Roteiro de viagem a Aljezur

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Aljezur considerada o coração da Costa Vicentina, é uma vila sonolenta e sossegada, que representa o Algarve intocado, aninhada a noroeste de suas colinas.  Uma zona de belas paisagens naturais, onde os burros trabalham a terra, os chocalhos das vacas animam as planícies e onde algumas das melhores praias de Portugal esperam por você!Situada perto da costa do Oceano Atlântico, inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano– uma faixa marítima e natural de Área Protegida que se estende por toda costa oeste do Algarve e da N120 uma medular estrada da Costa Vicentina, que passa por Aljezur– onde é garantido que poderá encontrar paisagens naturais belas e deslumbrantes, como um emaranhado de tojos, urze e malva que culmina num abençoado litoral de praias fantásticas. Não deixe de apreciar a beleza da natureza, pois na costa oeste o cenário tanto de costa como do interior é fantástico!Aljezur é um dos destinos mais populares do Algarve no sul de Portugal e ao mesmo tempo, uma ótima alternativa para quem quer descontração e diversão. Então se procura umas férias ativas, há muitas atividades divertidas que poderá fazer, como ciclismo, equitação, caminhadas pela montanha, etc. Além disso, a cidade de Aljezur é bastante famosa por ter fantásticas e incríveis praias de areia fina, rochosas, únicas e selvagens no Oceano Atlântico, ideal para os amantes do Surf, por isso, se gosta de surfar, não deixe de visitar as praias da Arrifana e do Amado.No entanto, não é um local muito turístico e muito mais calmo do que algumas das cidades mais populares no Algarve, como Albufeira e Portimão, sendo por isso também, uma ótima opção para quem procura um destino de férias relaxante e para quem não quer muita confusão. 
Entretanto, Aljezur é hoje um importante centro turístico e ao visitá-la ao seu ritmo, vai descobrir os seus pontos de interesse, apreciar a excelente paisagem envolvente, pois ela se destaca pelos seus produtos regionais e pela variada e excelente gastronomia.  Assim, aqui neste roteiro irá encontrar tudo o que precisa saber caso esteja a planear uma viagem a Aljezur.Quando ir
Aljezur é um tesouro natural e cultural para partilhar todo o ano, no entanto, tem um clima mediterrâneo. O tempo e clima adequados mais para umas férias de sol, então a melhor altura para viajar para Aljezur é de maio até outubro, quando tem uma agradável ou quente temperatura e muito pouca precipitação. Baseados em vários fatores, tais como temperaturas médias, chance de precipitação e experiências climáticas de outros, a temperatura média mais alta é 28°C em agosto e a mais baixa de 15°C em janeiro.

Como Chegar
Aljezur é sede de concelho e situa-se a 250 km a Sul de Lisboa, capital do país; a 110 km de Faro, capital de distrito e a 30 km de Lagos, a cidade mais próxima.
De avião: O aeroporto mais próximo situa-se em Faro, a 120 km de Aljezur. No aeroporto, poderá apanhar um transfer ou alugar um carro, o que será bastante útil para que possa aproveitar ao máximo do Algarve.
De automóvel: A praia mais próxima de Aljezur está localizada a 10 km da cidade, daí se quiser visitar algumas delas, aconselhamos fortemente aluguel de um carro. Aproveite a oportunidade para apreciar o caminho pelo interior do Algarve. Saindo de Lisboa, siga pela A2. Ao km 104 apanhe a saída nº 9 até Grândola. Na rotunda, siga pelo IC4 em direção a Sines. De seguida pela N120 até Aljezur.

Saindo de Faro, siga pela A22 até a autoestrada terminar ou siga pela A2 (Via do Infante) até ao final (em Bensafrim - Lagos) e pela N120 até Aljezur. Como ponto de referência, Aljezur situa-se perto da fronteira entre Alentejo e o Algarve e a apenas 30 km de Lagos.
De comboio: Caso utilize o comboio este só para em Lagos, a estação da CP mais próxima, por isso depois terá de apanhar um autocarro para o seu destino final.
De autocarro: Ligações rodoviárias regionais e nacionais (Eva Transportes e Rede Nacional de Expressos).

Vila de AljezurA Vila de Aljezur foi fundada no século X pelos árabes. Dividindo-se pelas encostas em três cerros, apresentando uma urbanização de traçado mourisco-medieval, adaptando-se ao acidentado terreno e acompanhando as curvas de nível.
