Florença | Roteiro de 3 dias

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Roteiro de visita a Florença
Florença ou Firenze em italiano, é a cidade das pessoas que encaram a vida com os olhos do poeta e com o coração dos amantes. Para estes é quase impossível não se apaixonarem pela capital toscana. Uma cidade iluminada de genialidade artística.
Visitar Florença e percorrer as suas ruas é sensivelmente igual a percorrer um museu ao ar livre. Há sempre uma rua que nos arrebata com as suas obras-primas. Há sempre uma esquina que nos reserva um instante de espanto. É uma cidade transbordante de arte e vida a qualquer hora do dia. E cada ruela, cada praça, cada casa, guardam segredos por desvendar.
Florença é uma das poucas cidades do mundo cujo centro histórico inteiro está na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. A razão deve-se ao fato de Florença abrigar centenas, senão mesmo milhares, de alguns dos maiores tesouros artísticos e arquitetônicos do mundo. Não nos esqueçamos que Florença é o Berço da Renascença e transporta-nos para um mundo de estética singular.
Para quem visita Florença pela primeira vez, desenhamos um roteiro de 2 ou 3 dias com os lugares imperdíveis, o que ver e fazer, onde ficar para dormir e sugestões de passeios perto de Florença com alguns destinos emblemáticos da belíssima Toscana. Florença e os seus magníficos tesouros aguardam a sua visita!


Onde fica
Florença é a capital da Toscana e está localizada 279 quilômetros ao norte de Roma. Ela está situada em um vale cercado por colinas baixas e atravessado pelo Rio Arno, em constante mutação. A este cenário idílico, devemos agregar toda a beleza criada pelo homem, como monumentos, igrejas, museus, estátuas e pontes. Tudo isso deixa a cidade cheia de belezas, que também aumentam principalmente ao nascer e pôr do sol.
Claro, se você só tem um dia, prepare-se para passear e contemplar uma cidade que é um museu por si só e, cuidado para não acontecer como Stendhal! 
Em 1817 Stendhal visitou Florença, ele não estava preparado para o acúmulo de tanta beleza artística. Um dia, ao visitar a Igreja de Santa Croce, ele percebeu uma ansiedade repentina acompanhada de palpitações fortes, tremores, tonturas e uma sensação de tontura e sufocação. O médico que o atendeu diagnosticou uma "overdose de beleza". Desde então, mais de 100 casos semelhantes foram descritos entre os visitantes da cidade e, em 1989, a psiquiatra Graziella Mangherini que estudou os casos, deu-lhe o nome de Síndrome de Stendhal.
Florença é a cidade que deu origem ao movimento artístico denominado Renascimento, na segunda metade do século XIV. Por isso, é considerado um dos berços mundiais da arte e da arquitetura. Seu centro histórico foi declarado Patrimônio da Humanidade em 1982. É totalmente inspirador pensar que você vai andar pelas mesmas ruas que algumas das maiores mentes da história, como Leonardo da Vinci, Michelangelo ou Dante.

Quando visitar
A melhor época para visitar Florença é entre maio e setembro, quando o clima quente traz festivais de arte e música, as esplanadas abrem para jantares al fresco e Florença sai à rua para o estilo de vida italiano que você sonha experimentar. A grande desvantagem é que são também os mais populares. E já se sabe, bom tempo equivale a mais turistas, maiores filas de espera nas atrações turísticas principais e preços mais elevados.
Para fugir das multidões, há vantagens em visitar na “shoulder season”. Por isso, considere os meses de abril e maio (primavera) e setembro e outubro (outono). Julho e agosto são meses quentes, com temperaturas médias a chegar aos 30ºC. Novembro é bastante chuvoso, dezembro e janeiro são os meses mais frios e com dias curtos.
Como chegar
Avião 
Uma das formas de chegar à Florença é de avião. tem aeroporto. O Aeroporto Amerigo Vespucci Florença-Peretola (FLR) fica a 11 quilômetros do centro da cidade 
Para Florença partem voos com conexão em Roma com a Alitalia. Via Paris, passagens com a Air France. A TAP opera voos diários diretos de Lisboa.
Mas se você vai viajar para a capital da Itália, vale a pena visitar Florença saindo de Roma, pois é muito fácil chegar lá.
Voos nacionais e internacionais, incluindo das companhias de baixo custo, chegam por dois aeroportos. O Aeroporto Galilei fica a um quilômetro de Pisa e conta com parada de trem, além de ônibus que o ligam à estação de  Florença

Como ir do Aeroporto ao centro de Florença
Bus Volainbus: liga o Aeroporto de Florença à Piazza Stazione – onde está a Estação Ferroviária de Santa Maria Novella – a cada 30 minutos, das 5:30 às 20:30 horas e a cada 60 minutos, das 20:30 às 00:30. O trajeto leva cerca de 30 minutos, sem paragens. A passagem custa 6 € (1 viagem) ou 10 € (ida e volta) e pode ser adquirida a bordo, no aeroporto ou na estação ferroviária.
Táxi: a Tarifa Fixa é de 22 € durante o dia, 25,30 € à noite e 24 € nos feriados. Por cada mala paga um suplemento de 1 €.
Serviço de transfer: para uma logística sem complicações, é preferível reservar um serviço de transfer. Certificado pelo GetYourGuide, este é o transfer mais bem cotado por ser privado, rápido e eficiente, para uma viagem tranquila do aeroporto ao seu hotel ou vice-versa.

Trem
A melhor maneira de ir de Roma a Florença é de trem, pois há uma grande variedade de trens que conectam as estações romanas de Termini Tiburtina, com as estações florentinas de Santa Maria NovellaRifredi ou Campo de Marte.
Você tem todos os tipos de trens, o Eurostar, que são os mais rápidos e demoram cerca de 1 hora e 35 minutos para conectar as duas cidades, mas são mais caros. 
Os serviços ferroviários italianos são bastante confiáveis, rápidos e boa parte dos conjuntos são confortáveis. Estes são alguns dos destinos servidos tanto por trens regionais como de alta velocidade: 
-Roma Termini são 1h30 (a partir de 19 € ); 
-Veneza (2h, a partir de 19 €); 
-Milão (1h45, a partir de 19 €); 
-Bolonha (1h40, a partir de 13 €) e 
-Pisa (0h50) 
Terminal Ferroviário Santa Maria Novella fica bem no Centro, próximo à Igreja de Santa Maria Novella e a apenas uma quadra do terminal de ônibus.
InterCity leva aproximadamente 3 horas para chegar e se quiser economizar ainda mais, pode pegar os Trens Regionais que demoram 4 horas para completar o trajeto e são muito baratos. 
A frequência dos trens é muito boa, costuma haver um trem a cada meia hora, e eles partem das 6h às 23h, aproximadamente.
Se tem pouco tempo e quer aproveitar ao máximo a sua visita, recomendo que tome o trem Eurostar 
na Estação Termini, que chega na estação Santa Maria Novella em Florença, já que esta estação é a mais central e você pode ir a pé para visitar toda a cidade. 

Ônibus
Dentre as companhias que fazem a ligação entre Florença e outras regiões da Itália e até mesmo Europa, estão a Eurolines e a Sena.

