Sobre

Sobre o Blog
Fazia um bom tempo que pensava em publicar um blog com as minhas experiências de viagens, mas quando se trabalha, cuida de casa, filhos pequenos, a vida passa e você vai enrolando, afinal a lista de prioridades é outra e pensa: deixa para quando eu me aposentar... 
Pois bem, o blog “Sonhos de Viagem a II” nasceu a partir de um divisor de águas, isto é, em 2008 conheci e me casei com o Francisco, desde então, temos viajado sempre juntos. 
Em 2010, eu me aposentei, então espero que agora o blog saia da imaginação e funcione, pois estou com tempo para pensar, planejar e organizar. 

Este é um blog pessoal e independente. Não fazemos parte de nenhuma associação de blogueiros. Às vezes, até expresso a minha opinião sobre serviços, hotéis e lugares visitados, mas as informações postadas são as mesmas utilizadas para facilitar a nossa vida de viajantes. 
Falar de viagem sempre nos dá muito prazer. Claro que viajar dá mais ainda, por isso, queremos compartilhar o blog com todos que, como nós, pensam que a vida aqui na Terra é uma viagem e estamos somente de passagem. Deixando as nossas lembranças de viagens registradas para a família e amigos. Além disso, a nossa intenção é partilhar o que nos leva a ser mais felizes e ajudar outras pessoas a preparar as suas próprias viagens. 

E quem sabe assim não os inspiramos a perder o medo do desconhecido e a viajar mais também? im, porque temos que aproveitar cada minuto fazendo o que mais gostamos. E se tem algo que 9 em cada 10 pessoas gosta de fazer é viajar. Não importa a frequência ou o lugar, o que importa é aquela marquinha que a viagem deixa na gente. Concordo que a cada viagem a gente é mais, mais experiente, mais culto, mais pobre não, mais sem grana, mas cheio de planos, mais esperançoso, mais cansado ou não, rsrsrs... e a verdade é que: viajar vicia!

Sobre nós
Eu, Elienai e Francisco somos um casal brasileiro, atualmente morando no Algarve em Portugal. Curtindo a nossa cidadania portuguesa e aproveitando o tempo livre de reformados para viajar e fotografar. Não viajamos como forma de colecionar carimbos no passaporte, mas para crescermos como pessoa, em conhecimento e experiências.

Somos um casal de pessoas simples, pois não nos sentimos bem em restaurante nem hotéis de luxo. Não por falta de grana ou oportunidade, pois quando optamos por uma viagem através de uma agência de turismo, os pacotes são sempre em hotéis de quatro ou mais estrelas. Mas, porque achamos um desperdício de dinheiro você fazer turismo o dia inteiro e pagar caro num hotel só para dormir, mas também não curtimos banheiro e quartos compartilhados. Além disso, com tanta fome no mundo, gastar o olho da cara num prato gourmet, sendo que a nossa intenção é comer o que comem os nativos...

Gostamos muito da natureza e até fazemos trilhas de vez em quando, mas acampamentos para dormir ao relento sem poder tomar um bom banho também não é conosco. Somos mais adeptos do turismo urbano para conhecer as cidades nos seus aspectos paisagísticos e arquitetônicos, conhecer suas histórias através de seus museus, suas comidas e costumes. 
Viajamos sempre que possível de forma independente, preparando todas as nossas viagens. Ao contrário do que muitos pensam ser viajante independente não é nenhum bicho de sete cabeças.

Mas, viajar requer alguns ingredientes especiais: uma grande dose de curiosidade pelo mundo, uma pitada de loucura, misturada com um pouco de desejo pela aventura, uma porção de tolerância e muita busca de informação para apurar a logística. Como é o caso do meu companheiro nestas aventuras de viagens aqui na terra. Ele é muito meticuloso e detalhista. Morre de medo de ter algum problema no exterior. Então, todas as vezes que viajamos nos abastecemos de todas as informações possíveis, como endereços e telefones de consulados, embaixadas, hospitais, seguradoras, mapas de metrô, rotas de ônibus, etc. Não tiro a razão dele, pois até hoje não passamos nenhum perrengue em nossas viagens. 

Mesmo assim, uma das melhores coisas da vida é viajar. Como sou uma pessoa que quero ver e fotografar tudo, muita coisa não dá para ver no roteiro que faço, mas fica em stand by para a próxima, embora eu não goste de repetir lugar, com tanto lugares que quero ir... 
Quando olho uma foto ou relembro um roteiro, penso: preciso voltar para ver isso aqui de novo, então qualquer dia vou fazer a lista dos lugares visto-não-vou-mais e uma dos que quero voltar.

