Lamego | Portugal

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Roteiro Lamego | O que visitar e fazer num fim de semana
Lamego é uma cidade fascinante! Não faltam motivos para visitá-la! Visitamos Lamego quando fizemos a rota da Estrada Nacional 2. O município estende-se nas margens do Rio Balsemão 
antes se juntar ao Varosa e acabar no Rio Douro, por isso esperamos regressar quando for fazer o passeio de Cruzeiro do Douro
As condições especiais do relevo e do clima a sul do Douro contribuíram para que Lamego se especializasse e produzisse dois dos néctares dos deuses mais afamados de Portugal: o vinho que está nas origens do Vinho do Porto, antigamente conhecido como o “vinho cheirante de Lamego”, e o vinho espumante. E quem semeia bons vinhos, colhe boa gastronomia.
Lamego é aquela cidade que surpreende sempre pelo riquíssimo patrimônio religioso. Histórica e monumental, é um ponto obrigatório de parada em diversos roteiros por Portugal
Desde as origens romanas, à prosperidade dos séculos XVII e XVIII passando pela Reconquista Cristã, Lamego foi essencial na construção de uma nação e na devoção de um povo. 
A grande maioria dos visitantes de Lamego são atraídos e limitam-se apenas a visitar o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. É verdade, Lamego tem grande peso no panorama religioso nacional por ser uma das dioceses mais antigas do país.
Todavia, Lamego tem muito mais que igrejas. A cidade tem monumentos que são referências nacionais e brilham como estrelas no firmamento do patrimônio português. Só por isto pode imaginar o rico legado histórico, cultural, arquitetônico e religioso que se esconde Lamego.
Lamego tem sensações e emoções. No vale, largas avenidas arborizadas são a passarela da vida da cidade tendo como espectadores ilustres solares e casas abrasonadas. Não há rua, ruela ou esquina que não guarde um detalhe de encanto.
Por tudo isso, Lamego é um sítio ideal para uma escapadinha de fim de semana! Neste artigo espero ajudar-lhe e orientar-lhe com informação útil para preparação de sua viagem.  
Quando visitar
A melhor época do ano para visitar Lamego é entre abril e outubro.
O clima primaveril de abril a junho e outonal dos meses de setembro e outubro é favorável para uma escapadinha relaxante com temperaturas agradáveis. Como são os meses com mais horas de sol, terá oportunidade de aproveitar ao máximo o seu dia pela cidade. Julho e agosto são meses quentes, alguns dias chegam a ser mesmo muito quentes nesta cidade duriense.
De novembro a fevereiro conte com chuva e frio desagradáveis, principalmente em janeiro e fevereiro. Portanto, não dispense agasalho e guarda-chuva se visitar Lamego nessa época do ano.
Se as multidões lhe incomodam, então aconselho visitar Lamego fora das principais datas de festividades que são as Festas em Honra de Nossa Senhora dos Remédios, no início de Setembro e no carnaval tem o Entrudo de Lazarim, os mais tradicionais e genuínos de Portugal.

Como chegar 
Qualquer GPS lhe vai dizer que a melhor estrada para chegar a Lamego é a autoestrada A24. É rápido e prático, não negamos, mas, além de ter de pagar portagem, rouba ao encanto de visitar Lamego um componente importante: o prazer da viagem até ao destino caracterizado pelas belas paisagens onde se encontram Beira, Douro e Trás-os-Montes.
Quer venha de Lisboa ou do sul, quer venha do Porto ou do norte, aconselhamos vivamente que tente incluir um pequeno trecho da N2 para entrar em Lamego. É que Lamego é cruzada por ela. Uma experiência imperdível para quem gosta de curvas e contracurvas, que a N2 tem para dar e vender. 