Aljezur teve o seu auge durante a presença e ocupação islâmica do Al-Andaluz, que aqui permaneceram durante cinco séculos até reconquista cristã e teria sido uma península, ou quase ilha, rodeada por um rio navegável e uma lagoa marítima, rica em peixe e marisco, com sapais e terras férteis, justificando a existência de um povoado de camponeses e pescadores, que possuíam um recinto fortificado no cume do cerro.Ainda hoje, esta cidade encantadora apresenta a influência árabe. Eles deixaram grandes e importantes marcas deste período medieval tais como o castelo, a sua cisterna e a toponímia árabe (al-jazirah); também deixaram costumes e tradições que ainda se mantêm, como muitas lendas e histórias populares e na grande maioria da edificação com construção em taipa e caiada de branco e ruas de paralelepípedos.O Que Ver
Aljezur é uma vila agrícola nas férteis planícies que delimitam o rio Aljezur, mas para além de um patrimônio natural arrebatador, o acervo cultural de Aljezur é extraordinariamente rico e diverso, sendo a área ocidental que é mourisca, a parte mais atraente da vila. O centro se espalha para além da ponte sobre o rio, através duma rede estreita de casas caiadas que nos orientam até aos restos do antiquíssimo Castelo Mouro de Aljezur, da Gharb Al -Andaluz. A arquitetura tradicional, às igrejas dignas de uma visita atenta, os museus e núcleos museológicos que retratam fielmente a vida de outrora destas gentes, até os mais marcantes vestígios arqueológicos que atestam a importância deste território desde tempos pré-históricos, passando pelas preciosidades gastronômicas e os excelentes produtos locais. Assim, vamos começar nosso roteiro pela Ribeira de Aljezur que assume junto à localidade, o nome da vila e resulta da junção de duas ribeiras, que era navegável até ao século XVIII, circundava a vila e como dissemos acima, transformava-a numa quase ilha. Além de permitir o acesso dos barcos ao interior do território, constituindo até esta altura o Porto de Aljezur um dos mais importantes portos do Algarve, semelhante ao de Silves e Lagos, e o único porto seguro entre Alcácer do Sal e Sagres.Ao falar sobre o antigo Porto de Aljezur, apela-se à memória deste próspero porto, pois é difícil de imaginar hoje em dia, mas no século X a Ribeira Aljezur era navegável e aqui havia um porto fluvial do império Almorávida– originalmente rigorosos monges-soldados do Islam e o castelo que fazia parte do sistema de fortificações para defender Silves, a sua capital regional– utilizado como meio de comunicação e transporte, importante ponto de entrada e saída de mercadorias.
Graças a condições de navegabilidade da Ribeira de Aljezur, esta vila teve vários cais de atracação para embarcações de calado médio a grande, pois albergava cerca de 10 padrões para amarração de idêntico número de barcos até 130 toneladas, onde eram comercializados peixes, cereais, vinho, azeite, animais e demais produtos hortícolas, além de três pontes que permitiam aceder ao interior da Vila.Com o passar do tempo e devido ao terremoto de 1755 que destruiu grande parte da vila, levou ao assoreamento da Ribeira de Aljezur, ao declínio do Porto de Aljezur, transformando-se semelhante a que hoje se observa, tendo posto fim a importante atividade comercial, conduzindo ao declínio da vila de Aljezur. Ainda se pode junto às suas margens, os antigos padrões de amarração dos barcos. 
Ao longo da Ribeira de Aljezur é possível observar a enorme biodiversidade. Entre os animais que ali habitam se destacam, por exemplo, as lontras, cágados, coelhos, além de inúmeras aves marinhas e outras (garças, cotovias, gaios, melros e muito mais), cujo canto se pode ouvir. Com efeito, encontra também grande variedade da vegetação mediterrânica ao longo desta Ribeira, desde a vila até o estuário e foz, como choupos e amieiros. Após passar pela zona dos Salgados, serpenteando quer por entre hortas de batata doce e de amendoim, quer pastagens com animais, a Ribeira chega à foz na Praia da Amoreira.De volta pela Rua Dr. César Viriato França, passa-se por uma Antiga Cisterna, onde as tripulações dos barcos se abasteciam de água potável, que chegou a ser prisão e hoje é casa de habitação. Ali perto havia a Casa da Portagem e a Estalagem que acolhia com dormida e comida, os viajantes que chegavam de barco.Depois, seguindo pela Rua João Dias Mendes até onde existia uma Antiga Moagem, atualmente encontramos ali um café. Continuamos até à Associação de Defesa do Patrimônio Histórico e Arqueológico de Aljezur, onde encontramos várias informações turísticas, bem como peças originais e uma maquete de um avião de combate alemão, que se despenhou perto de Aljezur em 1943. Surpreendentemente, tal ocorreu na sequência de um inédito combate aéreo entre aviões alemães nazistas e forças aliadas, em plena Costa Vicentina, em Portugal – um país neutro na II Guerra Mundial! 
