Merece visita atenta.
Horário de Funcionamento: Segunda -feira - Sexta -feira: 08h00 - 08h30 -16h30 || Sábado: 08h30-11h00-15h00 || Domingo: 08h00 -09h00-11h00-15h00
Abertura da Igreja: 7h30 às 12h e das 16h às 19h
Horário das Visitas para Grupos: Todos os dias das 9h às 11h e das 16h às 17h30
Missa: dias de semana às 8h, 8h30, 11h15 e 18h | domingo às 8h, 9h, 11, 17h e 18h15

Entre a larga e intemporal Rua João Tavira, aprecie a calçada portuguesa e as ruas Queimada de Cima e Queimada de Baixo tem um verdadeiro centro comercial a céu aberto com praticamente tudo o que possa imaginar. Até uma loja de chocolate artesanal: os bombons da UAUCacau são uma verdadeira tentação.
Avenida do Mar 
Largos passeios de calçada portuguesa entre espaços verdes ajardinados conduzem à Marina do Funchal, donde partem a maioria das excursões e tours para avistamento de cetáceos e baleias em alto mar ou ao longo da exuberante orla costeira.
Observe e admire a réplica funcional da embarcação Santa Maria de Colombo, a nau-capitânia comandada por Cristóvão Colombo na viagem que o levou a descobrir as Américas. Satisfaça o paladar com um gelado italiano. 
Palácio de São Lourenço
Uma austera muralha, mesmo defronte, esconde um dos grandes highlights da cidade do Funchal, o Palácio de São Lourenço. Rodeie a muralha até ao lado sul e perceberá. Este palácio-fortaleza destaca-se pela sua arquitetura militar singular: um exterior visivelmente adaptado para funções defensivas e um interior sublime de salões e corredores apalaçados.  
Artes decorativas, portuguesas e europeias, e retratos reais compõem o Núcleo Museológico do Palácio de São Lourenço, fortaleza do século XV, classificado como Monumento Nacional em 1943.
Por uma determinação de D. Manuel I, Rei de Portugal, foi decidida a construção de uma fortaleza em 1513, cuja conclusão se verificou no período filipino. A denominação “Palácio de São Lourenço” reporta-se a um conjunto monumental que compreende a fortaleza e o palácio propriamente ditos, os salões do andar nobre, que datam do último quartel do século XVIII, e os jardins.
Este edifício foi residência dos Capitães Donatários do Funchal até ao período filipino, sede da força castelhana permanente nesta ilha até 1640, e residência de Governadores Capitães-Generais, designação que prevaleceu até à implantação do governo constitucional em 1834, tendo o arquipélago da Madeira passado, a partir de 1835, a ser administrado por Governadores Civis.
A partir da instituição do sistema autonômico, em 1976, a zona anteriormente ocupada pelo Governador Civil tornou-se a Residência Oficial do Representante da República para a Região Autônoma da Madeira.
As suas salas apresentam um conjunto decorativo constituído por artes decorativas, portuguesas e europeias, provenientes quer do fundo antigo do próprio palácio, quer por transferências de palácios nacionais dos séculos XVII, XVIII e XIX. Igualmente interessante é a galeria de retratos reais, da qual se destaca o retrato de D. João VI, pintado por Joaquim Leonardo da Rocha, que teve grande atividade na Madeira.
Horário de Funcionamento: Segunda: 14:30; Terça e Quarta: 10:00; Quinta: 10:00 e 14:00; Sexta: 15:00
Interrupção: Fins de semana e feriados.
Preço: Gratuito
Aberto todos os dias úteis. Encerrado: sábado, domingos e feriados.
Visitas livres: Segunda às 12h30 │Terça e Quarta às 10h00 │ Quinta às 10h00 e às 12h30 │Sexta às 15h00 Outros horários/Visitas Guiadas: contactar Serviços da Área Museológica do Palácio de São Lourenço, Gabinete do Representante da República para a Região Autônoma da Madeira

