Roteiro dos lugares mais bonitos de Portugal

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Era uma vez um pequeno cantinho no sul da Europa com 92 090 km² ao qual deram o nome de Portugal (1139 d.C). D. Afonso Henriques foi o fundador do reino e o seu primeiro rei.
Nos séculos XV e XVI, durante a era dos descobrimentos, os portugueses realizaram viagens e explorações marítimas à procura de novas rotas comerciais.
O reino de Portugal colonizou territórios em África, Ásia e América do Sul, tornando-se a potência econômica, política e cultural mais importante do mundo. 
Os descobrimentos portugueses deram um contributo essencial para delinear o mapa do mundo e o Império Português foi o primeiro império global da história e o mais duradouro dos impérios coloniais europeus modernos.
O português é uma das línguas mais faladas no mundo, sendo a língua oficial nas antigas colônias portuguesas: Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Além disso, falantes do português são também encontrados em Macau (China) e em Goa (Índia).

Portugal é um país onde o sol brilha 300 dias por ano, um país com uma história fantástica, uma cultura extraordinária, uma comida deliciosa, magníficas paisagens, praias sensacionais, montanhas que nos fazem sentir pequeninos e um povo acolhedor que o fará sentir em sua casa.
Apesar de ser um país pequeno (em tamanho), ao visitar Portugal, não terá tempo para se entediar, pois as riquezas são muitas (monumentos, paisagens, praias, cultura, gastronomia).
Portugal é também um dos poucos países no mundo que, uma vez visitado, nunca mais é esquecido. Este país desperta em nós um sentimento muito próprio, o da Saudade (que aliás é uma palavra que só existe na língua portuguesa), quando estamos longe deste maravilhoso paraíso.
Neste artigo, mostrarei os 100 lugares mais bonitos que já visitei nestes anos que cá estou em Portugal e um roteiro para que possa descobrir facilmente essas maravilhas, embora ainda, faltam muitos por desvendar.
Informação: os locais abaixo referem-se apenas a Portugal continental. Para descobrir as maravilhas das ilhas portuguesas, convido-o a ler o artigo com os melhores lugares para visitar nos Açores e os melhores lugares para visitar na Madeira.
Para facilitar a preparação do seu roteiro, neste artigo falei acerca dos lugares mais bonitos para visitar em Portugal na ordem em que aconselho que os descubra.
O roteiro que apresento a seguir é circular, o que significa que pode começar, conforme apresentado neste artigo, ou no Porto, Lisboa ou Faro, se chegar a Portugal de avião ou por uma das fronteiras terrestres.
Os locais a visitar em Portugal:
01. Lisboa
Capital e maior cidade de PortugalLisboa aparece no topo da lista entre os destinos turísticos mais populares da Europa.




























A cidade das sete colinas conquistou os corações dos visitantes de todo o mundo, graças a uma sumptuosa mistura de tradição e modernidade. 
Idealmente localizado, pode visitar Lisboa e descobrir as suas muitas facetas durante um fim de semana.

Aqui estão os lugares que não deve perder durante a sua visita a Lisboa:
Bairro de Alfama
Bairro Alto
Ascensor da Bica
Bairro da Mouraria
Miradouro da Senhora do Monte
Praça do Comércio
Mosteiro dos Jerônimos
02. Sintra

Visitar Sintra é como entrar num reino romântico, onde palácios majestosos, um castelo de contos de fadas e mansões fascinantes emergem entre colinas e florestas exuberantes.
Mesmo que esta vila seja muito turística, recomendo que faça um passeio, pois este local está cheio de maravilhas a não perder, como o Palácio Nacional da Pena, a Quinta da Regaleira ou o Parque e Palácio de Monserrate
Não é por acaso que a paisagem cultural desta vila tenha sido eleita Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
03. Cascais 
Cascais é o principal destino de férias da Riviera Portuguesa, além de ser uma cidade fascinante para visitar em uma viagem de um dia saindo de Lisboa. Uma curta viagem de trem leva você ao centro da vibrante Lisboa, e ao norte fica a cidade de Sintra, com seus palácios caprichosos e colinas refrescantes.
Foi desenvolvida de forma responsável para se tornar uma vibrante cidade turística, mantendo ao mesmo tempo seu caráter tradicional e charmoso português.
Cascais era o refúgio de verão da nobreza portuguesa, e hoje a cidade exibe uma fusão elegante de sua herança real e pesqueira, combinada com as comodidades esperadas pelos turistas modernos.
Encontradas dentro das ruas de paralelepípedos do seu centro histórico estão grandes vilas do século XIX, um forte imponente e museus fascinantes, juntamente com uma variedade de bares animados e restaurantes excelentes. 
Cascais possui tantos pontos turísticos e atrações interessantes que é considerada um dos melhores passeios de um dia saindo de Lisboa.
Ao redor da cidade estão as belas praias, enquanto ao norte fica o cenário selvagem e dramático do litoral da Serra de Sintra, com suas vastas praias de surfe e penhascos imponentes.
O centro histórico alberga a medieval Fortaleza da Nossa Senhora da Luz e o Palácio da Cidadela, um antigo retiro real. 
04. Setúbal
Habitada desde tempos longínquos pelos fenícios e pelos romanos, que se fixaram na margem sul do Rio Sado (em Troia - frente à atual cidade) e denominaram a povoação de Cetóbriga que veio mais tarde a derivar para Setúbal.
Foram os romanos que deram início a uma das mais tradicionais atividades da região - a recolha de sal e a conservação de alimentos em tanques de salga cujos vestígios se conservam na Península de Troia.
O desenvolvimento de Setúbal esteve desde sempre ligado às atividades marítimas propiciadas pela sua localização na foz do Rio Sado, sendo já no séc. XIV um dos principais portos do país.
Os produtos agrícolas também merecem especial destaque sendo alguns deles já referenciados em documentos oficiais do final do séc. XIV nomeadamente as uvas, vinhos, laranjas e peixe. Ainda hoje, os vinhos produzidos na região envolvente têm fama, nomeadamente vinhos de mesa e o moscatel conhecido como de Setúbal. Poderão ser provados nas caves situadas na localidade próxima de Azeitão, onde também se produzem excelentes queijos e umas tortas deliciosas.
Na cidade em que nasceram vultos da cultura portuguesa, nomeadamente Bocage (poeta do séc. XIX, conhecido pelo tom irônico e a crítica social que inseria em tudo o que escrevia) e Luísa Todi (importante cantora lírica) merecem especial referência o Convento de Jesus em estilo gótico-manuelino que alberga o Museu da Cidade e o Forte de São Filipe. Atualmente convertido numa Pousada, é um ótimo miradouro sobre a cidade, o Rio Sado, Troia e a Serra da Arrábida.
Em redor de Setúbal encontram-se áreas de natureza preservada, nomeadamente a Reserva Natural do Estuário do Sado, onde se podem observar golfinhos em liberdade, e o Parque Natural da Arrábida, de características únicas, com espécies que só se poderão encontrar em áreas próximas do Mediterrâneo.
De destacar são também as excelentes praias nomeadamente a Figueirinha, Galapos e o Portinho da Arrábida (uma lindíssima baía abrigada) e, na margem oposta do Rio Sado à qual se chega facilmente por ferry-boat, a península de Troia com cerca de 18 km de praias e um campo de golfe.
05. Mafra 
Localizado a apenas 39 km de Lisboa, o município de Mafra possui muitos tesouros que merecem ser visitados durante a sua estadia em Portugal.
O mais importante é o Palácio Nacional de Mafra, classificado em 2019 como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO (palácio, basílica, convento, jardim do Cerco e parque de caça, mais conhecido como Tapada Nacional de Mafra).
O palácio é uma antiga residência real construída durante o reinado de D. João V, em 1717, seguindo uma promessa feita pelo rei. O edifício ocupa uma área de aproximadamente 4 hectares, com 1200 quartos, 4700 portas e janelas.
Durante a sua visita, descubra, além do palácio, a basílica, o convento, uma das bibliotecas mais bonitas da Europa e o jardim do Cerco, localizado na parte de trás desta maravilha.
Outro local a ser descoberto no município de Mafra é a Tapada Nacional (entrada localizada a 7 km do centro da vila), uma floresta de 833 hectares protegida por um muro de 21 km, criada em 1747 pelo rei D. João V após a construção do convento e palácio. A floresta foi usada como um parque de lazer e de caça pelos monarcas portugueses.
06. Óbidos
A bela vila de Óbidos é muito turística, mas definitivamente merece uma visita. Foi conquistada aos mouros pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.
Um dos lugares mais interessantes de Óbidos é sem dúvida as muralhas e o castelo que protegem a cidadela.
Aproveite a sua visita para explorar a cidadela, admirar o castelo, caminhar pelas muralhas, os becos com as suas belas casas e viaje no tempo imaginando ser um morador desta vila em plena época medieval, uma experiência única!
Não deixe Óbidos sem descobrir a famosa ginjinha de Óbidos, um licor muito popular nesta região e em todo o país.
Fora da cidadela, admire o belo Aqueduto de Usseira, que originalmente tinha 3 km de extensão, e também o Santuário do Senhor da Pedra.
07. Nazaré 
A bela Nazaré é uma cidade diferente de qualquer outra no centro de Portugal! Desde tradições que perduram há muitos anos e que estão intrinsecamente ligadas à atividade pesqueira, às ondas gigantes que fizeram desta cidade um ponto turístico tão grande, existem muitas razões pelas quais deve visitar este lugar.
Embora considerado um município desde o século XVI, só no século XX é que o nome atual foi adquirido. Até então, o município tinha o nome de Pederneira, atualmente um bairro da Nazaré. Aí, ainda podem ser encontrados vestígios da época medieval.
De fato, Nazaré é dividida em três áreas distintas: a parte baixa, à beira-mar, a Pederneira, a parte interna da cidade e o Sítio, localizado no promontório da Nazaré.
Embora Nazaré deva muito à atividade pesqueira, esta cidade desenvolveu-se principalmente a partir do século XX e, especialmente, no século XXI, graças ao turismo e às suas belas e agradáveis praias. Além disso, a cidade ficou mundialmente famosa após Garrett McNamara ter batido o recorde de maior onda já surfada em 2011. Esse recorde foi batido em 61 centímetros em 2017 pelo brasileiro Rodrigo Koxa, fixando o recorde em 24,38 m.

