Em maio de 2011, os eleitores foram às urnas em Embu para decidir se a cidade adotaria o sobrenome “das Artes”. A mudança foi aprovada por 66,5% dos moradores e depois ratificada pela Assembleia Legislativa. Foi apenas a oficialização da alcunha que há anos já homenageava a principal vocação do município. Lembro-me que de 1997 a 2000, quando morei em São Paulo, diversas vezes passei ali pela Régis Bittencourt e via a placa com o nome da Cidade: Embu. Embora nunca tenha entrado, a cidade já era conhecida informalmente como “Embu das Artes” por ser o lugar um celeiro de pintores, escultores, músicos e poetas.
Realmente, a cidade de Embu das Artes faz jus ao nome. É uma vitrine para seus quadros, estátuas, canções e versos. A vasta produção artística da comunidade atrai mais de 20 mil turistas por fim semana. Expostas em ateliês, galerias e humildes barraquinhas, as obras atendem a todos os gostos: há desde artesanato indígena até peças de arte contemporânea.
A cidade com suas casinhas coloridas, lojinhas cheias de objetos de decoração lindos, uma feirinha de artesanato com boas pechinchas e um parque agradável para caminhar. Essas são algumas das atrações da cidade de Embu das Artes, vizinha à capital paulista. A cerca de 30km de São Paulo, Embu é um passeio bacana de algumas horas, que agrada principalmente às mulheres (pelas comprinhas, claro!).
Saímos de Santos e antes das 9 da manhã estávamos chegando em Embu das Artes. Conseguimos estacionar o carro bem próximo à pracinha, onde as barraquinhas ainda estavam sendo montadas e havia bem pouco movimento pelas ruazinhas. 
Depois, por volta de quase meio dia, já não havia mais vagas para estacionar, as barraquinhas já estavam quase todas montadas, e mais gente transitando, restaurantes se preparando para receber seus clientes, quase todos com música ao vivo.
Nós não fomos lá com o objetivo de comprar nada, fomos apenas para passear. Adoro estas feirinhas, mesmo que seja só para ver. E uma feirinha no meio de construções centenárias e coloridinhas é mais legal ainda, né?
Se você acabou de se mudar ou de se casar e quer achar objetos de decoração para a casa nova, Embu é um ótimo lugar para encontrar peças lindas. Desde objetos para colocar no centro da mesa até quadros e móveis mesmo. Há inúmeras lojas, antiquários e tendinhas vendendo tudo para deixar a casa linda. Mas não é só isso.
Tem um monte de barraquinha vendendo colares, pulseiras, e outras coisas lindas e super baratas! Acabei comprando um anel por R$ 5,00, mas pulseiras e colares coloridos maravilhosos por RS 10, R$ 15. Minha filha comprou um por R$ 10,00 uma pechincha! Sem falar nas malas antigas que estava querendo importar do Aliexpress e que encontrei lá por preços muito mais em conta, sem correr o risco de ter que pagar o Imposto de importação.
A feirinha fica espalhada por essas ruas no mapa abaixo:
Por volta do meio dia bateu uma fominha e a gente começou a procurar um restaurante que tivesse alguma comida para minha filha que vegana, pudesse comer. Estranhamente acabamos optando pela Churrascaria Saudades do Sul, na praça, no meio da feirinha, que apesar de ser churrascaria tinha opções para ela, a comida era OK, nada demais.
Saímos dali fomos dar mais algumas voltas, comemos um delicioso pudim numa barraquinha, um café na Florbela, que loja linda, dá vontade de levar tudo…como já passava das 14 h pegamos o carro e fomos para São Paulo. 
Não visitamos o Museu, primeiro que não é permitido tirar foto de nada dentro do Museu, e para falar sinceramente? Havia lido que era bem caidinho, embora as peças sejam de séculos atrás, mas tudo mal preservado, detonadinho, sabe? E quase não tem placa para explicar a relevância dos objetos expostos. Achei que não valeria os R$ 3 de entrada. Mas quem quiser conhecer o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, que fica dentro da Igreja Nossa Senhora do Rosário, construída em 1690. Lá dentro há altares, oratórios e imagens curiosas de santos de roca (só com os pés, mãos e cabeças, para não ficarem pesadas para carregar nas procissões).
Outro lugar que poderíamos ter ido é o Parque do Lago Francisco Rizzo, uma área verde muito agradável na entrada da cidade. Leva cerca de 45 minutos, caminhando em torno do lago, cheio de carpas, patos, gansos e tartarugas. Tem balanços e banquinhos que dão belas fotos. Para quem vai com crianças, há um parquinho com escorregadeira, balanços e outros brinquedos.Quem quiser saber um pouco mais, é só entrar no site:http://embudasartes.tur.br/
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