Dicas sobre o Camboja

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Chegamos ao Camboja vindos do seu vizinho do oeste, o Vietnã. O Camboja será a nossa última parada nesta viagem de 18 dias pela Ásia.
O Camboja é um país asiático da Indochina, limitado a norte pelo Laos, a leste e a sul pelo Vietnã, a oeste pelo Golfo da Tailândia e a oeste e a norte pela Tailândia. Sua capital é Phnom Penh.
O Reino do Camboja é um país com uma população de mais de 14 milhões de pessoas. O Camboja é o Estado sucessor do poderoso Império Khmer, que governou a maior parte da península da Indochina, entre os séculos IX e XIV.
A geografia do Camboja é uma terra de arrozais e florestas, dominado pelo Rio Mekong e Tonle Sap.
O Camboja com suas ruínas de uma cultura poderosa.  Aqueles rostos misteriosos esculpidos nas pedras continuam a intrigar os historiadores, as raízes de gigantescas árvores que se entrelaçam entre as paredes deste local sagrado, lembrando a todos a fragilidade da vida.  O Camboja,  país do poderoso reino Khmer,  mesmo em desenvolvimento nos mostra que as pequenas iniciativas são possíveis e o fascínio reside nos impressionantes resquícios ancestrais de sua história e no povo que trabalha muito para garantir um futuro para o seu país.

O idioma oficial é o Khmer. Aparentemente, parecido com o tailandês, mas são bem diferentes, tanto na fala como na escrita. Mais gente fala o inglês no Camboja do que na Tailândia. O francês também é bastante falado, assim como também o espanhol, pois muitos guias de turismo vão fazer intercâmbio, sabe aonde? Espanha, não! Acredite, na Venezuela…em Cuba!

O governo do Camboja é uma monarquia constitucional com o rei Norodom Sihamoni (tem foto do rei e de seus pais, em vários lugares da cidade) como chefe de Estado, e o primeiro-ministro Hun Sen, como chefe de governo.

A maioria dos cambojanos ou Khmers são 95% praticantes do Budismo Teravada. A capital, Phnom Penh, tem uma população de mais de 2 milhões de pessoas e tem crescido para se tornar o centro comercial, econômico e cultural do Camboja.
Nenhuma aventura pela Ásia estará completa sem uma passada por Siem Reap, que fica às margens do rio de mesmo nome, a pouco mais de 300 km da capital, cuja maior atração turística são os Templos de Angkor.

Embora eles sejam o foco de quem visita a região, é preciso ressaltar que a graciosa Siem Reap é um destino turístico no Camboja cheio de história, charme e uma excelente cidade-base, com hotéis das mais diversas categorias, restaurantes que servem o melhor da cozinha cambojana a excelentes preços, museus, spas, mercados onde se vende de tudo, entre várias outras atrações.
Na cidade, você também vai ter a oportunidade de conhecer um povo extremamente amável, receptivo com o turista e que luta diariamente para esquecer um passado sofrido, marcado por três décadas de conflitos na nossa história contemporânea.
É isso mesmo! Quem vê tantas fotos lindas e tantos depoimentos profundos de turistas que se apaixonaram pelo país e pelo sorriso dos cidadãos, talvez nem imagine a história sofrida que tem o Camboja (vou mostrar este lado triste quando falar sobre o Khmer Rouge). Além disso, a pobreza ainda é algo presente na vida de vários homens, mulheres e crianças do Camboja, o que acaba incentivando muitos visitantes a ajudarem de alguma maneira, seja financeiramente ou atuando como voluntários.

A partir de agora, você embarca conosco em uma viagem inspiradora e apaixonante por Siem Reap. Uma cidade habitada por gente muito simples e feliz. Um destino único do Camboja, que vai conquistar você!

Quando ir a Siem Reap
O clima em Siem Reap é tropical. Isso quer dizer que a cidade tem de uma situação climática privilegiada, com temperatura média girando em torno de 32°C ao longo do ano. Mas como em quase todo o Sudeste Asiático, o clima no Camboja é marcado pela época das monções, que divide o ano em praticamente duas temporadas: seca e chuvosa. Sendo o período de maio a outubro considerado o de maior incidência de chuvas e na temporada entre novembro e abril as precipitações ficam bem mais escassas. Fomos em meados de maio, não choveu, mas posso garantir que é quente meeeeesmo.
Visto
Turistas brasileiros necessitam de visto de entrada no Camboja. O e-visa pode ser adquirido com segurança neste site do Ministério de Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Camboja. É só clicar no link, preencher o formulário, efetuar o pagamento com cartão de crédito e aguardar o visto, que será enviado por e-mail.O documento deverá ser impresso e apresentado às autoridades na chegada ao país. Atenção: para a entrada no Camboja você vai precisar de um passaporte com, no mínimo, seis meses de validade e páginas em branco.

Também é possível chegar sem visto e fazê-lo na hora. Neste caso, não se esqueça de levar uma foto 3×4. Mas, fica a dica: Faça-o antes pela internet!! Nosso agente de viagem não fez o nosso e na chegada, o aeroporto é uma bagunça absurda, um empurra-empurra… E quem já tinha o e-Visa, por incrível que pareça, era a minoria,  fez a imigração sem fila alguma, rapidinho!