Museu Militar Da Madeira
O Museu Militar da Madeira apresenta várias coleções de armamento desde o século XVIII até à atualidade, bem como a evolução da construção da fortaleza de São Lourenço, onde o museu está inserido.
Este museu está localizado no Palácio de São Lourenço, mandada construir por El Rei D. Manuel I, no princípio do século XVI, com o objetivo de proteger a população do Funchal.
A divisão administrativa dos poderes civil e militar, em 1836, provocou uma divisão na ocupação física do palácio. A área leste, outrora da responsabilidade do Governador Militar, encontra-se agora sob a tutela do Comando da Zona Militar da Madeira e, neste local, encontra-se uma exposição relacionada com a história e o desenvolvimento da fortaleza.
A exposição ocupa três salas da antiga fortaleza, onde se pode observar varias coleções de armamento desde o século XVIII até à atualidade, uma coleção de antigas peças de artilharia em bronze e uma outra de armamento ligeiro. Está igualmente profusamente ilustrada com iconografia diversa representativa da história do Exército Português na Madeira.
O museu pretende chamar a atenção para o importante papel desempenhado pela Madeira na história militar portuguesa.
Coleções:Antigas peças de artilharia em bronze, armamento ligeiro e iconografia diversa
Horário de Funcionamento: Segunda-feira - Sexta-feira:10:00 -16:30
Interrupção: Fim de sema
Preço:Pago

Restaurante dos Combatentes
Todos os dias deliciosas sugestões econômicas e rápidas para o seu almoço.
Rua Ivens, 1 e 2 - Rua de S. Francisco, 1, Funchal, Madeira 9000-046 Portugal
Dose Individual: 8.50€
1/2 Dose - 7.00€

Parque de Santa Catarina
Depois de ter enchido a pança, nada melhor para descansar e terminar esta visita no centro de Funchal no belíssimo e romântico  Parque de Santa Catarina.  No recinto encontra-se a Capela de Santa Catarina, uma das primeiras capelas a serem construídas na Ilha da Madeira, o que comprova que não estamos num mero jardim, mas num lugar com história. Campos amplos, sombras frondosas e canteiros floridos dão um encanto bucólico que convida de imediato à contemplação e descontração. 
Na extremidade oeste do parque, fica a Quinta Vigia, residência oficial do presidente do governo da 
Região Autônoma da Madeira. 
Endereço: Avenida Do Infante 16, Funchal
Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta-feira:10h00-13h00 e das 15h00 -18h00
Preço: Gratuito

Museu CR7
Se gosta de futebol, o lugar a não perder durante a sua visita ao Funchal é o Museu de Cristiano Ronaldo, um dos dois melhores jogadores do mundo. Esta é a verdadeira razão para o trazer aqui. Ele é a estrela da Madeira. Depois dumas fotos de praxe com a estátua da lenda do futebol mundial, visite o CR7 Museu que retrata a história do jogador e reúne medalhas e troféus ganhos ao longo da sua carreira. 
Ao visitar o museu CR7 vai encontrar fotos de Cristiano Ronaldo da infância até aos dias de hoje, os troféus que ganhou, as medalhas e as bolas de alguns dos seus jogos. Mesmo que não seja um fã de Cristiano Ronaldo, aconselho-o a visitar o museu.
Endereço: Avenida Sá Carneiro – Praça do Mar Nº27, Funchal
Site: https://museucr7.com
Horário: segunda a sexta*/10h até às 17h
*Aberto aos domingos ou feriados sempre com aviso prévio nas redes sociais

Porto do Funchal 
Desça à Avenida Sá Carneiro, em direção ao mar, onde encontra o Porto do Funchal, o pontão dos barcos de cruzeiro, e o cais de embarque dos ferries que fazem a travessia à Ilha de Porto Santo.  
Na linha do horizonte destaca-se o edifício do Molhe da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição. Outrora um ilhéu, sabe-se que Gonçalves Zarco fez da fortaleza sua casa durante um largo período de tempo. Atualmente é o espaço eleito pelo Design Centre Nini Andrade Silva.

Forte do Pico - S. João Batista
O Forte do Pico ou de São João Batista foi construído, no início do século XVII, como parte do sistema defensivo da cidade contra os frequentes ataques de corsários.
Crédito da Foto: Wikipédia
Mais conhecido como Fortaleza do Pico, este Forte, situado na freguesia de São Pedro, tornou-se num dos “ex-libris” da ilha da Madeira.
Esta fortaleza, construída inicialmente para defender a cidade foi posteriormente ocupada pelo Posto Rádio Telegráfico do Funchal, que passou a Estação Rádio Telegráfica Naval do Funchal. Com as inúmeras antenas então levantadas, a população do Funchal passou a designá-la por Pico Rádio.
Este espaço foi objeto recentemente de algumas obras de requalificação e recuperação, uma infra estrutura que integra uma área multiusos, direcionada a concertos e conferências, para além de uma cafetaria com uma vista privilegiada sobre a cidade.
Horário de Funcionamento: Segunda - Sexta-feira: 10:00 - 13:00
Preço: Gratuito
Contactos: Rua do Castelo, Pico dos Frias, São Pedro
Dica: quando o assunto é vistas fantásticas sobre o Funchal, o Forte de São João Batista é um sério concorrente ao teleférico Funchal-Monte. Conhecido por uma boa meia dúzia de nomes, o antigo armazém de pólvora está aberto ao público de terça a sábado das 10h às 18h. A 110 metros de altura, as vistas panorâmicas sobre a cidade e o porto são de pasmar. E não paga mais por isso.

