Roteiro de viagem ao Laos

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Hoje dia 03 de maio estamos saindo de Bangkok pelo Aeroporto de Suvarnabhumi com destino a Luang Prabang, no Laos
O Laos conhecido como a terra de milhões de elefantes, encanta não só pelo ritmo lento da vida, aprendida com os movimentos ponderados quase em câmera lenta destes animais que fizeram o símbolo da vida no Laos, mas também pela beleza sublime de suas paisagens. 
No Laos, felicidade é ter uma família. Quem não tem família está perdido. Para eles a família é a instituição mais importante. 
Fomos pela Laos Airlines num avião com turbinas movidas a hélice. Nunca havia andando num avião assim, já estava imaginando como seria a decolagem… e a aterrissagem então…?? Que medo!! 
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Meu marido tentava me tranquilizar dizendo que ele já havia andando muito em aviões assim e que seria tranquilo, eu tentando acreditar, mas sabia que o Laos é um país muito montanhoso e que estes aviões não voam muito alto.
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Tentava não pensar no pior e me distrair com as paisagens e amenidades dadas pelas comissárias (lenços umedecidos para você lavar as mãos antes de comer. Depois dizem que os higiênicos somos nós!), seria pouco mais de uma hora de voo até Luang Prabang.
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Aqui estamos nós chegando ao Laos. Lá em baixo é o Rio Mekong. O maior rio do sudeste asiático, com comprimento de aproximadamente 4.350 km, o Mekong é também o 13º rio mais longo e o 10º rio mais volumoso do mundo, drenando uma aérea de 795 mil km².
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Nasce no planalto do Tibet, vem baixando até a província de Yunan e cruzando Myanmar, Tailândia, Laos e Camboja até se ramificar, formando um grande delta de aproximadamente 40 mil km² e 3.200 km de canais navegáveis que morrem no mar ao sul do Vietnã.
Seu nome vem dos idiomas tailandeses e significa Mae Nam Khong, onde Mae pode ser traduzido como Mãe, e Nam como água. A bacia do Mekong tem uma das biodiversidades mais ricas do mundo. Mais de 1200 espécies de peixe já foram descobertas na área e é uma fonte vital para o sustento da população local.IMG_0423
Luang Prabang é praticamente uma vila. Têm menos de 30 mil habitantes e, embora seja um dos destinos mais famosos do Laos, ainda mantém um ritmo de vida tranquilo, embalado pelas águas do místico Mekong de um lado e do calmo Rio Khan do outro. Cercada de montanhas verdes, tem apenas uma rua principal, duas beira-rios, uma ponte de ferro onde carros não passam e não muito mais que isso. O Aeroporto de Luang Prabang é tão pequeno que seja a ser minúsculo.
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Tanto que aconteceu o inusitado: assim como em Bangkok, aqui também contratamos um transfer e um guia falando em espanhol para nos acompanhar. E quando o guia nos viu ele espantado perguntou: ¿Dónde están las maletas? Usted no tienes equipaje? Olhamos um para o outro e falamos, iihh, esquecemos de pegar as malas!
Nós cidadãos brasileiros necessitamos de visto de entrada no Laos; o documento deve ser adquirido na chegada ao país (aeroportos ou fronteiras com Camboja, Vietnã, China e Tailândia). Para quem chega por via aérea, o formulário a ser preenchido, em geral são entregues pela companhia aérea ainda em voo. Então, no aeroporto é só se dirigir ao balcão identificado pela placa Visa on Arrival.