Carro
Existem estacionamentos gratuitos e ônibus que transportam os viajantes dos estacionamentos até o centro da cidade. O mais distante demora 15 minutos para chegar no centro. 
Durante a alta temporada não é aconselhável ir de carro para Florença, pois não seria muito fácil encontrar disponibilidade nos estacionamentos. 
No centro de Florença alguns estacionamentos a pagamento que custam 3 € por hora, mas é muito demorado e trabalhoso chegar ao centro de carro. 
Mas, se preferir ir de carro para Florença, o estacionamento mais espaçoso e próximo ao centro está situado próximo à estação ferroviária, na Via Luigi Alamanni, 1, Firenze.
No entanto, desbravar a Toscana de carro é uma boa pedida, não só pela liberdade de poder fazer o roteiro que deseja quanto a poder ver as mais belas paisagens que, viajando de ônibus ou de trem não é possível, além do mais, de uma maneira geral, as estradas são ótimas. 

Onde se hospedar
Hotel Nuova Itália - Foto: Booking
Reservar alojamento em Florença não será tarefa difícil já que há vasta oferta para todas as bolsas e para todos os gostos. O alojamento no coração de Florença é, no geral, mais dispendioso, mas os hotéis de Florença mais bem cotados costumam fazer promoções agressivas.

Como se locomover
Há diversas maneiras de se locomover em Florença, a capital da Toscana. Você pode escolher andar de trem, tram, ônibus, táxi e ônibus turístico. Não existe Uber em Florença e não recomendo aluguel de carro para a cidade, pois no centro não é possível circular.
Mas, Florença tem tanta arte, cultura e história que, a melhor forma de conhecer a cidade é através de passeios a pé. 
O centro histórico é bastante concentrado, com boa parte plana e as principais atrações, opções de refeições e hospedagens encontram-se por ali. Poucas quadras separam o Duomo de Piazza da Signoria da Galleria dell’Accademia.
Suas ruas, praças, monumentos e igrejas estão ali, como em um grande museu aberto a todos os públicos. Basta caminhar com o olhar atento, apreciando a sua arquitetura medieval e construções renascentistas.
E, ainda que a capital da Toscana pareça compacta à primeira vista, nós, pobres turistas, podemos ficar aflitos com a impossibilidade de fruição de tanta beleza. Seus museus transbordam, fazendo com que obras-primas tomem praças, ruas e cantos. 
Outra forma são os bem humorados e ricos em detalhes, walking tours que, estão entre os melhores investimentos para conhecer alguns detalhes curiosos da joia renascentista. Um dos melhores são os grupos organizados pela Art Viva (www.italy.artviva.com).
Em Florença sempre há muita gente, na alta temporada, lembre-se que a cidade estará lotada de turistas e que as filas para ver os monumentos e museus podem ser exasperantes.
Além disso, existe o Transporte Público urbano em Florença se expandiu com as novas linhas de linhas de TRAM, assim como os ônibus ATAF e as  linhas de ônibus branco e vermelho, azul e cinza ou laranja.  
Os bilhetes ao preço de 1,50 € podem ser adquiridos na sede da empresa ATAF, que fica na galeria comercial da Santa Maria Novella, como também nas tabacarias espalhadas pela cidade ou com o próprio motorista pagando mais caro (2,50 €). 
Lembre-se de que é preciso validar os bilhetes na máquina que fica dentro de cada coletivo e a partir desse momento é válido por 90 minutos, ainda que você mude de ônibus. 
Nos pontos de ônibus tem sempre pendurado uma placa com o horário e o número do ônibus que passa ali.
Nesse conjunto, destacaria as linhas 12 e 13 que vão para a Piazza Michelangelo, um mirante fabuloso da cidade.    
O centro histórico, incluindo as zonas pedonais, é servido por pequenos ônibus elétricos e não-elétricos: as linhas C1, C2, C3, C4 são muito confortáveis para circular pelo centro, em particular a linha C1 passa por todos os principais museus do centro histórico.
O serviço de ônibus pequenos está disponível de 7 às 21h durante a semana e das 8:30 às 20:30h nos domingos e feriados.
Não se esqueça:
– em cada ponto de tram  há um painel eletrônico que avisa daqui a quanto tempo passa o próximo tram;
– de comprar o bilhete antes de subir senão você pode pagar multa;
– de validar o bilhete ao entrar no tram ou nas máquinas. Os controladores passam de surpresa pedindo e conferindo o carimbo do ticket de cada passageiro;
– bilhetes de trem, ônibus e tram você pode comprar diretamente no Tabacchi, lojas que lembram uma banca de revista, elas vendem tudo, de cigarro, bilhete, cartão de celular a água.

Quantos dias 
O ideal é visitar Florença por vários dias, porque ela pode ser opressora com tudo que há para ver e é por isso que leva três ou quatro dias. Se você for apenas um dia, não terá tempo de ver tudo. Se você não tiver tempo, deve passar pelo menos dois dias visitando. O certo é que você ficando um dia ou uma semana, vai ficar com vontade de voltar. Por isso, selecione o que mais lhe interessa visitar e esqueça de entrar em todos os museus e igrejas.
É difícil escolher o que visitar, mas sugerimos que no primeiro dia, não deixe de ver o Battistero e suas belas portas esculpidas em bronze, explorar o Duomo,  visitar a Galleria dell’Accademia, tome um café na Piazza della Signoria e caminhe pela Ponte Vecchio
No segundo, chegue bem cedo para conhecer a Galleria degli Uffizi, o mais rico acervo de obras de arte renascentistas da Itália, reservando ao menos 3 horas para conhecer suas obras de arte. 
A espera para visitar a Galleria degli Uffizi e a Galleria dell’Accademia chega a várias horas. Mas as pessoas aguardam humildemente. Não é sempre, afinal, que se pode contemplar O Nascimento de Vênus, de Botticelli, ou Davi, de Michelangelo.
O Bargello, o Museu da Ópera, o Palácio Pitti e a Capela dos Médici em San Lorenzo são algumas das muitas opções para visitar durante a tarde. Ou simplesmente, perca-se pelas ruas da cidade ou dê um jeito de ficar mais tempo por aqui.
Os túmulos de Dante Alighieri, Maquiavel, Galileu Galilei e Michelangelo estão todos sob o mesmo teto, na Basilica di Santa Croce, apenas uma das igrejas-museus da cidade. 

O que ver
Se Roma ocupa o primeiro lugar das cidades italianas imperdíveis e mais visitada da ItáliaFlorença é outra das cidades essenciais e ocupa um honroso segundo lugar. 
Se você vai visitá-la, nós ajudamos com para que você saiba o que ver e que não perca nada do que é essencial com 20 lugares para uma overdose de beleza:

Igreja de Santa Maria Novella 
A Igreja de Santa Maria Novella fica logo ao lado da estação de trem com o mesmo nome. Ficará surpreso com sua elegante fachada de mármore branco e verde, muito diferente do que já possa ter visto antes. É uma das igrejas mais importantes de Florença e a mais bonita depois da esplêndida Duomo.
O seu interior, muito colorido, é um museu de arte e é cuidado ao pormenor.
Em suas paredes você pode admirar um grande número de afrescos que refletem o cotidiano de Florença na alta Idade Média. As duas obras mais importantes que a Santa Maria Novella guarda são: A Trindade (afresco de Masaccio, o pioneiro na perspectiva) e o Crucifixo de Brunelleschi (sua única escultura em madeira).  
Horários: Aberto sexta, sábado e segunda-feira das 10:00 às 17:00 e domingos das 13:00 às 17:00.
Preço: 12 €.
Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella
Terminada a visita à Igreja de Santa Maria Novella, atravesse a praça e na Via della Scala à direita, no número 16, você encontrará a Officina Profumo-Farmaceutica di Santa Maria Novella, ou seja, a farmácia mais antiga da região mundo criado em 1221 pelos frades dominicanos logo após sua chegada a Florença. Em 1612 a farmácia foi aberta ao público, quando a fama de seus produtos se espalhou. No século 18, a fama da farmácia ultrapassou as fronteiras e alcançou a Rússia, Índia e a longínqua China.
Em 1866, a farmácia passou a ser propriedade do Estado, que a cedeu à família Stefani, que dirige esta empresa há quatro gerações. Um dos produtos mais antigos fabricados nesta farmácia é a fragrância Acqua della Regina (Água da Rainha), que segundo os historiadores foi preparada pelos monges para uso pela Rainha da França, Catarina de Médici. Ainda é feito com os mesmos ingredientes. Outros produtos são água de lavanda, sabonetes de azeitona e olio da bagno (óleo de banho) feito com substâncias naturais.
 
