Cairo| Egito

15:06

Cairo é a capital e a cidade mais importante do Egito. Fica a nordeste do Egito e também a nordeste do continente africano. É a cidade mais povoada da África, com mais de 10 milhões de habitantes, quase 22 milhões na região metropolitana. É cortada pelo Rio Nilo que forma um oásis em meio ao árido deserto africano.
Famosa por abrigar as magníficas Pirâmides de Gizé, mais conhecidas como Pirâmides do Egito, no Bairro de Gizé, localizado ao lado da cidade do Cairo.
A capital do Egito é uma cidade cosmopolita, que reúne diversas culturas, religião, obras e diversos pontos turísticos de diferentes civilizações, que contam a sua rica história e da antiga civilização. A cidade é um museu a céu aberto, composto por uma mistura de antigo e moderno, que convivem nos bairros, ruas, vielas e becos. 
O Centro da Cidade do Cairo foi construída em 1880 pelo Rei Ismail, com o objetivo de remeter a uma cidade européia, por isso contratou arquitetos europeus para fazer o projeto. O centro da cidade possui ruas largas e está cheio de relíquias expressando a grandeza do Cairo há mais de um século. Depois de diversas invasões como a dos otomanos, de Napoleão e dos britânicos, o Cairo se tornou uma capital soberana em 1922. 
Cairo religioso é cheio de vida e de contrastes e devido ao grande número de mesquitas, a cidade é conhecida como a "cidade dos mil minaretes" e também como "a cidade que nunca dorme"– agora entendi porque o agente da agência de turismo, ligava-me às três horas da madrugada para confirmar o tour do dia seguinte😡. 

O que você precisa saber antes de ir:
Visto no Egito
Além de ter um passaporte válido, você precisa de um visto para entrar no Egito. Esse visto pode ser obtido de duas formas: no aeroporto ou pela internet. No nosso caso fazemos no aeroporto quando da chegada ao Egito. Tanto na viagem organizada quanto pela internet o preço é o mesmo: US$ 25 (2022). Se você fizer uma viagem organizada ao Egito, o normal é que você pague o visto junto com taxas de serviço.
Quanto a isto, também teve um fato curioso: quando enviamos o dinheiro para o visto junto com as taxas de serviço, ficamos a pensar: como iremos provar aos agentes da imigração que já pagamos pelo visto, pois o normal é pagar ali na hora na cabine. Em aeroporto nenhum do mundo pelo qual tivemos que passar pela imigração, é permitida a presença de pessoas que não seja a polícia imigratória. Normalmente, transfers, guias e pessoas que estão a esperar as pessoas, ficam na área do desembarque. Mas... para nossa surpresa... eis que o nosso agente de viagem estava a nos esperar na área reservada pela imigração, passou junto conosco pelo guichê e apresentou toda a documentação para o agente!😃

Internet no Egito
A minha operadora é a Vodafone, então, antes da viagem optamos por comprar um pacote com dados para uso no Egito, que saiu bem caro! Quando chegamos ao Egito, o nosso guia ofereceu-nos um cartão de 10GB por 15 €, muito mais barato do que o pacote que havíamos feito. Assim você pode optar por levar o cartão já adquirido em casa ou esperar chegar lá e adquiri-lo por um preço menor. Isso no caso de uma viagem organizada, se você for viajar de forma independente pelo Egito, nossa recomendação é trazer o cartão de casa. Não há Wi-Fi gratuito no barco e o preço bastante elevado, 10 € por dia, o que não vale nada, já que só vai poder ter internet quando estiver no barco. 

Seguro viagem para o Egito
Algo essencial que você precisa ter para viajar ao Egito é um seguro viagem. Sempre viajamos segurados com a IATI, que inclui até 500.000 € em despesas médicas e cobertura para COVID-19. Então não arrisque e viaje sempre segurado, ainda mais quando viajar para o Egito.

Religião
Egito é majoritariamente islâmico e eles levam a religião muito a sério, apesar de não serem tão rigorosos como em países do Oriente Médio. No Cairo, a religião predominante também é o islão e a charia é o principal código de leis. Além da maioria (90% da população) é muçulmana sunita. Quase todo o resto da população é de cristãos (coptas e católicos), cuja sede é a Catedral de São Marcos (supostamente o evangelizador do Cairo), situada no distrito de Abbassia e hoje a segunda maior igreja na África. Além disso, a cidade tem ainda uma pequena comunidade de judeus e um pequeno grupo de cristãos ortodoxos gregos. Estas comunidades religiosas convivem lado a lado de forma relativamente pacífica.
São 5 rezas ao dia e as as orações ecoam pelos minaretes das mesquitas em determinados horários do dia convidando os devotos e as pessoas param o que estão fazendo para orar. 
As sextas-feiras são os dias de descanso dos egípcios, é como o domingo para nós, então, se precisar trocar dinheiro, não haverá nenhuma casa de câmbio aberta. 
Portanto, fica a dica para você, que está planejando sua viagem: lembre-se de não deixar nada de importante para ser resolvido numa sexta-feira.

Vestimenta
Quanto ao código de vestimenta, ele está bastante relacionado à religião. É comum observar homens com túnica e a vestimenta das mulheres também segue o padrão dos países muçulmanos ou seja, com burca, mas a maioria usa apenas o véu, vi também algumas mulheres vestidas de modo ocidental. 
Na casa dos outros, siga as regras da casa. Evite roupas justas, fendas profundas, decotes e transparências. Depois não adianta voltar falando que foi importunada, que sofreu assédio, etc.
Nos resorts do Mar Vermelho você pode ficar um pouco mais à vontade, mesmo assim prefira maiô daqueles modelos grandes que estão na moda agora, pois a sociedade ainda é muito machista. Abaixo vemos um casal na Praia de Ain Sokhna, o homem vai à frente e a mulher com seu traje de banho que cobre da cabeça aos pés.
Para circular pelo resort, use vestidos longos ou abaixo dos joelhos, ou calças largas. Nos passeios de barco, saída de praia comportadinha.
E, é bom sempre levar na bolsa um echarpe para cobrir os ombros e cabelos na hora de entrar em mesquitas e prédios públicos.

Segurança
Quanto à segurança, tenho a dizer que de modo geral, o Egito é seguro. Talvez por causa da religião ou princípios, mas a verdade que pode-se andar tranquilamente nas ruas com objetos de valor. Você não será assaltado ou roubado. Claro que existem os batedores de carteira nos pontos turísticos mais aglomerados, mas isso é um problema presente no mundo todo. 

Política
A política do Egito é conturbada. O governo do Egito é uma república sob liderança militar do Conselho Supremo das Forças Armadas, que assumiu após a renúncia de Hosni Mubarak ocorrida como consequência de protestos em massa da população realizada em 2011. 
Em julho de 2012, foi eleito o primeiro presidente civil da história do Egito, Muhammad Nagib, ligado à Irmandade Muçulmana, o qual foi deposto por um golpe militar criando um cenário de instabilidade no país. O poder legislativo é comandado tanto pelo governo quanto pela Assembleia do Povo
Fato é que nas ruas vimos o tempo todo policiais fortemente armados. Nós estávamos sempre acompanhados, no entanto, a nossa guia por duas vezes quis nos mostrar um monumento – que parecia pertencer a algum órgão do governo, mas que não estava no roteiro – os seguranças disseram para ela não entrar, ela insistia, eles também, o clima ficou tenso, pensei que ia dar *erda, ficamos assustados, dissemos para ela que tudo bem, não fazíamos questão e fomos saindo de fininho, embora ela insistia em falar sobre o monumento. Então, é importante saber o que pode ou não fazer, onde pode ou não entrar.

