Halong Bay

18:58

Um dos passeios mais procurados por quem vai ao Vietnã é para conhecer a linda Halong Bay, então ir ao Vietnã e não conhecê-la é algo que não faz sentido. Ainda mais se tratando de um lugar tão próximo da capital, Hanoi.
A baía de Halong fica ao norte do país, mais próxima da China e são mais de 2.000 ilhas e ilhotas calcárias que emergem do mar cor verde esmeralda, formando uma paisagem única. Não é por acaso que, desde 1994, a área é considerada pela UNESCO Patrimônio da Humanidade, como paisagem natural e uma das 7 Maravilhas da Natureza.
Halong, em vietnamita, significa “baía onde o dragão desceu ao mar” e é assim que a lenda explica as formações rochosas: o rabo do dragão cavou vales que, depois, quando ele mergulhou no mar, foram preenchidos com água, por isso elas não tem cara de ilhas e sim de rochas brotando do mar e é considerado um lugar abençoado!
Muitas empresas em Hanói oferecem passeios até a Baía de Halong, e mesmo seu hotel pode indicar alguma até no esquema de bate e volta, mas sinceramente acho que não compensa, pois são 4 horas para ir e 4 horas para voltar. Além de muito cansativo, você não vai desfrutar de tudo que a Baía oferece. O legal é fazer ao menos com um pernoite no barco (há opções para uma ou duas e até três noites).
Os passeios são feitos em uma embarcação estilo junco, aqueles barcos chineses antigos, o que dá um charme a mais ao tour. Além disso, o pernoite permite atividades diferentes, como visitas a alguma das vilas flutuantes que pontuam a baía, banhos de mar e passeios de caiaque.
Um pernoite no barco pode até parecer caro, mas é importantíssimo escolher algo que seja bem avaliado, confiável e confortável. Afinal, a sua experiência em Halong Bay está 100% ligada à empresa de cruzeiros. Outro ponto importante é que na maioria dos casos, quase tudo está incluído (quarto, comida, passeios, guias etc.). 
Nós saímos do Brasil com a viagem 100% resolvida, e até achávamos que seria numa excursão com ônibus lotado, aquele sobe e desce de gente, malas pra lá e pra cá… mas nossa viagem de 17 dias pela Ásia foi praticamente particular, tanto em Bangkok, Laos e Camboja, estávamos sempre meu marido e eu, com o guia e o motorista em carro privativo. Somente no percurso do Vietnã pegamos um grupo de três casais de Argentinos.
Quanto ao nosso passeio à Baía de Halong começou cedo, mas não foi preciso acordar de madrugada. A Empresa contrata para nos recepcionar no Vietnã nos pegou no hotel onde estávamos hospedados, o Mercure Hanói Gare, e fomos num ônibus com os outros argentinos, o motorista e o nosso guia, um rapaz jovem bem simpático, que ia nos explicando coisas sobre o Vietnã.
O caminho é um pouco monótono, sem nenhuma paisagem de cair o queixo. O que mais me chamou a atenção foi a sucessão de plantações de arroz e praticamente ocupações por todo o caminho.
Lá também se paga pedágio…
O tempo todo se vê conjuntos de casas no meio das plantações e pequenas cidades com toda infraestrutura. As pessoas moram próximas às áreas que cultivam e sendo o Vietnã um país relativamente pequeno, com uma população de mais de 90 milhões de pessoas, então a ocupação da terra tem que ser mais densa mesmo.
As casas são no mesmo estilo de Hanói: estreitas, geminadas e com alguns andares, nada no estilo “vila do interior”. Uns dizem que este tipo de construção foi devido a guerra, onde muitas pessoas ficaram endividadas e tiveram que vender parte do seu terreno, ficando só onde estava a casa, assim, filhos e netos foram construindo em cima; outros dizem que antigamente o imposto era muito caro e cobrado pelo metro quadrado da calçada ocupada pela construção, assim, faziam casas pequenas na largura e altas no comprimento para pagar menos imposto.