08. Mosteiro da Batalha 
Mosteiro da Batalha é uma das mais bonitas obras da arquitetura portuguesa e europeia e Patrimônio da Humanidade. Após a vitória contra o Reino de Castela (região da atual Espanha) em Aljubarrota em 1385, o rei Dom João I decidiu construir este mosteiro para agradecer à Virgem Maria por ter vencido a batalha.
A construção começou em 1386 e foi concluída dois séculos depois, em 1517. O mosteiro foi doado à ordem dos dominicanos que permaneceram lá até 1834, ano da extinção das ordens religiosas em Portugal.
Desde essa data, este magnífico monumento pertence ao estado português, que decidiu abri-lo ao público.
09. Leiria
No centro litoral de Portugal, esta capital de distrito atrai por tantos motivos: patrimônio histórico, natural e arqueológico valiosíssimos, templos religiosos notáveis, praia e rio, matas e pinhal, lagoas e salinas, termas e formações geológicas, gastronomia de elevar o espírito, gente genuinamente hospitaleira e tradições populares ancestrais.
Aproveite para se perder nas ruas do centro histórico de Leiria e descubra os seus belos monumentos, como a Sé Catedral e o Castelo de Leiria.
Construído no século XII para proteger as terras recuperadas dos mouros, é sem dúvida um dos mais belos castelos medievais de Portugal!
Após numerosos ataques ao longo dos séculos, o último dos quais foi realizado no século XIX pelas tropas de Napoleão, o castelo caiu em ruínas e foi abandonado por mais de 100 anos.
A partir de 1915, o castelo foi reconstruído e hoje pode visitar a torre de menagem, a Igreja de Santa Maria da Pena, o Palácio Real e caminhar pelas muralhas que oferecem uma vista de 360º da cidade.