Onde comer 
Está na hora de saciar a fome e está no melhor lugar para o fazer. No que diz respeito à gastronomia de Lamego tem que provar as Bôlas de Lamego. Estas são completamente obrigatórias, e bem tradicionais. Para uma boa refeição, o cabrito assado desta região nunca desilude; para sobremesa o Biscoito da Teixeira e a bebida será obviamente Vinho do Porto.
No que diz respeito a restaurantes onde comer ao visitar Lamego, tem muitas opções fabulosas. Ao redor da Sé de Lamego encontra-se oferta para poder escolher o que mais lhe agrade ao paladar e à carteira, pois algumas delas não são para todos os bolsos, como é o caso do Douro Excellence, um dos mais bem cotados e elogiado pela tentação dos sentidos que são os pratos de cozinha gourmet. Na mesma linha tem ainda a opção do Restaurante Vindouro, cozinha refinada com preços a condizer. 
Entre o Restaurante Novo, o Restaurante Trás da Sé ficamos muito divididos. Para um restaurante bom, barato, que tem muita qualidade a minha sugestão é a Casa Filipe.  Foi o cabrito assado com arroz de forno a preços módicos que nos convenceu. Todos são elogiados pela comida confecionada com aquele gostinho caseiro, doses reconfortantes e serviço sem frescuras.  A relação preço-qualidade dependerá do seu apetite, paladar e carteira.
Para excelentes tapas e petiscos, dirija-se à Casa da Rua e petiscar uma tábua de degustação de Presunto de Lamego acompanhado de uma taça de espumante de Lamego, vá n’A Presunteca de Lamego.
De estômago reconfortado, está pronto para continuar o seu roteiro de Lamego. Ainda tem algumas surpresas à sua espera.

O que visitar
Quando visitar Lamego prepare-se para sentir uma cidade genuína, isso sentimos nas ruas e ruelas com identidade. Outras facetas da cidade que não constam dos roteiros turísticos convencionais de Lamego.
Centro Histórico
No Centro Histórico de Lamego recomendo que você utilize o parque de estacionamento em algum lugar junto da Loja Interativa de Turismo, aproveite recolher um dos mapas turísticos da cidade.

Museu de Lamego
A primeira grande atração a visitar, por estar mais perto desta loja, é o extraordinário Museu de Lamego. Ele fica logo defronte da avenida, instalado no antigo Paço Episcopal re-construído em estilo barroco por D. Manuel de Vasconcelos Pereira, na segunda metade do século XVIII. 
O Museu de Lamego é dos melhores que já visitei em Portugal. O Museu de Lamego tem uma das melhores coleções de arte religiosa, incluindo obras de Grão Vasco, entre elas os painéis da capela-mor da Sé.
As tapeçarias flamengas constituem o núcleo mais importante dos panos de armar dos museus portugueses. São magníficos exemplares de fabrico em Bruxelas, do primeiro terço do século XVI.
Sucessivamente engrandecido com peças vindas de outros conventos locais e com doações feitas por amigos do Museu, possui atualmente seções de pintura portuguesa dos séculos XVI a XX, escultura, tapeçarias, peças religiosas, mobiliário, cerâmica, arqueologia. Alguns dos integrantes destas coleções são Tesouro Nacional.
Prepare-se para total espanto quando vir, pois o maior destaque vai claramente, para os altares e capelas em talha dourada integralmente transladadas da Igreja do Mosteiro das Chagas e testemunhas do barroco português no seu apogeu.
Horário:De segunda a domingo das 10h às 12:30h e das 14h às 18h
Bilhete normal   3,00 €/Idade igual ou superior a 65 anos –50 %

Sé Catedral de Lamego
Depois do Museu de Lamego, vem a Catedral de Lamego. Este é um dos maiores edifícios da cidade, que impressiona tanto por fora como por dentro, pois tem um dos interiores mais bonitos no que diz respeito a igrejas. 
Remonta ao século XII, possui na sua fachada principal sinais de diferentes tempos e arquiteturas, com o passar dos anos e as respectivas obras de remodelação que viria a sofrer, alteraram significativamente os elementos românicos originais por entre góticos e renascentistas dos períodos posteriores. 
Destaca-se o triplo pórtico, obra manuelina mais significativa desta região do país. Verdadeiramente impressionantes são o altar-mor barroco e as abóbadas das três naves interiores, revestidas com os coloridos frescos e com cenas do Antigo Testamento.
Destaca-se obviamente o claustro do século XVI, os três trabalhados pórticos de entrada, a torre de origem românica que já serviu de cadeia, e as pinturas coloridas do teto da igreja. Isto para não falar também dos altares em talha dourada.
Horário: De segunda a domingo das 8:30h às 12:30h e das 14:30h às 18h