Idioma
idioma egípcio é indecifrável para nós meros mortais,então, é imprescindível a presença de um guia com a gente. A maioria das pessoas com as quais estaremos em contato mais direto domina  o inglês e as pessoas que se dedicam ao setor de turismo também conseguem se comunicar em espanhol, muitos já falam até francês, mas muito poucos ou quase nenhum fala o português. 
Se você fala inglês, vai conseguir se comunicar facilmente nos hotéis, restaurantes e lojas. Uma peculiaridade nos mercados é que os vendedores costumam falar diversas línguas, inclusive o português! Então para lhe abordar e incentivar a entrar em sua loja, eles provavelmente vão lançar um português ou espanhol para lhe conquistar. E para negociar o preço de algum objeto de seu interesse, muito provavelmente você falará uma mistura de idiomas.
Nós fechamos o pacote com uma agência de turismo com guia falando em português, mas nem toda a viagem foi assim, no Cairo demos sorte que a nossa guia falava um português, digamos assim: compreensível!! 
NOTA:Indicamos ir com alguma excursão ou pacote de viagem, pois o Egito é um país complicado para viajar por conta própria, não só pela dificuldade da língua, mas por tantos outros fatores.

Pechincha e Gorjeta
Assim como, vimos na Índia quando lá estivemos, os egípcios também tem a cultura de negociação, e você vai ter que entrar no jogo, se levar em conta que os preços iniciais podem representar 400% do que você deveria pagar. 
É bastante irritante fazer essas negociações para cada pequena lembrancinha, então, embora tenha gostado de alguma coisa e gostaria de ter comprado, não tive paciência de ficar naquele blablabla, deixei por conta de meu marido e de minhas filhas.
Outra coisa são as gorjetas, tudo que é serviço no Egito tem que ter uma gorjeta ao final. Todo mundo pede gorjeta, desde as crianças até os policiais. Não é considerado propina, embora o nosso sentimento seja este. Essa é uma prática comum no país e todo mundo vai esperar de você algum trocadinho. Entender a cultura de outro país não é tão simples. Parece que, desde pequenos eles aprendem o gesto que você verá centenas de vezes durante a viagem – estenderão a mão com a palma aberta. 
Uma mentalidade que também está fora do nosso entendimento, pois se o carregador leva as suas malas até o quarto, ele sendo empregado do hotel, ganha um salário, não precisa gorjeta por esse serviço. Se você quiser dar gorjetas voluntariamente, encontrará pessoas que realmente necessitam e não são trabalhadores em busca de um salário-extra. Então, não faça algo que você considere que possa requerer gorjeta se você não estiver disposto a dá-la, pois eles são bastante insistentes. Esta foi uma das nossas maiores dificuldades durante a viagem, na hora de saber o quanto seria bom para aquele motorista ou guia.

Raio-X
Além do voo de chegada ao Cairo, tomamos dois voos domésticos no Egito (Cairo-Assuã e Luxor-Cairo). 
Prepare-se! O procedimento padrão de tirar calçados, cintos, lenços, toucas ou chapéus, cachecol a que estamos habituados se repete a cada poucos metros em algumas situações e a conferência de documentos também. Por exemplo, você está já no portão do embarque, a comissária confere seus dados e você acessa a passarela para tomar um ônibus que lhe levará ao avião. Antes de embarcar no ônibus, apresenta passaporte e cartão de embarque de novo. 
Nunca reclamo dos procedimentos de segurança em aeroportos, por mais exaustivo e desagradável que seja, mas no Egito chega a ser irritante a quantidade de vezes que temos que passar em raio-X, ter malas abertas, o corpo escaneado. 
Então fica a dica: faça sua mala bem bonitinha, para não passar vexame se tiver que abrí-la na frente de todo mundo, porque lá não tem salinha, é na esteira de raio-X mesmo, na frente de todo mundo.
E as máquinas de raio-x estão espalhadas por todos os lugares, em hotéis, em shoppings, museus e locais públicos e a revista de seus pertences são feitas todas as vezes que entra num destes locais. O mais curioso é que às vezes não fica ninguém na máquina para checar 😄.

Quando ir 
O clima do Cairo é árido, com verões muito quentes e invernos amenos, mas as temperaturas não são tão extremas quanto ao sul do Egito. Procure evitar os meses de junho a setembro que são os mais quentes, as temperaturas chegar a quase 40°C e a sensação térmica ainda mais, pois quase não tem vento.
A época mais suave que você vai fugir desse calor é no inverno, entre dezembro e março, quando encontrará temperaturas mais baixas. A temperatura máxima nessa época gira entre 15ºC e 20ºC, facilitando a vida do turista (nós fomos em outubro, ainda assim estava muito quente para os nossos padrões). 
É sempre mais quente no sul (Luxor e Aswan) do que no norte (Cairo). Mesmo no Cairo à noite faz um pouco de frio, por isso é aconselhável levar um suéter.
Cairo é uma cidade muito seca e as chuvas são bem raras, podendo acontecer entre novembro e maio. Nos meses de inverno podem ocorrer chuvinhas ocasionais. São comuns aconteceram as tempestades de areia, mais habituais nos meses mais quentes.

Como chegar 
Se o seu ponto de partida for o Brasil, o Aeroporto Internacional do Cairo é a porta de entrada. Apesar disso, não existe uma linha aérea direta, entre Brasil e Egito, você fará uma escala em alguma cidade da Europa ou do Oriente Médio.
Aeroporto Internacional do Cairo está a 22 km do centro da cidade e a 50 km das Pirâmides do Egito. Há várias maneiras de ir do aeroporto até o hotel, sendo o mais indicado um transfer pelo preço e comodidade.
Outro detalhe é que: é bastante comum que os voos partam ou cheguem atrasados. Existem 3 controles pelos quais devemos passar e a passagem pela segurança é feita em duas filas, uma para mulheres e outra para homens.
Atenção: Alugar um carro em Cairo ou no Egito de modo geral, é uma opção inviável já que, além de não valer a pena pela loucura que é a cidade, é preciso ter a carteira de motorista egípcia para poder dirigir por lá.

