São Brás do Alportel | Algarve

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São Brás de Alportel está literalmente situado entre a serra e o mar, entre o barrocal e a serra do Caldeirão, em pleno Sotavento Algarvio, sendo o concelho mais jovem do Algarve.
Município de São Brás de Alportel é uma porta que se abre à Serra e uma janela sobre o mar, que espreita curioso entre colinas…
Terra prazenteira, que nos espera com um sorriso, tem o encanto das tardes serenas, do ar saudável da serra e do perfume das flores silvestres que despontam pelos vales.
Este município do interior algarvio convida ao prazer do repouso e da tranquilidade. A vila, tipicamente algarvia, apresenta-se com ruas de casas baixas e brancas a que se juntam prédios de fachadas enobrecidas por azulejos, cantarias lavradas e varandas de ferro, onde as flores nas janelas dão um caráter particular ao lugar. São Brás de Alportel encontra-se abraçado pelas colinas da serra onde abundam as estevas, os sobreiros e os medronheiros.
Em São Brás de Alportel há registo de ocupação humana desde a pré-história sendo os períodos romano e islâmico os que apresentam mais testemunhos.
Na época moderna, esta pequena localidade do interior algarvio, viu ser construído o Palácio Episcopal, tornando-se residência de verão dos bispos do Algarve, desde o século XVII até à instauração da República, em 1910. 
No século XIX São Brás de Alportel beneficiou de um grande desenvolvimento, em parte graças à sua localização.
Por aqui passavam as estradas que ligavam Loulé a Tavira e Faro a Almodôvar, o que favorecia em simultâneo o escoamento do principal produto da região – a cortiça – cuja produção e transformação em larga escala tornaram esta localidade a capital nacional da cortiça. Como consequência do desenvolvimento econômico, a população de São Brás de Alportel aumentou bastante e em 1914 esta freguesia rural foi elevada a concelho.
Anos mais tarde, a vila entrou em declínio devido à mudança de muitas fábricas para o norte do país, dotado de melhores vias de comunicação, facto que provocou um surto de migração que se prolongou durante décadas.
O que Visitar
São Brás de Alportel  é guardiã de um riquíssimo patrimônio histórico. Os nossos destaques vão para o Palácio Episcopal, para a Igreja Matriz, para os Paços do Concelho e para o Museu do Trajo do Algarve. Para desfrutar de fantásticas vistas sobre a Serra do Caldeirão e sobre a costa algarvia, dê um saltinho ao Miradouro do Alto da Arroteia.
A indústria corticeira contribuiu e muito para o seu desenvolvimento e é hoje uma imagem de marca do concelho, que pode conhecer melhor através da Rota da Cortiça, percorrendo os itinerários e percursos sugeridos, desde os sobreirais até às fábricas. 
Vale a pena conhecer a região sobretudo durante a época das festas e romarias, como a emblemática Feira da Serra, ponto de visita obrigatório para quem vive ou está de visita ao Algarve. Acontece anualmente em finais de julho e durante três dias transforma a vila num festival de gastronomia, música, artesanato e animação, onde sobressaem os sabores e saberes desta região. Não menos conhecida é também a Festa das Tochas Floridas, no domingo de Páscoa, com a procissão da Ressurreição. Uma oportunidade única para apreciar a vila coberta de flores e as varandas enfeitadas com bonitas colchas, em honra a Cristo ressuscitado. 
No que toca ao artesanato, são conhecidos os trabalhos em esparto, os ladrilhos, as telhas e os típicos tijolos de burro, assim como as cadeiras de "atabua", as vassouras de palma, os capachos, entre muitos outros saberes antigos. Em relação aos prazeres da mesa, esta região apresenta uma gastronomia rica e diversa, com predominância dos sabores mediterrânicos, como os gaspachos, a açorda de grão com galinha, o coelho bravo e as sopas. 
Na doçaria é grande a influência do mel, da amêndoa e dos figos, como comprovam os deliciosos figos cheios ou as típicas amêndoas de São Brás. E para brindar, sugere-se a tradicional aguardente de medronho e o licor de alfarroba.