De seguida, passeamos por entre as ruas de casas de arquitetura rural algarvia, brancas com platibandas e vãos de várias cores até o Largo do Pelourinho. Aqui existiu uma coluna de pedra do século XV, onde hoje se vê a estátua do Infante Dom Henrique e num pequeno miradouro. Daqui pode apreciar a várzea e ver lá ao fundo a vila nova de Aljezur. A parte mais recente da vila se situa na planície para além da ribeira, ou seja, encontra-se na outra margem do rio e foi construída no século XVIII para acolher a população após a destruição causada pelo sismo de 1755, por isso, Aljezur está construída em ambos os lados do rio, sendo um núcleo planeado, denominado de Igreja Nova.Em seguida, subimos ligeiramente até o Largo 5 de Outubro, onde está o Museu Municipal. Caso tenha curiosidade em descobrir mais sobre o passado de Aljezur, não deixe de visitar o Museu Municipal, localizado no antigo edifício da Câmara Municipal. Trata-se de um edifício branco com os vãos pintados a azul, tendo sido edificado no século XIX. No seu interior existe, não só uma galeria de arte com exposições temporárias, como também vários espaços museológicos, com achados arqueológicos e uma reconstrução de uma casa tradicional, que convidam a visitar o passado – a não perder! O espólio deste museu encontra-se dividido em três espaços distintos: o Núcleo Arqueológico, o Núcleo Etnográfico e a Sala Islâmica do "Legado Andalusino".
Núcleo ArqueológicoAo visitar o Núcleo Arqueológico vai ver artefatos e um vasto conjunto de objetos, que testemunham mais de 10.000 anos de presença humana na região, obtidos de escavações no concelho de Aljezur.
Aqui é possível observar-se, pelo seu simbolismo histórico, a Pedra de Armas com o brasão da Ordem de Santiago, que se julga proveniente da antiga Igreja Matriz de Aljezur, totalmente destruída com o terremoto de 1755, assim como o fuste do antigo Pelourinho.Núcleo EtnográficoNúcleo Etnográfico é composto por valioso espólio ligado etnografia e as atividades tradicionais do quotidiano de finais do século XIX e início do século XX, destacando-se alfaias antigas relacionadas com atividades agrícolas, ou seja, onde pode ver vários objetos de agricultores, pastores e pescadores, como por exemplo, carroças, charruas, enxadas e artigos de pesca típicas da vida do mar e da terra. Neste núcleo recriam-se ainda ambientes tradicionais rurais, como um quarto e uma cozinha algarvia, decorados com os utensílios utilizados nas lides diárias.
Sala do Legado AndalusinoNo núcleo da Sala do Legado Andalusino encontra-se o espólio arqueológico do período islâmico, com destaque para peças de cerâmica e para o precioso tesouro de moedas islâmicas do século X-XI. A exposição concentra-se, sobretudo, em material recolhido no Sítio da Barrada, sobretudo cerâmicas. Numa perspectiva didática, a exposição é acompanhada de informação sobre a utilização das peças expostas no quotidiano e a sua relação com outros elementos da cultura islâmica.Horário: De Junho a Setembro:  Terça a Sábado, das 09:00h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h/De Outubro a Maio:  Terça a Sábado, das 09:00h às 13:00h e das 14:00h às 17:00h/Encerramento: Domingos, Segundas e Feriados.
Preço entradaBilhete de entrada único para todos os núcleos museológicos do centro histórico de Aljezur (Museu Municipal, Museu de Arte Sacra, Museu Antoniano e Casa-Museu Pintor José Cercas), podendo ser adquirido em qualquer um dos núcleos museológicos referidos. 
Continuando no roteiro em Aljezur, subimos pela Rua São João de Deus até à Igreja da Misericórdia, a qual está junto ao Museu de Arte Sacra.Embora o ano exato da sua construção esteja por determinar, não há dúvida de que a Fundação da Misericórdia de Aljezur foi edificada no século XVI sobre as colinas da vila.Afetada pelo terremoto de 1755, a Igreja da Misericórdia foi objeto de reconstrução ainda durante o século XVII, voltando a ser intervencionada em 1821 para a reconstrução do seu altar-mor. Trata-se de um edifício de uma nave simples, caracterizada pelo seu singelo portal renascentista de cantaria de volta perfeita, com a inscrição gravada “1577” e que no exterior tem um janelão quadrangular por cima. O seu interior é caracterizado por uma só nave, um pequeno arco triunfal e retábulo-mor feito em madeira, com decorações em talha barroca com transição para o rococó.Possui ainda um púlpito e uma tributa com cadeiral em madeira ornado com o brasão da Santa Casa da Misericórdia. As imagens veneradas são de Nossa Senhora da Soledade, Santa Isabel e Santa Maria Madalena, todas feitas em roca. Das suas alfaias de culto salienta-se a existência de um cálice em prata com respectiva patena, dois paramentos de casula damasco, um pertencente ao século XVII e outro ao século XVIII.