Onde ficar 
O valor para se hospedar em Cairo é bem barato se comparado a outros países. A cidade é gigante e com isso é bom escolher a localização conforme o seu roteiro pela cidade. As duas áreas mais comuns, são ao redor das pirâmides e no centro da cidade, nas proximidades do Rio Nilo.
Se você é uma pessoa que não se incomoda com o movimento intenso e muito barulho, o centro da cidade tem a vantagem de ficar mais próximo da maioria dos pontos turísticos do Cairo.
Muita gente gosta de se hospedar com a vista das Pirâmides de Gizé, onde há várias opções. Afinal, se hospedando em qualquer um dos dois locais, você terá que fazer o deslocamento de cerca de 20 km entre um e outro para conhecer as atrações de Cairo.
Confira algumas boas opções de hotéis em Cairo, próximo às Pirâmides do Egito:
Confort Pyramids Inn – Ótima opção com vista para as pirâmides;
Horus Guest House Pyramids View – Opção econômica com vista para as pirâmides;
Great Pyramid Inn – Opção ótimo custo benefício com vista para as pirâmides.
Opções de hotéis no centro de CairoEgito:
Steigenberger el Tahrir – Ótima opção 4 estrelas próximo ao Museu Egípcio;
City view hotel – Ótima opção 3 estrelas próximo ao Museu Egípcio;

O que fazer 
O Cairo reúne muita história, cultura e religião como poucas cidades. No Cairo você terá a oportunidade de visitar alguns dos museus mais importantes do mundo, entrar em mesquitas que lhe mostram outra realidade religiosa, construções históricas, marcos arquitetônicos e atrativos naturais como o Rio Nilo estão entre as principais atrações.
Porém, a atração principal da lista do que fazer em Cairo, são mesmo as Pirâmides de Gizé, um dos maiores marcos da engenharia antiga, que impressionam os visitantes que se perguntam, como foi possível naquela época?
No entanto, no Cairo tem tantos pontos turísticos que numa viagem não é possível visitar todos eles. Nesta postagem tentamos listar todos eles, por isso, você verá tanto os pontos turísticos que nós visitamos, quanto os não visitados, para que você possa escolher o que melhor lhe atende ao visitar a capital do Egito:

Pirâmides de Gizé e Esfinge
No dia em que for visitar as Pirâmides de Gizé é preciso acordar bem cedo, pois às 7h00 da manhã o calor já o fará sentir-se pegajoso mal põe o pé fora do hotel. Às 11h00, vai desejar nunca ter deixado o quarto com ar condicionado.
Guiados pelos subúrbios da capital, até ao Distrito de Gizé, um dos mais afastados do centro. O ônibus ainda estava no meio de um trânsito caótico, todo travado, o ar com aquela fina penugem de areia a enevoar o horizonte, distraídos a observar as casas semi-construídas, semi-destruídas que se acumulam ao longo do caminho, de repente a guia diz: “ali está a grande pirâmide”, e voltamos a cabeça para onde ele apontou e vimos surgir, enorme contra o céu, ofuscando tudo o que o envolve, o perfeito triângulo de pedra que é aquela construção. Pronto, ali estavam as famosas Pirâmides do Egito
Há 123 pirâmides espalhadas por todo o Egito, mas são as Pirâmides de Gizé, as mais famosas e monumentais em todo o mundo. Construídas por volta do ano de 2.550 antes de Cristo, as Pirâmides de Gizé são o símbolo da história, cultura e turismo do Egito Antigo. Com certeza, são o que vem primeiro na cabeça de quem pensa em conhecer este país.
Elas sempre estiveram presentes no imaginário ocidental como uma das Sete Maravilhas do Mundo. É de longe a mais antiga das maravilhas e a única que ainda existe. 
As Pirâmides de Gizé e outras construções piramidais egípcias foram construídas para abrigar os restos mortais dos faraós falecidos que governaram o Egito Antigo. Acreditava-se que uma parte do espírito do faraó, chamado ka, permanecia com seu cadáver. O cuidado adequado com os restos mortais era necessário para que o faraó depois de morto pudesse executar suas novas funções como o rei dos mortos. De acordo com essa teoria, as pirâmides não só serviam como um túmulo para o faraó, mas também como local de armazenamento para os vários itens que ele iria precisar na vida após a morte. 
O complexo das pirâmides consistia num templo funerário para o rei, para a rainha e filhos, além de túmulos dos sacerdotes e pessoas do governo, animais, utensílios enfim, uma verdadeira cidade para os mortos. Durante as escavações foram encontrados até navios! 
Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Rio Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.
O Complexo das Pirâmides de Gizé, conhecido como Pirâmides do Egito tem como principais atrações as 3 grandes pirâmides: Queóps, Quéfren e Miquerinos, além da Grande Esfinge. Saiba um pouco sobre cada uma destas atrações:

Pirâmide de Quéops
A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide de Gizé é a maior e mais antiga entre elas e um dos principais pontos turísticos mundiais.
Considerada a maior e mais pesada obra criada pelo homem, a Pirâmide de Quéops tem cerca de 147 metros de altura. Com o passar dos séculos já perdeu 9 metros devida à erosão e pelo peso dos quase 6 milhões de toneladas distribuídas em mais de 2 milhões de rochas que sustentam e formam a pirâmide.
Segundo historiadores, a construção durou cerca de 20 anos e foi concluída no ano de 2560 a.C. para sepultar o faraó Quéops, atualmente com quase 4600 anos, a maior obra da engenharia e arquitetura da história antiga mundial.
A grande pirâmide é a única onde é permitido entrar. A ascensão pelo interior da gigantesca construção de pedra é paga à parte, sendo opcional o pagamento de 25 US$ para entrar na pirâmide. Todos dizem que o acesso é bastante complicado, não sendo adequado para claustrofóbicos, idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção. Eu não entrei, meu marido tentou, mas voltou devido ao seu problema no menisco.
Segundo relato de uma de minhas filhas que foi e voltou visivelmente exaurida: Achamos que não valeu a pena, não pelo dinheiro, mas sim, porque não há nada para ver. Se está esperando encontrar grandes revelações no seu interior, não terá. A escalada é extenuante, o ar rarefeito vai dar-lhe a sensação de desmaio, os músculos das pernas irão ressentir-se de subir, quase sempre curvado ao longo de 40 metros que mais parecem 40 quilômetros, num plano inclinado e claustrofóbico, para encontrar, no topo, a Grande Galeria: uma sala vazia com 47 metros de comprimento que dá acesso ao Quarto da Rainha, uma sala pequena, construída com blocos de granito vermelho. A única coisa que conta é que o fato de ter entramos na pirâmide do Egito, só isso. 

Pirâmide de Quéfren
Local do sepultamento do faraó Quéfren, a Pirâmide de Quéfren é a segunda maior entre as Pirâmides de Gizé. Tem altura de 143 metros e 215 metros de base, e conforme o ponto de vista dá a impressão de sair maior que a de Quéops por estar em um terreno mais elevado.
Construída por volta de 2540 a.C., a Pirâmide de Quéfren atualmente tem cerca de 136 metros de altura.
Originalmente, as três pirâmides tinham esse revestimento de calcário no topo, que as fazia brilhar à luz do sol. Com o passar do tempo, essas coberturas foram arrancadas para transformar palácios e mesquitas... uma pena.