A verdade é que, a minha paixão por viajar começou desde cedo, quando eu viajava com os meus pais para uma cidade do interior nas minhas férias escolares. Mas, somente a partir de 1983, foi que comecei a viajar com meus próprios recursos, quando nas minhas primeiras férias do trabalho, fui à Brasília conhecer a capital do meu país. 
Naquela época era pouquíssimo o uso de internet (eu não tinha). As viagens eram todas com o guia 4 rodas na mão, hotéis e restaurantes sem reserva.
Depois disso, não parei mais, sempre viajando pelo meu país. Posso dizer que o conheço bem, mas acho que ainda faltam muitos lugares bonitos que quero conhecer. 
Em 1994 fiz a minha primeira viagem internacional para conhecer "nuestros hermanos" da Argentina e Paraguai. 

Lembro-me que, ainda criança quando passava perto de uma cidade, olhando pela janela do ônibus,  pensava: o que será que tem nesta cidade, como ela é, do quê vivem as pessoas que moram aqui? E esta pergunta é o que me move até hoje! Sempre faço a mesma pergunta!
Quero saber como é o lugar. Pode ser uma cidade na praia, na montanha, em outro estado ou outro país. Quero saber como são as casas, os prédios, a arquitetura, como vivem as pessoas, quais são os seus hábitos, qual o prato típico; como funcionam os meios de transporte: se tem metrô, táxis, ônibus... 

Entre as nossas viagens mais emblemáticas destacamos a Ásia. Um Continente que reúne riqueza cultural, caos e serenidade ao mesmo tempo.
Difícil colocar em palavras a transformação interior que uma viagem a esse continente tão diferente nos proporcionou…
Saber sobre a Europa ou América é fácil, mesmo sem viajar sabemos muitas coisas… 
Mas sobre a Ásia, foram muitas surpresas…
Conviver com pessoas tão diferentes, ver realidades tão distantes…
No Camboja muita pobreza, mas uma riqueza que o dinheiro não compra… 
Muitas descobertas que vão além dos livros, blogs e sites…
Por ser tão estranho, tudo foi muito difícil, tudo muito diferente dos padrões que estamos acostumados…
No Laos com a sua infinita paz abrimos nossa mente, percebemos a imensidão desse planeta que vivemos…
Faz você ter sede de conhecer mais, de pesquisar mais e de perguntar…
Com os monges entendemos que cada um tem sua vida, seus valores, sua cultura e esse conjunto todo determina as atitudes!!
Você se torna mais flexível, menos crítico, menos egoísta… 
Na Índia conheci de perto outras religiões que não fossem católica e protestante… 
Cada uma com seus significados… Não importa no que você acredita. Da fé surge a paz e a segurança que você precisa para tocar a vida com alegria…
Na Tailândia aprendemos que o sorriso abre portas, nos aproxima e transmite mensagens que palavras não conseguem expressar!!!
Nunca fui muito fresca com comida, mais saber que tem hábitos alimentares totalmente distintos, sabores e misturas esquisitas…Até isso nos faz crescer!!!
Em poucos dias se aprende coisas que muita gente leva a vida toda e não aprende… Como no Vietnã, um povo educado e receptivo que, apesar de tanto sofrimento com as opressões e pelas guerras, não perdeu a alegria de viver.
Enfim, na Ásia vive-se intensamente, aprende-se muito com pessoas muito simples valores perdidos neste mundo que vivemos... 

De nossas andanças pelo mundo, sinto orgulho de sermos um povo com jogo de cintura para encontrar soluções quando as regras escritas não funcionam, mas sinto vergonha de sermos um povo que em sua maioria não respeita a propriedade alheia, nem o patrimônio público, além termos nos habituado com tanta violência e corrupção. Se não fosse isso, seríamos o melhor lugar do mundo para se viver!!

Sobre viajar
Viajar é conhecer culturas diferentes e entender um pouco mais da raça humana. Viajando descobre-se que pessoas boas ou más, legais ou chatas têm em todas as nacionalidades. Aprende-se história ao vivo andando pelas ruas de Budapeste, da Cracóvia, de Ho Chi Minh. 

Descobri-se que o inglês vota sem precisar mostrar nenhum documento provando sua identidade, que o alemão compra o ticket de metrô mesmo não tendo catraca que o proíba de entrar, que o francês curte uma boa refeição e um bom vinho todos os dias, que temos muitas coisas em comum com os italianos e que eles falam mesmo com as mãos, que não falamos exatamente a mesma língua que os portugueses, nós falamos brasileiro...

Viajar é um misto de curiosidade, vontade de explorar e de aprender uma nova língua. Uma inquietude que não nos deixa ficar muito tempo no mesmo lugar.
É buscar a sensação de paz, liberdade e felicidade absurda que alguns lugares nos trazem. Sentar num bar, ver as pessoas indo e vindo, pensar em toda a história que aconteceu ali. Ver pela primeira vez um quadro que só conhecia em livros ou uma paisagem de tirar o fôlego... Uma comida diferente, um tempero novo. É assimilar coisas boas da outra cultura e dar valor às coisas boas da nossa. E por fim, é voltar melhor, com saudades de casa, das suas coisinhas, da família, dos amigos. 