Palazzo Medici Riccardi 
O primeiro Palácio dos Medici, onde viveu Cosimo, o Velho e Lorenzo, o Magnífico, e onde trabalharam artistas como Donatello, Michelangelo, Paolo Uccello, Benozzo Gozzoli e Botticelli. É a casa do Renascimento, ou seja, onde tudo começou e depois passou para a Família Riccardi. 
A história do palácio
Encomendada em 1444 por Cosimo, o Velho, a residência da Família Médici é um modelo fundamental da arquitetura civil renascentista. A construção foi confiada ao arquiteto Michelozzo, em detrimento do projeto de seu colega Filippo Brunelleschi, julgado por Cosimo "muito suntuoso e magnífico" para "fazer inveja entre seus cidadãos ao invés de grandeza e ornamento para a cidade, ou confortável em si".
Além de ser a residência privada da Família Médici, incluindo Lorenzo, o Magnífico, o palácio cumpre sua função pública e acolhe figuras políticas de destaque como Galeazzo Maria Sforza, retratado na Capela dos Magos por Benozzo Gozzoli (1459) com os membros da Família Médici.
Em 1494 o edifício foi confiscado com todos os bens familiares nele contidos pelo novo governo, nascido como resultado do movimento insurrecional liderado pelo frade dominicano Girolamo Savonarola. Os Médici foram expulsos de Florença e obras como David e Judith  de Donatello  foram transferidas para o Palazzo della Signoria, sede da nova República.
Retornando à cidade em 1512, os  Médici  voltaram a residir no palácio da Via Larga, restituído à dignidade de residência da família dominante na cidade, e assim permaneceu até 1540, quando o jovem Duque Cosimo I dei Médici decide deixar a casa da família em favor do mais estratégico Palazzo della Signoria.
Considerado até então demasiado austero em relação à pompa da época, em 1659, o Palazzo foi vendido ao  marquês Gabriello Riccardi  por quarenta mil escudos, que o ampliou para o norte e reestruturou seus interiores com suntuosas intervenções de estilo barroco.
Pertence a este período a criação da chamada “Galeria”, esplendidamente decorada na abóbada pelo maior pintor barroco da época, Luca Giordano (1682-1685), com um afresco representando a Apoteose dos Médici.
O rápido declínio econômico da família, devido ao estilo de vida luxuoso e ao desperdício de dinheiro, levou os Riccardi a terem de entregar o edifício em 1814 à  propriedade do Estado, o que o tornou sede de escritórios administrativos, até 1874  quando o edifício foi adquirido da Província de Florença (hoje Cidade Metropolitana) , ainda funcionando no prédio junto com a Prefeitura e o Instituto Histórico da Resistência na Toscana.
Horários: 2ª a Domingo-09:00 às 19:00-4ª fechada
Ingressos: Museu Inteiro: 7 € e Museu reduzido: 4 €

Basílica de San Lorenzo, Capela dos Medici e Biblioteca Laurentiana
O complexo San Lorenzo, que abriga esses três monumentos, está localizado a cerca de 400 metros de Santa María Novella. Era o local de adoração da toda poderosa Família Médici e daqueles que eles escolheram para seu descanso eterno. Para visitar as três partes do complexo, você precisará comprar dois ingressos diferentes: um para a Basílica de San Lorenzo e a Biblioteca Laurentiana e outro para visitar a Capela Médici.
A Basílica de San Lorenzo não se destaca exatamente pelo seu exterior, que é o mais austero, o que impressiona está lá dentro. Originalmente, era uma das igrejas mais antigas de Florença e por mais de três séculos foi a catedral da cidade. No século XI foram realizadas obras de ampliação e, no século XV, Cosimo de Medici comprou a Basílica, mandou voltar a ampliá-la e transformá-la em capela da família. Ficará surpreendido com o seu interior, cujo design é inspirado na Roma Antiga.  
As duas obras mais importantes da Basílica de San Lorenzo são a Antiga Sacristia, de Brunelleschi e a Nova Sacristia, de Michelangelo, que hoje conhecemos como Capela dos Medici, cuja entrada se dá pelos fundos da igreja. A Antiga Sacristia está localizada no transepto norte e é a parte mais antiga da igreja. Foi desenhado por Brunelleschi e decorado por Donatello. Aqui estão os túmulos de Giovanni e Piero de Medici, projetados por Verrocchio.
Biblioteca Laurenciana 
A Biblioteca Laurenciana está localizada no claustro. Para chegar lá é preciso sair da igreja e entrar por uma porta, que fica do lado esquerdo da fachada da basílica. Você entrará na biblioteca pelo jardim do claustro. Projetada por Miguel Ángel Buonarroti, é uma das bibliotecas mais importantes do mundo, pois abriga o patrimônio literário da família Médici. São dois espaços de alturas diferentes unidos por uma bela escadaria. Na Sala de Leitura tudo é cuidado nos mínimos detalhes, até o próprio Michelangelo projetou as carteiras de leitura.
Capela dos Medici
A Capela dos Médici vai deixar você de boca aberta, principalmente a Capela dos Príncipes, obra de Giorgio Vasari. É uma sala octogonal feita de mármore e pedras semipreciosas que é a cripta onde descansam alguns dos grandes nomes da Família Médici. É encimado pela segunda cúpula mais alta da cidade e você ficará surpreso com seu luxo, que é um verdadeiro reflexo do poder dos Médici.  
Depois de visitar a Capela dos Príncipes, através de uma portinha acede-se à Nova Sacristia, feita por Michelangelo, para albergar túmulos de Lorenzo o Magnífico e de Giuliano de Medici, embora a obra fosse tão monumental que não conseguiu terminar.
Horário de abertura: 2ª a domingo- 8h15 - 14h00 
Inteira: 16,75 € /Reduzida: 9,75 € 

Museu Leonardo da Vinci 
Este museu fica muito perto do complexo de San Lorenzo e é um ótimo lugar para ver em Florença, principalmente, com quem vai estar com crianças.
Este museu é o local ideal para descobrir uma das figuras mais importantes do Renascimento. Possui réplicas das melhores invenções que o artista fez ao longo da vida, como o canhão de morteiro, a prensa tipográfica, as engrenagens, uma máquina voadora, o carro armado ... 
Por ser um museu interativo, as crianças vão poder tocar e experimente a maioria dessas invenções. Eles poderão girar as rodas e usar as alavancas para ver como funcionam seus mecanismos. Eles também organizam workshops e visitas guiadas dramatizadas.

