Katmandu | Nepal

20:32


Katmandu não é moderna, mas tem seu charme. A maior cidade do Nepal, com mais de 1 milhão de habitantes, passa longe de ser um lugarejo bucólico. 
O trânsito é caótico, a mão é inglesa, o ar poluído (muita gente usando máscaras, inclusive nós) e a pobreza estão por todos os lados. Mesmo assim, juro que você vai amar a cidade.
Durbar Square ou Praça Real 
É a praça mais famosa do país, fica no centro de Katmandu e é a mais importante atração da cidade.
Está lá há 1000 anos, embora tenha passado por diversas reformas e restaurações ao longo dos séculos.  
Repleta de estátuas, fontes, jardins e templos dedicados a deuses e deusas locais.  
A Durbar Square de Katmandu, por exemplo, tem até hoje uma estátua de Hanuman, o deus hindu que tem forma de macaco, que está na entrada do Palácio Kumari. 
Hanuman Dhoka
É um complexo de edifícios que foi o antigo palácio real do Nepal. 
Foi construído no século XVI, durante a dinastia Malla e foi usado depois pelos reis da dinastia Shah até 1886. 
Infelizmente o Mahendra Museum sofreu vastos danos com o terremoto, iniciaram-se de imediatos trabalhos de reconstrução, mas o charme da originalidade ter-se-á perdido para sempre.
Palácio Kumari ou Palácio Real
O portão está guardado por leões.
Palácio Kumari é sagrado para budistas e hinduístas, sua construção encanta pelos seus balcões trabalhados em madeira talhada e por suas vistosas janelas. 
O Kumari Palace é a casa da menina deusa, considerada a encarnação da deusa virgem. 
No Nepal , desde tempos imemoriais , há mais de 2.600 anos, é realizada  a prática da adoração da “Deusa Viva”, representado pelo  culto à Kumari. 
Ao longo do tempo a Kumari  se transformou em uma verdadeira atração turística do país. Como os estrangeiros não tem permissão para visitar a Kumari, grupos de turistas  se postam na única área permitida, um pátio interno e aberto, logo após o pórtico de entrada do Palácio. 
E esperam“aparição da DEUSA na janela", quando se tem “sorte”. Ela  não  fica mais que meio segundo e é proibido tirar fotografias.
Templo Kasthamandap 
É um templo hindu de meados do século XVII, uma das construções de madeira mais antigas do mundo. Decorado com janelas esculpidas. 

A história do Templo Kasthamandap é incerta, no entanto, diz a lenda que ele foi construído com a madeira de uma única árvore. No local há imagens de Ganesh e histórias épicas do hinduísmo ilustram as paredes. 
O templo é dedicado a Gorakhnath. 
Templos de Mahadev & Parvati
Construído em 1.700 por Bahadur Shah, o filho de Prithvi Narayan Shah, o templo conta com duas plataformas que podem ter sido antigos locais de dança há centenas de anos atrás.
Abriga a mais fotografada imagem de Shiva e sua esposa Parvati.

Kala Bhairav
Bhairav é uma das formas do deus Shiva, entre suas várias formas, Bhairav é a mais perigosa. 
O significado literal de Kala é 'tempo' ou 'morte', portanto, Kala Bhairav também é considerado como o 'senhor do tempo ou da morte'.  
A maioria dos templos de Bhairav no Nepal  são mantidos por sacerdotes Newari. Existem vários templos Bhairav no vale de Katmandu.
MahaVishnu Temple
O Templo Maha Vishnu, um santuário do século XVII para o deus Vishnu, é uma das dezenas de pagodes monumentais que definem a real personalidade de Katmandu. 
Um dos templos que mais sofreram danos no último terremoto, porque já havia sido bastante danificado abalados de 1934 e uma escassez de recursos após o evento só permitiu o trabalho de restauração parcial. 
Praça Indra Showk 
Esta praça vai buscar o seu nome à divindade Indra.

Um excelente local para observar as pessoas num quadro da vida quotidiana na cidade de Katmandu. 

A leste da praça, espalhando-se vielas que a abraçam, onde se encontra um curioso e muito colorido mercado, o Raki Bazar, um nome que advém da crença de que os mercadores que ali vendem vieram da zona que é hoje o Iraque ainda na época medieval.
Swoyambhunath Stupa 
Está localizada a cerca de 4 km de Katmandu. Situada no topo de uma colina a oeste da cidade, onde se tem uma bela vista do Vale de Katmandu. 
É considerado um dos símbolos mais populares e instantaneamente reconhecíveis do Nepal. 
Esta estrutura é um mosaico de pequenas estupas, pagodes e templos. É o mais antigo e enigmático entre todos os templos do vale de Katmandu.
 Acredita-se que esta estupa budista tenha 2.000 anos de idade, sendo, um dos lugares mais sagrados de peregrinação budista. 
A estupa principal está composta de um hemisfério sólido de ladrilho e uma estupa cônica com um pináculo de cobre dourado. 
Nos quatro lados, na base da torre estão pintados, com os olhos de Buddha que representam a atenção dele para com o mundo.
As rodas de orações circundam a estupa, onde os peregrinos circulam no sentido horário, girando as rodas e fazendo suas preces.
O templo é conhecido como Monkey Temple ou Templo dos Macacos,  após a mudança da grande tribo de lindos macacos para o templo. 
Os macacos protegem o morro e divertem os visitantes e devotos com truques. Os macacos itinerantes, rapidamente, abocanham qualquer oferta de alimento feita pelos devotos e podem agarrar qualquer coisa que você estiver carregando.

Existem dois acessos ao Swaymbhunath: quem se deslocar a pé terá que subir a longa escadaria de 365 degraus quase em linha reta. Quem for de carro deverá usar a estrada que contorna a elevação, conduzindo ao seu topo.


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