Santa Comba Dão | Portugal

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Roteiro de um dia em Santa Comba Dão
Santa Comba Dão é uma cidade apaixonante! Se a Beira Alta fosse a corte de um rei, Santa Comba Dão seria uma das suas mais belas donzelas. Esta “donzela” da região de Dão-Lafões enfeitiça como poucas. É impossível ficar indiferente à graciosidade de Santa Comba Dão.
Visitar Santa Comba Dão é a promessa de deslumbramento perante autênticos cartões-postais de uma cidade plena de romantismo e pequenas maravilhas. Há natureza, tradição e história a descobrir em Santa Comba Dão. Para quem aprecia o bem-estar, a natureza, a segurança e o descanso, encontra nesta cidade os ingredientes para um fim de semana relaxado e descontraído.
Numa aliança cultivada entre modernidade e tradição, qualidade de vida e empreendedorismo, natureza e conforto, Santa Comba Dão é um cidade que você deve visitar para descobrir como conserva as características de uma pequena localidade em pleno coração da Beira Alta.
Cidade natal de António Oliveira Salazar que, governou Portugal entre 1932 e 1968, Santa Comba Dão é dominada pelas construções em pedra, estilo barroco, quase como se o tempo não provocasse erosão nesta bela cidade beirã.

Onde fica
Situada no distrito de Viseu, na antiga província da Beira Alta, região centro de Portugal, sub-região do Dão-Lafões, Santa Comba Dão situa-se entre os rios Dão e Mondego, a meia distância entre Viseu e Coimbra. O concelho é delimitado, a norte, por Tondela, a leste por Carregal do Sal, a sueste por Tábua, a sul por Penacova e a oeste por Mortágua
Santa Comba Dão com 114 km² de área é também sede de um município com 10.831 habitantes, possuindo um dos mais altos índices de densidade populacional da região Dão-Lafões.
Quando ir
O clima mediterrânico de que Santa Comba Dão beneficia, torna a emblemática cidade beirã num bom destino a visitar ao longo de todo o ano. 
É caracterizada por ter poucos dias de chuva ao longo do ano e mesmo o frio de inverno não impede de usufruir da cidade já que a temperatura raramente desce a graus negativos. Ainda assim, os melhores meses para visitar (logo, os mais concorridos) vão de abril a outubro.
O verão é quente e seco, com temperaturas a atingir os 30ºC com alguma facilidade. Nada como dar um pulinho à Praia da Senhora da Ribeira para mergulhos e diversão na água, um picnic à sombra e horas de puro e relaxante descanso. 
Na primavera e no outono aproveite para explorar o patrimônio natural e cultural nas trilhas pelas aldeias, campos de cultivo e riqueza paisagística da região, com destaque para a Ecopista do Dão
No inverno é a melhor época do ano para planejar um roteiro gastronômico pelos melhores restaurantes do concelho para descobrir os produtos regionais repletos de sabor.
História
Acredita-se que a origem de Santa Comba Dão remonte a tempos anteriores à fundação da nacionalidade portuguesa. 
As origens são da época visigótica, mas não é conhecido o ano da sua fundação ou quem foi o seu fundador. 
As primeiras referências encontram-se em duas cartas de doação, datadas de 974 e de 975, nas quais Oveco Garcia e Nunio Gonçalves fazem uma doação ao Mosteiro de Lorvão
Sabe-se porém que teria o nome de Santa Columba e, com a reconquista cristã, passaria a chamar-se Santa Comba.
Uma Abadessa Beneditina chamada Columba teria sido martirizada numa das incursões árabes sobre a Península Ibérica. Estava-se no ano de 982 da Era Cristã e o tempo era de guerra entre Mouros e Cristãos.
Columba foi santificada e esta povoação homenageou-a chamando-se Santa Columba que, com o passar dos anos, passou a Santa Comba. O Rio Dão tomou responsabilidade pela parte restante do topônimo.
Em 1102, o Mosteiro de Lorvão outorga uma carta de foro aos moradores de Santa Comba e Treixedo, procurando atrair moradores para esta região, muito devastada com as guerras da reconquista. 
Em 1472, aparece já o nome de Santa Comba Dão num documento onde o Bispo de Coimbra da altura, D. Galvão, se auto-intitula Conde de Santa Comba Dão.
Em 1514, D. Manuel concede a Santa Comba Dão a sua carta de foral. Da mesma época são também os forais de São João de Areias, Pinheiro de Ázere, Óvoa e Couto do Mosteiro.
Em 1836 foram extintos os concelhos de Óvoa, Couto do Mosteiro e Pinheiro e integrados como freguesias no concelho de Santa Comba Dão. 
Em 04 de Junho de 1837, Nagosela até então pertencente ao concelho de Tondela foi integrada na freguesia de Treixedo. Em 1895, foi extinto o concelho de São João de Areias e incorporado como freguesia no concelho de Santa Comba Dão.
Mas a sua história começa muitos séculos antes. Há dados arqueológicos que indicam existir ocupação humana desde o Paleolítico. Há também vestígios de ocupação Romana dispersos por vários locais: em Patarinho, Óvoa, onde provavelmente existia uma “Villae” Romana, no Passal das Igrejas de Couto de Mosteiro ou de Treixedo onde foram encontrados restos de cerâmica Romanos.
Embora com falta de suporte arqueológico ou documental, há quem garanta que Vila de Barba tenha sido um povoado fortificado pelos Visigodos, que teriam ocupado o castro ali existente e teriam chamado este lugar de Borga. Sabe-se, no entanto, com toda a certeza, que no Século X, Santa Comba era bastante povoada e a sua paisagem pontuada por pequenos Mosteiros.