Horário das missas: Terças-feiras, às 18:00h
Horário de visitas: Aberto no período da missa ou se solicitado no Museu de Arte Sacra, anexo à igreja.Anexo a Igreja da Misericórdia, localiza-se o Museu Arte Sacra, que ocupava o antigo Hospital da Misericórdia edificado nos finais do século XVIII e que ainda foi usado como lar da terceira idade. É dedicado ao Monsenhor Manuel Francisco Pardal, nascido em Aljezur no ano de 1896 e falecido em 1979. Conhecido por ter sido um excelente padre, professor e também escritor, teve uma carreira eclesiástica notória que incluiu a sua nomeação como Monsenhor pelo Papa João XXVIII. Detentor de uma excelente capacidade oral e pedagoga, tendo escrito três livros. Horário:  De Junho a Setembro:  Terça a Sábado, das 09:00h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h/De Outubro a Maio:  Terça a Sábado, das 09:00h às 13:00h e das 14:00h às 17:00h/Encerramento:  Domingos, Segundas e Feriados
Preço entrada: vide “Museu Municipal”
Seguimos pela Rua do Gabão e depois pela Rua do Castelo até ao nº 2, onde visitamos a Casa-Museu Pintor José Cercas.O pintor José Cercas (1914-1992) natural de Aljezur deixou em testamento a sua casa e todo o seu espólio à Câmara Municipal de Aljezur, com a condição de ali instalar uma Casa-Museu para perpetuar a sua memória e a sua obra. De fato assim sucedeu, tendo sido inaugurada em 1995.
Com efeito, trata-se de um peculiar museu, onde por entre as divisões da casa, pode-se ver o espólio doado pelo artista. Colecionador de diversas peças antigas conseguiu ao longo da vida reunir um valioso espólio, agora exposto no museu. Composto por peças de louça, arte sacra, esculturas e mobiliário, destacam-se ainda vários quadros e desenhos da sua autoria e de artistas internacionais.A pedido do pintor, a disposição que concebeu da sua casa enquanto lá viveu foi respeitada, inclusive a recriação do seu atelier. Os quadros de paisagens e das cenas religiosas são complementados pela atraente casa e pelo jardim tranquilo de onde pode admirar o castelo, a ribeira e a paisagem verdejante.
Horário: De Junho a Setembro:  Terça a Sábado, das 09:00h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h/De Outubro a Maio:  aberto somente para visitas guiadas, devidamente marcadas, que se iniciam no Museu Municipal/Encerramento:  Domingos, Segundas e Feriados
Preço entrada: vide “Museu Municipal" 

Continuamos pela Rua do Castelo e depois subimos a Rua Dom Paio Peres Correia até ao Castelo de Aljezur. Uma coisa que não pode deixar de fazer é uma visita às ruínas deste castelo mourisco que dominam o centro histórico da vila e oferecem vistas panorâmicas dos sobreirais, das florestas das redondezas, dos campos com flores silvestres e do mar no horizonte. A zona histórica que se estende pela encosta oferece uma vista pitoresca com ruelas calcetadas, com casas caiadas e os típicos vãos coloridos em volta das janelas.
A caminhada é um pouco exigente, então se preferir, também pode ir de carro. A entrada é gratuita e a vista é maravilhosa, inegavelmente vale a pena!Classificado como Imóvel de Interesse Público, o Castelo de Aljezur se localiza num cerro xistoso sobranceiro à vila, cujas primeiras escavações arqueológicas realizadas revelaram uma sequência de níveis arqueológicos contendo testemunhos desde a Idade do Bronze até ao século XVI.O local onde o castelo se encontra implantado parece ter sido ainda ocupado, sucessiva e ininterruptamente por vários povos: os lusitanos que dele fizeram um castro; os romanos que nele tiveram um posto de vigia; os visigodos, que também o utilizaram como vigia; e os árabes que nele deixaram mais vestígios, sendo-lhes atribuída a edificação do castelo e a fundação da vila, bem como a reformulação das suas defesas.
Por isso, diz-se que foi construído pelos árabes no século X e que fez parte integrante do sistema defensivo de Silves. Permitindo por um longo período o controle do antigo porto fluvial que servia e estabelecia outrora a ligação com o mar e do cimo de uma colina servia ainda como um mecanismo de defesa e proteção do povo contra constantes ataques inimigos, durante os séculos XII e XIII.
Tendo sido o último castelo islâmico a ser conquistado pelos cristãos no Algarve, em 1249, reinado de D. Afonso III, cuja conquista ficou a dever-se aos cavaleiros da Ordem de Santiago, comandados por D. Paio Peres Correia.