Como chegar
Chegar no Camboja saindo do Brasil não é a coisa mais simples do mundo. Não há voos diretos entre Brasil e o Camboja. Prepare-se então para fazer uma longa viagem com pelo menos duas escalas até chegar ao Aeroporto Internacional de Phnom Penh (chegamos ao Camboja, vindos de Ho Chi Minh com a Cambodia Angkor Air). As rotas são diversas e invariavelmente são cobertas em dois trechos longos e um mais curto, partindo em sua maioria de cidades da região, como Bangkok e Cingapura.

Quanto tempo ficar
Ninguém vem de tão longe somente para visitar o Camboja. Quase todos os visitantes que aportam em algum aeroporto do Sudeste Asiático acaba combinando uma visita a diversos outros países, como Tailândia, Laos e Vietnã. Nestes casos, reserve ao menos três dias para explorar Siem Reap e arredores, visitando os templos de Angkor Vat, Ta Prohm, Banteay Srei e Banteay Kdei. Não é o ideal, mas conhecendo bem o entorno você terá um bom panorama da cultura khmer e o melhor do país.
Transporte
O aeroporto fica pertinho da cidade, apenas 12 km  da zona de hotéis. Transportes como táxi e tuc tuc são extremamente baratos e com certeza, assim que desembarcar, haverá um montão deles por lá. Outra maneira é combinar previamente com seu hotel para te buscar. Há também empresas de transfer que oferecem o serviço por preços justos. No entanto, a cidade em si é muito pequena e é muito fácil de se locomover, de andar sem problemas.
Moeda Camboja
A moeda do Camboja, desde 1978, é o Riel cambojano, abreviado como KHR. Mas o Dólar Americano é bem aceito pela grande maioria dos estabelecimentos e prestadores de serviço de Siem Reap. Caixas eletrônicos e casas de câmbio estão espalhados pela cidade; além disso, alguns hotéis e restaurantes costumam trocar pequenas quantias de dinheiro. Mas nem se preocupe em trocar grandes quantias de dinheiro, só o suficiente para você sempre ter alguma moeda local na carteira, para não ser pego de surpresa.Todos os lugares aceitam a moeda americana, inclusive os preços dos estabelecimentos estão em dólar.

A minha recomendação, no entanto, é: leve dólares! bastaaaante dinheiro vivo, rsrss!!! Porque lá quase não se aceita cartão de crédito. Claro que nos hotéis e restaurantes maiores é possível sim usar Visa e MasterCard, mas no dia-a-dia, é beeem difícil. Fomos a um restaurante, cujos preços estavam em dólar e no rodapé “Only Cash”. Como não tínhamos dólares suficiente, tivemos que levantar e ir para outro. Também fizemos a besteira de trocar muito, acabamos não gastando tudo e tivemos que desfazer a troca no aeroporto, ainda trouxemos uns trocados de Riel para o Brasil.
Isso por que tudo no Camboja é assustadoramente barato: hotéis, comida, souvenirs… Acho que é o país mais barato em que já estive. É claro que o custo de uma viagem a Siem Reap vai depender muito do viajante, mas o destino costuma se encaixar em todos os tipos de orçamento,sendo uma excelente opção para quem quer fazer uma viagem barata e super interessante. Você pode até gastar mais no voo para chegar, mas pode ter certeza de que o preço das coisas por lá, irá compensar o gasto com a passagem.
Segurança

Siem Reap, no geral, é uma cidade segura. O visitante só precisa ficar atento para alguns golpes como o do "leite do bebê", muito comum nas áreas próximas à Pub Street. São mulheres com crianças "de colo", que abordam o turista nas ruas, alegando que a criança está com fome e pedindo dinheiro para a compra de uma lata de leite em pó. Para que não fique nenhuma dúvida, essas mulheres conduzem o turista até a loja mais próxima, onde o produto é vendido a preços exorbitantes. Depois que a compra é efetuada e o turista sai da loja, no entanto, a golpista revende o produto para a mesma loja e o dinheiro é repartido por ambos. Fique muito atento!
Minas e bombas
A página virtual do Portal Consular do Ministério das Relações Exteriores faz um alerta aos brasileiros que estão viajando para o Camboja, especialmente àqueles que visitarão as províncias de Siem Reap, Battambang, Banteay Meanchey, Kampong Thom e Pursat. Segundo o órgão, "no campo e em regiões de florestas, existe o perigo de minas e bombas que não explodiram"; portanto, "turistas não devem caminhar em áreas de florestas nem em campos de arroz sem a companhia de guias locais."
O que levar na mala
Sem dúvida alguma, roupas leves e calçados confortáveis para enfrentar o forte calor. Na verdade, um bom par de tênis é o ideal para quem pretende explorar bastante a região, especialmente a área dos templos.Além disso, na mala daqueles que vão se aventurar pelo complexo de Angkor não podem faltar itens como repelente de insetos, filtro solar, chapéus ou bonés, para proteção contra os raios solares. Ah, se a visita for feita na época das precipitações, não se esqueça de levar uma boa capa de chuva.  E para entrar nos templos, as mulheres precisam estar com a BLUSA tampando os ombros, e não pode ser transparente, assim como saia tampando os joelhos. Os homens podem entrar de bermuda, mas não sei se pode entrar de camiseta…
Onde ficar
Nós ficamos hospedados no Tara Angkor Hotel, pois este foi o hotel reservado pela nossa operadora de turismo no Camboja.O hotel é muito bom, bem decorado, moderno e limpo, fica na avenida principal de Siem Reap, entre a Pub Street e o complexo dos templos de Angkor.