Museu da Quinta das Cruzes
Crédito da Foto: Alexander Voss
As memórias da Quinta das Cruzes cruzam-se com a vida e a história da cidade do Funchal. Documentada como a última residência de João Gonçalves Zarco, descobridor da Ilha da Madeira, esta Quinta Madeirense, representa mais de 500 anos da história da Ilha.
Enquanto espaço amuralhado, no contexto de uma malha urbana histórica e qualificada, é por definição uma “Quinta Madeirense”, constituída por casa de moradia, capela, casinhas de prazer e parque ajardinado.
A primitiva casa figura como residência de João Gonçalves Zarco, 1.º capitão donatário do Funchal que foi, posteriormente, ampliada pelo seu filho, João Gonçalves da Câmara, que terá aproveitado os mestres que trabalhavam na construção da igreja do Convento de Santa Clara, mandada erigir também sob os seus auspícios.
 A Quinta permaneceu como residência da família Câmara até ao século XVII, altura em que entra na posse de outra distinta família madeirense – os Lomelino. A origem desta família recua a Urbano Lomelino, comerciante de origem genovesa, cuja presença na Ilha é datada de 1476.
Ao longo da permanência da família Lomelino, até final do século XIX, a Quinta das Cruzes sofreu grandes alterações, nomeadamente com a construção da arcaria da fachada principal, a edificação da Capela dedicada a Nossa Senhora da Piedade e, posteriormente, o corpo predominante do edifício principal. 
A fundação do Museu Quinta das Cruzes tem início a 19 de Dezembro de 1946, data da assinatura da Escritura de Doação feita à Junta Geral do Distrito Autônomo do Funchal de toda a coleção de objetos de arte e antiguidades pertencentes a César Filipe Gomes. Neste documento estabelece-se que a referida doação de objetos e antiguidades (mobiliário, cerâmica, ourivesaria, joalharia, miniaturas, gravuras, pinturas, escultura, tapetes, colchas, etc.), é feita com o fim expresso de fazer instalar na Quinta das Cruzes um museu de Arte.
Após um longo processo de negociações com os proprietários da Quinta das Cruzes (família Miguéis), este espaço foi adquirido pelo Estado em 1948, para se constituir um Museu de artes decorativas, com a ideia de ali se instalarem as coleções do seu primeiro doador, Filipe César Gomes.
Às coleções iniciais juntaram-se às de João Wetzler e de outros, assim como várias aquisições.
As coleções de artes decorativas abrangem núcleos diversos como Pintura, Escultura, Glíptica, Ourivesaria, Joalharia, Cerâmica, Desenhos, Gravuras e Mobiliário (de origem portuguesa e estrangeira, nomeadamente, inglesa) que se situam cronologicamente entre os séculos XV e a 1.ª metade do século XX.
Nos jardins podemos visitar o Orquestrofone, instrumento musical de reprodução mecânica de 1900 e o Parque Arqueológico com elementos escultóricos, datados entre os finais do século XV e o final do século XIX.
 Horário de abertura ao público: Terça a sábado das 10h00 às 17h30 (em horário contínuo).
Encerrado aos domingos, segundas-feiras e feriados.
Ingressos: 3 € - Bilhete individual/1,50 € - Bilhete para reformados e portadores do cartão jovem

São Martinho
Promenade do Lido
Ao final do dia, se ainda tiver tempo, vá até à Promenade do Lido onde poderá fazer uma agradável caminhada ao pôr-do-sol com vista para o Ilhéu do Gorgulho.  
E se quiser dar um mergulho nas agradáveis águas da Madeira, basta dar um saltinho à vizinha Praia Formosa ou termine o dia visitando o Centro Comercial “La Vie”, na Rua Doutor Brito Câmara 18.
Crédito da Foto: JM Madeira
  

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