A ocupação cristã não ocasionou a sua destruição total ou parcial, porém, foi a perda de função que determinou a sua ruína, deixando de ser usado nos finais do século XV ou inícios do século XVI. Para tal terá contribuído para a redução da capacidade de navegabilidade da ribeira e a necessidade de defender novos pontos nevrálgicos no território algarvio. Atualmente, o castelo que apresenta uma planta poligonal irregular e possui uma única abertura a nordeste, que dá acesso ao interior algo rochoso, com cotas superiores as da muralha, está em mau estado de conservação, mas ainda mantém as suas muralhas do século XIV e conserva ainda duas torres distintas, que sobressaem do que resta da muralha que constituem o recinto murado do castelo. A torre localizada a norte é de planta circular e controlava a entrada do castelo e a torre a sul é de base quadrada fica no extremo oposto.É possível ainda, observar-se ao visitar o interior do Castelo de Aljezur a cisterna ou algibe, uma construção a noroeste com características da mesma época, com porta em arco abobadada e de forma cúbica do período muçulmano, em silos escavados na rocha para armazenamento e diversas estruturas de um possível quartel.Assim, dali da sua visita ao imponente Castelo de Aljezur se contempla uma magnífica e privilegiada vista sobre o horizonte e da zona oeste do Algarve. Donde também, desfruta-se de fabulosas e excelentes vistas panorâmicas dos espaços envolventes, como: a nascente, os férteis campos da imensa várzea de Aljezur, onde é produzida a famosa batata doce de Aljezur, sobre a zona da Igreja Nova de onde avista o casario branco da vila de Aljezur e da Serra de Monchique e a poente sobre o Vale D. Sancho, onde outrora se cultivava arroz e por onde serpenteia a Ribeira de Aljezur até chegar ao mar, na Praia da Amoreira no Oceano Atlântico.Com efeito, ali se consegue imaginar como era a azáfama deste local uns séculos atrás, quando a ribeira era navegável... Sendo poeticamente um lugar de conjuntura arqueológica e histórica e tema de variadas lendas, uma delas é a da Fonte das Mentiras.  Esta fonte fica situada à beira do caminho, na base do contraforte oeste do cerro do castelo que se comunica com o castelo através de uma passagem subterrânea. E reja a lenda que ali se escondera uma bela moura, amada por um cristão, quando da conquista da vila. Se quiser saber mais sobre estas lendas, clique neste link: https://www.jf-aljezur.pt/a-freguesia/as-lendas Depois, descendo a colina pela Rua Dom Paio Peres Correia, o regresso despreocupado à vila é um lindo passeio de cinco minutos, com vistas deslumbrantes sobre o vale. Mais à frente virando à direita para a Rua Nova até ao fim está o Museu Antoniano. A capela de Santo António edificada na zona histórica da vila de Aljezur foi construída no século XVII, em data posterior a 1628. Pouco ou nada se sabe sobre esta capela entre a data da sua criação e o terremoto de 1755 que a destruiu quase por completo, sendo realizada a sua reconstrução em 1796 e servido de Matriz da vila.A partir de 1809, com as mínimas alterações passou a servir de habitação do Bispo do Algarve, D. Francisco Gomes de Avelar, até à data da aquisição do imóvel por parte da Câmara Municipal de Aljezur, que aí instalou um museu sobre a temática antoniana, homenageando justamente o Santo António, Santo Padroeiro nascido em Lisboa no ano de 1195, que toda a sua vida se dedicou à causa religiosa, não passando despercebida a sua popularidade junto dos portugueses.O Museu Antoniano de Aljezur alberga uma coleção de arte sacra majoritariamente contemporânea, assim como um conjunto de peças seiscentistas e setecentistas de alguma relevância.
Horário: De Junho a Setembro:  Terça a Sábado, das 09:00h às 13:00h e das 14:00h às 18:00h/De Outubro a Maio:  aberto somente para visitas guiadas, devidamente marcadas, que se iniciam no Museu Municipal/Encerramento:  Domingos, Segundas e Feriados
Preço entrada: vide “Museu Municipal”

Descemos pelo lado direito do Museu Antoniano, pela Rua de Santo António e viramos à direita para a Rua da Ladeira, onde vê um antigo Fontanário Público. Este “marco” de pedra abastecia de água a população da vila, sendo por isso um local onde as pessoas conviviam.Continuamos pela Rua da Ladeira até ao fim e chegamos à Rua João Dias Mendes, com o Largo da Liberdade em frente a ponte sobre a Ribeira de Aljezur, que se encontra às suas margens grandes freixos e salgueiros e um pequeno jardim com bancos.  Neste Jardim, onde se pode, sobretudo, descansar e aproveitar a sua sombra e admirar o painel de azulejos alusivo à Ponte Medieval, que aqui existiu até 1947, também onde está pintada uma vista da vila e assinalados os locais de interesse.Ali, ao longo da cardinal Rua 25 de Abril, coração de Aljezur, há vários cafés baratos e restaurantes, como o tradicional Pont’a Pé, acolhedor e um especialista em pratos regionais a preços moderados.