Galleria dell’Accademia
É um museu de pintura, escultura e instrumentos musicais. A Galleria dell’Accademia é o segundo museu mais visitado de Florença, depois da Galeria Uffizi. 
Provavelmente a escultura mais famosa do mundo é o Davi de Michelangelo, então só para ver a escultura original, já vale a pena visitar a Galleria dell’Accademia
O David de Michelangelo é uma imponente escultura em mármore branco com 5,17 metros de altura. Foi localizado próximo à porta do Palazzo Vecchio  local onde vimos uma cópia – na Piazza della Signoria até 1873, quando decidiram transferi-lo para Galleria dell’Accademia, a fim de protegê-lo das intempéries. 
Além de David, também de Michelangelo, algumas das obras mais importantes que podem ser vistas na Galeria Accademia são as esculturas chamadas "Os Quatro Prisioneiros". As esculturas, que parecem inacabadas são: o escravo atlante, o prisioneiro ou jovem escravo, o prisioneiro barbudo e o escravo acordando. 
Você também pode contemplar a Pietà de Palestrina, a Virgem do Mar de Botticelli ou Vênus e Cupido de Pontormo, entre muitos outros.
Então, se você gosta de arte, é um dos lugares que você tem que ver em Florença
Horário de funcionamento: terça-feira a domingo das 9h às 18h.
Ingresso: 16 €.
Dica1: Este museu não é muito grande e você pode vê-lo em uma ou duas horas. Se você for em alta temporada, vale a pena se inscrever para uma visita guiada à Galeria da Accademia, onde lhe serão explicadas as obras mais importantes. Além disso, assim você terá a certeza de que vai entrar e não terá que suportar as longas filas, que demoram a visitar outro lugar.

Dica2: A quantidade de arte nesses dois museus é impressionante, então pode ser uma boa ideia participar de um tour que inclui uma caminhada guiada por Florença e uma visita guiada às galerias Uffizi e Accademia. Assim, eles vão te ensinar o mais importante e, indo com um guia, você terá acesso prioritário aos museus.

Piazza del Duomo
A Praça Duomo costuma ser o início de qualquer viagem a Florença, é o epicentro religioso e espiritual da cidade e um dos pontos turísticos mais fotografados e famosos da cidade.
Duomo ou Catedral de Santa Maria del Fiore
A Catedral de Florença é conhecida como Duomo, embora seja oficialmente chamada de Catedral de Santa Maria del Fiore. Este é de longe o monumento mais conhecido e visitado da cidade. Sua enorme estrutura gótica foi concluída em 1368, era na época a maior da Europa, com capacidade para 30.000 pessoas. O exterior de mármore verde, vermelho e branco é reconhecível a uma distância considerável e é um dos edifícios mais espetaculares que domina o centro de Florença, acompanhada pelo Batistério de São João, com as suas portas de bronze e pelo Campanile.
Com a sua cúpula de tijolo, é a quarta maior catedral da Europa e o mais alto edifício da cidade
Embora o interior da catedral seja bastante sóbrio em contraste com o exterior, ainda espelha grandeza e tem detalhes interessantes, como a grande face do relógio, o magnífico afresco do Juízo Final que decora a cúpula e o piso em elaborado mosaico de mármore. 
Horários de abertura: De segunda a sexta-feira: 10h00 – 16h30/Sábado: 10h00 – 16h45/Domingo: 13h30 – 16h30
Dicas: A entrada na catedral é gratuita, mas terá que enfrentar filas. As filas para o Duomo são intermináveis e vai desperdiçar tempo precioso à espera da sua vez de entrar. 
Lembre-se que, como em todas as igrejas da Itália, você não pode acessar o interior do Duomo com camisas ou vestidos sem mangas ou com calças excessivamente curtas, você pode usar um lenço ou jaqueta para cobrir os ombros e não ter problemas para entrar. 
Cúpula de Brunelleschi
A mais conhecida da catedral é sua cúpula octogonal, projetada por Filippo Brunelleschi quase um século após a conclusão da catedral e baseada na cúpula do Panteão de Roma. Com 114 metros de altura e 45 metros de diâmetro, foi o maior desafio na vida do arquiteto florentino, desafio que levou 14 anos. A decoração interior da cúpula foi obra de Giorgio Vasari e Federico Zuccari e é uma representação do Juízo Final. Recentemente, a cúpula foi restaurada, o colorido é impressionante e algumas das pinturas muito inspiradoras.
Pode-se subir até o topo da cúpula, através de uma escada com 463 degraus de vários tipos e formas. Primeiro, chega-se em uma varanda panorâmica, onde se pode apreciar cada uma das figuras que se aglomera, dando a sensação de que quase podem ser tocadas. O último troço de subida é bastante claustrofóbico, visto que é quase vertical e corre entre as abóbadas interior e exterior, através de uma passagem estreita. No final, um mirante onde se tem magníficas vistas de Florença.
Horários: de segundas às sextas, das 8:30h as 19:00h/sábados das 8:30 h as 17:40h.
Preços:10 €
Dica: Embora a entrada para a catedral seja gratuita, para aceder à cúpula é necessário pagar a entrada e nem sempre há bilhetes disponíveis. Em épocas de grande afluência de visitantes, pode ser difícil encontrar ingressos. Por isso, se tiver interesse em visitá-la, aconselhamos vivamente que compre o bilhete de ingresso online, com hora marcada para a subida ou pode inscrever-se com antecedência para uma visita guiada à cúpula, com a qual entrará sem ter de esperar filas. 

Campanile
Outro elemento notável da catedral é a torre do sino, chamada de Campanile. Esta torre de 85 metros está localizada ao lado da catedral e não está ligada a ela. A construção do Campanile começou em 1334 seguindo os planos de Giotto que, infelizmente, não veria sua obra concluída. Após sua morte, Andrea Pisano deu continuidade à obra que terminou em 1359. As estátuas preservadas na torre do sino são cópias, os originais podem ser vistos no Museo dell'Opera del Duomo, um museu a ser levado em consideração durante sua visita ao Florença.
Dicas:Você também pode subir o Campanile, depois de subir seus 414 degraus. Se você só pode subir um dos dois, eu recomendo que você vá até a cúpula, pois a altura é semelhante, então as vistas de Florença são os mesmos e na cúpula você também pode apreciar as pinturas no interior.

Batistério de San Giovanni
Em frente à fachada da catedral está o batistério ou Battistero di San Giovanni, considerado o edifício mais antigo de Florença. Como os demais edifícios da praça, o Batistério é revestido de mármore branco e verde. Sendo que, das três portas de acesso, a mais importante é "A Porta do Paraíso",  a qual Lorenzo Ghiberti dedicou 26 anos. Possui dez painéis de bronze com relevos representando cenas de diversas passagens bíblicas como, por exemplo, a Queda de Jericó e Abraão e o Sacrifício de Isaac e que atualmente são cópias dos originais que, desde 1990,  encontram-se no Museo dell’Opera di Santa Maria del Fiore.
O mais surpreendente no interior é o mosaico bizantino do século XIII. O Batistério tem como grande atração as já mencionadas portas de bronze de Lorenzo Ghiberti, construídas para comemorar o fim da peste que havia assolado a cidade. 
Horário de abertura: segunda a sábado 08:15h às 10:15h / 11:15h às19:30h /domingos de 08:15h às 13:30h. Acesso até 30 minuto antes de fechar. 
Preço: 18 €. 
Obs: O horário de funcionamento para este monumento pode, a qualquer momento, ser sujeito à alterações por causa de restauração, limpeza, e eventos especiais, por isso, indico sempre consultar o site oficial. 
Dicas: Sugiro que você visite primeiro o Duomo e todos os seus elementos, pois é o monumento mais visitado de Florença e levará muito tempo. Se viaja no verão e vai subir à Cúpula de Brunelleschi ou ao Campanile, faça logo de manhã, porque depois costuma fazer muito calor.