10. Figueira da Foz 
Muito conhecida em Portugal pelas suas magníficas praias, a Figueira da Foz irá surpreendê-lo com as suas maravilhas ainda pouco conhecidas, como o sumptuoso Palácio de Sotto Mayor.
Figueira da Foz começou a ser povoada no século XI pelo Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e cresceu pouco a pouco ao longo dos séculos. Tornou-se uma vila em 1771. No século XIX, a Figueira da Foz duplicou a sua população graças, em grande parte, ao porto e à construção naval, bem como à chegada de muitos turistas para apreciar as magníficas praias.
Para acomodar tantas pessoas, surgiu um novo bairro (Bairro Novo) de frente para o mar, inspirado nas estâncias balneares francesas de Arcachon e Biarritz. É nesta área que se encontra o casino e a maioria dos hotéis, restaurantes e bares.
Em 1882, a Figueira da Foz passou do estatuto de vila para o de cidade e hoje acolhe mais de 62 000 habitantes (centro da cidade e aldeias vizinhas).
Pode visitar esta cidade apenas para desfrutar da sua bela praia, mas ao conhecer as pérolas que a Figueira da Foz esconde, descobrirá uma cidade que o surpreenderá com a sua autenticidade e beleza.
Aqui estão os lugares que não deve perder:
Palácio de Sotto Mayor
Freguesia de Buarcos
Miradouro da Bandeira, localizado na Serra da Boa Viagem
Costa de Lavos
11. Coimbra 
Conhecida em Portugal como a cidade dos estudantes, Coimbra tem uma história incrível e monumentos que definitivamente não deve perder quando visitar Portugal!
Um desses monumentos é a Universidade de Coimbra Alta & Sofia, classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Fundada em Lisboa em 1290, foi permanentemente transferida para Coimbra em 1537 e hoje é considerada uma das universidades mais antigas da Europa.
Um dos pontos de interesse que não deve perder ao visitar a Universidade de Coimbra é sem dúvida a Biblioteca Joanina, considerada uma das bibliotecas mais bonitas do mundo.
Aproveite a sua visita a Coimbra para descobrir a cidade romana antiga mais bem preservada de PortugalConímbriga está localizada a 16 km de Coimbra e oferece a possibilidade de ver como era uma cidade romana há 2000 anos!
Como curiosidade, saiba que Coimbra adotou o nome atual, após o abandono da cidade de Conímbriga pelos seus habitantes, que partiram para se refugiar dos ataques dos Suevos (povo germânico) no século V.
12. Aveiro
Conhecida como a Veneza portuguesa, Aveiro tem mil anos de história, dos quais duzentos e cinquenta como cidade. Foi fundada devido à produção de sal e ao comércio marítimo.
No final do século XVI, a instabilidade da comunicação vital entre a Ria e o mar levou ao encerramento do canal, impedindo o uso do porto e criando condições insalubres, causadas pela estagnação da água da ria.
No início do século XIX, o canal foi finalmente reaberto (Barra), começando aí um período de grande desenvolvimento.
Aveiro tem alguns lugares incríveis que farão os seus olhos brilharem e da sua visita a esta cidade realmente valer a pena.
Por exemplo, pode fazer um passeio num moliceiro, um barco tradicional colorido que o fará descobrir o centro da cidade pelos canais da Ria.
Durante a sua visita à cidade, não hesite em fazer um pequeno desvio para descobrir a praia da Costa Nova e as suas belas casas de pescadores pintadas com riscas verticais e horizontais e em cores diferentes, o que traz um charme especial a este local.
13. Porto
Porto é a cidade que deu nome a Portugal (Portucale) e ao famoso vinho português com o mesmo nome. Mas a cidade não é apenas isso, e não é de admirar que tenha sido escolhida em 2012, 2014, 2017 o melhor destino turístico europeu.
Ao visitar o Porto, descobrirá uma cidade cheia de charme, onde o antigo combina perfeitamente com o moderno, uma cidade que é cosmopolita e íntima ao mesmo tempo.
Porto é uma fonte de inspiração, onde quem visita acaba sempre por voltar!
Aqui estão os locais a não perder durante a sua visita ao Porto:
Torre dos Clérigos
Sé Catedral do Porto
Estação de São Bento
Palácio da Bolsa
Igreja de São Francisco
Ponte Luis I
Mosteiro da Serra do Pilar
Caves de vinho do Porto
Mercado do Bolhão
Rua de Santa Catarina
Muralha Fernandina
Igreja de Santa Clara
Bairro da Ribeira
Livraria Lello
14. Apúlia
Localizada na área da Paisagem Protegida do Litoral de Esposende (a 35 km de Viana do Castelo), a pequena vila da Apúlia é um local muito agradável devido à sua beleza natural e autenticidade.
Além de poder desfrutar de alguns momentos relaxantes na grande praia, aproveite a oportunidade para admirar os pescadores e os seus barcos e não hesite em fazer uma curta caminhada nos passadiços de madeira para admirar os moinhos de vento.
15. Esposende
A Igreja da Misericórdia faz parte de um complexo de edifícios que inclui também a Casa da Misericórdia, cuja confraria foi instituída em 1595. No interior da Igreja da Misericórdia, está construída a Capela do Senhor dos Mareantes. Trata-se de uma capela de características excepcionais, classificada como Monumento Nacional.
O Pelourinho de Esposende trata-se de um interessante exemplar deste símbolo do poder concelhio, da autonomia dos homens livres de servidões ou laços senhoriais.
O Museu Municipal está instalado num edifício dos princípios do século XX, à época o Teatro-Club de Esposende, que saiu do traço do arquitecto Ventura Terra.
O Museu Marítimo funciona num edifício de 1906, que acolhe igualmente a Estação de Socorros a Náufragos de Esposende.
O Forte de São João Baptista ergue-se junto à foz do Cávado, no limiar do rio e do mar.
A reunião do rio Cávado como Mar é um espetáculo que merece algum tempo de observação e de enlevo... O Rio vai-se espraiando no estuário, numa curva lenta em direção ao Atlântico.
São Lourenço e o planalto megalítico de Vila Chã
Este povoado da Idade do Ferro está situado numa das várias elevações que formam a arriba fóssil paralela à faixa litoral. Localizado no monte de São Lourenço a 200 m de altitude, a sudoeste do planalto de Vila Chã, Foi ocupado desde o Calcolítico (III milénio a.C.) e, continuamente, a partir do séc. V a.C. até ao séc. V/VI d.C. Após um período de abandono retoma vida na Idade Média, desde o séc. XII até ao séc. XIV, com a construção de um pequeno castelo.
16. Barcelos
Atravessando a antiga ponte sobre o Rio Cávado, entramos numa das localidades mais emblemáticas da arte popular minhota, Barcelos.
É uma cidade antiga, situada num local com vestígios arqueológicos desde a Pré-História, mas foi no séc. XII que começou a sua história, D. Afonso Henriques lhe concedeu foral, tornando-a vila.
Em 1385, o Condestável Nuno Álvares Pereira tornou-se o 7.º Conde de Barcelos, entregando a vila como dote no casamento da filha D. Beatriz com D. Afonso, bastardo do rei D. João I. 
Começou então uma época de grande desenvolvimento e dinâmica para Barcelos, revelado com a construção da ponte, a muralha (de que resta a Torre da Porta Nova), do Paço dos Duques e da Igreja Matriz, que constituem o centro histórico e mantém um agradável ambiente medieval pontuado por solares e casas históricas como o Solar dos Pinheiros ou a Casa do Condestável.
Um passeio a Barcelos não pode dispensar o antigo Largo da Feira, hoje Campo da República, onde se encontram as setecentistas Igrejas do Bom Jesus da Cruz, e da Nossa Senhora do Terço. Visite o Museu da Olaria e o Centro de Artesanato de Barcelos, onde todas as peças aqui produzidas, o colorido Galo de Barcelos é o mais representativo.
17. Braga
Braga foi fundada pelos romanos há mais de 2000 anos, com o nome Bracara Augusta. É a cidade portuguesa mais antiga e uma das mais antigas cidades cristãs do mundo.
Braga é conhecida como a Roma portuguesa por causa das suas muitas igrejas bonitas, mas esconde outros tesouros que não devem ser desperdiçados, como belos monumentos, gastronomia, artesanato, tradições e festividades.
Durante a sua visita à terceira cidade de Portugal, não perca a oportunidade de conhecer o centro histórico, o Santuário do Bom Jesus do Monte, classificado em 2019 como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, e o Santuário do Sameiro.
18. Guimarães
Conhecido como o “berço da nação portuguesa“, Guimarães é uma cidade cheia de história que certamente o surpreenderá!
Em 1128, ocorreram alguns dos principais eventos políticos e militares que levaram à independência e ao nascimento de uma nova nação: Portugal.
Guimarães é uma das cidades históricas mais importantes do país, e o seu centro histórico, considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é um dos mais bonitos de todo o país!
19. Viana do Castelo
Templo do Sagrado Coração de Jesus (também conhecido como Santuário de Santa Luzia), construído no extremo oeste do Monte de Santa Luzia, em Viana do Castelo, é sem dúvida um dos monumentos mais famosos e emblemáticos do país.
Este templo é um excelente exemplo da arquitetura neo-românica e neogótica. A construção do santuário no topo do Monte de Santa Luzia começou em 1904 e foi concluída em 1959, devido à iniciativa da Irmandade de Santa Luzia.
Para chegar ao Santuário de Santa Luzia, pode optar pelo carro, subir os muitos degraus ou usar o elevador de Santa Luzia, que pode transportar até 24 pessoas. A viagem é de 650 metros, com uma inclinação de 160 metros e uma duração total de seis a sete minutos.
Para mais detalhes sobre o santuário e a cidade onde se encontra, convido-o a ler o artigo dos lugares a visitar em Viana do Castelo.
20. Ponte de Lima
Fundada em 1125 pela condessa D. Teresa de Leão, mãe do primeiro rei português, Ponte de Lima é uma das vilas mais antigas em Portugal e uma das mais bonitas!
Fortificada no século XIV devido à sua posição estratégica, a vila medieval foi protegida por muralhas com 9 torres e a entrada era feita por um dos seis portões.
No século XVIII, a vila cresceu e uma grande parte das muralhas foi destruída. Deste período, resta uma porta, duas torres, uma das quais serviu como prisão, mas Ponte de Lima manteve o seu charme e autenticidade medievais.
Quando visitar o norte de Portugal, saiba que Ponte de Lima é um lugar a não perder pela sua história, beleza e incrível autenticidade.
21. Valença
A 40 km de Melgaço, nas margens do Rio Minho e na fronteira com a Espanha, há outra cidade que vale a pena visitar na região do Alto Minho.
Valença, também conhecida como Valença do Minho, possui a terceira maior fortaleza de Portugal. Dentro dos 5,5 km de muralhas construídas a partir do século XIII, fica o belo centro histórico, com muitas igrejas, museus e, claro, muitas lojas.
Informação: o caminho português de Santiago de Compostela sai de Portugal pela cidade de 
Valença.
22. Sistelo
 