Depois atravessamos a Ponte Pedonal sobre a Ribeira de Aljezur para a parte nova da cidade e passamos para o Largo do MercadoÉ no Mercado Municipal de Aljezur. Trata-se de um pequeno mercado onde se encontra bancas para venda dos produtos oriundos das hortas e do mar, como peixes frescos, legumes, frutas, mel e outros produtos da região. Seguimos pela N210 passando pela rotunda onde está a Câmara Municipal e a Junta da Freguesia, entramos na Rua da Escola. Aqui está a Igreja de Nossa Senhora da Alva localizada junto ao Jardim do Largo 1 º de Maio, a praça principal. Construída no século XVIII, é o edifício mais antigo de Aljezur.  Aqui irá encontrar também uma variedade de lojas e cafés onde poderá sentar-se com uma bebida e ler um bom livro para relaxar.Aljezur desperta emoções, pois como dissemos lá no início, ela é o coração da Costa Vicentina – nome pelo qual é conhecida a costa sudoeste de Aljezur – distinguindo-se entre os melhores destinos europeus para o Turismo de Natureza, com paisagens deslumbrantes entre a serra e o mar, que abrigam diferentes habitat naturais e uma elevada biodiversidade; uma costa que alberga as melhores praias de Portugal e um patrimônio geológico, faunístico e florístico de elevado valor científico.Para os amantes da natureza tem os percursos a pé ou pedestrianismo, também é o sítio ideal para a prática de BTT ou os passeios de bicicleta pelas montanhas. Duas atividades que permitem ao visitante explorar a riquíssima diversidade e o encanto destas paragens.A Costa Vicentina contém algumas das praias mais intocadas do país, muita das quais com amplas extensões de dunas de areia flanqueadas por altas falésias e sem qualquer tipo de construção. 
Os surfistas e praticantes de bodyboard têm nas praias de Arrifana e Praia do Amado  as suas ondas preferidas. Dadas as boas condições para a aprendizagem deste esporte, encontram-se aqui várias escolas de surf. Enquanto, OdeceixeBordeira e Amoreira se situam na foz dos rios, tornando-as mais apelativas para as famílias, que podem optar por nadar no mar ou no rio. As lagoas naturais também fazem destas praias um local favorito para as crianças. Por tudo isso, fora da vila é difícil decidir quais os melhores locais a visitar, se o interior ou a costa, mas abaixo vamos mostrar algumas destas opções.Praia da Amoreira
A Praia da Amoreira é onde a Ribeira de Aljezur deságua no Oceano Atlântico. No meio de uma paisagem tranquila, pode-se usufruir quer de uma praia de mar, de águas mais frias e batidas de ondas, quer de uma praia fluvial, tipo lagoa, de água mais quentes e calmas. Uma praia geralmente com poucas pessoas e que pode ser uma boa opção para praticar surf no verão, quando os ventos não estão fortes. Trata-se inegavelmente de uma das praias mais bonitas do Algarve, com um vasto areal de cor dourada, ótima para relaxar! Museu da Batata DoceLocalizada num vale fértil, a cidade de Aljezur é famosa pelas suas batatas, sendo o maior produtor de batata-doce em Portugal. A batata doce de Aljezur tem um sabor, textura e cor diferenciada graças ao clima da região. Pelas suas características únicas foi reconhecida com a Certificação IGP - Indicação Geográfica Protegida.A batata doce está presente em muitos dos pratos da região, como sopas, cozidos, ensopados, pastelaria e doces, merecendo as honras num dos melhores festivais gastronômicos da região algarvia, o Festival da Batata-doce de Aljezur, que ocorre no início de dezembro no espaço multiusos da vila e celebra a batata doce da região em tapas, compotas, sobremesas, licores, enfim, em diversos mimos gastronômicos.Dito isto, a poucos minutos para o norte da vila de Aljezur pela N120, na Estrada da Esteveira, no seio da pequena localidade de Rogil, fica o Museu da Batata Doce, onde se encontra numa das colinas um moinho de vento restaurado. O Museu da Batata Doce de Rogil é um café, restaurante, pastelaria e loja de produtos regionais relacionados com a batata doce de Aljezur. Nasceu da vontade de uma família de produtores locais com mais de 20 anos de experiência, de mostrar o que de melhor se faz com a batata doce de Aljezur.Ao visitar o Museu da Batata Doce você pode saborear as especialidades da região em qualquer altura do ano e neste espaço encontra as iguarias das doceiras locais e dos fabricantes da região tendo por base a variedade lira. Na loja do Museu da Batata Doce, além desta variedade de batata, que você pode levar crua, assada ou frita, encontra ainda todo o tipo de pastéis, bolos, biscoitos e também bebidas e licores regionais, você também pode adquirir outro produto típico da região, o amendoim torrado do Rogil.Rîbat da ArrifanaA cerca de 9 km ao sul de Aljezur, pode-se visitar o Ribat da Arrifana. Classificado como Monumento Nacional, o Ribat da Arrifana é hoje um dos mais importantes casos de arqueologia ibérica e europeia, em se tratando do único ribat islâmico identificado em Portugal e o segundo na Península Ibérica, já que existe outro na Espanha.