Pirâmide de Miquerinos (Mycerinus)
Apesar de ser a menor e menos famosa entre as três Pirâmides de Gizé, foi construída por volta do ano 2.600 a.C., para o sepultamento do faraó Miquerinos ou Menkaure, filho de Quéfren, neto de Quéops, formando assim as três famosas pirâmides do Egito.
Pela precoce morte de Miquerinos, a sua pirâmide teve que ser finalizada às pressas, por isso teve um tamanho menor e com qualidade inferior às demais. Ainda assim a obra é um grande símbolo da história egípcia.
Atualmente, a Pirâmide de Miquerinos em 61 metros de altura, devida a erosão ela perdeu cerca de 5 metros. Uma curiosidade sobre esta pirâmide, é que um governante do Egito tentou demolir as pirâmides formando nela uma grande lacuna.
Não tenha ilusões – está no limiar do deserto e por muito perto que estas duas pirâmides pareçam estar, não estão de fato. Chegar até elas será extenuante, por isso pense bem se quer ir até lá, para tirar aquela foto captada das pirâmides alinhadas, uma a seguir à outra.
Depois de esgotar o carretel com as pirâmides, os turistas são convidados a irem num passeio de camelo de uns 25/30 minutos (pagando à parte) em direção ao Mirante das Pirâmides, onde dizem tem-se uma incrível vista panorâmica das três pirâmides. Embora a maioria das pessoas nunca tenha andado de dromedário, acham que esta é a grande oportunidade na vida de fazerem aqui, no Egito. Nós não fizemos e não apoiamos, pois somado a isso está um pouco de consciência devido aos maus tratos que  sofrem os animais. Se não fosse o calor teríamos preferimos ir a pé, pois reforçamos a nossa posição de nunca participar de atividades onde animais sejam explorados.

Grande Esfinge de Gizé 
Talvez a mais importante e imponente escultura de toda a história mundial, a Grande Esfinge de Gizé uma construção misteriosa, metade humana, metade leão, que aterrorizou durante séculos quem dela se aproximava, tem um ar curiosamente sereno. Esta escultura é conhecida em árabe como Abu Al Hol (Pai do Terror), foi chamada de Esfinge pelos antigos gregos, pois se assemelhava ao mitológico monstro alado que matava aqueles que não decifravam seus enigmas. O nariz desapareceu entre os séculos XI e XV e parte da barba foi retirada por aventureiros do século XIX, mas nenhuma destas mutilações choca tanto como as patas restauradas, que parecem não encaixar na idade da escultura.
Acredita-se que a Esfinge de Gizé com cerca de 20 metros de altura e 70 metros de comprimento, foi construída por volta de 2.500 a.C. para o faraó Quéfren, com o intuito de proteger a sua tumba. Apesar de seus mais de 4.000 a.C., a esfinge ainda está razoavelmente preservada, pois o corpo da escultura passou coberto de areia por séculos.

Curiosidades sobre as Pirâmides do Egito
– A Pirâmide de Quéops, a maior pirâmide do Egito, foi o prédio mais alto do mundo até o século XIV, quando foi construída a Catedral de Lincoln, na Inglaterra.
– Assim como o Cristo Redentor no Brasil, a Torre Eiffel na França, as Pirâmides de Gizé representam o Egito;
– O corpo do faraó nunca foi encontrado na Pirâmide de Quéops;
– A expressão “obra faraônica” surgiu a partir das construções do Egito Antigo, relacionada com a grandeza das edificações feitas para os faraós;
– A única tumba encontrada com a múmia e todos os seus tesouros foi a do faraó Tutancâmon no Vale dos Reis. As demais já estavam todas saqueadas.

Show de Som e Luz nas Pirâmides à Noite
Quando chegamos ao Cairo, vindos do passeio de barco Aswan-Luxor, teríamos um dia livre, então o guia nos ofereceu uma excursão separada para ver o show de luzes e sons nas pirâmides. O passeio também incluía um  jantar buffet num restaurante próximo. Se você quiser pode apenas comprar o bilhete na bilheteira, ou pode reservá-lo online. Talvez tenhamos ido com expectativas muito altas, mas a verdade é que ficamos decepcionados, esperávamos algo com maior produção. Além do alto preço comprado pelo show+jantar, já na entrada formou-se confusão. O guia não havia reservado os nossos audioguias, e não havia quantidade suficiente para todos, sem contar que alguns não estavam funcionando. Na maioria das vezes os slides eram projetados em uma parede próxima à esfinge e as pirâmides eram iluminadas em várias cores. 
O mais cômico para não dizer triste é que, em torno das pirâmides existe uma favela, então, na hora em que o som ficava mais alto, os vários cães da favela, todos juntos começavam a ruivar, parecia que faziam parte da encenação.
 
Após visitarmos as épicas Pirâmides de Gizé pela manhã, paramos para almoçar no Restaurante Alsaraya, um restaurante barco com um design muito elegante, no seu interior existem várias salas onde você pode comer. Quanto à comida, outro restaurante buffet, não era ruim, mas também não era nada digno de nota. A desvantagem é o habitual neste tipo de restaurantes: as bebidas não estão incluídas e paga-se um preço elevado.
Papiro
Não há tour hoje em dia que não inclua aquela paradinha básica numa loja onde os guias ganham comissão se você comprar algo. E talvez nada mais egípcio que um fabricante de papiros. Então, depois do almoço fomos ver uma demonstração de como era feito o papiro no Antigo Egito — para quem sabe ficarmos motivados a comprarmos um ou muitos. 
No Egito, por toda parte você verá vendedores oferecendo ilustrações em “papiro” por 1 dólar. Não se iluda, é folha de bananeira, não papiro. Vai quebrar antes mesmo de você chegar em casa, por isso é tão barato. O papiro de verdade dá muito mais trabalho de fazer, mas também é mais resistente e duradouro.
A técnica é antiga, os egípcios inventaram o “primeiro papel do mundo”, conhecido como papiro, por volta do ano de 3000 a.C., nos primórdios do Antigo Egito. É o mais antigo precursor do papel. Eles usam as fibras do talo de plantas de áreas alagadas nativas da região. Você verá uma plantação de papiro em frente à fachada do Museu Egípcio.
Hoje, é claro, não se usa mais papiro para registrar informações, mas para a decoração. Há ilustrações belíssimas, com os mais variados motivos, mas prepare o bolso. Aqui tudo é cotado em dólares: um de seus 50 cm custa cerca de 30 US$, a depender da ilustração. Os maiores passam de 100 US$. Os com motivos do Egito Antigo são os mais bonitos. Muitos deles reproduzem imagens realmente autênticas de templos ou tumbas antigas.
Eu olhava… namorava os papiros… cogitava levar um ou outro… fiquei tentada porque não precisei negociar, a moça da loja já dava o desconto, então acabei levando três, foi a compra mais cara de toda a excursão! 