Onde e o que comer
As delícias gastronômicas à sua disposição enquanto visitante desta bonita cidade são variadas.
A nível gastronômico, destacamos uma variedade de saborosas sopas, como a sopa à Lavrador, a sopa de castanhas piladas, a sopa de coiratos, a sopa de favas com presunto e a sopa de grelos à antiga. 
Não deixe também de provar o sarrabulho à moda da Beira Alta e a lampreia à foz do Dão. 
O arroz de lampreia à moda do Dão é um dos pratos mais afamados. Mas a caldeirada de peixe do rio Dão e Criz ou o ensopado à pastora não ficam atrás. Esta região também se orgulha do seu arroz de cabidela e da sua chanfana. Finalmente, tem ainda a salada de orelha de porco, o bacalhau à lagareiro e o cabrito assado em forno de lenha.
Um repasto onde não devem faltar os enchidos como a morcela, a chouriça, a farinheira, o presunto, o queijo da serra e o pão caseiro.
Do cultivo das terras provêm as favas, as batatas, os nabos, as couves, ingredientes essenciais na confecção dos manjares da gastronomia desta região da Beira Alta. 
O manjar não pode ficar completo sem a sobremesa. Fica a sugestão do leite-creme e do arroz-doce da região e das típicas e afamadas broinhas doces de Santa Columba.
Broinhas de Santa Comba Dão
As broinhas são um produto típico e único de Santa Comba Dão,  cuja origem se perde na memória dos tempos. Associadas à Páscoa e à tradição da época, este bolo típico traz, a todos os santacombadenses, gratas recordações de sabores sentidos.
Em tempos, o cheiro da sua cozedura, invadia ruas e a confeção partilhada enriquecia tardes de convívio. Levada em masseiras pelas ruas, a massa levedada das broinhas era, outrora,   cozida em fornos comunitários. Sempre com a mesma base de preparação - farinhas de trigo e milho, açúcar, ovos e raspa de limão -  nos nossos dias, as broinhas continuam a ser feitas por muitas famílias, sendo também comercializadas em pastelarias. Variam os pequenos detalhes, que conferem unicidade a cada fornada, sinônimo de segredos que passam de geração em geração.
Com um sabor mais forte a limão,  a canela ou  a azeite, as broinhas são uma das nossas grandes riquezas, simbolizando, sobretudo, o dedicado amor de quem as confecciona.