Crédito da foto: National Geographic

O Ribat da Arrifana é um convento-fortaleza, consagrado à oração e vigilância da costa, constituído por várias estruturas, entre as quais se incluem uma necrópole, uma sucessão de mesquitas com oratórios (quibla e mihrab), onde os monges-guerreiros faziam as suas orações, assim como, dependências destinadas tanto aos monges como aos peregrinos e vestígios de um minarete.Este importante monumento localizado na Ponta da Atalaia, a cerca de 1 km para norte da atual Praia da Arrifana, teria sido mandado edificar, cerca de 1130, pelo mestre sufi madi, Ibn Qasi, uma das principais figuras do mundo político e religioso do al-Andalus, contemporâneo de D. Afonso Henriques, com quem estabeleceu pacto contra o governador de Silves, Ibn Wazir e os almoadas, permitindo ao rei de Portugal a conquista de territórios entre Mondego e Tejo.O ribat da Arrifana terá servido como local de inspiração de Ibn Qasi, tendo como principal função o estudo e a reflexão religiosa. Entre 1130 e 1140, terá escrito a sua obra principal “Livro do Descalçar das Sandálias”, inspirado no antigo testamento e no corão, tendo como base o abandono material e a entrega a deus, assim como a referência às duas sandálias, numa associação à dualidade do mundo, exterior e interior.O espólio exumado no Ribat da Arrifana traduz aspectos das vivências dos seus ocupantes, monges-guerreiros, que devido às suas especificidades em menor número. Identificaram-se restos de cerâmica, que se classificaram como louça de mesa, de cozinha, de armazenamento e como contentores de fogo. Ainda, artefatos de bronze, como ponteiras de fusos ou de chumbo, associadas a tecelagem do linho ou da lã, presumivelmente das vestimentas usadas pelos seus ocupantes; restos de algumas armas de ferro, como punhal, espada, lança, pontas de flecha, fragmento de osso longo de mamífero, supõe-se corresponder a restos de instrumento musical, restos de alimentos recuperados, sobretudo bivalves, mamíferos e aves.Em 1151, com a morte do seu fundador, assassinado em Silves pelos seguidores de Ibn Almúndir, que logo passou a governador da cidade, o Ribat da Arrifana foi abandonado.Fortaleza da ArrifanaEdificada num promontório em substrato xistoso, a Fortaleza da Arrifana foi construída em 1635 sob o mandato do Governador do Reino do Algarve e Capitão-Mor, D. Gonçalo Coutinho, para a defesa da orla costeira ocidental algarvia, da baía da Arrifana e de uma almadrava, que é uma armação de pesca do atum, existente no local desde 1516.

Era constituída por duas partes ligadas por um pequeno desfiladeiro. Na porta de entrada, em arco de volta perfeito, ficavam a casa da guarda, os alojamentos e o paiol. Passado o desfiladeiro entrava-se na bateria, onde existiam duas bocas de fogo apontadas ao mar. Sobre a porta de entrada estava colocada uma lápide onde constava a data de construção da fortaleza, bem como um Escudo Nacional e o Brasão dos Coutinhos.

O terremoto de 1755 arruinou totalmente a fortaleza, ficando em pé apenas a bateria e a cortina amuralhada da porta de entrada. Em 1762, foi novamente reedificada, mas, no inverno de 1765, deu-se nova investida do mar, ficando o desfiladeiro de novo destruído.Não se conhecem obras na Fortaleza da Arrifana após esta data (1792), ficando o forte abandonado durante várias décadas, caindo o mesmo em ruínas e ao abandono. Em 1940 foi entregue ao Ministério das Finanças, recusando-se a receber o que restava da Fortaleza de Arrifana, foi posta à venda, deixando de ser considerado como Fortificação Militar. Passados mais de três séculos após a sua construção, o antigo forte filipino, voltou a ser reabilitado, desta vez por ação do Município de Aljezur, com apoio financeiro do Polis Litoral Sudoeste. 

O local onde esta fortaleza está implantada constitui ainda um magnífico miradouro natural, pois dali tem uma vista espetacular, onde pode observar algumas das bonitas falésias e praias da Costa Vicentina. Próximo dali, pode igualmente usufruir a Praia da Arrifana. Em forma de enseada, a Praia da Arrifana é uma das mais bonitas de Portugal, sendo muito popular para surfistas com vários níveis de experiência. Aldeia da CarrapateiraA poucos mais de 20 quilômetros de Aljezur, seguindo, atualmente, pela estrada serpenteada, ladeada por vegetação, o cheiro da maresia leva-nos ao encontro da Aldeia da Carrapateira, marcada por vários recortes irregulares das falésias, onde todas as rochas tem um nome.

A aldeia é caracterizada pelas suas casas térreas bem juntinhas, onde os enormes telhados de uma só água persistem nas casas mais antigas, evidenciando-se atualmente as casas de dois pisos e telhados de duas águas.