Muito vão dizer que não viajam porque não tem dinheiro, mas a verdade é que viajar está ao alcance de todos. Basta fazer disso o seu projeto de vida. Tanto é que, a maioria de nós adora fazer a malas, pegar a estrada, mudar de ares, conhecer novas culturas e ver belas paisagens. Mas, o que mais motiva as pessoas a gastar tempo e dinheiro para visitar para um ou outro lugar? Tem gente que vai dizer que viaja para ver lugares bonitos. Outros como nós, vão dizer que gostam de viajar para aumentar sua própria cultura, conhecendo outros costumes, sabendo mais sobre a história da humanidade e para conhecer lugares emblemáticos, como o Louvre ou as pirâmides do Egito.

Mas a questão é que são inúmeros os motivos para viajar, dependendo do lugar escolhido. Se a motivação são as compras, os destinos devem ser as grandes metrópoles. Se a motivação é relaxar, resorts com seus spas e complexos aquáticos são o que mais atrai. E se o objetivo é voltar de alma renovada, destinos com forte poder espiritual, como Índia, Israel, Fátima, em Portugal, são os lugares escolhidos.

Viagem combina até com trilha sonora, principalmente, se as músicas falam sobre uma das coisas que a gente mais ama que é viajar. Sim, alguns cantores fizeram músicas com tema de viagens. Tem hits de diferentes estilos musicais, incluindo sucessos nacionais e internacionais. Abaixo uma lista muito bacana de músicas de viagem. 
Vou começar com a mais linda delas, "Aquarela" de Toquinho, pois com ela despertamos os nossos sonhos de viagem ainda crianças.
Para quem gosta de viajar e conhecer novas culturas, oito minutos de música parecem poucos, mas é exatamente isso que a canção Tour the World proporciona! Uma verdadeira volta ao mundo em pouco mais de oito minutos! Ao longo da música a ilustração vai identificando cada país e ao mesmo tempo mostra representações características de cada região. Na letra pequenas curiosidades também aparecem entre os países.
A canção “Céus da Europa” foi uma das descobertas que fiz enquanto procurava canções sobre viagens para postar aqui! Este cenário incrível da gravação do videoclipe é a Noruega. A música do bielorrusso Alexander Igoryevich Rybak é uma verdadeira declaração de amor à Europa, onde cita várias cidades ao longo da melodia como Londres, Oslo, Berlim, Moscou, Varsóvia, Kiev, Amsterdam e promete cantar, viver e doar seu coração por sua grande paixão, no caso o continente europeu.

Já os versos “Minha vida é andar por este país, pra ver se um dia descanso feliz” dão mais sentido à vida qualquer viajante. A sabedoria de Luiz Gonzaga para cantar sobre o sertanejo também reflete muito a vida do viajante, que segue “guardando as recordações, das terras onde passei, andando pelos sertões, e dos amigos que lá deixei.”
Clássico da música brasileira, a canção "Vamos Fugir" de Gilberto Gil, também foi regravada por vários artistas. A música positiva e inspiradora nos enche de vontade de fugir para outro lugar e curtir a vida!Este vídeo que encontrei na internet, foi extraído de arquivos em VHS, embora em condições um pouco precárias, é uma relíquia recuperada para os fãs, onde é possível ver o Gilberto Gil bem novinho, caminhando sobre mapas.
E para finalizar, duas músicas pelas quais sou extremamente apaixonada:
Este single“Orinoco Flow” da cantora irlandesa Enya – amo de paixão as suas músicas new age – que embala muito bem os meus planos de viagem pelo mundo. A letra cita diversos lugares e nos leva a “navegar”...let me sail, let me sail... sail away, sail away...
“Voyage Voyage” é um clássico musical! A canção é de 1986 e foi imortalizada pela cantora francesa Desireless. É uma música bem antiga, por isso acho que muita gente não se liga no poder e intensidade que tem esta letra! 
Sempre fui fã desta música, mas só fui perceber o quanto a letra desta canção é legal, quando comecei a estudar o idioma, porque através de minha outra paixão – a genealogia – descobri que tenho ascendência francesa. Um dia, alguém me disse que está no meu sangue este desejo de estar sempre viajando.

Mais recentemente outra cantora francesa, a Isabelle Greffroy aderiu ao nome artístico Zaz que já foi comparada por muitas pessoas com a renomada artista francesa Edith Piaf, possui uma voz rouca e um sorriso marcante que encantou Paris, o mundo e a mim também com suas belas e alegres canções como Je Veux, La vie en Rose, Les Passants, Si Jamais J’oublie e por último On Ira (Nós iremos) "On dira que les rencontres font les plus beaux voyages"

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