Muito perto do Parque Nacional da Peneda-Gerês, a aldeia de Sistelo é uma das que não pode perder durante a sua visita a Portugal!
Localizada nas margens do Rio Vez, na parte inferior do vale da Peneda, a aldeia possui uma paisagem excecional que foi elevada ao nível de monumento nacional em 2017 pelo Presidente da República Portuguesa. Esta foi a primeira paisagem em Portugal a ter essa classificação (normalmente esse título é dado apenas a monumentos importantes no país).
No local, terá a oportunidade de admirar os campos em socalcos, conhecidos como o pequeno Tibete Português, onde o milho é produzido, alimento para a subsistência dos habitantes e a erva para as vacas, que são a principal fonte de rendimento da aldeia (além do turismo).
Depois de admirar as paisagens no miradouro dos socalcos, os espigueiros e a Capela de Santo António, siga para o centro da aldeia para ver o Castelo do visconde de Sistelo.
Se gostar de fazer caminhadas, saiba que Sistelo e a sua bela região têm muitos percursos pedestres. O mais conhecido é o da Ecovia do Vez, que parte da aldeia e corre ao longo do rio Vez por 32 km. Uma grande parte do percurso é feita em passadiços de madeira, que permitem caminhar muito perto do rio.
Existem várias entradas ao longo do caminho, portanto pode só fazer parte do percurso. Aconselho que faça a parte entre a vila de Arcos de Valdevez Sistelo (20 km) ou entre a ponte medieval de 
Vilela e Sistelo (12 km). Termine a sua caminhada na aldeia para ter a opção de apanhar um táxi para voltar ao ponto de partida.
23. Parque Nacional da Peneda-Gerês
Criado em 1971, o Parque Nacional da Peneda Gerês abriga mais de cem aldeias de granito que pouco mudaram desde a criação de Portugal no século XII.
As aldeias mais antigas permanecem isoladas da vida moderna. Os bois ainda são conduzidos pelas ruas de paralelepípedos por mulheres vestidas de preto e os pastores ainda deixam os seus rebanhos pastando por longos meses.
Nas áreas mais isoladas do parque, ainda se podem encontrar lobos bem como javalis, texugos, lontras, veados e cavalos selvagens.
Além de animais selvagens, também se podem ver espécies domesticadas que são mais facilmente observadas, como bois com chifres longos, cabras, ovelhas autóctones, bem como o rústico Castro Laboreiro, um cão pastor.
Mas não encontrará apenas aldeias congeladas no tempo. Quando visitar o Parque Nacional da Peneda Gerês, poderá admirar as magníficas paisagens, graças aos muitos miradouros, banhar-se numa das muitas cascatas, apreciar os diferentes monumentos com uma longa história de vários séculos e pode até descansar numa vila termal!
24. Soajo
Visitar o Soajo é pura magia! Num cenário natural único e deslumbrante do Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Soajo tem patrimônio, beleza paisagística e tradições que vai querer descobrir. Apesar de ser oficialmente uma vila o Soajo é no fundo uma aldeia-escola, uma lição das nossas raízes mais populares.
É lugar de paragem obrigatório em qualquer roteiro pelo Gerês e merece a pena que lhe dedique umas horas do seu tempo, ou quiçá um fim de semana alojando-se numa casa de turismo rural, para relaxar neste ambiente rural de paz e silêncio natural.
Está a escassos quilômetros de Braga, Viana do Castelo e Porto. Faz parte a zona raiana da fronteira com Espanha e Castro Laboreiro em Melgaço, fica-lhe a norte.
São os 24 espigueiros a razão porque cada vez mais pessoas querem visitar o Soajo. Foi também a principal motivação da nossa visita. Estes “celeiros” de milho sempre nos encantaram, e poder vê-los era vontade de há muito tempo.
25. Arcos de Valdevez
Visitar Arcos de Valdevez devia estar na sua lista de melhores escapadinhas em Portugal. A vila minhota pertence ao distrito de Viana do Castelo, está às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês fica a pouco mais de uma hora do Porto e é uma verdadeira caixinha de surpresas. Prepare-se para se apaixonar à medida que desembrulha os seus segredos.
Plantada num vale rodeado de paisagens verdejantes e atravessada pelo Rio Vez, visitar Arcos de Valdevez é entrar numa vila repleta de encantos característicos do Alto Minho.
Em Arcos de Valdevez vai encontrar rico patrimônio arquitetônico e bucólicas aldeias comunitárias guardiãs de usos e costumes ancestrais onde simplesmente apetece estar. Há uma excelente gastronomia para degustar e um sem número de maravilhas naturais para descobrir.
26. Bragança
Fundada no século II a.C., Bragança é uma cidade para visitar durante a sua estadia em Portugal, especialmente pela sua bela cidadela. Aí, encontrará a Igreja de Santa Maria, o Domus Municipalis construído no século XII, que serviu de cisterna e depois como câmara municipal, o pelourinho, o belo Castelo de Bragrança, além do Museu Ibérico da Máscara e do Traje.
Fora da cidadela, no atual centro da cidade, visite o Museu do Abade de Baçal, a Igreja de São Vicente, depois vá pela estrada N217-1 e pare no miradouro da Cidadela para tirar belas fotos da cidadela de Bragança.
27. Parque Natural de Montesinho 
Parque Natural de Montesinho é um dos meus lugares favoritos em Portugal devido à sua autenticidade, às suas belas paisagens e às suas aldeias congeladas no tempo.
Com mais de 75 mil hectares, o parque é lar para aproximadamente 9000 habitantes dispersos em 92 aldeias, das quais Rio de Onor, cortada em duas pela fronteira espanhola.
Além de Rio de Onor, visite as aldeias de Montesinho, Gondesende, Dine, Moimenta, Guadramil e o Parque Biológico de Vinhais.
28. Miranda do Douro
Miranda do Douro é uma cidade raiana pertencente ao distrito de Bragança, no nordeste de Trás-os-Montes no Norte de Portugal. Faz fronteira a nordeste e sudeste com a Espanha, mais especificamente com a província de Zamora
Localizada no cimo dum monte, na margem ocidental do vale profundo do Rio Douro que corre no sopé, o concelho de Miranda do Douro integra o Planalto Mirandês, juntamente com os concelhos vizinhos de Vimioso e Mogadouro.
Aventure-se a visitar Miranda do Douro e faça justiça ao visitar um lugar com língua, folclore, natureza e patrimônio únicos em Portugal. Todas as terras têm a sua identidade, mas nenhuma é tão acentuada como em Miranda do Douro, que tem até um dialeto próprio, o mirandês. 
29. Aldeias Históricas e Aldeias de Xisto
Visitar as aldeias históricas significa descobrir uma rede de 12 aldeias que datam dos tempos medievais, onde parte da história de Portugal se desenrolava.
Estas aldeias são o resultado do repovoamento pelos portugueses de terras recuperadas aos muçulmanos e para proteger as fronteiras com a vizinha Espanha.
Além de descobrir parte da história portuguesa, ao visitar essas aldeias, poderá admirar um Portugal autêntico, casas construídas com material da região, muitas vezes protegidas por um castelo, e cumprimentar os idosos que aí moram!
Se não tiver tempo para conhecer as 12 aldeias, recomendo que visite pelo menos Monsanto
SortelhaMarialva e Piódão.
As aldeias de xisto estão localizadas principalmente nas serras da Lousã e Açor, serras próximas das cidades de Coimbra e Castelo Branco.
Estas aldeias foram construídas com materiais locais (xisto) que lhes conferem um caráter muito especial. Além de poder admirar as belas casas e as ruas, encontrará inúmeros percursos pedestres, trilhos para BTT e praias fluviais.
Das 27 aldeias pertencentes à rede de aldeias de xisto, convido-o a descobrir, sobretudo, Talasnal, Casal de São Simão, Cerdeira, Chiqueiro, Candal, Aigra Nova, Álvaro, Pena e Sobral de São MiguelPara mais informações e fotos de cada vila, visite o site oficial desta rede aqui.