Arquivo-Museu Diocesano de Lamego ou  Casa do Poço
Encarando a Sé de Lamego, vai ver o solar da Casa do Paço, onde se encontra o Arquivo-Museu Diocesano de Lamego
O Arquivo – Museu Diocesano funciona na emblemática Casa do Poço, um solar que pertenceu ao Morgado do Poço. O solar foi adquirido pela Diocese de Lamego em 1920. Em 2008, depois de profundas obras de restauro, foi inaugurado para servir de Museu e Arquivo Diocesano, onde têm decorrido várias exposições, sobretudo de arte religiosa.
Não visitando o Arquivo-Museu Diocesano de Lamego, não perca no exterior as duas belas janelas trabalhadas voltadas para a Rua dos Loureiros. Originais do século XII mas com arcos e colunas do século XVI. E não paga nada por isso.
Horário:De terça a sábado das 9h às 13h e das 14h às 18h 

Teatro Ribeiro Conceição
Sobressai ainda no largo o Teatro Ribeiro Conceição, o antigo Hospital da Misericórdia fica do lado de lá da estrada.
O Teatro Ribeiro da Conceição foi construído no século XVIII e a conservada fachada é um bom exemplo da arquitetura barroca da primeira metade do século XVIII, mas só surgiu enquanto teatro no século XX quando em 1924, foi comprado em hasta pública por José Ribeiro da Conceição, que ergue então o teatro que hoje tem o seu nome e elogiado como a mais bela sala de espetáculos do interior de Portugal, fazendo lembrar as grandes salas de teatro europeias, com as simples mas lindas e fascinantes esculturas femininas a dar as boas vindas na escadaria de entrada. 
É uma infra-estrutura cultural de referência do concelho e da região. 
Horário:De terça a domingo das 13h às 19h

Bairro da Ponte
A partir do Largo da Sé, segue em direção ao Bairro da Ponte pela Nacional 226. Do outro lado, a sul, fica à distância de uma breve caminhada, o Bairro da Ponte cujo casario que não esconde a impiedade do tempo, quando a cidade cresceu nas margens do Rio Balsemão, e pode orgulhar-se das suas capelas: a Igreja Nossa Senhora dos Aflitos, a Igreja da Senhora dos Meninos e a Capela de São Lázaro

Igreja do Desterro
Obviamente que estes modestos templos religiosos são ofuscados por alguns dos mais vistosos e emblemáticos que se encontram deste lado da cidade. Nenhum destes, chega aos calcanhares da lindíssima Igreja do Desterro, que por fora esta igreja não aparenta nada de especial, no entanto, está por dentro a grandiosidade, pois tem uma talha dourada do séc. XVIII, motivo de orgulho dos lamecenses e de um sacrário magnificamente esculpido, superior ao que encontramos no Museu de Lamego
A Igreja do Desterro é para mim a mais bonita igreja de Lamego, e das mais bonitas que já visitei em Portugal

Casa das Brolhas
Tido como o mais grandioso solar de Lamego, a Casa das Brolhas merece a sua atenção. A sua imponência prova a prosperidade que a aristocracia detinha na região de Lamego no século XVIII. Fica a caminho da Igreja do Desterro, na Rua Macário de Castro.

Igreja e Convento de Santa Cruz
Subindo o promontório, e com magníficas vistas para a cidade de Lamego, encontramos o belíssimo conjunto Igreja e Convento de Santa Cruz do século XVI. Possui um aspecto bem fortificado, e do interior da igreja destacam-se os painéis de azulejo.
Chegou a ser o mais importante convento da cidade de Lamego no século XVIII, o século de ouro da cidade duriense. No interior da igreja destacam-se os altares em talha dourada e os painéis cerâmicos datados dessa época.
Em frente do Convento de Santa Cruz verá equipamento militar. Isto, deve-se ao fato de hoje ele ser sede e quartel de uma Unidade do Exército Português. A Igreja continua a ser visitável, porém, se pedir com jeitinho. 

Santuário de Nossa Senhora do Remédios
Qualquer roteiro de Lamego passa pelo seu ex-libris, o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios. O conjunto escadório e santuário em estilo rocaille do século XVIII sublima-nos com a visão de monumentalidade, sendo o cartão-postal mais identificativo de Lamego
Subir os 686 degraus da escadaria barroca na encosta do Monte de Santo Estevão é obrigatório. Não porque seja uma penitência imposta por nenhum santo, mas porque a beleza da escadaria é tão irresistível como o pecado. O verde manto do Parque de Santo Estevão faz-lhe o enquadramento perfeito. 
Painéis de azulejos, vistas panorâmicas e fontes alegóricas enriquecem a decoração do escadório: a adorada dos lamacenses Fonte Pura, a preciosa Fonte do Pelicano, a bela Fonte da Sereia, o artístico Chafariz dos Remédios e a monumental Fonte dos Gigantes no Pátio dos Reis. Este é o pátio mais sublime e majestoso do escadório e compete com o próprio santuário pela nossa atenção.
Finalmente, alcança-se o santuário dedicado à padroeira de Lamego e o ponto alto de qualquer visita a cidade, literal e figurativamente. 
No interior, salientamos os altares em talha dourada, os painéis de azulejos com cenas da vida da Virgem Maria, os belos vitrais e o teto engalanado a estuque azul e branco.
Horário: todos os dias de 08:30–12:30, 13:30–16:30
Dicas: sugerimos que visite o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios de manhã bem cedo para apanhar a melhor luz sobre a fachada do santuário e fazer as fotografias dignas do seu álbum.