No seu aglomerado urbano podemos contemplar a Igreja da Nossa Senhora da Conceição rodeada por uma Fortaleza construída em 1673, por D. Nuno Cunha de Ataíde, um Moinho antigo aproveitado para moradia deixando a descoberto seu traçado original e o Porto do Forno, o mais antigo da Carrapateira.Primeiramente era utilizado apenas pelos pescadores locais; o peixe era transportado pelos mesmos às costas dentro dos seirões até aos burros, que se encontravam à espera de serem carregados para levar o pescado até a lota da Carrapateira, localizada junto ao antigo posto da guarda. Apenas recentemente, há cerca de 10-12 anos, é que se efetivaram as obras para melhorar o acesso do porto. Povoado Islâmico de PescadoresO Povoado Islâmico da Ponta do Castelo é o primeiro assentamento de pescadores do período muçulmano a ser investigado em Portugal. Escavações arqueológicas puseram a descoberto este povoado, localizado em alta arriba junto ao mar da Carrapateira, imediatamente a sul da entrada do Porto do Forno
Crédito da foto: viagementreviagens
Os espólios encontrados, atribuídos ao século XII e a localização das estruturas habitacionais indicam que se trataria de um povoado de pescadores que se dedicavam à exploração sazonal dos recursos marinhos, em complementaridade com a agricultura e a pastorícia, conduzindo a uma economia agro-marítima, ainda frequente na costa algarvia na passada centúria.Foram identificados restos de nove estruturas habitacionais, constituídas por uma única divisão, com planta retangular, edificadas em taipa sobre entroncamento de pedra. Algumas conservam restos de estruturas de combustão e cerâmicas partidas, mas ainda in situ, assim como anzóis, pesos de rede e restos de fauna marítima e terrestre.A pesca e a colheita de mariscos constituíam não só a principal fonte alimentar dos residentes neste povoado, mas o peixe, depois de salgado e seco, poderia entrar nos circuitos comerciais, servindo como moeda de troca com diferentes produtos de outras regiões do interior, nomeadamente cereais.
A localização deste assentamento neste promontório sugere, devido aos fortes ventos que se fazem sentir quase todo o ano acompanhados por grande umidade, dadas as más condições habitacionais que proporcionaria a função de observatório do mar, talvez tendo em vista a baleação. O osso de baleia aqui encontrado, julga-se utilizado como banco, poderia ter pertencido a animal ali caçado, pois aquele mamífero marinho, hoje desaparecido do mar do Algarve, era abundante no Garb al-Andalus.O que ComerEm Aljezur, uma zona igualmente dependente da terra e do mar, não é de surpreender que os frutos de ambos façam parte da sua gastronomia tendo inegavelmente grande variedade e qualidade. Terra de peixe, o mar traz maravilhosos sargos, douradas e robalos cozidos ou grelhados no carvão, a moreia frita, o polvo de molho ou em saladas, e uma ampla seleção de mariscos frescos, incluindo mexilhões, ouriços-do-mar e caranguejos que são pescados na extensa costa e servidos em receitas tradicionais, como por exemplo, as saborosas caldeiradas de mariscos e outras delícias regionais, como os percebes que abundam nas rochas batidas pela ondulação e que são colhidos pelos intrépidos pescadores locais. Igualmente, prove as papas mouras com piques, onde ao xarém algarvio se acrescentam os cominhos. Também em terra de carne abundante, os enchidos, constituem pratos e petiscos bastante procurados, assim como de ricos produtos hortícolas, é impossível resistir também à batata-doce de Aljezur, a couvada ou o feijão com batata-doce. Não esquecendo a famosa doçaria, à base do principal produto local: Nesta área, a batata doce é rainha, cultivada nas terras férteis de concelho de Aljezur, sendo confeccionada nos pratos típicos, pastéis e bolos, torta, pudim ou pastéis de batata-doce e os fritos de Aljezur.Entre outras iguarias, combinadas com uma aromática aguardente de medronho, produzida e destilada em tradicionais alambiques de cobre, há séculos nesta região do país, fazem as delícias de muitos que aqui se deslocam para as apreciarem. Saberes e sabores divinos, de fato!O que Comprar
Este roteiro em Aljezur fica completo com a partilha de sugestões do que comprar em Aljezur. Do artesanato do concelho destacam-se os trabalhos e cestas em vime. Igualmente, são produzidas também mantas de “trapo” com vários padrões, rendas e bordados, mobiliário, cadeiras e colheres de madeira, que pode utilizar em casa. Bem como típicas alcofas, cestos e tapetes em esparto, uma planta herbácea do Algarve.
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Dicas Inteligentes
Se estiver hospedado em Aljezur, recomenda-se que descubra as cidades mais próximas para que fique a conhecer um pouco mais do Algarve. Em apenas 30 minutos poderá chegar a Lagos, uma das cidades mais populares de Aljezur. Aqui poderá encontrar algumas das melhores praias do Algarve, bem como um centro histórico incrível rodeado por muralhas medievais. A poucos quilômetros de Lagos, encontrará também Sagres, o ponto mais a sudoeste da Europa, com paisagens incríveis. Para apreciar melhor esta zona do algarve e as suas tradições pode ir num Safári de Jipe para conhecer Sagres, explorar a costa e arribas, ou um passeio pelas falésias e dunas ao Pôr do Sol!

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