Piazza della Repubblica 
Saiba que, a Piazza della Repubblica em Florença vive cheia de turistas e é uma praça muito importante na história da cidade. Assim como muitas cidades italianas, Florença é repleta de praças, como a Piazza Duomo, a Piazza della Signoria e a Piazzale Michelangelo, mas, entre todas elas, a Piazza della Repubblica merece, com certeza, uma atenção especial. 
Por estar localizada bem no centro de Florença, a Piazza della Repubblica é considerada o coração da cidade. Antigamente, era nela que funcionava um antigo mercado de Florença que, sucessivamente, foi transferido para a Loggia del Mercato Nuovo, a pouco metros de distância dali. 
No século XVI, Cosimo I de Medici forçou os judeus da cidade a morarem na praça, o que a tornou um reduto judeu. Anos depois, o conselho da cidade resolveu revitalizar o local, destruindo torres medievais, igrejas e palácios para a criação de avenidas e boulevares. Apesar de ter perdido alguns de seus monumentos com essa transformação, a Piazza della Repubblica continua sendo muito charmosa, pois é uma zona comercial com a maior concentração das lojas de marca e as melhores griffes mundiais de moda, joalharia e perfumaria. 
O que mais chama a atenção na praça é um super arco imponente. O Arco da Abundância foi feito por Giovanni Battista Foggini para separar as duas principais ruas do império romano. No local se encontram alguns dos cafés mais antigos de Florença, como o  Gilli, desde 1733, e o Paszkowski, desde 1846, além do sofisticado Hotel Savoy, que é um dos melhores da cidade. Recentemente também foi inaugurado na praça o Hard Rock Café de Florença. Outra atração é seu carrossel, que faz a felicidade das crianças que passeiam com suas famílias.
 
Museu Casa de Dante
Dante Alighieri é o maior poeta italiano e considerado o pai da língua italiana. A sua obra-prima, A Divina Comédia (Divina Commedia) foi durante séculos a base da ideia coletiva de inferno, purgatório (Purgatorio) e Paraíso (Paradiso) e influenciou a poesia de índole amorosa, a teologia e o simbolismo.
Dante Alighieri nasceu em 1265 em Florença e foi batizado no Batistério de São João.
Pouco se sabe dos seus primeiros anos porque ele próprio pouco falava disso, mas mencionou que nasceu perto da Abadia Florentina e séculos mais tarde a casa foi identificada. As pesquisas históricas realizadas sobre a casa original do “Grande Poeta” concretizaram-se quando Florença se tornou capital e foram terminadas em 1868. Hoje em dia existem poucos vestígios do edifício original e o que existe no centro histórico remonta, sobretudo ao século XX, mas na esquina onde se encontra a Casa di Dante ainda mantém muito do seu encanto medieval.
O Museu Casa de Dante foi fundado em 1965 por ocasião do sétimo centenário do nascimento do poeta e tem uma finalidade histórica e educacional pretendendo apresentar a figura de Dante e da Florença Medieval na qual viveu.
A presença de Dante e da sua comédia está em todo o lado no bairro, até um retrato do poeta de origem desconhecida está gravado no pavimento da praça em frente à casa.
Na Igreja de Santa Margherita dei Cerchi, Dante conheceu a mulher que amou, Beatrice Portinari,  
a protagonista da Divina Comédia e a quem dedicou uma coleção de poemas denominada "A Vida Nova".
Beatrice Portinari está sepultada nesta mesma igreja, sendo um local de peregrinação de amantes e fãs de poesia que deixam cartões dirigidos à musa de Dante Alighieri. A igreja oferece retratos modernos dos amantes bem como um valioso retábulo de Neri di Bicci.
Dante viveu nestes lugares onde vivenciou a sua paixão por Beatrice, pela poesia e pela política tendo sido forçado a deixar Florença e morrer no exílio.
Quem visita estes lugares pode sentir-se imerso na atmosfera medieval que viu o nascimento do “Grande Poeta” celebrado em todo o mundo.
Horário de funcionamento: No verão de 1 Abril a 30 Setembro, das 10:00 h às 18:00 h. Encerrado às segundas-feiras
Bilhetes Preço Normal:4,00 €

Piazza della Signoria
Entre a Piazza del Duomo e o Rio Arno está a praça mais importante de Florença. Plaza de la Signoria é o maior museu a céu aberto, pois é cercada por uma série de monumentos, como o Palazzo Vecchio, a Loggia dei Lanzi, célebres esculturas do Renascimento, como uma estátua do David de Michelangelo, a Fonte de Netuno e a estátua equestre de Cosimo I
Se a Piazza del Duomo era o centro religioso de Florença, a Piazza della Signoria era o centro político da cidade medieval. Tradicionalmente, era o local onde se realizavam grandes festivais públicos e competições importantes.
No quadro de uma sociedade em que os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, foi nesta praça que o Monge Savonarola – em uma ação de rebelião contra a toda poderosa Família Médici e a igreja, da qual criticava seus excessos – organizou as suas famosas “fogueiras de vaidades”. Nela queimou tudo que permitisse vaidade ou pecado, como mesas de jogos, cosméticos, espelhos, perfumes e roupas indecentes, junto com pinturas, obras-primas da Renascença e livros de escritores antigos da civilização romana e grega de valor incalculável.
Depois, coisas do destino, nesta mesma praça, Savonarola foi condenado à fogueira por um tribunal da Inquisição, isso é evidenciado por uma placa no chão, muito perto da Fonte de Netuno.
Como se pode ver, aqui está rodeado de arte e história por todo o lado. Durante todo ano, e especialmente nas noites mais quentes, os moradores e turistas se reúnem para relaxar, se divertir e escutar artistas locais que se apresentam pelo local. É uma praça da qual não vai querer sair e também um dos locais mais animados da cidade. O melhor é parar e sentar-se em um de seus terraços para ver as pessoas passarem e apreciar a beleza que o cerca. Um dos melhores locais para isto é a esplanada da Chocolataria Rivoire, onde pode degustar um dos melhores chocolates do mundo, aí servido há mais de um século. Outra dica é que você faça uma parada em um bar ou restaurante da praça para experimentar uma deliciosa e autêntica comida italiana acompanhada de uma tradicional taça de vinho. 

Loggia dei Lanzi
Na praça, além de apreciar as estátuas já citadas, você poderá conhecer o Logia dei Lanzi, um pórtico que, no início, era uma varanda aberta para receber assembleias e cerimônias. Chamava-se Loggia dei Lanzi porque, aparentemente, os mercenários Lansquenete, pertencentes ao exército do imperador Carlos V, acamparam ali em 1527 a caminho de Roma.
Durante o século XVI, perdeu a sua função e tornou-se uma espécie de museu ao ar livre para exposição das esculturas da Família Médici,como O Rapto das Sabinas ou O Perseu com a cabeça da Medusa, colocada pelo Grão-duque Cosimo I, em 1555, a obra de Benvenuto Cellini, a obra mais importante do pórtico. Atualmente as esculturas que você pode ver são cópias dos originais.
  