30. Serra da Estrela
Parque Natural da Serra da Estrela é a maior área protegida de Portugal, com 101 000 hectares. Ao visitar o parque, poderá fazer caminhadas no meio de incríveis paisagens, descobrir o ponto mais alto em Portugal continental com 1993 m (Torre) e esquiar na única pista de esqui de Portugal.
Não deixe de provar o Queijo da Serra e descobrir as localidades do Sabugueiro, Linhares da Beira, Loriga, as cidades da Covilhã e da Guarda e maravilhas naturais como a Lagoa Comprida, Covão dos Conchos e o Vale Glaciar do Zêzere.
31. Castelo Branco
Castelo Branco é uma cidade raiana portuguesa, sede de município e capital do distrito homônimos. Pertencente à região Centro de Portugal, situa-se no interior do país, na extinta província da Beira Baixa da qual foi capital. Faz fronteira com a província de Cáceres (Espanha), com a qual partilha o Parque Natural do Tejo Internacional, declarado reserva da biosfera transfronteiriça pela UNESCO em 2016. Tem, como vizinhos, os concelhos de Fundão, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova e Oleiros.
Repleta de história e com um patrimônio de incalculável valor, esta cidade secular dispõe de uma grande diversidade de espaços e de múltiplas atividades, com um ambiente próximo e familiar, onde a serra e a cidade se cruzam.
Com uma oferta cultural ímpar, que revela a história que moldou a região durante séculos, a Rota dos Museus, composta por dez museus, revela-nos a “História da Seda em Portugal”, a herança deixada pela indústria têxtil, a história dos canteiros no concelho, a presença judaica na cidade, a história dos portados quinhentistas e o Bordado de Castelo Branco, com reconhecimento que ultrapassa fronteiras, sendo o maior testemunho da história da cidade, que é também fonte única de seda em Portugal. Castelo Branco dispõe também de um exemplar único e original do barroco em Portugal, o Jardim do Paço Episcopal e é através do Castelo, que se ergue sob a cidade, que se conhece um pouco mais sobre a sua história militar, brindando os visitantes com uma vista panorâmica sobre a cidade.
32. Beja 
Durante a sua visita, aproveite a sua visita para descobrir o centro histórico de Beja (catedral, porta de Évora, pelourinho), uma cidade fundada em 400 a.C. O Castelo de Beja melhorado ao longo dos séculos, deve a sua origem à ocupação romana. Caminhe pelas muralhas e suba à torre de menagem para ter uma bela vista da cidade de Beja e dos seus arredores. 
33. Viana do Alentejo 
Vila desde o século XIV, Viana do Alentejo irá transportá-lo ao profundo e autêntico Alentejo. Descobrirá uma vila colorida com casas brancas com bordas amarelas, um castelo em forma pentagonal com cinco torres cilíndricas, várias igrejas (a mais bonita fica dentro do castelo), fontes incrivelmente bonitas e um santuário como poucos em Portugal (Santuário de Nossa Senhora d’Aires).
34. Cromeleque dos Almendres
Localizado a 17 km do centro histórico de Évora, o Cromeleque de Almendres é o complexo megalítico mais importante de toda a Península Ibérica e um dos mais importantes da Europa. A sua construção ocorreu entre 6000 e 3000 a.C..

35. Évora
Classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO desde 1986, Évora é apelidada de “cidade-museu” por causa dos seus monumentos, alguns dos quais remontam à época romana.
Évora viveu várias vidas: romana até ao século V, pertenceu aos visigodos até ao século VIII, aos mouros por quatro séculos e, finalmente, aos portugueses a partir de 1165.
36. Évora Monte 
O Castelo de Évora Monte data da reconquista portuguesa de Évora Monte aos mouros em 1160 e é um dos mais incomuns em Portugal.
Localizado no topo da Serra de Ossa, no Alentejo, apresenta uma forma quadrangular com 4 torres circulares em cada extremidade. O seu estilo gótico é misturado com elementos do estilo renascentista de inspiração italiana.
37.Monsaraz
Localizada no topo de uma colina, Monsaraz é uma das mais belas vilas de Portugal. Além de poder admirar a vista esplêndida sobre o vale e o Lago Alqueva, um dos maiores lagos artificiais da Europa, pode também passear pelas ruas pitorescas ladeadas por casas brancas.
Conquistada pelos mouros no século VIII, depois reconquistada em 1232 pelo rei D. Sancho II, essa vila tornou-se definitivamente portuguesa em 1640, altura em que foi fortificada.

38. Estremoz
Estremoz é sem dúvida uma das cidades a visitar no Alentejo, devido à cidade velha que circunda o castelo. A sua torre de menagem de 28 metros de altura é uma das mais bonitas de Portugal! Este castelo foi construído com o mármore extraído em grandes quantidades na região (Portugal é o segundo maior exportador de mármore do mundo).
Na cidade velha, localizada no interior das muralhas, visite a fortaleza. Não deixe de subir ao topo para ter uma vista soberba dos arredores. O Castelo de Estremoz data do século XII, onde se pode dormir na Pousada do Castelo de Estremoz, a Capela de Santa Isabel, a Igreja Matriz de Estremoz e o Paço do Concelho.
Na “cidade nova”, visite o Centro Ciência Viva de Estremoz, um museu interativo e educacional localizado num antigo convento.
Admire a bela fachada da Igreja do Convento dos Congregados de Estremoz e a do café / restaurante Águias d’Ouro.
39. Vila Viçosa 
A princesa do Alentejo tornou-se uma vila museu em 1910 com a proclamação da Primeira República e o fim da monarquia.
Primeiro romana, depois muçulmana até 1217, Vila Viçosa tornou-se uma das vilas mais importantes de Portugal a partir de 1461, com a chegada dos duques de Bragança, a família nobre mais poderosa depois da Casa Real.
Durante a sua visita, não deixe de conhecer o majestoso Paço Ducal, antiga residência dos Duques de Bragança, o Castelo de Vila Viçosa, construído no século XIII, o Santuário de Nossa Senhora da Conceição e a bela Igreja de São João Evangelista.
Também é conhecida mundialmente pelo seu mármore extraído de dezenas de pedreiras na região.
Se quiser vivenciar um momento único durante a sua visita a Vila Viçosa, faça uma visita guiada a uma pedreira onde poderá ver como se extrai o mármore. Para além da pedreira, visitará uma fábrica para ver o trabalho que é feito entre a extração e a forma final do mármore antes de este ser enviado para o mercado mundial.

40. Elvas 
Classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCOElvas é para mim uma das cidades mais bonitas de Portugal. Foi fortemente fortificada a partir de 1640, durante a restauração da independência portuguesa, para se proteger de ataques da vizinha Espanha.
Para aguentar um longo cerco e abastecer a cidade com água, um aqueduto composto por 843 arcos e 7 km de extensão foi construído pelo mesmo arquiteto que construiu a Torre de Belém em Lisboa.
41.Campo Maior
Como tantas outras, Campo Maior é uma serena e tranquila vila de Portugal, muito perto da fronteira com Espanha. A tradição conta que teve origem na vontade de três famílias camponesas que se resolveram juntar para formar uma povoação e se protegerem mutuamente.
O nome da vila vem dos romanos (Campus Maior) mas vai mantendo a memória da posterior ocupação muçulmana nas casas caiadas, com toques de azul e de ocre. Inicialmente pertenceu ao Bispado de Badajoz e só mais tarde, com o Tratado de Alcanizes em 1297 (um tratado de paz entre Espanha 
Portugal), foi integrada em território português. Mesmo depois disso, sempre manteve uma relação muito familiar com a próxima vila de Badajoz.
Aproveite a sua visita a Campo Maior para descobrir o seu castelo, a Capela dos Ossos e as festas do Povo, classificadas como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Se gosta de café, o Centro de Ciência do Café é sem dúvida o local a não perder durante a sua visita ao Alentejo!
42. Marvão
Esta pequena vila é um dos postais do AlentejoMarvão está orgulhosamente no alto dos penhascos da Serra do Sapoio, a uma altitude de 860 metros. Com uma história única e uma rara beleza, este lugar está na lista de candidatos a Patrimônio da Humanidade da UNESCO.
Durante a sua visita, perca-se nas ruas estreitas, protegidas por muralhas. Explore todos os cantos e vá ao Castelo de Marvão. Aqui, poderá admirar a paisagem que se estende por dezenas de quilômetros e imaginar como seria viver neste lugar há centenas de anos.
Informação: aproveite a sua visita a Marvão para descobrir uma das catedrais mais bonitas de Portugal, a Sé Catedral de Portalegre.