O Vinho
Estamos em plena região de origem demarcada (D.O.C.) do Dão. De coloração rubi e de consistência aveludada, torna-se mais macio e suave com o passar dos anos. Assim, deixa um maravilhoso bouquet e um final longo. Recomenda-se acompanhar um dos pratos da região com um genuíno Dão.
O granito pérfido, vulgarmente denominado “Dente de Cavalo”, constitui parte dos solos onde nasce o vinho do Dão. A exposição solar, a umidade e a variedade de castas fazem do vinho Dão, branco ou tinto, um dos produtos mais genuínos da região.

Restaurante Cova Funda
Para experimentar Chanfana à Beirã ou Ensopado de Cabrito entre outros sabores regionais esta é uma boa opção. Rua Nossa Senhora da Assunção, 2 Santa Comba Dão

Restaurante A Lampreia
Tem um excelente rodízio de marisco mas tem de ser encomendado no dia anterior. Tem opções “menos regionais” como rodízio de picanha, sandes de leitão, polvo, etc. Localiza-se fora da cidade, junto a Albufeira da Aguieira. 

Dão Catering
Espaço exterior agradável, e salas preparadas para todo o tipo de eventos. Como restaurante casual não perde nenhuma das excelentes características. Destaque para o Arroz de Cabrito com Cogumelos Selvagens e Castanhas, Espetada de Tamboril com Camarão ou o Polvo ao Alho. Qualidade e requinte no ambiente e na comida.
Situa-se na Estrada Nacional 2 (Ramal de Treixedo, nº 9) 
Encerra aos Sábados e o horário de funcionamento é das 09:00 às 18:00h.

Restaurante 3 Pipos
Este é uma referência na gastronomia regional da Beira Alta, rústico e intimista. Fica em outra cidade próxima. Rua de Santo Amaro 966, Tonda 
Especialidades: entradas: especial da casa, queijos e enchidos da Beira. Peixes: Tiborna de Bacalhau, Lagarada de Bacalhau, Polvo à Lagareiro com Migas. Carnes: Vitela à Lafões, Torresmada, Entrecosto com arroz de carqueja, Bife à 3 Pipos, Cabrito à casa, Sobremesas: Leite creme queimado, Tigelada da Beira, Toucinho do Céu, Requeijão com doce de abóbora.

O que visitar 
O seu centro histórico é a materialização perfeita das típicas cidades rurais da Beira Alta. Casario branco, usualmente de dois pisos, dominado pelo granito exibindo portadas coloridas, escadarias floridas, varandas decoradas.
Os vários solares senhoriais atestam a prosperidade de uma cidade de solos férteis, onde predominava a atividade agrícola. 
No bairro histórico, o traçado das ruas é notoriamente medieval: vielas estreitas e sinuosas, com escadinhas e travessas simpáticas, sempre desembocando em largos ou praças airosas. Apetece encontrar um banco ou sentar numa esplanada só para ver a vida passar.
Adicione magníficas igrejas e consegue ter um quadro do belo patrimônio que espera o seu olhar atento quando visitar Santa Comba Dão, cidade de tradição e história. 
Como a cidade é bastante compacta, a melhor maneira de conhecer e sentir é a pé. 

Casa da Cultura
Deslumbra pela sua dimensão e localização, permitindo observar uma vasta e diversa paisagem.
Trata-se de um espaço cultural, que nasceu depois da realização de obras de reconstrução e manutenção do edifício, onde funcionava a antiga Casa do Povo.
Com a concretização da Casa da Cultura, proporcionou-se um espaço privilegiado para a realização de todo tipo de atividades culturais e artes performativas.

Igreja da Misericórdia
Descubra a arquitetura notável da Rua Mouzinho de Albuquerque, uma antiga zona de comércio. Além das casas de traços antigos é aqui que se encontra a bela Igreja da Misericórdia em estilo renascentista. Datada do século XVIII e pertencente ao estilo barroco, começou a ser construída em 1737 e foi inaugurada em 1755. O entalhamento e douramento de altares ficaram concluídos em 1782.
A rua pedonal é ladeada por casas e mansões doutros tempos que, ainda que carecendo de cuidados, têm detalhes que não deixam de impressionar.
Chafariz
Data de 1894. Constitui um projeto do engenheiro Abel Urbano, cujo trabalho ofereceu ao concelho.
Dica: Passe pelo Largo do Rossio onde o casario típico enche os olhos. Algumas das casas foram renovadas respeitando todas as características originais deste tipo de habitação da Beira Alta: paredes sólidas de pedra de granito, juntas caiadas e escadas sem guarda. O mérito é das Casas com Estória, que lhes trouxe nova vida sem sacrificar a alma e uma das minhas sugestões de hospedagem em Santa Comba Dão. 