Palazzo Vecchio
Ao entrar na Plaza de la Signoria, o que mais chama a atenção é um edifício em forma de castelo e uma impressionante torre que domina a cidade, o Palazzo Vecchio que é sede da prefeitura de Florença. Seu nome inicial era Palazzo della Signoria, mas foi substituído por Palazzo Vecchio (Palácio Antigo) quando a corte se mudou para o Palácio Pitti.
Na entrada do Palácio existem duas grandes estátuas: à esquerda a cópia do David de Michelangelo (o original foi transferido para a Academia) e à direita Hércules e Caco (obra de Baccio Bandinelli).
Por mais de sete séculos, o Palazzo Vecchio foi o símbolo do poder civil da cidade de Florença e, hoje, também abriga a sede da Câmara Municipal
O edifício é constituído por três pisos e vários pátios e dá-se conta da sua grandeza logo ao entrar no edifício, onde se encontra um dos recantos mais marcantes deste grande palácio, o Pátio de Michelozzo.  
O palácio foi renovado várias vezes, a reestruturação mais importante foi em 1494. Quando os Medici foram expulsos, a república foi proclamada e um conselho municipal foi criado no famoso Salão dos Quinhentos (Salone dei Cinquecento), capaz de hospedar todo o conselho, formado por 1.500 membros em três sessões. Esta é uma das primeiras salas que encontrará ao visitar o Palazzo Vecchio, uma sala que com 54 metros de comprimento, 22 metros de largura e 17 metros de altura é a maior sala de Florença. Atualmente a Sala Cinquecento preserva seu uso original: públicos e eventos especiais.
Outras obras importantes foram realizadas em 1540, ano em que o Grão-Duque Cosimo I de Medici se mudou para aqui com toda a família, pelo que poderá visitar os suntuosos quartos e salas, a sala de Francisco I de Medici, o quarto do lírios e outros, que o levarão a conhecer a vida luxuosa da Família Médici.
Também pode subir à torre conhecida como Torre d'Arnolfo, que tem cerca de 95 metros de altura, com uma entrada separada do palácio. Na torre existem duas celas, onde Cosme, o Velho e Savonarola foram presos, um relógio e um sino, que era usado para tocar para reunir os florentinos na praça, avisando sobre qualquer perigo.
Horário: de outubro a março das 9h00 às 19h00, exceto às quintas-feiras, que vai das 9h00 às 14h00. De abril a setembro das 9h00 às 11h00: 00h00, exceto quintas-feiras das 9h00 às 14h00.
Dica: Este palácio é enorme e você passará por muitos quartos, portanto, pode ser uma boa ideia conhecer o Palazzo Vecchio por meio de uma visita guiada para descobrir o que você está vendo. Além disso, se você visitá-lo dessa forma evitará longas filas.

Basílica de Santa Croce
Basílica de Santa Croce está localizada na praça de mesmo nome, a Piazza Santa Croce, que não é apenas um edifício religioso, é também uma espécie de museu. 
É uma das igrejas franciscanas mais antigas do mundo, também uma das mais surpreendentes pelo seu tamanho, o que a torna a maior igreja franciscana do mundo. A construção começou em 1294 sobre as ruínas do oratório erguido em 1252 pelos franciscanos após a morte de São Francisco de Assis.
O interior apresenta uma estrutura em forma de Tau (símbolo franciscano) com três naves. A arte parece inundar todos os cantos desta igreja, uma vez que todas as artes se reúnem neste lugar. 
Foi aqui que Stendhal sofreu a vertigem causada pelo excesso de beleza das obras de arte concentradas na cidade de Florença.
Sempre foi um símbolo de prestígio de Florença e um ponto de encontro dos maiores artistas, teólogos, religiosos, homens de letras e políticos. Seu convento ofereceu hospitalidade às figuras mais famosas da história da igreja e serviu de retiro e descanso para vários papas: Sisto IV, Eugênio IV, Leão X, Clemente XIV. 
É o lugar onde estão enterrados muitos dos habitantes mais proeminentes de Florença, onde você pode ver os túmulos de figuras tão famosas como Maquiavel, Ghiberti, Galileu, Dante Alighieri e Michelangelo
Horário:De segunda a sábado: das 9:30 às 17:00 horas. Domingos e festas de preceito (Epifania, Assunção, Todos os santos e Imaculada Conceição): das 14:00 às 17:00 horas.
Preço: Adultos:8 €

Galleria degli Uffizi
Ao lado do Museu Galileu, às margens do Rio Arno, está um dos museus mais importantes de todo o planeta, a Galleria degli Uffizi, o mais famoso museu de Florença, que recebe milhões de turistas todos os anos. 
Situada em um edifício com quase 500 anos, que foi projetado pelo arquiteto Giorgio Vasari em 1560, ela é uma das mais antigas galerias do mundo.
Este palácio e museu é um dos locais imperdíveis de Florença, pois contém uma das coleções de arte mais antigas e famosas do mundo. É um dos mais visitados da cidade toscana e funciona como museu desde o século XVIII. 
Embora o seu objetivo inicial fosse abrigar os escritórios das magistraturas florentinas, uma vez que o Palazzo Vecchio ficou pequeno, levou o nome de Galeria dos Escritórios ou dos Ofícios
Durante anos, partes do palácio foram usadas para armazenar as obras de arte da magnífica coleção da Família Médici
O Uffizi possui a coleção de arte renascentista mais importante do mundo, com obras de Michelangelo, Giotto, Botticelli, Leonardo da Vinci e Rafael. No interior da Galleria degli Uffizi, há preciosidades como O Nascimento de Vênus e a A Primavera de Botticelli, além de obras de mestres como Filippo Lippi, Da Vinci, Caravaggio e Michelangelo – se tornando um dos programas mais bacanas para se fazer em Florença na Itália. 
Não importa se você não é fã de museus, pois uma visita à Galleria degli Uffizi é obrigatória e pode ter certeza que você irá gostar.
Horário de funcionamento (com horários diferenciais, por conta da Covid-19): quarta a sexta-feira das 14h às 18h30 / sábado e domingo das 9h às 18h30.
Ingressos: 20 €.
Dica: A sua visita pode demorar várias horas e, se pretende visitá-la, aconselho que a faça através de uma visita guiada com acesso prioritário, que evita as filas. Já que este é um dos museus mais movimentados da Itália e as filas para chegar lá são monumentais.

Museo Galileo
O Museu Galileo ocupa os três andares do Palazzo Castellani, localizado na Piazza dei Giudici. Fundado em 1930 por uma iniciativa da Universidade de Florença, o museu se tornou o maior de ciência da Itália e conta com uma coleção cheia de artefatos matemáticos, óticos, astronômicos, cirúrgicos e de navegação. 
Os objetos mais antigos vêm das Famílias Médici e Lorraine. O local está separado em 18 salas com um total de 1300 peças expostas, entre elas está o telescópio usado por Galileu em 1609 para descobrir os montes lunares e os satélites de Júpiter.
Horário de funcionamento: sexta-feira à segunda-feira das 9h30 às 18h;
Ingressos: 10 € para adultos, 6 € para crianças de 6 a 18 anos e entrada gratuita para menores de 6 anos. 

Ponte Vecchio
Da Piazza della Signoria você chegará ao Rio Arno e daqui terá uma vista da Ponte Vecchio, uma das pontes mais famosas da Itália. O que torna esta ponte tão especial é o fato de possuir edifícios ao longo de toda a sua extensão.
A Ponte Vecchio tem suas origens em uma ponte antiga da época romana, e em sucessivas pontes de madeira, até que em 1333 foi destruída por uma enchente. Em 1345, esta ponte de pedra foi construída sustentada por três arcos, o central ligeiramente mais largo que os laterais, e que é atualmente o mais antigo da Europa.
A princípio foi ocupado por lojas, especialmente por açougueiros e curtidores, como os restos dos massacres eram jogados no rio, os maus cheiros os levaram a ser despejados da ponte. Em 1593, quando a corte mudou-se para o Pitti Palácio, foram substituídos por joalheiros e mercadores de ouro, que lhe deram maior prestígio e, que é o que se pode ver ainda hoje, naquelas casas suspensas amarelas.
Acima das lojas há um andar superior que percorre toda a ponte, é o chamado Corredor Vasari, mandado construir pelos Medici em 1565. É um longo corredor fechado que ligava o Palazzo Vecchio e o Palácio Pitti, que fica na margem sul do rio, passando pela Galeria Uffizzi e pela Ponte Vecchio.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Ponte Vecchio foi a única em Florença que não foi destruída pelos alemães durante sua retirada e, dizem, foi uma ordem expressa de Hitler.
No centro da ponte existem dois terraços panorâmicos: um é esse coberto pelo Corredor Vasari e o outro abriga o Monumento a Benvenuto Cellini, da autoria de Raffaello Romanelli
A Ponte Vecchio é um dos pontos-chave na hora de visitar Florença, por isso está sempre lotada de turistas.