43. Castelo de Vide 
A bela vila de Castelo de Vide é uma joia do Alentejo, um lugar incrível, onde encontrará vestígios dos tempos medievais. Antigamente os habitantes de Castelo de Vide residiam dentro das robustas muralhas exteriores deste castelo.
Hoje em dia conserva uma pequena zona habitacional interior, com a Igreja de Nossa Senhora da Alegria (Século XVII). A partir do castelo poderás desfrutar de unas maravilhosas vistas sobre a cidade e arredores. Foi construído pelo Rei D. Dinis e o seu irmão Afonso, entre 1280 e 1365 e está coroado por uma torre redonda de 12 metros de altura (Torre de Menagem).
Com séculos de história, esta vila tem vários pontos de interesse que merecem a sua visita. Não hesite em passar algum tempo a passear pelas ruas estreitas da cidade e visitar estes lugares:
Castelo
Judiaria (antigo bairro judeu)
Forte de São Roque
Fortificações renascentistas (século XVII)
44. Cidade Romana de Ammaia
Situada bem próxima da bonita vila de Marvão, em pleno Alentejo, no coração do Parque Natural da Serra de São Mamede, as Ruínas da cidade Romana de Ammaia localizam-se numa zona de grande beleza, atestando a sua grandeza patrimonial. Em 1995 iniciaram-se no local as escavações arqueológicas que colocaram a descoberto cerca de 3.000 m², pensando-se que a área original da cidade contaria com cerca de vinte hectares.
A Cidade Romana de Ammaia, ficou perdida no vale da Aramanha, no Alentejo e só foi redescoberta no século passado. Desde então está a ser escavada e investigada por cientistas de todo o mundo. Entre a população local os vestígios romanos são conhecidos desde sempre, mas só no princípio do século passado se começou a perceber que aquilo que estava enterrado no Vale da Aramanha era uma cidade romana. Construída de raiz no século I d.C. alcançou o seu esplendor nos trezentos anos seguintes. A partir do século IX desaparecem as referências à cidade como urbe habitada. 
As suas pedras serviram para construir outros lugares e monumentos. Da antiga cidade sobrava um mito, até que no princípio do século XX surgiram indícios fortes que indiciavam a existência de uma cidade de grande dimensão naquela zona. A meio do século concretizaram-se as primeiras escavações e na última década intensificaram-se os trabalhos que recorrem também a novas tecnologias.
45. Alter do Chão
Vila calma e serena, o passado de Alter do Chão remonta à época romana.
Chamava-se então Abelterium e as Termas do Ferragial d´El Rei ou a Ponte da Vila Formosa são exemplos dos vestígios romanos existentes na região. A partir do séc. XIV a vila foi-se desenvolvendo a partir do castelo, construído por D. Pedro I em 1359, que continua a ter uma presença importante uma vez que fica na praça principal – a Praça da República.
A Coudelaria Real, fundada em 1748 por D. João V, contribuiu muito para a divulgação do nome da vila. Foi aí que se iniciou a recuperação da raça lusitana Alter Real, um cavalo de Alta Escola, onde funciona ainda a Escola Profissional Agrícola de Alter do Chão.

46. Almodôvar
Desde há 5 mil anos até aos dias de hoje, as terras de Almodôvar foram marcadas pela presença de múltiplos povos e episódios indissociáveis da História de Portugal
Almodôvar não escapou ao fenômeno de romanização da Península Ibérica. Monumentos megalíticos, a singular Escrita do Sudoeste, as ocupações romanas e islâmicas bem patentes nas Mesas do Castelinho, a “reconquista” cristã, provavelmente a primeira escola de teologia do Baixo Alentejo, histórias serranas da resistência absolutista, e toda uma vida entre a serra e a planície.
Em 17 de Abril de 1285 o rei D. Dinis elevou a concelho, por carta de foral, a então denominada Póvoa de Almodôvar, que em 1297 é doada à Ordem de Santiago a quem, no final do século XIII, pertence todo o Baixo Alentejo
A afirmação do poder real face aos domínios locais é em 1512 retomada com o novo foral de Almodôvar, no âmbito do processo nacional de reformas dos forais de D. Manuel I. É desse período o pórtico da Igreja Matriz de Santa Cruz, assim como a magnífica janela manuelina na atual Praça da República de Almodôvar, uma vila que vai paulatinamente crescendo e onde se destacaria, a construção do edifício dos Paços do Concelho no século XVI e em 1680, a fundação do Convento de Nossa Senhora da Conceição, pela Ordem Terceira de São Francisco
47. Castro Verde 
Terra de costumes e de tradições, onde a religiosidade não tem um tempo. Aqui, o espírito alimenta-se na memória e na espiritualidade. 
Na imensidão das terras de Castro Verde e nos costumes das gentes que construíram este imenso patrimônio.
Veste-se no sentir da memória. Há dois mil anos, no lugar da Igreja de Santa Bárbara, ergueu-se um templo onde os crentes deixaram dezenas de milhares de lucernas homenageando os seus deuses. A dois passos do Salto, no limite com o concelho de Mértola, a Senhora de Aracelis continua a acolher a devoção das comunidades rurais da zona. O São Pedro das Cabeças, próximo dos Geraldos, recorda a lendária Batalha de Ourique.
48. Aljustrel
Rodeada por pequenas colinas, a vila de Aljustrel está intimamente ligada à atividade mineira, que há muito explora a riqueza do seu subsolo. Desde o tempo dos romanos, no século I a.C., que as minas marcam a vivência desta região, de onde se extrai pirite cúprica, aproveitada para o fabrico de ácido sulfúrico e para a extração do cobre. 
Da exploração das minas ficou um vasto patrimônio industrial, parcialmente desativado, que impressiona pelos cenários inóspitos. Imperdível é também o Museu da Mina, onde está exposto um vasto espólio arqueológico e industrial.
No ponto mais alto da sede do concelho fica a Ermida de Santa Maria do Castelo, do século XV, e ao lado, as ruínas do castelo islâmico. A Igreja Matriz de São Salvador, do século XV é uma das maiores igrejas portuguesas de uma só nave e apresenta, no altar-mor, um interessante painel de azulejos seiscentistas.
No que respeita ao artesanato são características as miniaturas de alfaias agrícolas e mineiras, as peças em madeira e cortiça, a olaria e a azulejaria. 
Conheça os principais pontos de interesse de Aljustrel. Enriqueça a vista nos parques e jardins de Aljustrel, nos miradouros, parques naturais e áreas protegidas. Refresque-se nas piscinas e praias fluviais da região e próximas. 

49. Mértola

A bela vila de Mértola está localizada no vale do Guadiana, no Alentejo, e apenas a 20 km da fronteira espanhola e do Algarve.
Mértola é uma vila com séculos de história, com vestígios que datam do Neolítico. Durante a sua visita, poderá ver vestígios dos tempos romano, visigótico e muçulmano. Por vários séculos, foi um importante porto fluvial e foi a capital por alguns anos, no século XI, de um pequeno emirado islâmico independente, o Taifa de Mértola.
Perca-se nas belas ruelas da vila para admirar a vista sobre o Rio Guadiana, visite o castelo, a Igreja Matriz de Mértola construída numa antiga mesquita e o museu municipal.
Nos arredores de Mértola, descubra uma das cascatas mais relevantes do sul de PortugalPulo do Lobo, bem como a Mina de São Domingos, usada até 1965 para extração de cobre. Aí, pode fazer uma caminhada no percurso circular da Rota do Mineiro, com 14 km, para admirar esse lugar.
50. Serpa
Sobre uma elevação a poucos quilômetros da margem esquerda do Guadiana, o grande rio do sul de Portugal, ergue-se a vila de Serpa, topônimo que remonta ao domínio romano, há cerca de 2.000 anos.
Com a chegada à Península de povos muçulmanos no séc. VIII Serpa ficou sob o domínio do Islão com o nome de Scheberim. Os Portugueses conquistaram-na em 1166, mas em 1191, uma grande ofensiva almóada voltaria a reconquistar praticamente todo o território a sul do rio Tejo, incluindo Serpa.
A primeira impressão que o visitante tem de Serpa é a visão das grandiosas muralhas do Castelo onde se rasgam as Portas de Moura e as de Beja, únicas sobreviventes das 5 portas primitivas. Incluso na muralha do lado leste, assenta o vasto Solar dos Condes de Ficalho, destacando-se também o alteroso aqueduto em arcada italiana que se estende até à extremidade da muralha sul.
Dentro da vila, o traçado das ruas, que se abrem para grandes largos onde coexiste uma arquitetura tradicional, erudita e religiosa, confere a Serpa um carácter muito singular.
A parte mais alta do morro corresponde ao núcleo urbano primitivo, medieval, mouro e cristão. Aqui encontra-se a Igreja de Santa Maria, o que sobra da antiga torre de menagem do castelo, a Torre do Relógio e o Museu de Arqueologia. De relógios, fala-nos também o Museu do Relógio, instalado no antigo convento do Mosteirinho, único no seu gênero na Península Ibérica.
51. Moura
Existem muitos motivos de interesse para visitar esta clara e alegre vila alentejana, situada próximo da margem esquerda do rio Guadiana, numa região de colinas onduladas onde crescem extensos olivais e produtora de excelentes vinhos. A sua conquista aos mouros em 1166, pelos irmãos Pedro e Álvaro Rodrigues, está envolvida pelo colorido da lenda da moura Salúquia, evocada pela velha torre que se encontra junto do Jardim Dr. Santiago.
Um passeio pela vila não dispensará uma visita à Mouraria, com uma tipologia característica dos bairros árabes. Na rua da Muralha Nova, situada nos limites deste bairro, descobrirá um troço das muralhas do castelo de finais do séc. XVII. O Museu Árabe construído em torno de um poço da época, que se encontra em excelente estado de conservação, merece sem dúvida uma visita. 
Passeando pelas ruas de Moura, observando as grossas chaminés que acompanham a prumada das paredes das casas, pormenor típico nas construções do Alentejo, encontrará alguns templos dignos de nota: a igreja matriz dedicada a S. João Baptista e as igrejas do Carmo e de S. Francisco merecem particular atenção.
52. Portel 
Portel é uma bonita vila no Distrito de Évora, sede de um município que inclui a aldeia de Alqueva. Junto desta localiza-se a Barragem de Alqueva que originou a criação do maior lago artificial da Europa com cerca de 250 km² e quase 1200 km de margens.
A vila de Portel fica localizada entre Évora e Beja, entre a planície alentejana e a serra de Portel. Os concelhos limítrofes de Portel são Évora, Reguengos de Monsaraz, Moura, Vidigueira, Cuba e Viana do Alentejo.
O seu castelo, que se ergue majestoso no cimo de uma colina, foi construído na sequência da doação da vila por D. Afonso III a D. João Peres de Aboim em 1261 por favores prestados, e sua amizade e fidelidade ao Rei.
Locais a Visitar:
Castelo de Portel
Igreja Matriz de Portel
Igreja da Misericórdia
Paços do Concelho
Parque da Matriz
Cerca de São Paulo
Museu da Freguesia
Igreja de Vera Cruz
Barragem de Alqueva
Amieira Marina
Miradouro de São Bartolomeu do Outeiro
Ermida e Igreja de São Pedro
Albufeira de Alvito
Serra de Portel