Avenida Doutor Alfredo Sousa e Jardim Visconde Guedes Teixeira
De regresso à base do escadório, há que explorar bem a praça principal da cidade: a Avenida Doutor Alfredo Sousa e o seu Jardim Visconde Guedes Teixeira
Entretanto,  já teve oportunidade de perceber que aqui a característica marcante da avenida é a arquitetura, onde se encontram inúmeros solares e casas abrasonadas pertencentes a famílias da alta nobreza de Portugal que, conferem ao urbanismo da cidade aquela fisionomia aristocrática.
Outra característica é que a avenida é o centro social, turístico e de lazer, tanto para locais como para visitantes. A comprida avenida é centrada por um espaço ajardinado, e não esquecer de notar os lagos e decorado com alvas estátuas alusivas às quatro estações do ano e as espirituosas Estátuas do Cochicho
Depois desta subida, do pasmo com tanta monumentalidade e dum passeio pelo frondoso e refrescante verde do Parque de Santo Estevão, o mais importante é observar o movimento das pessoas, sentar algum lugar da esplanada para um refresco, ou até para o almoço. A Pastelaria da Sé espera por você com os seus sabores com história; ou deguste as bôlas de Lamego, a especialidade da afamada Casa das Bôlas

Capela e Fonte do Espírito Santo
Atente ao fundo do jardim, junto do monumento em homenagem ao Regimento de Infantaria 9, fica a Capela do Espírito Santo do séc. XVI. Situada  no centro da cidade, foi fundada pelo Bispo de Lamego D. Manuel de Noronha, e por isso tem o seu brasão no exterior esquerdo.
Fonte e a Capela do Espírito Santo, ambos pontos turísticos obrigatórios a visitar antes de subir para o Castelo de Lamego.

Castelo de Lamego
Subimos ao Castelo de Lamego para descobrirmos onde nasceu Lamecum. Acredita-se que o Bairro do Castelo data da era Romana. Foi protegido com muralhas e fortificações consecutivamente recuperadas e acrescentadas pelos visigodos, pelos árabes e pelos cristão que dominaram posteriormente.
Adentre-se na alcáçova onde se ergue e é possível visitar a Torre de Menagem do Castelo de Lamego, testemunho do castelo primitivo construído no século XII. As explicações interativas são muito elucidativas e divertidas. 
No exterior pode caminhar pela praça de armas e subir à muralha para vista sobre a cidade.
Outro dos miradouros para a cidade obtém-se junto da Porta do Sol, e aliás, essa é a entrada para o recinto do castelo, para quem sobe a partir da Avenida Doutor Alfredo Sousa.
Pode-se subir também pela Rua da Olaria, uma das mais bonitas de Lamego, e entre pela Porta do Sol. No interior verá a porta encimada por um nicho dedicado a Nossa Senhora da Graça.