Igreja de Santa María del Carmine e a Capela Brancacci
Esta igreja é uma das poucas que você pode ver em Florença sem uma multidão ao seu redor. E, talvez seja porque está localizado no Bairro de Oltrarno que fica do outro lado do Rio Arno, por isso está mais longe do resto dos monumentos. Não fica muito longe do Palácio Pitti, por isso vale a pena uma visita.
Igreja de Santa María del Carmine conserva apenas alguns vestígios da sua traça original, de estilo românico-gótico, tendo sofrido um incêndio em 1771 que a destruiu quase completamente.
O que se salvou do incêndio foi a sacristia e três capelas, incluindo uma das jóias do Renascimento: a Capela Brancacci. 
Para entrar na capela é necessário fazê-lo através do edifício anexo à fachada da igreja. Esta capela está decorada com impressionantes afrescos de Masolino, Masaccio e Filippino Lippi, que são dedicados à vida de São Pedro. Até Michelangelo foi a esta capela para estudar os afrescos. Da sacristia dá-se acesso a um belo claustro do século XVII.

Palazzo Pitti e Jardins di Boboli
Depois de passar o rio, encontramos o palácio para o qual a Família Médici se mudou quando deixou o Palazzo Vecchio. Foi originalmente a residência urbana de Luca Pitti, um banqueiro florentino rival da Família Médici, daí o seu nome. Quando a Família Pitti faliu, foi comprada por Leonor de Toledo, a duquesa consorte de Cosimo I de Medici, duque de Florença e mais tarde primeiro Grão-duque da Toscana, tornando-se assim a sua residência oficial.
O Palácio Pitti, com seu famoso Jardim Boboli, é o maior e mais pomposo dos edifícios florentinos.  
Desde finais do século XVIII, as suas salas encontram-se desativadas e, desde então, são utilizadas para expor as pinturas mais importantes do palácio. Atualmente você encontrará várias galerias de arte, como a Galeria Palatina, a Galeria de Arte Moderna, o Museu do Traje, o Museu da Prata e os aposentos reais. 
O Palazzo Pitti é um dos maiores monumentos históricos de Florença, o qual foi residência de três dinastias reais. Atualmente, o local se transformou em um museu, onde ocorrem passeios que incluem o Jardim de Boboli, um dos mais famosos jardins da Itália, que teve o seu projeto desenhado em 1549. 
Para ver cada galeria você tem que pagar separadamente e a sua visita geralmente leva no mínimo duas horas.
Galeria Palatina e Aposentos Reais + Galeria de Arte Moderna + Museu da Prata + Museu do Traje
Bilhete normal: € 16,00 / € 10,00  (Março-Outubro / Novembro-Fevereiro)
Jardins Boboli + Museu da Porcelana + Jardins Bardini
Bilhete normal: € 10,00 / € 6,00  (Março-Outubro / Novembro-Fevereiro)
Dica: A nossa dica é para que compre o seu ingresso com antecedência, pois além de economizar tempo e dinheiro, você realizará uma visita guiada por todo o Complexo Monumental. Os jardins também são enormes e podem ser vistos com um ingresso separado, mas se você quiser economizar no preço deste ingresso, você pode ver os jardins da Piazzale Michelangelo.
 
Forte di Belvedere 
O Belvedere Fort está localizado próximo ao Palácio Pitti e é a segunda maior fortaleza de Florença. Situa-se na colina de Boboli, próximo aos jardins de mesmo nome. Foi construído para defender os duques da Toscana que residiam no Palácio Pitti, ao qual eles podiam chegar facilmente por uma passagem.
Atualmente pode ser visitado, uma vez que foi restaurado para o utilizar como centro de exposições, costumam haver interessantes exposições de grandes esculturas. Do seu ponto de vista, você tem algumas das melhores vistas panorâmicas de Florença, especialmente ao nascer ou pôr do sol. Até mesmo Galileo Galilei estudou as estrelas e planetas daqui.

Piazzale Michelangelo
A Piazzale Michelangelo está localizada em uma colina ao sul do Rio Arno. Esta é uma praça que fica um pouco afastada do centro turístico, em uma região bem alta da cidade. Esta praça é pouco mais que um estacionamento repleto de vendedores, mas se tornou um ponto turístico por causa de uma vista incrível de Florença e de seus principais pontos turísticos. São as melhores de toda a cidade. É o melhor ponto de observação de Florença durante o pôr do sol. A partir daqui, você poderá desfrutar de vistas de cartão postal com um dos pores do sol mais espetaculares que se pode ver, por isso, tente ir de tarde e aproveite para comer em um dos restaurantes que tem por lá, que são ótimos.
A  Piazzale Michelangelo é um dos segredos mais bem guardados de Florença. Você pode chegar lá do Palácio Pitti a pé ou com o ônibus da linha 13. Se você estiver caminhando é uma subida íngreme, mas vale a pena o esforço. 

Igreja de San Miniato al Monte
Esta igreja está localizada no topo do Monte das Cruzes, muito perto da Piazzale Michelangelo. É uma das igrejas mais interessantes de se ver em Florença e, se você pretende subir à Piazzale Michelangelo, aconselho que a visite.
A fachada desta igreja lembra a de Santa Maria Novella, com aqueles mármores brancos e verdes na fachada. Esta igreja do final do século XI é considerada uma das maiores obras do românico florentino. No seu interior destacam-se a abside, onde se destaca um belo mosaico de Cristo Pantocrator em estilo bizantino, e os frescos da sacristia. As colunas e capitéis da igreja foram reaproveitados dos antigos edifícios romanos e bizantinos. Um dos elementos mais marcantes é o belo teto de caixotões de madeira.
Se for visitá-lo ao entardecer, verá como o sol se filtra pelos óculos e dá um aspecto mágico ao interior. Aos domingos e feriados, os monges cantam cânticos gregorianos das 10h00 às 17h30 na cripta.