Largo do Município
Quando visitar Santa Comba Dão, guarde o melhor para o fim. Vá até ao Largo do Município. É o que todos os santacombadenses fazem para descontrair, conviver e apreciar a vida enquanto degustam algo na larga esplanada. 
Aqui vai encontrar a Câmara Municipal, o singular Pelourinho, e o Chafariz. Contudo, a solidez do granito e adorno destes monumentos é completamente ofuscada pela fluidez e harmonia das águas da Ribeira das Hortas
Entrecortando o largo, a encantadora ribeira nivelada por açudes corre sob pontes de pedra, ao lado de passadiços românticos e sob uma ponte de madeira encantada. Ao fim do dia, sob a luz dourada do sol poente, o espelho de água duplica a beleza duma cidade que sucessivamente nos surpreende e cativa.

Largo do Rossio
Constitui um dos locais mais belos e característicos do concelho. O jogo exterior das habitações, a cal nas juntas das paredes e as escadas exteriores sem guarda, reavivam a memória da Beira Alta.
 
Câmara Municipal
O edifício data de 1871, tendo sido construído num sítio designado Pombal e na propriedade do Barão de Santa Comba Dão. Na parte inferior tinha uma sala livre para os presos por pequenos delitos.
A carta de foral de Santa Comba Dão data 12 de setembro de 1514, tendo sido concedida por D. Manuel I.
Pelourinho
Foi concebido no século XIX, visto o de então se quebrar, aquando da sua mudança.É do tipo “pinha” piramidal quadrada, assente em plataforma com três degraus, podendo observar-se, no topo, a esfera armilar em ferro.
  
Passadiço de Madeira
O passadiço de madeira da Ribeira das Hortas apresenta bonitos vasos de flores e bancos de madeira, que convidam a um relaxante repouso.

Aldrógãos
É uma zona típica de Santa Comba Dão, por onde passa a Ribeira das Hortas, que nasce na Fonte do Salgueiral, a seis quilômetros da cidade. A  referida ribeira alimenta, no seu curso, lavadouros e açudes, descansando por fim no Rio Dão. Em tempos idos, serviu também de motor a algumas azenhas.

Ponte da Ribeira das Hortas
Trata-se de uma ponte de cantaria, re-construída em 1735. No entanto, não existe garantia quanto à sua origem, se medieval ou romana.
Miradouro da Pedra Talhada
Acessível através do bairro antigo, tem vistas sobre o centro histórico de Santa Comba Dão. Em dias muito limpos de inverno até dá para ver o cume nevado da Serra da Estrela.

Pode-se dizer que a cidade tem dois centros. Quem entra na cidade pela Avenida da República, assim que atravessa o viaduto, chega ao Largo Alves Mateus e é logo presenteado com alguns dos monumentos mais emblemáticos de Santa Comba Dão. Rodeiam o largo monumentos como a barroca Igreja Matriz, com duas torres sineiras, a Casa dos Arcos, e a Casa de Joaquim Alves Mateus, datada de 1555, em estilo renascentista. 

Igreja Matriz de Santa Comba Dão

É um belo exemplar da arquitetura do barroco, com duas torres sineiras. Datada do século XVIII, a sua construção foi iniciada em 1725, tendo sido inaugurada a 11 de julho de 1755.
Reedificada no último quartel do século XIX, no local onde existiu a Igreja de Santa Maria de Burgo, sagrada nos meados do século XIV, pelo bispo de Coimbra, D. Raimundo.Altar-mor em talha dourada e Capela-mor com pinturas de várias épocas. Destacam-se pormenores como o sorriso do burro e o chapéu de Nossa Senhora. A Padroeira da nossa cidade é a Nossa Senhora da Assunção, homenageada a 15 de agosto.