Saqqara e Mêmphis – a pirâmide mais antiga do mundo
Que tal mais umas pirâmides?
Mêmphis
Resultado da união das terras do alto e do baixo EgitoMênfis foi fundada por volta do ano 3.100 a.C. pelo lendário faraó Narmer. Foi a capital do Egito durante a maior parte do período faraônico, antes da sede do poder ser transferida para TebasLuxor atualmente. Mas, praticamente não restam vestígios da antiga capital do Egito, apesar dos constantes trabalhos arqueológicos no país deixarem sempre em aberto a possibilidade de que novos tesouros possam ser revelados. 
Em Mênfis é hoje, em termos turísticos, o mais notável é Mit Rahina, pouco mais que um museu ao ar livre, construído em torno da sua peça fundamental, uma magnífica estátua de pedra calcária de Ramsés II, caída e protegida por outra construção. No exterior, há várias estátuas deste faraó e uma curiosa esfinge de alabastro.
Esta estátua pode ser vista em detalhe, pois está deitada e tem uma vista de 360º em dois níveis, tanto ao nível do solo como a partir de um primeiro andar elevado. O nível de detalhe é incrível. Esta estátua tem uma gêmea que estava localizada em Midan Ramsés, no Cairo, mas em 2006 decidiram transferí-la para o canteiro de obras do novo Grande Museu Egípcio.
Saqqara
A viagem deverá levá-lo, depois até o complexo arqueológico de Saqqara, para ver aquela que se pensa ter sido a primeira pirâmide do Egito e a primeira construção de pedra em todo o mundo, a Pirâmide de Zoser ou Pirâmide Escalonada de Djoser. Sem dúvida, Saqqara foi o destaque da excursão. São cerca de 9 km de sítio arqueológico que reúne diversas pirâmides que conta muito da história do país. 
Este é o cemitério da antiga Mêmphis esteve ativo por mais de 3.500 anos, aqui repousam os restos mortais dos faraós, que foram enterrados sob a areia, exceto a Pirâmide de Djoser ou como é mais comumente conhecida, a Pirâmide Degrau ou Escalonada.
No Complexo de Saqqara,além da pirâmide em degraus é possível visitar o Grande Pátio (onde o faraó fazia uma corrida ritual para mostrar ao povo a sua boa forma física, encimado pelas cabeças de cobra que simbolizavam a realeza egípcia), e vários outros túmulos, como o Túmulo de Kagemni,onde se destacam os seus grandes e impressionantes relevos, sendo possível identificar diversas cenas da vida encravadas nas paredes.
Podemos ver cenas de vacas sendo ordenhadas ou bagres e enguias do Rio Nilo. Há até um relevo muito curioso de homens dançando. Gostamos muito deste túmulo, está muito bem conservado e alguns dos relevos ainda mantêm a cor original.
Para finalizar a visita a Saqqara, não poderia deixar de ver a principal atração do local, a Pirâmide Degrau ou Escalonada de Djoser, o monumento de pedra mais antigo do mundo. Foi construída por volta de 2.630 a.C., tem 140 metros de comprimento, 118 metros de largura e 60 metros de altura. Está rodeada por uma enorme área funerária que se acede através de um corredor com pilares que dá acesso a um amplo pátio. 
Há tesouros na região que foram descobertas ainda no ano de 2022, mostrando a riqueza em história do local.
Parece que os egípcios começaram a construir pirâmides graças a um fato um tanto curioso: Djoser, vendo que sua mastaba não era visível de longe, pediu ao seu arquiteto que colocasse outra em cima, que tornasse seu túmulo mais alto, e assim por diante. O resultado foi a Pirâmide de Djoser que vemos hoje. A partir daí a técnica foi aperfeiçoada até atingir a perfeição das Pirâmides de Gizé.
O Complexo de Saqqara fica a 32 km do centro da cidade do Cairo e a 23 km das Pirâmides de Gizé.
Horário de Funcionamento: Abre todos os dias, das 8h às 17h.

Cidadela de Saladinho 
No dia seguinte, é hora de conhecer a segunda principal atração na lista do que fazer no Cairo, Egito.
A Cidadela do Cairo foi construída entre 1176 e 1183 sob a ordem de Saladino para proteger a cidade dos ataques europeus. 
O local oferece vistas privilegiadas da cidade de Cairo e em seu interior é possível visitar importantes mesquitas: Mesquita de Mohamed Ali, do Sultão Hassan, Ibn Tulun e a Mesquita de Al Rifa’i, além do imponente Palácio Gawhara, o Museu das Carruagens ou o Museu Militar.

Mesquita de Muhamaad Ali (Alabastro)
A Grande Mesquita de Muhammad Ali Pasha ou Mesquita de Alabastro, está situada no cume da cidadela, sendo esta mesquita otomana a maior construída na primeira metade do século XIX, (entre 1830 e 1848). Esta mesquita, junto com a cidadela, é a mais visível e uma atração imperdível da lista do que fazer em Cairo.
A mesquita foi construída com uma cúpula central de 21 metros de diâmetro e 52 metros de altura, rodeada por quatro cúpulas pequenas e quatro semicirculares, além de dois minaretes cilíndricos de tipo turco de 82 metros.
O pátio de entrada é espetacular, com uma pia para os pés bem no centro. Neste mesmo pátio está um presente do rei Luís Filipe da França: um relógio. Em troca, a França recebeu o obelisco do templo de Luxor que adorna a Place de la Concorde, em Paris. À primeira vista parecia uma boa troca, o problema é que o relógio chegou danificado e nunca funcionou, nem houve tentativa de conserto. 
O que posso dizer do interior... basta entrar e surpreender-se com a beleza da Sala de Oração, com as suas cúpulas, sendo a principal  verde esmeralda e os seus magníficos candeeiros espalhados pela sala.
Na saída da mesquita chega-se a um lindo jardim onde existe um mirante, de onde se tem vistas da cidade do Cairo. É possível que em dias claros, e sem muita poluição (se é que isto acontece na cidade), você consiga avistar a Pirâmides de Gizé. Na foto abaixo dava para ver a silhueta das pirâmides.
NOTA: É necessário tirar os sapatos e cobrir os ombros para entrar na Mesquita Mohamed Ali.

Palácio Gawhara
Construído por volta do ano de 1814, o Palácio Museu Gawhara foi encomendado pelo governador otomano Mehmet Ali e foi palco de importantes acontecimentos da história recente do Egito.
Além das características otomanas, a construção apresenta detalhes de diferentes arquiteturas europeias. O palácio tem um aspecto único e com certeza merece sua visita, fazendo você viajar na história mais recente de Cairo e do Egito.
Horário de funcionamento: Todos os dias: das 8h às 21h.
Mesquita Al-Jam`e al-Anwar 
Ou Mesquita Iluminada, conhecida também como Mesquita de Aláqueme, é uma grande mesquita no Cairo, Egito. Ela foi batizada em homenagem ao imam Aláqueme Biamir Alá (985–1021), o sexto califa fatímida e o décimo-sexto imam para os xiitas ismailitas, o primeiro nascido no Egito.
A mesquita foi originalmente construída para ser uma prisão para o vizir Jauar Assiquili "o Siciliano" - 928-992 e foi incorporada pelas extensas fortificações construídas por Badre Aljamali. O complexo consiste num retângulo com quatro arcadas à volta de um pátio. Uma característica rara é a entrada monumental, com sua varanda em pedra. A mesquita se localiza no "Cairo islâmico", na parte leste da Rua Muizz, logo ao sul do Bab al-Futuh ou portão norte.
Mesquita do Sultão Hassan 
Considerada um dos monumentos islâmicos mais importante no mundo, a Mesquita do Sultão Hassan teve sua construção iniciada no ano de 1356, com um estilo arquitetônico raro, conhecido como mameluco.
A mesquita é constituída de um grande minarete na extrema esquerda de sua fachada com 86 metros de altura e um menor, na parte da direita. Tem cerca de 8 mil m² e grande imponência arquitetônica.
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 8h às 17h.