Esses 20 lugares não são os únicos a visitar em Florença. O número de palácios, monumentos, igrejas, praças, museus e locais de interesse são impressionantes. Se você vai visitar Florença por vários dias e tem muito tempo para ver mais coisas, além dos monumentos, há outras coisas que você precisa ver em Florença. Na capital da Toscana, existem três mercados muito centrais que você não deve perder:

Mercato Centrale
O Mercado Central, construído em 1784, é um mercado à moda antiga, um paraíso gourmet onde você encontrará os melhores produtos gastronômicos italianos.
Bem perto da Basílica de São Lourenço tem uma rua fechada com uma feira, chamada de Mercato di San Lorenzo, com várias barracas que vendem roupas, bolsas de couro e vários itens legais da Itália. Entrando nessa rua, você vai encontrar o Mercado Central de Florença, que é um lugar bem interessante. No andar de baixo, ele reserva dezenas de lojas que vendem todo o tipo de especiaria e comida italiana. O que muitas pessoas não sabem, pois é um pouco escondido, é que no andar de cima do Mercado Central de Florença tem uma praça de alimentação muito legal com vários restaurantes. Você pede para eles fazerem a comida na hora, é tudo culinária local de Florença. No dia que for visitar a Basílica di Santa Maria del Fiore, por exemplo, vá depois para a Basílica de São Lourenço e, na sequência para o Mercado Central, que é do lado e não deixe de almoçar lá! 
Horário de funcionamento: 10h às 22h (todos os dias da semana)
Mercato di San Lorenzo  
Para entrar no Mercado Central, você provavelmente passará pelo Mercato di San Lorenzo, no qual funciona uma feira que é a maior e a mais importante de Florença. Ela se inicia na Via dell’Ariento, junto a Basílica de São Lourenço, bem no centro histórico da cidade. É um grande mercado no coração de Florença, pelo qual você com certeza passará, já que está a cinco minutos do Duomo
Está ao estilo dos restantes mercados populares de qualquer cidade europeia, por lá você consegue encontrar uma variedade enorme de lembrancinhas, roupas e acessórios por ótimos preços. É um bom lugar para fazer as compras de souvenirs da viagem. Nesta localidade, também há ótimos produtos de couro, como bolsas e carteiras, que são bem baratos, pois não são de marca.

Mercato del Porcellino 
Também chamado de Mercato Nuovo, o mercado de Porcellino é semelhante ao de San Lorenzo. O nome vem da estátua do javali que fica em sua parte sul. O Porcellino está para Florença assim como a Fontana di Trevi está para Roma, diz-se que quem toca o nariz do javali volta a Florença. E é claro que fizemos, por isso voltaremos com certeza. 
Florença é famosa pelos seus produtos de couro de alta qualidade, embora no mercado de San Lorenzo você possa encontrar peças de couro a um preço muito bom, este é de qualidade inferior. 
Outro dos produtos típicos de Florença são os artigos de papelaria, livros feitos à mão com o seu típico papel estampado florentino, cadernos com capa de couro, agendas, artigos de papelaria.

Onde Comer
Não há como comer mal na Toscana. Ingredientes finos e frescos vindos de toda a região e também das vizinhas do norte Vêneto e Emilia-Romagna abastecem as despensas e alimentam os fogões das boas casas de Florença. 
Alguns restaurantes agradam bem os turistas estrangeiros, oferecendo práticos menus com entrada, prato principal, vinho da casa, café e de vez em quando, uma boa sobremesa também está inclusa. Os preços são atraentes, as opções muito boas e o preparo correto.
Em Florença, algumas especialidades locais incluem, além das onipresentes massas e pizzas, se você gosta de carne, vai adorar a Bistecca alla Fiorentina um mastodôntico corte de carne, grelhado ou assado; o Crostini alla Toscana, uma torrada com fígado de galinha; e zuccotto, um delicioso bolo recheado de amêndoas. Outra das coisas típicas da gastronomia de Florença é o lampredotto panini, um sanduíche recheado com barriga de vaca, mas isso é para o paladar. 
Isso sem falar nos ótimos vinhos da região, como o Vernaccia di San Gimignano, Vino Nobile di Montepulciano, o Brunello di Montalcino e  Chianti Classico.
Como sobremesa típica tem a Cantucci e vin santo, que são biscoitos de amêndoa comidos mergulhados em um vinho doce.
O que você não pode perder em Florença são seus sorvetes mundialmente famosos, mas procure uma sorveteria artesanal. Alguns dos mais recomendados são Perché Não! e o Grom.
Restaurantes recomendados para comer em Florença são a La Trattoria Mario, onde há sempre fila, porque você não pode reservar;  O Restaurante il’Brindellone, onde pode saborear o bife fiorentina, ou o Restaurante 4 Leoni. Perto do Palácio Pitti fica a Trattoria Diladdarno, com um toque mais moderno que as tradicionais. Outra opção é comer em um dos mercados, de que já falei. Na praça do Mercado Central existem várias trattorias tradicionais, uma das mais recomendadas é a Trattoria Da Garibaldi. Mas se você quer fugir das multidões e comer por um bom preço, recomendo que você vá até a área da Piazza de Santo Spirito, do outro lado do rio, onde encontrará muitas trattoria de comida toscana caseira.
Trattoria Antichi Cancelli - Foto: facebook
Passamos 3 dias em Florença e elegemos a Trattoria Antichi Cancelli como local para as refeições porque atendimento atencioso e bem rápido. Claro que, além do preço justo versus qualidade.  Tem uma excelente cotação no tripadvisor, inclusive com o prêmio Travellers' Choice.

Dicas de segurança em Florença
Saiba ótimas dicas de segurança em Florença, para que a sua viagem seja tranquila e sem imprevistos. Em geral, essa cidade da Itália é segura, porém, como em todo lugar, é necessário ter alguns cuidados básicos, inclusive ao andar na rua, nos passeios e transportes. Confira a seguir como se prevenir e, ainda assim, aproveitar muito:
1. Evite ruas vazias e escuras 
A cidade de Florença é segura e conta com diversas regiões turísticas, que oferecem todo o suporte ao turista. Porém, ainda assim há algumas áreas perigosas e que é bom evitar, como as regiões periféricas. Principalmente à noite, evite as ruas vazias e escuras, assim como estações de metrô.
2. Não leve muitos itens de valor durante os passeios em Florença
É sempre bom tomar cuidado com os seus pertences e evitar levar muitos itens de valor enquanto estiver passeando pela cidade, como joias e grande quantidade de dinheiro. Preste atenção, inclusive, ao redor enquanto estiver andando por Florença, para evitar os batedores de carteiras. Além disso, não leve muitas coisas nas mãos, como celular, câmera fotográfica, carteira e óculos de sol.
3. Não deixe objetos à mostra no carro 
Os carros alugados são facilmente reconhecidos e algumas pessoas podem presumir que dentro deles, há malas, compras e outros itens de valor que os turistas costumam levar. Então, para evitar que o seu veículo seja roubado, não deixe objetos à mostra. Caso faça muitas compras, leve as sacolas para o carro somente quando for sair do local e vá direto ao seu hotel, para já descarregá-las.
4. Atente-se aos seus pertences nos pontos turísticos 
Os pontos turísticos em Florença são imperdíveis e ao visitá-los, você deve aproveitar ao máximo, porém sem deixar de se atentar aos seus pertences. Evite levar muitos objetos de valor, principalmente nos locais abertos e nos passeios em Florença.
5. Não aceite presentes de pessoas desconhecidas 
Nas ruas de Florença, principalmente próximo às principais atrações, há algumas pessoas que aproveitam para aplicar golpes nos turistas. Um deles é tentar amarrar uma pulseira em seu braço ou entregar uma flor para insistir em pedir dinheiro por isso depois, muitas vezes se utilizando de gritos e constrangimento. Não aceite nada de pessoas desconhecidas e também tome muito cuidado a quem você pede para tirar uma foto sua, já que a pessoa pode cobrar ou, pior, sair correndo com sua câmera ou celular.
6. Evite se hospedar muito longe do centro turístico 
Para economizar, muitos acabam optando por se hospedar fora da zona turística de Florença. Porém, muitas vezes, essa economia pode não compensar tanto assim, ainda mais quando envolve a segurança dos viajantes. A cidade oferece diversas regiões boas para se hospedar, como o centro histórico, o bairro Oltrarno e o bairro Piazzale Michelangelo.  

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