53. Ferreira do Alentejo
Ao que tudo indica, Ferreira do Alentejo terá nascido no período neolítico. Desde então, a vila alentejana foi ocupada por vários povos – fato comprovado pelos inúmeros achados arqueológicos de origem calcolítica, visigótica, romana e árabe.
A terra entrou para as fronteiras portuguesas no ano de 1233, data em que foi conquistada aos Mouros e entregue à Ordem de Santiago. O concelho estabeleceu-se séculos mais tarde, já em 1516, com o foral de D. Manuel I. Ao longo dos anos, manteve-se maioritariamente agrícola: milho, trigo, girassóis, beterraba e tomate eram e continuam a ser as principais culturas da região.
Apesar da força da agricultura, há também lugar para a pesca em Ferreira do Alentejo, nomeadamente junto à Barragem de Odivelas
O Patrimônio edificado de Ferreira do Alentejo é bem interessante, com uma forte componente religiosa, incluindo a Igreja Matriz (do século XVI), as Igrejas: Nossa Senhora da Conceição (que possui uma imagem da padroeira que acompanhou Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia e azulejos únicos do século XVII) e a da Misericórdia (do século XVI, ostentando o bonito pórtico Manuelino da demolida Capela do Espírito Santo), a Capela do Calvário, ou a Capela de Santa Maria Madalena.
Algumas casas senhoriais e palacetes são dignos de registo, como o Solar dos Viscondes, ou a Moradia D. Diogo Maldonado Passanha, ou o bonito Antigo Palacete de João Carlos Infante Passanha ou mesmo o edifício do Antigo Tribunal da Comarca de Ferreira do Alentejo.

54.Alvito
Situada em plena planície alentejana, num terreno elevado donde se abarcam vastos horizontes, a graciosa vila de Alvito desenvolve-se em redor do seu castelo paladino. 
As casas pintadas de branco conferem à vila de Alvito o inconfundível carácter que distingue o Alentejo e em muitas delas rasgam-se portas com arcos de recorte manuelino, que revelam a sua origem seiscentista.
A povoação data dos primeiros tempos da monarquia portuguesa. O primeiro foral foi-lhe concedido pelo rei D. Dinis em 1327 e seria confirmado por D. Manuel em 1516.
O Castelo de Alvito, construção iniciada em 1494, é uma das mais curiosas edificações que existem em Portugal. Visitá-lo é ainda evocar momentos do passado histórico que aqui foram vividos. A longa presença árabe nestes lugares deixou a sua marca distintiva na arquitetura mudéjar (que se reconhece facilmente pelas pequenas cúpulas e coruchéus cônicos pintados de branco), que se evidenciam em vários monumentos. Este carácter mudéjar envolve a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção e também a Ermida de São Sebastião.
Merece ainda atenção o edifício da Câmara Municipal, onde sobressai uma pitoresca torre de relógio tipicamente alentejana, assim como as igrejas da Misericórdia e a da Senhora das Candeias (esta albergando um Museu de Arte Sacra), que constituem interessantes obras de valor arquitetônico.
Fora de portas, merece referência a pequena Ermida de Santa Luzia que terá sido, na sua origem, um oratório muçulmano.
55. Nisa
Talvez por ter sido povoada por franceses, a verdade é identifiquei-me muito com Nisa, uma genuína vila portuguesa do Alentejo, no distrito de Portalegre, conhecida pela produção artesanal de qualidade na olaria e pelos bordados. 
No centro histórico, as ruínas do castelo oferecem uma vista sobre a localidade e seus arredores. Das antigas muralhas ainda se preservam a Porta da Vila e a Porta de Montalvão, que relembram o passado medieval e a sua importância na defesa das fronteiras. 
O território foi doado pelo rei D. Sancho I, no séc. XII, aos Templários, que o povoaram com colonos vindos do sul de França, mais precisamente de Nice, que deu origem a Nisa, assim como às localidades de Arês (de Arles), de Montalvão (de Mantauban) e de Tolosa (Toulouse).
Num passeio pela cidade, é obrigatório passar pela Rua de Santa Maria, entre a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça e a Praça do Município, identificada pelo pelourinho manuelino, do séc. XVI. Repare no chão, que é decorado com os mesmos motivos utilizados na olaria pedrada de Nisa, feita com pequenos pedaços de quartzo branco. 
Quem gosta de atividades ao ar livre, pode fazer dos passadiços da Praia do Alamal, que passam pelo Castelo de Belver.
56. Portalegre
Portalegre foi fundada no período de ocupação romanda, sendo designada em tempos antigos como Portus Alacre ou Porto Alegre, por servir de abrigo aos viajantes que passavam na região. Portalegre foi fortificada devido à proximidade da fronteira com Espanha, tendo sido construído em 1290 um castelo de doze torres e sete portas. Portalegre foi elevada à categoria de cidade em 1550. 
O centro histórico de Portalegre é um local tranquilo e seguro, onde podemos escutar o silêncio e observar as casas caiadas de branco e azul. Nas ruas estreitas e sinuosas do centro histórico de Portalegre é possível fazer compras nas lojas de comércio tradicional e apreciar as fachadas antigas de casas que remontam à Idade Média.
Ainda na época medieval, estabeleceu-se em Portalegre a ordem religiosa franciscana no Convento de São Francisco e no Convento de Santa Clara.
No início do séc. XVI, depois de fundada a Misericórdia de Portalegre, o Bispo da Guarda, D. Jorge de Melo, mandou construir o Convento Cisterciense de São Bernardo
Os séculos XVII e XVIII deixaram na cidade um forte caráter barroco que ainda se conserva nalguns  monumentos, como a Igreja de São Lourenço, e nas casas apalaçadas de que o Palácio Amarelo, o Palácio dos Falcões ou o Palácio Achioli são exemplos notáveis, conservando os brasões das famílias que os habitaram e uma rica decoração em ferro forjado, trabalho singular na região.
Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, e com o advento da revolução industrial, a cidade esforçou-se em dar resposta ao progresso atribuindo novas funcionalidades aos antigos conventos e palácios. São exemplo disso o Convento de Santo Agostinho, transformado em quartel da GNR, o Convento de São Bernardo, o Convento jesuíta de São Sebastião, ocupado pela Manufatura de Tapeçarias de Portalegre ou o Palácio Castel-Branco, recentemente adaptado a Museu de Tapeçaria de Portalegre Guy Fino que relembra o contributo da indústria têxtil para o desenvolvimento da cidade.
No Rossio inclui um dos ex-libris de Portalegre – o plátano do Rossio, plantado em 1838 no Largo do Rossio tem mais de trinta metros de altura. É o maior da Península Ibérica.
Na Praça da República as principais atrações são as arcadas cheias de esplanadas e cafés, e os palácios barrocos onde estão alojadas as várias alas da Escola Superior de Educação de Portalegre.
57. Alandroal
Junto ao Rio Guadiana e perto da fronteira coma Espanha, no Alandroal sente-se a tranquilidade e desfruta-se de dias calmos junto ao Lago do Alqueva.
Diz-se que o nome teve origem numa planta conhecida por “alandro” ou “aloendro”, uma espécie de arbustos que abundava por estas terras. 
A localidade foi fundada em 1298, durante o reinado de D. Dinis, pela ordem militar de Avis, certamente pela sua importância estratégica na defesa do território.
O Castelo do Alandroal, o Castelo de Terena e a Fortaleza de Juromenha faziam um triângulo defensivo que teve importância ao longo dos séculos, em particular durante as Guerras da Restauração da independência de Portugal, no séc. XVII. Era uma região muito apreciada pela família real, que tinha o palácio ducal em Vila Viçosa. Sabe-se que o rei D. Carlos gostava de fazer caçadas por esta zona, escolhendo o Alandroal para descansar.
58. Redondo 
Redondo é tradição e hospitalidade. Aldeias brancas com casas com uma faixa de cor alegre, como tantas outras da região, “casa” de antas de tempos antigos e campos sem fim cobertos por tapetes de flores, de cores e pelos típicos montados alentejanos.
A formação administrativa da vila de Redondo deve-se a D. Afonso III, que lhe concedeu foral no ano de 1250. Contudo, foi D. Dinis que a mandou fortificar e lhe outorgou nova carta de foral, em 1318. Como patrimônio da Coroa, foi doada por D. Manuel, em 1500, a um tal capitão e herói de Arzila, de seu nome D. Vasco Coutinho, 1º Conde de Redondo e 1º Conde de Borba.
A vila alentejana do Redondo tornou-se importante para o patrimônio português através de dois produtos regionais: o barro e o vinho.
A produção artesanal de peças de barro é conhecida no país inteiro. Aqui pode-se encontrar loiça utilitária e decorativa, de barro simples ou decorada com motivos florais e cenas populares da vida no campo. 
O barro desta região tem a propriedade de suportar a variação de temperaturas. Esta atividade é mantida na vila por vários centros oleiros que perpetuam esta atividade na vila, cuja história pode ser obtida no Museu do Barro.
O Redondo é ainda conhecido pela produção de vinho, sendo uma das regiões de Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) em Portugal. Produzido em solos graníticos e de xisto, o vinho é equilibrado e de agradável bouquet. Que também pode ser visitado no Museu do Vinho.
59. Tomar

