Boudhanath está localizada a cerca de 8 km a leste de Katmandu. A região é refúgio de monges tibetanos que fugiram do Tibet durante a invasão chinesa nos anos 50.
O pedestal representa a terra, a kumbha (cúpula) é a água, a harmika(torre quadrada) é o fogo, a flecha é o ar e o guarda-chuva no topo é o vazio ou éter além do espaço. Os 13 níveis da torre representam os estágios pelos quais um ser humano deve passar para alcançar o nirvana.
E foi justamente o afluxo de um elevado número de refugiados do Tibete à zona levou à construção de mais de 50 mosteiros budistas tibetanos em volta da estupa.
Uma Stupa muitas vezes abriga relíquias sagradas em seu interior, como restos mortais (cinzas) de pessoas importantes para o budismo.
De acordo com a lenda, o rei construiu a stupa como um ato de penitência depois de inadvertidamente matar seu pai.
A construção altamente simbólica serve essencialmente como um lembrete tridimensional do caminho do Buda para a iluminação.
Seguindo a tradição tibetana, é necessário andar em volta da estupa, onde estão pintados na torre os olhos de Buda, que nos acompanham durante a caminhada. Assim como, é necessário girar os cilindros de reza na direção do relógio.
Este foi sem dúvida o mais bonito, cheio de graça e interessante monumento visto no Nepal. Não só, pela estupa que realmente é muita linda.
Mas, porque há uma grande praça circular na área de Boudhanath, cercada por prédios coloridos, lojas e restaurantes, que dão uma vista ainda melhor a estupa, onde abrigam casas de famílias tibetanas, muitas lojinhas de souvenir, criando um ambiente muito amigável.
Almoçamos num dos restaurantes com terraço e com vista para a grande estupa.
Passamos horas muito agradáveis ali, apreciando o movimento dos tibetanos com toda a sua serenidade.
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