Depois da longa viagem, chega-se a um porto da Baía de Halong, só para barcos de passeio. O lugar é uma marina, meio feiosa e caótica mesmo, tinha até uma prostituta em plena luz do dia. Acho que só quem está por conta própria ou os locais passam por lá, quem está com agências de turismo ou receptivo, vai direto para o escritório da empresa ou hotéis próximos, onde as pessoas ficam aguardando o barquinho que irá levá-lo até barco de cruzeiro. Portanto, não há porque se preocupar. Em torno tem boa infraestrutura, bons e bonitos hotéis, locais para os receptivos. Logo se entra no barco, em poucos minutos a beleza da baía começa a aparecer.
Aphrodite Cruises
Gostei muito desse barco, que tem estilo tradicional e é todo de madeira. Instalações bonitas, bem cuidadas, um quarto aconchegante com varanda, um banheiro de bom tamanho, bonito, limpo, uma área comum super espaçosa, com móveis elegantes, restaurante bacana, comida deliciosa. Os funcionários são gentis e atenciosos. Quanto às refeições estava tudo muito gostoso, já inclusa no valor da diária, somente as bebidas eram pagas a parte, a água era servida a vontade. Além dos passeios externos, como as praias, mirantes, cavernas, passeios de kayak, etc., também já inlcusos na diária, há também atividades dentro do barco.
Vejam, o roteiro e as atividades no nosso barco foi o seguinte:
· Structure: Private Junk & small group
· Activities level: Moderate to active
· Start / Finish: Tuan Chau pier at 12.30 p.m/ Tuan Chau pier at 10.30 a.m
Itinerary:
DAY – 1
12:30 – 13:00 Embark to Aphrodite vessel welcome drinks on the dining area, follows by Cruise Manager Safety Briefing.
13:30 – 14:30 Lunch served at the dining room.
15:30– 16:30 Visit cave and explore the stalagmite & stalactite formation. (1 Hour Tour).
16:30 – 19:00 Enjoy Happy Hour Promo (buy one gift one) (House Wine, Long Drinks, Beers, Soft drinks & Canned Juice).
17:30 – 18:15 Cooking demonstrations with the chef on the sundeck/dining room.
19:30 – 21:00 Dinner served at the dining room.
21:00 – onwards Enjoy squid fishing or watch movie in dining area, relax time.

DAY – 2
06:15 – 06:45 Start your day with Tai Chi class on the sundeck (Wake –up Call request is also available at the reception).
06:45 – 07:30 Light breakfast buffet
07:45 - 08:45 Explore Luon cave by bamboo boat
09:00 – 09:45 Regular check-out time (if you have any heavy luggage just put outside of your cabins & settle your bills at the reception counter).
09:45 – onwards Full brunch buffet served while cruising back to main port.
10:30 Disembark Aphrodite vessel. End of service.
Logo que chegamos o staff se apresentou e foi servido o almoço, composto basicamente de peixes e frutos do mar, mas tinha pratos com outras carnes (quem não gostar ou for alérgico, é só avisar que eles trocam o prato).Os molhinhos vietnamitas que acompanham a refeição dão um toque especial, cada um é indicado para cada tipo de comida. Achei muito bom, não esperava um almoço desse nível. Aliás, nós que já fizemos outros cruzeiros, digo que, este não fica nada a perder dos outros.
Depois do almoço subimos para o deck. O tempo estava nublado mas não fazia frio, em alguns lugares foi possível admirar a beleza das formações rochosas e o mar de cor verde intensa.
Pouco tempo depois, saímos para visitar uma caverna. A Động Mê Cung, para quem conhece as nossas caverna e grutas do Brasil, não vai achar a menor graça nesta. Mas vale o passeio e a vista.
Depois da caverna voltamos para o barco e seguimos o passeio até chegar a Ti Tôp Island . Essa ilha é o máximo, pois lá de cima se tem a melhor vista da baía!! Apesar de ter que subir 424 degraus, ela é imperdível! Nessa ilha também há uma praia, então a turma de idosos que não tinha preparo para subir, ficou tomando sol, nós focamos no mirante.
O passeio até lá, é de fato, um dos pontos altos para quem vai ao Vietnã. Contudo, creio que não viajamos na melhor época do ano. Fomos começo de maio, acho que o tempo prejudicou um pouco o passeio. A névoa deu um ar misterioso à baía e às ilhas, mas aquelas fotos dos guias de viagem, com céu azul e mar verdíssimo, não deu para tirar, mesmo assim achei o lugar incrívelmente mágico.

Voltamos ao barco para a Aula de culinária…
No dia seguinte, quem teve ânimo para acordar cedo (tipo 6:30), teve aulinha de Tai Chi Chuan, no deck do barco. E depois do café da amanhã, uma visita à tranquila Luon Cave, um lugar absurdamente lindo. Você pode explorar o local de kayak (cedido pelo próprio barco) ou em grupo, em barquinhos de madeira a remo, com uma pessoa conduzindo.
A maior parte das ilhas não é habitada, contudo, há algumas “vilas” artificiais flutuantes, cujos ocupantes vivem da pesca e das visitas dos turistas. Nós visitamos a casa flutuante de um nativo.
Os vendedores ambulantes ficam rodeando o barco oferencendo bebidas e lanches mais baratos do que os vendidos a bordo. Comprei uma tartaruguinha desta menina. Produto chinês comprado barato por eles para ajudar nas receitas em casa. Foi só como incentivo mesmo…
Após o check-out, somos levados de volta ao píer, mais 4 horas de estrada para voltar para Hanói, mas não sem antes paramos no caminho para compras de produtos vietnamitas. Esses passeios sempre param em algum lugar para compras, mas até que não senti muita pressão para comprar não. No entanto, era um ótimo lugar para compra das lembrancinhas para quem ficou no Brasil.
E também para mim, já que uma delas era uma loja de jóias com pérolas!!! A região é uma grande produtora de pérolas. É claro que comprei a minha,rsrs…

You Might Also Like

0 comentários

Mapa Interativo

Instagram

Pinterest