Igreja Matriz de São Brás de Alportel
As origens deste templo remontam, provavelmente, ao séc. XV. No entanto, só nos princípios do século seguinte surgem as primeiras referências documentais, referindo o Visitador da Ordem de Santiago em 1518 “que os fregueses e moradores da dita Igreja a fizeram e edificaram de novo”. Em 1554, foi reedificada, passando a ter três naves e cinco tramos, com arcarias plenas assentes em colunas de cantaria com capitéis toscanos.
O terramoto de 1755 causou-lhe danos consideráveis. Uma nova campanha de obras ocorreu em 1799, acrescentando-se mais um tramo e construindo-se um novo frontispício. Em 1875, efetuou-se o último acrescentamento deste templo. Desta vez destruiu-se a capela-mor levantando-se um largo transepto, uma nova ousia, sacristia e diversas arrecadações.
O portal lateral de acesso ao exterior, situado no lado do evangelho, é de calcário e destaca-se o desenho da moldura, ao gosto tardo barroco com lacrimais nas ombreiras e verga arqueada, rematada por um friso interrompido, é o testemunho da campanha executada após o terramoto de 1755. De realçar o eixo marcado pelo portal de entrada, pelo janelão com remate triangular e por um expressivo frontão que se insere no barroco tardio, onde pontuam, entre outros elementos, as urnas funerárias.
No batistério encontra-se um retábulo em mármore, que segue o formulário neoclássico. Trata-se de um exemplar de grande qualidade e pouco frequente na região algarvia, pois são raros os retábulos em mármore.
Na capela-mor, a Capela do Senhor dos Passos, com talha dourada ao gosto da segunda metade do século XVIII, onde estão colocadas quatro telas seiscentistas pintadas, numa delas está representada a Santíssima Trindade. Digno de nota são três esculturas que representam o arcanjo São Miguel, São Libório e Santa Eulá1ia, todas seiscentistas. O templo encontra-se enquadrado num agradável jardim em socalcos.
O adro é um bom miradouro sobre a paisagem envolvente e o mar.

Antigo Paço Episcopal e Jardim Verbena
Construído nos séculos XVI/XVII para os bispos do Algarve serviu de residência de veraneio, como abrigo dos calores de verão. Sofreu várias modificações nos séculos XIX e XX, que alteraram a sua estrutura. 
Após a elevação da freguesia de Alportel a concelho, em 1914, este edifício acolheu a primeira escola primária, sendo actualmente onde funciona o Centro de Artes e Ofícios, o Ponto de Informação Turística Municipal e a Casa do Artesão.
Do antigo paço resta hoje parte do edifício principal e, quase em frente, uma fonte barroca abobadada com oito bicas, integrada num jardim.

Passo da Paixão  
Integrado numa tradição fortemente implantada na região algarvia, o Passo da Paixão, que terá sido construído, provavelmente, na primeira metade do século XVIII, ostenta um frontão setecentista, cujos trabalhos em massa são característicos do Barroco.
O Passo da Paixão pertence ao antigo percurso da Procissão do Senhor dos Passos. Esta manifestação religiosa deve ascender aos finais do século XVI, sendo um dos acontecimentos mais importantes do panorama religioso, que se perpetuou até aos nossos dias, realizando-se na Quaresma, período em que era tradição enfeitar o Passo, com muitas flores. Marca de fé e espiritualidade, o Passo da Paixão constitui uma forma visível e silenciosa de proclamar a Morte de Jesus Cristo e representa a via-sacra de Jerusalém, simbolizando um passo da paixão de Cristo.
Jardim da Verbena
Da primitiva construção barroca restam um jardim e uma fonte de oito bicos, coberta por um formoso zimbório, que ostenta as armas do bispo D. Antônio Pereira da Silva (1515-1704).
O antigo jardim do Palácio é hoje um espaço público, com um amplo significado na história mais recente do concelho. Apresenta vários níveis e enquadra um espaço de lazer, com as piscinas municipais e um coreto.