Tourist Visa on Arrival
Todo o processo é muito simples. Você precisa de entre US $ 20 e US $ 40 em dinheiro, uma foto de tamanho do passaporte, nome de um hotel ou pousada. Aqueles sem uma foto terá que pagar uma taxa adicional de cerca de US 2. Chegando em um fim de semana ou feriado, ou fora do horário de expediente, há também uma "taxa de horas extras”de US  1 ou US 2. A taxa de visto varia de acordo com o passaporte de origem. Os canadenses ter de desembolsar o maior (US  40), tem outras nacionalidades que pagam entre US $ 30 e US $ 35.
 Visa Laos
Pois bem, ao chegar a nossa vez no balcão, entregamos o passaporte, o formulário e a foto (que já havíamos providenciado antes de sair daqui). Depois de entregar tudo isso, você é encaminhado para outra fila, ao lado, para efetuar o pagamento de 30 USD (que de acordo com tabela ao lado guichê, este era o valor para a nacionalidade brasileira). Mas ele nos cobrou 32 USD. Olhamos um para o outro e pensamos: Ele cobrou pela foto que entregamos para ele! Ficamos indignados, no entanto, ficamos quietos e não reclamamos, porque o passaporte é devolvido, mas o passageiro ainda tem que passar em outra fila de controle de passaportes que fica perto da porta de saída. Então, assim que fomos liberados, saímos despreocupados, passamos pela porta conversando e lembramos que não era pela foto…chegamos na cidade num domingo, lembra…”chegando em um fim de semana ou feriado, ou fora do horário de expediente, há também uma "taxa de horas extras”de US 1 ou US 2”.  Foi aí que o guia, chegou e nos perguntou pelas malas.
Ainda bem que, pelo aeroporto ser pequeno, ele logo pediu uma pessoa que estava por perto, para abrir a porta e retornamos para pegar as malas. Viu! aeroporto pequeno tem suas vantagens. Depois do ocorrido, rimos muito, mas se fosse no de Bangkok, tinha dado uma M federal!!!
Recepção e hotel em Luang Prabang
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Ao chegarmos ao Hotel Villa Santi, fomos muito bem recebidos pela nossa concierge Glória (nome ocidentalizado) que nos deu muitas informações sobre o seu país e da cidade de Luang Prabang. No quarto do hotel tinha até um presentinho, fruto de sua gentileza.
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O Hotel é bonito, bem cuidado, além do que, ao se hospedar no Villa Santi você estará em um pedaço do Patrimônio histórico da cidade de Luang Prabang, pois o local era residência de uma princesa da antiga família real, que ao se casar com um empresário, transformou a residência em um lugar maravilhoso para os turistas que desejam conhecer a cidade.
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O hotel é também muito bem localizado, pois fica 5 minutos andando pela rua principal, pouco antes das lojas e restaurantes de maior movimento,  onde acontece a feira noturna,  que o torna bem silencioso à noite.
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O restaurante está localizado no primeiro andar do edifício principal, onde é  servido um ótimo e agradável café da manhã,  ao ser tomado na varanda do 2º andar, onde se pode apreciar a vista da rua logo pela manhã.
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Ficamos num quarto no térreo no prédio em anexo. O quarto é de tamanho confortável, banheiro limpo e com banheira. Cheio de amenidades: no quarto tinha bananas e uma frutinha que não sei o nome (muito gostosa), duas garrafas de água grátis todos os dias e ao final do dia, início da noite ao baterem à porta, já sabíamos, uma camareira muito gentilmente, vinha desarrumar (ou fazer) a cama para você dormir. Imagina, é ou não é uma gracinha?!!
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O hotel é ao lado de um Templo que todo dia às 5 h da manhã, os monges tocam um tambor. Embora tenhamos nos esforçados, em nenhum momento escutamos o dito tambor, nem eles cantando…
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O staff é gentil e prestativo. O wi-fi que não pega muito bem nos quartos. O hotel tem uma piscina muito pequena, mas os hóspedes podem usar o carro do hotel para utilizar as instalações do Villa Santi Spa, que fica próximo, nós não tivemos tempo.
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Foi por causa do tsunami de 2004, que devastou as praias do sul da Tailândia, que Luang Prabang começou a chamar a atenção dos viajantes que buscavam alternativas de roteiro no sudeste da Ásia. A “descoberta” foi tardia, mas compensadora, pois Luang Prabang é talvez a cidade que mais preserva resquícios dos tempos da Indochina colonial, o que lhe rendeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade.
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Com 26 mil habitantes, uma infinidade de templos budistas, ruas calmíssimas, povo absurdamente simpático. Luang Prabang é o destino mais procurado daquele pequeno país que tem que ser vivido sem pressa. A maioria das atrações da cidade está concentrada no chamado bairro antigo. Há duas ruas importantes e famosas: a Sisavangvong e a Kingkitsarat, ambas bem movimentadas.
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Demos uma volta ali por perto nesta avenida Sisavangvong, que não chega a ser uma avenida, já que independentemente de onde você esteja, nada vai estar a muito mais do que cinco minutos de distância. Como era domingo e fazia muito calor, as ruas estavam praticamente vazias e algumas lojas fechadas.
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Sentamos num dos poucos restaurantes que estavam abertos e degustamos esta que seria a nossa primeira refeição no Laos. Como vocês podem ver, uma comida com muitas verduras e de sobremesa, frutas naturais. O que não combinou foi esta cerveja com uma comida tão saudável. Mas não poderíamos deixar de provar a Beerlao, ainda mais com o calor que fazia.
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Acho que era um casamento…
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A ideia era aproveitar a tarde para conhecer a cidade, mas sem brincadeira: o calor é horrível, é úmido, sufocante e desanimador. Esqueça qualquer intenção de ser elegante no Sudeste Asiático, ao menos no período em que nós fomos. Sabe aquela mancha de suor? Que mancha que nada, você fica todo encharcada, se você carregar bolsa, câmera, seja lá o que for, vai incomodar muito. Alguns passos fora do quarto gelado do hotel já é uma suadeira só. Tem que seguir à risca os conselhos médicos: água, chapéu, protetor, óculos de sol, e roupas frescas.
A solução é acordar bem cedo para ver o que tem para ser visto, retornar ao hotel perto do meio-dia, descansar e voltar ao turismo depois das 4 da tarde. Foi o que fizemos, voltamos para o hotel e voltamos no início da noite para conhecer mais da cidade e ver o mercado noturno. É o que vou mostrar no próximo post, não sem antes deixar esta linda imagem para vocês! Sabadee!!!
crianças laosianas

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