Mesquita Real Al Rifai 
Também conhecida como Mesquita Real, por ser o local onde alguns membros da antiga família real egípcia foram sepultados, a Mesquita de Al Rifa’i foi construída em duas épocas diferentes, 1869 e 1912. Trata-se de um dos templos muçulmanos mais importantes da cidade do Cairo.
Ela está localizada ao lado da Mesquita do Sultão Hassan e conta com uma área de cerca de 1700 m² de muita beleza, história e cultura. A edificação conta com um minarete único e interior com três naves, se destacando a área dedicada ao sepultamento da realeza.
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 8h às 16h30.

Mesquita de Ibn Tulun 
Considerada a terceira maior mesquita do mundo, a Mesquita de Ibn Tulun tem uma área de mais de 26 mil m². Apesar de ser a mesquita mais antiga do Cairo, o templo ainda está muito preservado, foi construída entre os anos de 876 e 879.
É uma construção muito imponente e conta com um grande pátio central. O minarete da mesquita é cercado em sua parte externa por uma escadaria, sendo o primeiro deste estilo no Egito.
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 8h às 18h.

Mesquitas e Templos fora da Cidadela
Mesquita de Al Azhar
A Mesquita de Al Azhar fica próxima do mercado Khan El-Khalili e é uma das mais antigas da cidade e desde 988 abriga a maior e mais antiga universidade islâmica do mundo. Foi a primeira mesquita do Califado Fatídima, sendo construída por volta do ano de 970.
A mesquita passou por diversas modificações e amplificações, o que resultou em uma mistura de diversas características arquitetônicas de épocas e regiões diferentes. São três minaretes, um lindo mihrab e um grande pátio central. É considerada um Patrimônio da Humanidade e a Mesquita Nacional do Egito.
Para entrar na mesquita deve deixar os sapatos na entrada e cobrir a cabeça e os ombros. O mais provável é que alguém se ofereça para lhe fazer uma pequena visita à madrassa, a escola religiosa islâmica, a troco de algumas moedas, mas não se sinta obrigado a aceitar.
No interior do complexo, o pátio rodeado por arcadas e de onde se vêem os três minaretes construídos nos séculos XIV, XV e XVI abrasa sob o sol, mas as diferentes salas amplas da mesquita são frescas e usadas pelos egípcios para muito mais do que rezar. Lá dentro há muita gente que aproveita para dormir a sesta, comer ou conversar ao telemóvel.
Horário de funcionamento: De segunda a quinta, das 8h às 17h. Sexta, das 8h às 11h e das 15h às 17h.

Mesquita Hussein
Também fica em frente ao mercado Khan El-Khalili. Construída no ano de 1154, a Mesquita Hussein é uma das mais importantes e sagradas para o povo islâmico. Possui bela arquitetura de cor amarelada, com belos detalhes em revelo, com apenas um minarete na parte esquerda da fachada.

Mesquita Amr Ibn Al Aas
O local onde está construída a Mesquita Amr Ibn Al Aas, era onde ficava a primeira e mais antiga mesquita de todo o continente africano. As partes mais antigas da atual mesquita, datam do século IX, apesar de várias alterações, a arquitetura do local ainda mantém um estilo simples.
Amr Ibn Al Aas é um dos nomes mais importantes da história do Egito, já que foi ele que introduziu o Islã no país africano. Por todos estes motivos, a mesquita recebe muitos fiéis e também visitantes que buscam saber um pouco mais da história.

Mesquita do Sultão al Muayyad
Construída no século XV, a Mesquita do Sultão al-Mu’ayyad tem sua fundação sob uma antiga prisão em que o Sultão al-Mu’ayyad foi aprisionado. Apesar de sua beleza, de cor amarelada, é uma das menos visitadas da cidade.
Ela é considerada a última mesquita hipostilo do Cairo e tem características mamelucas, com um interior muito bem decorado. Possui um grande pátio cercado por galerias sustentadas por arcos e os dois grandes minaretes em uma das laterais.
Horário de funcionamento: Aberta todos os dias durante as manhãs e tardes. Permanece fechado nas sextas-feiras, durante os momentos de oração.

Museus em Cairo
Museu Egípcio
É completamente alheio a qualquer lógica tentar ver o Museu Egípcio num só dia. O museu mais importante do Egito e talvez do mundo, o Museu Egípcio conta a história de um dos maiores impérios de toda a humanidade. São mais de 120.000 peças e artefatos que foram retirados de todo o território do Egito.
O edifício cor-de-rosa, construído em 1902 propositadamente para receber os mais sagrados tesouros arqueológicos do país, está a abarrotar de preciosidades. O que o torna tão genial é que o museu parece a área de serviço precisando de arrumação – bem ao estilo Cairo, tudo bastante caótico – tal é a quantidade de estátuas, sarcófagos, jóias, papiros, mobiliário ou múmias que possui. 
Espero que as coisas se ajeitem, porque está prestes a ser inaugurado o novo e impressionante Grande Museu Egípcio, que abrigará mais de 100 mil relíquias egípcias e está localizado muito perto das Pirâmides de Gizé. Será esta mais uma oportunidade para voltarmos?
Se é um apaixonado por arqueologia, e tem tempo para ficar no Cairo alguns dias, aconselho-o a que passe boa parte do seu tempo no Museu Egípcio. O museu alberga tesouros da história milenar do país, recuperados das areias do deserto graças, em grande parte, aos esforços dos exploradores dos séculos XIX e XX. Há imensas coisas para ver, cobrindo a vida de diversos reis e faraós, o período das invasões greco-romanas ou a presença de Alexandre, o Grande, no Egito.
Mas, se tiver que escolher apenas duas coisas para ver não perca, definitivamente, a Galeria das Múmias Reais, onde os corpos de Amenhotep I, Seti I e Ramsés II permanecem preservados, como se fossem estátuas de couro. 
O que mais me impressionou foram os cabelos loiros da múmia de Tjuyu, bisavó de Tutancamôn. Era uma nobre que morreu por volta do ano de 1375 a.C. e sua tumba só foi descoberta em 1905.
Você não pode perder também as salas dos tesouros descobertos no túmulo de Tutankhamon, em 1922, pelo arqueólogo britânico Howard Carter (para visitar estas galerias tem de comprar bilhetes específicos no interior do museu), não é possível deixar de parar a cada passo, no primeiro ou no segundo piso, para observar mais uma peça. 
Tutankhamon morreu muito novo e foi um dos faraós menos importantes do Egito, mas Carter concedeu-lhe a imortalidade e o reconhecimento internacional quando descobriu o seu túmulo intacto, com todas as riquezas que acompanhavam os faraós na morte – quase um milagre, tendo em conta que a grande maioria dos túmulos foi saqueada ao longo dos séculos. A máscara funerária de ouro, reproduzida milhares de vezes em documentários, livros ou folhetos, está lá, tão perfeita como se tivesse sido feita ontem, assim como o trono coberto a folha de ouro e cravejado de pedras preciosas, além de milhares de outros itens únicos.
NOTA : A máscara funerária e outros objetos do tesouro de Tutancâmon não podem ser fotografados durante a visita.
É realmente uma atração imperdível na lista do que fazer em Cairo, mas se tem a esperança de fugir ao calor abrasador da cidade, boa sorte. Pode ter sido azar, mas quando lá estivemos, à exceção das fresquíssimas salas das múmias reais, o ar condicionado parecia não estar a funcionar.
Horário de funcionamento:
De segunda a quarta: das 9h às 19h.
Quintas e domingos: das 9h às 21h.
Sextas e domingos: das 9h às 16h.