Lavadouro e Fonte Nova
Datados de 1945 o Lavadouro e a Fonte Nova, também conhecida como Fonte dos Amores, apresentam um lavadouro de 20 tanques, obra imponente do patrimônio hidráulico que convida a ouvir o suave murmúrio da água onde correm os ecos do passado.
Reabilitado por uma intervenção assinada pela arquiteta paisagista Amélia Santos, no âmbito do projeto global de valorização do patrimônio “Memórias da Terra, da fonte velha ao poço novo”, promovido pelo município, este espaço recuperou a sua dignidade e constitui um ponto de paragem obrigatória numa visita ao Centro Histórico.
Com uma zona de convívio e merenda e uma área versátil que permite a realização de pequenos eventos, eis o local diferente para os seus momentos especiais!

Centro Explicativo e de Acolhimento da “Calçadinha” 
O Centro Explicativo e de Acolhimento da “Calçadinha” de São Brás de Alportel abriu ao público no dia 7 de Dezembro de 2007.
O edifício do Antigo Matadouro Municipal foi objeto de um projeto de remodelação, adaptação e valorização e alberga agora o Centro Explicativo e de Acolhimento da Calçadinha de São Brás de Alportel
O Centro Explicativo e de Acolhimento da “Calçadinha” de São Brás de Alportel constitui um valioso contributo para a compreensão da importância das vias romanas no Algarve e, em São Brás de Alportel, em particular, através dos trabalhos arqueológicos e de investigação desenvolvidos sobre a “Calçadinha” de São Brás de Alportel
O valor arqueológico da antiga estrada de origem romana, hoje monumento em vias de classificação, é, de fato, inestimável, tornando este Centro e a referida via numa referência de interesse histórico-arqueológico a visitar em São Brás de Alportel.
Ao serviço da comunidade e do seu desenvolvimento, promove pesquisas relativas às vias romanas do Algarve, aos testemunhos materiais do Homem e do seu ambiente, apresenta e comunica os dados científicos, para educação, estudo e lazer.
Este espaço acolhe um conjunto de materiais informativos, integra a explicação da “Calçadinha” e do Patrimônio Arqueológico São-brasense, proporciona ao visitante o enquadramento teórico das visitas à “Calçadinha” e serve de ponto de partida para o percurso pedestre, numa extensão de 1480 metros, através da antiga via de origem romana que apresenta visíveis dois troços de interesse ímpar.
Horário de Funcionamento:de 3ª Feira a sábado das 09h30 – 13h00 / 14h00 – 17h30

A “Calçadinha” de São Brás de Alportel
Antiga estrada da rede viária romana, a “Calçadinha” constitui um dos ex-líbris do patrimônio arqueológico de São Brás de Alportel. Esta via partia da cidade de Ossónoba (Faro), passaria pelas villae romanas de Milreu (Estoi) e de Vale do Joio (São Brás de Alportel) e presume-se que fizesse ligação a Pax Julia (atual cidade de Beja).
O percurso da “Calçadinha” a que se acede a partir do centro histórico, próximo da igreja, possui presentemente uma extensão total de 1.480 m, na qual restam dois troços conservados, separados por alguns metros outrora pavimentados.
Casa da Cultura Antônio Bentes/Museu Etnográfico do Trajo Algarvio 
Este espaço museológico constitui um ponto de passagem obrigatória para o conhecimento da história e etnografia da região algarvia.
Fundado em 1986, está inserido num edifício apalaçado, do séc. XIX,  onde são constantes as decorações de estilo tardo romântico.  
Inicialmente propriedade do industrial corticeiro Miguel Andrade, na residência de um antigo almocreve enriquecido com o comércio e a indústria da cortiça, trata-se de um edifício representativo da arquitetura burguesa do final do século XIX e testemunho da expansão econômica que o concelho conheceu na época, quando se assumiu como um dos mais importantes centros corticeiros do país.
Além de uma mostra dos trajos característicos do Algarve nos séculos XIX/XX, inclui um núcleo de escultura religiosa popular. Nas instalações da exploração agrícola estão expostos cerca de vinte antigos veículos algarvios: trens e aranhas das gentes ricas, carros de mulas e churriões, puxados por bois, dos trabalhadores do campo. Uma exposição de arreios e alfaias agrícolas, bem como uma área dedicada à cortiça e à sua transformação, completam este interessante museu.