O staff é muito simpático e prestativo, com vontade de atender bem, falam o inglês. O hotel conta com boas instalações como piscina e um SPA.Os quartos são amplos e bem confortável, com algumas amenidades.O café da manhã tinha muitas opções.
Almoçamos um dia no restaurante, os preços são um pouco salgados, meio demorado, porém de boa qualidade.
Embora um pouco distante do centro de Siem Reap, cerca de 2,5 m, o local é bem calmo e de fácil acesso, pois tem um ponto de tuc tuc bem ao lado no mercadinho, ao custo de 1 dólar ou 2 por pessoa. Em nível de custo x benefício com conforto, o Tara Angkor é excelente.
No entanto, o ideal em Siem Reap é se hospedar no centrinho, nos arredores da Pub Street. Procure no Booking, eles tem o melhor preço e excelentes hotéis. Assim você estará perto dos restaurantes, lojas, mercados… Enfim, do mais animado e alegre da cidade!
Onde comer
Embora seja vizinho de três países mestres na arte da culinária - Vietnã, Tailândia e Laos - o Camboja não deixa nada a desejar quando o assunto é comida de qualidade. Sua gastronomia é diversificada, farta e faz uso de uma série de ingredientes frescos e temperos que, juntos, dão origem a pratos extremamente saborosos.

Siem Reap, por exemplo, é um grande centro gourmet onde o visitante vai poder experimentar muitas delícias da culinária Khmer. Um destino repleto de bons restaurantes que servem pratos tradicionais, como o Peixe Amok, que leva leite de coco fresco, pasta de curry feita de capim-limão (lemongrass), cúrcuma, gengibre, alho, entre outros ingredientes.
Já o Nom banh chok (ou simplesmente noodles khmer, como é conhecido localmente) nada mais é do que o famoso macarrão de arroz com vegetais crus, brotos de feijão, menta e manjericão frescos, molho à base de capim-limão, entre outros itens. Um prato muito comum no café da manhã que geralmente é vendido nas ruas por mulheres que carregam grandes cestas.
Boas opções também são o Bai sach chrouk - carne de porco marinada e assada na brasa (o churrasco do Camboja é famoso) é servida com arroz, tomates e pepinos frescos - e a salada de manga verde, uma combinação agridoce deliciosa e muito crocante. Para beber, não deixe de experimentar a famosa cerveja local - a Angkor Beer, que por lá é servida ultragelada.
No almoço fomos levados pelo nosso guia ao Restaurante Madame Butterfly. Um excelente restaurante, com uma decoração muito elegante, a mesa é bonita. Ambiente agradável, um  mix de casa de madeira com estilo francês, jardim grande e agradável. A comida é uma autêntica cozinha Khmer, pratos saborosos e os funcionários são simpáticos e profissionais.




Onde encontrar estas outras delícias? Bem tem a Pub Street que é uma das áreas mais animadas da noite de Siem Reap, pois concentra alguns excelentes bares, lanchonetes/restaurantes…comemos duas noites ali. Uma delas foi no Khmer Kitchen Restaurant, a outra não me lembro, mas também foi na Pub Street, que é supercentral, fica próxima de vários hotéis, sendo possível, portanto, acessá-la a pé. Os que estiverem mais afastados, no entanto, podem pegar um tuc tuc até o local - uma viagem que deve custar entre 2 e 3 dólares.




Abaixo o mapa de Siem Reap, e também vou mostrar as duas versões da Pub Street:

Durante o dia ela é calma, pouca gente nas ruas. Muitos são os locais arrumandos as lojas, lavando os bares que ficaram abertos até de madrugada. A esta hora do dia a maioria dos turistas, sumiu! Eles estão fazendo os roteiros turísticos ou estão na piscina dos hotéis se refrescando do calor, só esperando a “night” para irem para a Pub Street.

No final da tarde e início da noite quando todos já estão de volta, a Pub Street se transforma…reservada apenas para o trânsito de pedestres, está sempre repleta de gente indo e vindo. Tem muitas casas noturnas com DJs, shows de bandas ao vivo e diversão até altas horas…barezinhos, baladas… bem agitada e barulhenta demais para o meu gosto…

Mas, ok! O esquema em Siem Reap é visitar os templos durante o dia, e quando a noite chegar, ficar passeando pela night market…tomar uma cerveja Angkor nos barezinhos…comer nas barraquinhas…fazer massagens…tomar um tuc-tuc de volta para o hotel, descansar que, no dia seguinte tem mais calorão e templos para visitar…

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