Museu Nacional da Civilização Egípcia
O Museu da Civilização Egípcia possui um acervo de 50 mil objetos, artefatos e peças, que datam desde a pré-história até a atualidade dispostos em uma área de 135 mil m². 
Foi inaugurado em 04 de abril de 2021 para valorizar a história egípcia e sua importância.
Um dos grandes destaques do museu, são as múmias reais egípcias que antes ficavam no Museu Egípcio. Além do Salão das Múmias, o Salão Principal conta a história das seguintes épocas: pré-história, faraônico, greco-romano, cristão, islâmico e Egito Moderno.
Também não podemos deixar de destacar, a bela arquitetura do edifício que abriga o museu. Localizado perto das Pirâmides de Gizé, o museu tem uma fachada com desenhos triangulares que lembram as pirâmides.
Horário de funcionamento:
De sábado a quinta, das 9h às 17h;
Sexta, das 9h às 17h e das 18h às 21h.

Museu Egípcio de Geologia
Foi o primeiro museu de geologia em todo o Oriente Médio e do continente africano. Foi inaugurado no ano de 1904 e criado para contar um pouco da importância da participação dos egípcios na exploração de minerais e materiais geológicos na história.
Além de diversos documentos em sua biblioteca que comprovam essas histórias, você verá a exposição de fósseis, de minerais, minérios e rochas. Alguns meteoritos que formam uma valiosa coleção estão exibidos lá.
Horário de funcionamento: De domingo a segunda, das 09h às 14h.

Museu de Arte Islâmica
Inaugurado em 1903, o Museu da Arte Islâmica do Cairo é um dos mais antigos do mundo, além de ser um dos maiores. Possui um acervo de cerca de 100.000 peças que mostram as fases da arte islâmica, além de objetos não tão relacionados a arte.
São peças de cerâmica, objetos de metais, vidro, madeira, tapetes e também painéis que contam em linha do tempo a história dos Califados Islâmicos, além de livros e documentos que auxiliam nisso.
Horário de funcionamento: Todos os dias: das 09h às 17h (no sábado fica aberto até as 21h).

Museu Militar do Cairo
O museu mostra boa parte da evolução militar dos egípcios, contando as técnicas de guerra de diferentes épocas. Exibe também armas, armaduras e trajes usados pelos guerreiros das diferentes épocas.
Museu Militar está sediado em um prédio histórico datado do ano 1827, que já funcionou como residência da família real e como hospital militar durante a Segunda Guerra Mundial.
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 8h às 17h.

Cairo Copta
No centro do Cairo podemos encontrar o Bairro Copta. Esse é o nome dado aos habitantes cristãos que residiam na cidade quando os árabes conquistaram o Egito. A partir desse momento, passaram a chamar os cristãos ortodoxos de coptas e continua até hoje. Apesar de 95% da população do Egito ser islâmica, na capital há esta rara exceção da cultura e religião cristã. Apesar de Copta ser uma religião, ela é vertente do Cristianismo.
Em Cairo Copta há diversos edifícios que datam da época em que mais cristãos estiveram pela região e o bairro está repleto de vielas, ruas estreitas e passagens que abrigam um grande número de igrejas ortodoxas. Destacam-se o Museu Copta, a Igreja Suspensa, a de Abu Sarga, a de São Jorge, a de Santa Bárbara, além de uma sinagoga e a Fortaleza da Babilônia.
Na nossa caminhada pelo bairro copta, tivemos a oportunidade de visitar dois deles. A primeira foi uma igreja muito especial no bairro Copta de Cairo, a Igreja de São Sérgio e São Baco
É a igreja mais antiga do bairro copta, construída no século XI. Diz-se que foi construído onde José, Maria e Jesus se refugiaram quando fugiram do Egito durante a perseguição do rei Herodes.

A outra igreja que visitamos foi Santa Bárbara. Dedicado ao mártir cujo pai a espancou até a morte por tentar convertê-lo ao cristianismo. Aqui os supostos restos mortais do santo são encontrados à esquerda do altar, junto com restos mortais de outros santos. É menor que o anterior, mas tem muito charme.
Mercado Khan El-Khalili
Construído por volta de 1382, o Mercado Khan El-Khalili é considerado o mercado mais famoso do Egito e inclusive, do Oriente Médio. Localizado na parte islâmica do Cairo, o mercado recebe milhares de turistas por dia.
O Mercado Khan al-Khalili é uma armadilha para turistas. Aí, não conseguirá escapar às hordas de vendedores que procuram impingir-lhe relógios falsificados, isqueiros ou bancos de pele. Cada passo é confrontado para que compre as famosas especiarias egípcias, souvenires, tapetes, tecidos, chinelos, t-shirts, lenços, sacos, miniaturas kitsch de pirâmides e da esfinge, como também as mais variadas comidas típicas. 
Mantenha a boa disposição e vá dizendo que não, enquanto conseguir. Se você quer comprar algo por um preço muito bom, vá cedo e não perca a primeira venda do dia. Eles têm uma crença de que a primeira venda não se pode perder, senão o dia não será lucrativo, então para fechar o negócio, eles aceitam qualquer proposta que você fizer.
Se estiver disposto a não se deixar intimidar, também é um bom lugar para ficar protegido pela sombra. Deixe-se embrenhar pelas vielas frescas para observar os egípcios que também ali fazem compras ou para ver a vida passar, enquanto saboreia um chá de menta no Café Fishawi, coberto de espelhos e que, supostamente, está aberto há 200 anos. 

Outras atrações em Cairo
Palácio Abdeen
Inaugurado no ano de 1874, a construção do Palácio Abdeen foi iniciada em 1863. O palácio possui uma arquitetura muito delicada e é de grande beleza, sendo considerado um dos palácios mais decorados do mundo, inclusive com peças e detalhes em ouro que chamam a atenção.
Atualmente, o Palácio Abdeen abriga 5 museus diferentes, sendo eles: o Museu da Prata, o Museu das Armas, o Museu da Família Real, o Museu dos Presentes Presidenciais e o Museu dos Documentos Históricos, que com certeza merecem sua visita.
Horário de funcionamento: De sábado a quinta: das 09h às 15h.

Orla Rio Nilo
O maior rio em extensão do mundo dispensa apresentações, com seus 6.650 km de extensão, rio que é de extrema importância na existência da maioria das cidades do Egito, incluindo o turismo.
Em Cairo a parte do rio que corta o centro oferece agradáveis calçadões para uma caminhada ao anoitecer e para ver o pôr do sol.

Jardim Orman – Jardim Botânico de Cairo
Criado no ano de 1875, o Jardim Orman é um dos principais espaços de área verde dentro da cidade do Cairo. Orman, em turco, significa “A Floresta”, ele tem um estilo de jardim francês sendo um dos principais parques da capital.
São cerca de 11 hectares muito bem arborizado, com jardins de rosas, de cactos e até de pedras, sendo de grande beleza. Algumas espécies de plantas e flores que estão por lá, são únicas dentro do Egito, mostrando a importância deste jardim botânico.
Horário de funcionamento:
Segunda, terça e quinta, das 08h às 15h;
Quarta, das 08h às 15h30;
Sexta, das 08h às 16h.
Sábado, das 20h à 00h;
Domingo, das 00h às 15h.