Centro histórico
Às casas baixas e brancas da arquitetura popular juntam-se prédios de fachadas enobrecidas por azulejos, cantarias lavradas e varandas de ferro, sinais da opulência passada dos industriais da cortiça. O passeio pelas ruas e praças transforma-se, assim, num percurso pela evolução urbana de São Brás de Alportel. O edifício dos Paços do Concelho, a bonita casa cor de tijolo, que acolheu a Casa das Órfãs e foi berço do ilustre são-brasense Roberto Nobre, o antigo Palácio Episcopal e a Biblioteca Municipal Dr. Estanco Louro são locais de paragem obrigatória.

Largo da Praça Velha
Encontra-se no núcleo antigo da vila. No passado, este largo assumiu relevante importância no quotidiano da antiga aldeia. 
Guarda o nome da antiga praça que aqui se localizava, constituindo o mais importante centro comercial de então.
Ao caminhar, por ruas e ruelas, pode apreciar alguns edifícios notáveis, como é exemplo a casa de estilo neo-árabe, com bonitas janelas de arco em ferradura, de finais do século XIX, bem como diversas habitações tradicionais, com vãos de portas e janelas emoldurados com cantarias, executadas por artesãos locais.

Largo São Sebastião
Com a construção da Ermida de São Sebastião, após 1673, o Largo ganhou a sua denominação. Nos finais do século XIX, a aldeia havia crescido. O Largo de São Sebastião ficou acanhado com o templo rodeado por uma densa malha urbana com becos e ruelas. Por tal, em 1892 foi decidido mandar-se demolir a igreja e re-localizada a poente, assim a próspera aldeia ganhou um espaço amplo mas preservou o topônimo. O crescimento populacional e urbano obrigou a uma nova ampliação em 1950, com a demolição do quarteirão existente entre o Largo e a Rua João Rosa Beatriz. Em 1957, a comunidade são-brasense aqui ergueu um monumento, em homenagem ao poeta são-brasense Bernardo de Passos. Sessenta anos depois, um projeto de requalificação dá ao Largo uma nova vida, no coração da vila.

Hidroavião Santa Cruz
Em São Brás de Alportel há uma réplica do hidroavião Fairey IIID, pilotado por Sacadura Cabral e Gago Coutinho. O mesmo que chegou ao Rio de Janeiro, no Brasil, a 17 de junho de 1922 na primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Gago Coutinho tem origens são-brasenses, por isso aqui está essa homenagem.

Parque da Fonte Férrea 
Depois da aldeia de Alportel, siga em direcção a norte e junto à EN2 - Estrada Patrimônio - encontrará o bonito Parque da Fonte Férrea, escondido no seio da Serra do Caldeirão. Eis o lugar ideal para uma paragem refrescante em plena natureza. Com excelente acesso, o Parque dispõe de equipamentos de apoio ao visitante, e acolhe anualmente diversos eventos.
Espaço ideal para observação da natureza apresenta uma fauna selvagem muito diversificada estando próximo do ecossistema aquático da Ribeira do Alportel. Neste maravilhoso local habitam diversas espécies de aves como o gaio, o melro e a rola.
Tem um pequeno lago, uma ponte, e é um sítio idílico durante a semana e um pouco confuso ao fim de semana e feriados. Tem ainda uma zona de barbecue e mesas para almoços ao ar livre e espaço verde para piqueniques. É um local para observar flores, pássaros e outros animais. Leve o piquenique e relaxe.