Painel De Azulejos
Situa-se no muro da Igreja Matriz, na rua de acesso ao Outeirinho.
Construído em 27 de abril de 1952, o painel ilustra a casa onde nasceu o filho da terra, António de Oliveira Salazar. Foi reconstruído e inaugurado a 13 de maio de 2006, por ocasião do Feriado Municipal.

Palácio Da Justiça
É uma das obras do Estado Novo e alberga o tribunal de Santa Comba Dão.
Monumento aos Heróis do Ultramar
Em frente da fachada principal do Palácio da Justiça encontra-se uma fonte com um monumento dedicado aos combatentes do Ultramar.
Neste local esteve, anteriormente, a estátua de António de Oliveira Salazar, que foi destruída à bomba em 1978.
Solar dos Horta e Costa/ Casa dos Arcos/Biblioteca Municipal
Igualmente conhecido como Solar dos Horta e Costa, Barões de Santa Comba Dão, a quem pertenceu o edifício, o edifício da Biblioteca Municipal data do século XVII.
Trata-se de uma construção solarenga, cuja fachada de galerias e varandas alpendradas é o grande atrativo visual da cidade.
Na fachada, e sob o portal, há uma placa de mármore a indicar que neste solar esteve hospedada D. Catarina de Bragança, rainha de Inglaterra, e mais tarde o seu irmão, D. Pedro II de Portugal.
Há solares antigos, mas a Casa dos Arcos é ancestral. Identificável pela arcada no piso térreo, a varanda colunada e uma enorme chaminé, esta casa solarenga maneirista do século XVII, pertença dos Barões de Santa Comba Dão, já recebeu reis, rainhas e infantes. Se dúvidas tem, aproxime-se das placas de pedra onde se assinala, orgulhosamente, tais visitas reais. a Casa dos Arcos alberga a Biblioteca Municipal, mas é talvez mais conhecida pelo restaurante homônimo.
Cruzeiro
Auditório Municipal
O Auditório Municipal de Santa Comba Dão funciona no antigo quartel dos Bombeiros Voluntários da cidade.
Miradouro do Outeirinho
Situado no Outeirinho, este local merece uma visita atenta, uma vez que aqui o visitante pode desfrutar a panorâmica sobre o rio Dão e sobre o território da União de Freguesias de Óvoa e  Vimieiro. 
Dicas: colecione os cartões-postais de Santa Comba Dão que o Miradouro do Outeirinho oferece. A caminho, aprecie a Ribeira das Hortas, as antigas azenhas, os campos verdejantes. Do miradouro, com coloridos painéis de azulejo, as vistas obre um rio Dão espraiado são soberbas, adivinhando-se as linhas da medieval Antiga Ponte sobre o Dão, agora submersa pela Albufeira da Barragem da Aguieira.

O que visitar perto de Santa Comba Dão
Casa onde nasceu António de Oliveira Salazar, o “Pai” da N2
Não se poderia falar de Santa Comba Dão, sem referir um dos ilustres filhos da terra: António de Oliveira Salazar, . É possível visitar a casa onde este nasceu, sita na avenida com o seu nome. 
A Estrada Nacional 2 cruza Santa Comba Dão. Ela foi a materialização de um dos sonhos de António de Oliveira Salazar, curiosamente natural Vimieiro, no concelho de Santa Comba Dão, em 1889, de criar uma estrada que ligasse Portugal de norte a sul pelo centro do país, tornando-se num dos projetos-bandeira do Estado Novo. 

Ecopista do Dão
Inaugurada em 2011, a Ecopista do Dão percorre o trajeto dos trens da antiga ligação ferroviária entre Santa Comba Dão e Viseu, numa extensão de 49 km. A Ecopista do Dão é pintada de azul no concelho de Santa Comba Dãoverde em Tondela vermelho em Viseu.
Vistas magníficas surpreendem o visitante a cada curva do rio, com recantos povoados por castanheiros, carvalhos e sobreiros, campos cultivados e pequenos povoados distribuídos harmoniosamente pela paisagem, dominada pela Albufeira da Aguieira.

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