Ilha de Gezira – Cairo
Se trata de uma ilha artificial que foi desenvolvida no ano de 1860 para abertura do Canal de Suez. A ilha abriga o bairro de Zamalek, e diversos pontos turísticos e atrações.
Além de uma parte muito arborizada no norte da ilha, estão na ilha o antigo Palácio Gezira, a bela Torre do Cairo, o estádio do clube de futebol mais antigo do Egito, o Gezira Sporting Club. O Cairo Opera House e os ótimos restaurantes da ilha também são destaques.

Park Al Azhar
Lugar que por dois séculos foi praticamente um lixão, hoje é um parque de 30 hectares e de muita vegetação. Inaugurado no ano de 2005, o Park Al Azhar é um dos mais bonitos e importantes de toda a cidade do Cairo, no Egito.
Um verdadeiro pulmão verde no meio da cidade, são diversos jardins repletos de árvores e flores que são inspirados nos antigos jardins históricos islâmicos. Um grande canal de água percorre o centro do parque, até chegar em um belo lago.
É praticamente um oásis dentro do deserto e do calor do Cairo, local onde diversas famílias egípcias usam para o lazer, mas que vale muito para turistas que procuram respirar um ar mais fresco. ´
Horário de funcionamento: Todos os dias, das 09h às 22h.

Dream park
Localizado dentro do Complexo Dreamland, na cidade de 6 de Outubro, bem ao lado do Cairo, o Dream Park é o maior parque de diversões de todo o Egito, um grande centro de lazer dos moradores de Cairo, além dos turistas, é claro.
São diversos passeios e brinquedos para pessoas de todas as idades, desde montanhas-russas até carrosséis. Um diferencial do parque são os teatros que realizam espetáculos, além de concertos.
Horário de funcionamento: Todos os dias: das 13h às 22h (na sexta abre às 11h).

Igreja da Caverna – Cairo
Localizada a 9 km do centro da cidade do Cairo, na montanha Mokattam, no sudeste do Cairo em uma região conhecida como Cidade do Lixo, a Igreja da Caverna, tem o nome original de Mosteiro de São Simão.
Criada em 1975, a Igreja da Caverna é a maior igreja do Oriente Médio, com uma capacidade para 20.000 pessoas. O interior da igreja dentro das montanhas é simplesmente de tirar o fôlego, com os detalhes esculpidos nas paredes da caverna.

Cidade dos Mortos
Uma das atrações mais curiosas do Cairo, com certeza é a Cidade dos Mortos, considerada a maior necrópole do mundo com uma área de 7 quilômetros. A sua origem remonta aos anos 600 e faz parte da história de todo o Cairo.
Cidade dos Mortos é o bairro mais pobre do Cairo e a maioria das pessoas mora lá por questões financeiras. 
Mas o que mais surpreende é que ao longo da história, esse grande cemitério começou a se tornar um bairro, onde muitas pessoas moram. Muitas casas têm em seus terrenos, tumbas e sepulturas tanto de familiares quanto de pessoas desconhecidas. A vida e a morte “convivem” juntas, o que atiça a curiosidade de muitos turistas ao visitar o local.

No mapa abaixo é possível ver a localização de cada um dos pontos turísticos de Cairo listados nesse post. Utilize o mapa de para traçar um roteiro com a sequência de passeios.
Conclusão
Vou contar aqui quais foram as nossas impressões do país. Nós ficamos 10 dias no Egito, 4 dias no Cairo, 4 dias entre Aswan e Luxor, 1 dia numa praia do Mar Vermelho, e ainda conhecemos Alexandria.
Quando planejamos a nossa viagem ao Egito, uma coisa tínhamos como certo: teríamos uma overdose de conhecimento! Gostamos muito de história da antiguidade e fomos bastante interessados nisso, principalmente em vivenciar de perto como é a vida do país tão importante na época dos faraós. Então, a nossa viagem ao Egito foi marcada por grandes expectativas. 

Por mais que você leia sobre com proceder num país com costumes tão diferente do nosso, pensamos que estamos preparados, mas nunca estamos para o Egito. No Cairo, assim que deixamos para trás o aeroporto, ficamos de queixo caído ao esperar que seria uma cidade puramente africana, no entanto, fomos conduzidos por avenidas largas, de moradias bem tratadas, até um núcleo urbano de prédios iluminados, onde barcos com luzes coloridas aguardam aos turistas. 

No dia seguinte, à luz do dia parecia que estávamos tendo um de dejá vu da Índia,  você vê que o Cairo é amarelo, da cor da areia do deserto do Saara. A fina camada de areia parece cobrir os seus edifícios e a degradação de quase todos os prédios de traçado clássico. 
A cidade é um caos! Pobreza, trânsito desorganizado, poluição e muita sujeira. Dizem que o Cairo não se explica, vive-se. O mais aconselhável é fugir do Egito em outubro. O calor sufocante do meio-dia arrasa qualquer estrangeiro. Mesmo para quem está acostumado ao calor infernal do Rio de Janeiro, é de cortar a respiração. 
 
Mas, os egípcios, sobretudo as mulheres, agem como se não fosse nada. Escondem o corpo sob calças de ganga, blusas justas de lycra de manga comprida, escondidas por túnicas, cobrem os cabelos e os pés, parecem não ter uma gota de suor a sair do corpo!
A mulher muçulmana, casada, não mostra seus cabelos a não ser que seja para o marido e seus familiares.

As ruas lotadas de gente – eles não andam nas calçadas, vão pelo meio da rua mesmo – de táxis, muitos táxis e um amontoado de carros decrépitos, que às vezes precisam de um empurrão para começarem a andar, onde a única lei de trânsito que conhecem é a buzina.Os ônibus no Cairo não costumam parar, eles têm as portas abertas o percurso inteiro e quem quiser descer precisa pular para fora, ou quem quiser subir, pular para dentro.

Cheguei à conclusão de que o Egito é um país para viajantes e não para turistas. Mas então, o que tem de tão atraente no país para que tantos turistas o visitem? A oportunidade de contemplar alguns dos monumentos mais surpreendentes do mundo! Ao longo do primeiro dia a ficha ainda demora um pouco para cair quando você visita as Pirâmides de Gizé, depois o Museu Egípcio, os túmulos dos faraós Ramsés II, Ramsés IX, Tutancamôn, os Templos de Philae, de Abu Simbel, Templo de Kanark e de Luxor. Tudo é novo, impactante e também um grande choques de realidade. Tivemos os lados bons e ruins, pois as agências de turismo do Egito ainda são muito amadoras. Em geral passar uns dias no Egito foi e sempre será uma experiência positiva e enriquecedora, ver de perto uma nação que já foi o império todo poderoso na antiguidade

Assim sendo, para quem pretende visitar o país pela uma primeira vez, recomendamos fazer uma viagem organizada como a que fizemos. No entanto, tenho certeza que, assim como foi na Índia, se voltarmos um dia, o faremos por conta própria, contratando o tour privado organizado por mim.

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