Moinho do Bengado
O Moinho do Bengado fica localizado no lugar com o mesmo nome, a cerca de 600 m da EN 270 e a 4 km de São Brás de Alportel.
É um moinho de tipo mediterrânico, fixo, construído em pedra, com forma cilíndrica e com uma área de 42,50 m². Constitui um exemplo de moinho de cabresto, o mais antigo sistema de tração por meio de corda e recurso a marcos, para a rotação do tejadilho, em busca do melhor quadrante. As suas velas triangulares rodam agora ao vento como testemunho do tempo em que desempenhavam importante papel na vida daquela comunidade rural e convidam os turistas a descobrir a sua dimensão etnológica e a experienciar o imaginário bucólico que representam.
No seu entorno, encontram-se dois dos sítios do concelho de maior riqueza patrimonial, ao nível das tradições locais, da paisagem natural e do testemunho histórico - Mesquita e Bengado. No horizonte, a Serra do Caldeirão e o Oceano Atlântico a beijar o céu.

Panoramas e Ermidas
À volta de São Brás de Alportel merecem uma visita o miradouro junto à antiga pousada, com deslumbrantes panoramas de colinas descendo até ao mar, e as duas pequenas ermidas de São Romão (origem do século XVI) e de Alportel. Poucos quilômetros a norte de São Brás de Alportel, localizado a 330 m de altitude, o Miradouro das Castanhas contempla a vila e espreita o mar. Também o Miradouro do Alto da Arroteia beneficia de uma bela paisagem do interior algarvio, a 360 metros de altitude. Em plena Serra do Caldeirão, a 464 m de altitude, o Miradouro do Alto da Ameixeira, construído a norte do sítio da Cova-da-Muda, é o local privilegiado para apreciar o horizonte. Dispõe de um parque de merendas onde se pode desfrutar da beleza do local e conhecer mais sobre a geologia, a fauna e a flora da região, mediante a leitura de painéis informativos.

Rota da Cortiça
Crédito da Foto: Câmara Municipal de São Brás do Alportel
Entre o valioso patrimônio natural deste concelho, destaca-se uma das espécies arbóreas mais importantes do país - o sobreiro. Aqui nasce a melhor cortiça do mundo e a indústria corticeira, cuja expansão foi determinante na fundação do concelho, no início do século XX, é ainda hoje a mais representativa e a mais emblemática do concelho, vivendo atualmente um novo período de crescimento, aliado à moda e ao turismo.
Através da Rota da Cortiça (www.rotadacortica.pt), é possível percorrer sobreirais e conhecer a história e as técnicas de preparação e transformação da cortiça.
Vale a pena seguir esta rota que integra seis polos de interesse: Patrimônio, Natureza, Vida Rural, Tradição, Inovação e Conhecimento.

Cozinha com sabor a serra
Os saborosos ensopados, os gaspachos, os jantares de grão com galinha, as papas de milho e ovos com tomate são apenas alguns dos pratos típicos de uma gastronomia rica em sabor e tradição. Em tempo de caça, vale a pena comer o saboroso coelho bravo serrenho, temperado com vinho.
Os doces típicos de São Brás de Alportel são verdadeiras tentações para o paladar. Confeccionados à base de mel e frutos secos, como a amêndoa, o figo e a alfarroba, são deliciosas iguarias. Têm fama as típicas amêndoas tenras de São Brás de Alportel, feitas à moda antiga, em tacho de cobre.
Não lhes fica atrás a reputação da aguardente lentamente destilada a partir do medronho crescido na serra, com que se fazem, também, excelentes licores de ervas silvestres.

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