Cisterna de Lamego
Cisterna de Lamego fica no interior do recinto amuralhado. Situada extramuros da praça de armas, é de silharia retangular e abobadada, com ogiva nervada sustentada por largas cintas apoiadas em pilares. É gigantesca, com 20 metros de comprimento e 10 de largura, datando originalmente do século XIII, é considerada “um dos melhores exemplares das cisternas dos castelos portugueses”.
Julga-se que a primeira sede de bispado, dos tempos visigodos, terá sido numa casa deste bairro assinalada com uma inscrição. O que não deixa margem para dúvidas da importância da Cisterna do Castelo.
Ao entrar na Cisterna, o visitante mergulha no passado, onde múltiplas memórias são projetadas ininterruptamente nas pedras que, outrora, foram apenas espectadoras. Uma sonoplastia associa-se ao espaço, recordando 800 anos de sons quotidianos: o sino, o galo, o pedreiro, o pregão, a procissão, o choro e o riso.
Horário:De terça a domingo das 10h às 12:30h e das 13:30h às 18h
Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos 
Saímos do recinto do Castelo de Lamego por uma outra das entradas no Bairro do Castelo, pelo lado norte atravessando as muralhas pela belíssima Porta dos Figos, com dois torreões e nicho dedicado a Nossa senhora da Guia. Não sem antes darmos um pulinho ao Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos para ver alguns dos “tesouros” da era Romana encontrados no perímetro do Bairro do Castelo.
É considerado o mais importante conjunto arqueológico descoberto em Lamego que ilustra a dinâmica de transformação da cidade ao longo de mais de dois mil anos da sua história. 
Os vestígios ali encontrados proporcionam uma "viagem no tempo", desde a mais recuada ocupação residencial daquele espaço, nos períodos romano (Séc. I a V) e suevo-visigodo (Séc. V-VII), quando a cidade foi promovida a sede episcopal, passando pela sua transformação num cemitério (Séc. IX-XI), abandonado para dar lugar à nova cintura muralhada da cidade (Séc. XII-XIII) e ao casario que está na origem do urbanismo atual do Bairro do Castelo.
No interior poderá caminhar literalmente por cima das ruínas visitáveis, já que o chão é envidraçado.
Horário: De terça a domingo das 10h às 13:30h e das 14:30h às 18h
A visitação é gratuita.

Siga pela Rua do Castelo ao topo da qual encontrará a singela Capela de Nossa Senhora do Socorro  – descubra-a no painel azulejar exterior datado de 1671.
Jardim da República e Parque Isidoro Guedes
Para estas bandas, a norte da cidade, junto da Câmara Municipal de Lamego ficam dois dos mais bonitos espaços verdes da cidade. 
O Jardim da República é sem dúvida o melhor dos dois, com os seus lagos, coreto, bancos de jardim e muitas flores.
A Igreja da Graça para encher os olhos antes duma passagem prazenteira pelo Jardim da República, atentando para a esbelta Fonte do Lamego que conduz à Igreja do Mosteiro das Chagas.
Era junto a este jardim que ficava o antigo Convento das Chagas, destinado a freiras clarissas. Dele só resta hoje a Igreja, e o patrimônio mais espetacular foi doado ao Museu de Lamego para preservação.
E para terminar o Centro Histórico, três igrejas ficam a caminho do regresso à Avenida Doutor Alfredo Sousa.
A primeira, a Igreja de Nossa Senhora da Graça, é o que resta do antigo Convento dos Gracianos, do século XVII, que mais tarde foi demolido dando origem ao edifício da Câmara Municipal de Lamego.
A Igreja de São Francisco é o que resta de um antigo convento do século XVI. E a Igreja de Santa Maria de Almacave, é de origem românica, do século XII. 
A praça onde a vida acontece naturalmente na confluência da Rua Torta e da Rua da Seara que sobe à Capela Senhora da Esperança. Os resquícios da memória da judiaria estão na Rua Nova
Aprecie o casario em redor da Igreja de Santa Maria de Almacave, o nome não engana as origens árabes. Acreditava-se até recentemente que as Cortes do Reino de Portugal de 1143, que terão aclamado e investido Afonso Henriques como Rei de Portugal, terão tido lugar em Santa Maria de Almacave.
Templo de construção românica da segunda metade do século XII, o seu interior foi profundamente alterado no século XVIII e enriquecido com azulejos e talha dourada nos seus altares. Terá sido nesta igreja que se realizaram as lendárias Cortes de Lamego.Por isso, o templo religioso ser um dos símbolos históricos de Lamego.
Horário:De segunda a sexta das 10h às 12:00h e das 16h às 19h

Caves Raposeira
Deixe-se seduzir e celebre a vida com um flûte de elegante e perfumado vinho espumante de Lamego. O prestígio dos vinhos da região de Lamego remonta ao século XVI e foi definitivamente consagrado com a produção dos espumantes Raposeira, empresa fundada há mais de 120 anos. 
Visite as Caves Raposeira e desfrute de uma excelente e refrescante pausa deste vinho requintado cuja perfeição se atinge quando submetido a rituais ancestrais criados pelos monges de Cister.
Morada: Lugar de Raposeiras 5100-057  Lamego
Horário: Provas de terça a sábado às 9:30, 10:30, 11:30, 14:30, 15:30 e 16:30 h

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