Tomar é uma bela cidade situada no Centro de Portugal, uma cidade que me fez viajar ao longo da história até à época dos Templários, dos reis e rainhas. 
Também conhecida como a “cidade dos Templários“, Tomar ganhou este epíteto após a conquista destas terras aos mouros por parte do rei D. Afonso Henriques.
Depois desta conquista, no século XII, o rei cedeu as terras à Ordem dos Templários como forma de agradecimento pelo esforço dos cavaleiros desta ordem na manutenção e expansão da fé cristã em território português.
Classificado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1983, o Convento de Cristo é hoje um dos mais belos monumentos portugueses. Beneficiou da influência de vários estilos arquitetônicos, ao longo de vários séculos, incluindo os estilos românico, gótico, manuelino e renascentista.
A pessoa responsável pela construção do Convento de Cristo e do castelo que o rodeia foi o Grão-Mestre da Ordem dos Templários, Gualdim Pais, no século XII. Esta herança foi posteriormente entregue à Ordem de Cristo antes de se tornar propriedade do estado português.
O monumento oferece aos seus visitantes vários pontos de interesse, como o castelo, os claustros góticos e renascentistas, a charola e a igreja manuelina.
60. Santuário de Fátima 
Localizada no centro de Portugal, a pequena cidade de Fátima (11 596 habitantes) tornou-se, ao longo dos anos, o quarto maior local de peregrinação católica no mundo, após a aparição da Virgem Maria em 1917 a três pastorinhos.
Em 13 de maio de 1917, Lúcia e os seus primos Jacinta e Francisco, de 12, 9 e 7 anos, cuidavam das suas ovelhas na Cova da Iria, Fátima, quando viram uma luz brilhante aparecer à frente deles.
No início, julgaram ser um relâmpago, mas depois uma luz mais forte iluminou o local. Foi então que viram numa pequena árvore (azinheira) uma senhora mais brilhante que o sol.
Esta senhora pediu que viessem à Cova da Iria no dia 13 de cada mês, à mesma hora, durante 6 meses. Ela prometeu-lhes revelar a sua identidade, bem como o propósito da sua vinda.
Ao longo das aparições, essa senhora fez algumas revelações, como o fim da Primeira Guerra Mundial, que Francisco e Jacinta logo iriam para o céu (Francisco morreu em 1919 e Jacinta em 1920, devido à gripe espanhola).
À medida que os meses passavam, a multidão ficava cada vez maior. Durante a segunda aparição, 50 pessoas estavam presentes; em 13 de outubro, durante a sexta aparição, havia mais de 50 000 pessoas para testemunhar o milagre prometido por essa senhora.
Foi nessa ocasião que os pastorinhos descobriram que essa senhora era a Nossa Senhora do Rosário.
Como ninguém viu a Nossa Senhora do Rosário (exceto os pastorinhos), em 13 de outubro de 1917 ocorreu um milagre para que a multidão pudesse ver e acreditar na aparição da Virgem Maria.
Este dia estava muito chuvoso, quando de repente as nuvens desapareceram para dar lugar a um sol radiante com um céu azul.
Ocorre então no céu um fenômeno luminoso chamado daqui em diante “o milagre do sol” ou “dança do sol”. 

61. Santarém
Com vários séculos de história, Santarém é uma cidade que foi ocupada por vários povos. A cidade foi povoada por fenícios, gregos, cartagineses e mouros até 1147, quando a cidade foi conquistada pelos portugueses, liderada por seu primeiro rei, Dom Afonso Henriques.
Outrora conhecida como a capital do gótico em Portugal, no centro histórico de Santarém, encontrará vários estilos arquitetônicos de riqueza única que fazem desta cidade um lugar a não perder.
Atualmente, Santarém não tem a importância que teve há alguns séculos, mas a sua herança é imensa e, nesse sentido, convido-o a descobrir esta cidade durante a sua visita a Portugal.

62. Estrada Nacional 2 
Com 739 km de extensão, a Estrada Nacional 2 é a mais longa estrada portuguesa e a única na Europa que atravessa um país em todo o seu comprimento (existem apenas 3 no mundo: Rota 66 nos Estados UnidosRuta 40 na Argentina e N2 em Portugal).
O seu percurso começa na cidade de Chaves, perto da fronteira espanhola (extremo norte de Portugal) e atravessa o interior do país até Faro, capital do Algarve.
Ao seguir este percurso, poderá descobrir muitos locais mencionados neste artigo, ver as diferentes paisagens do norte e centro de Portugal, admirar as planícies do Alentejo e terminar com o interior do Algarve. Para saber mais sobre a nossa viagem pela N2 em Portugalclique aqui.

63.Chaves
Chaves ou Aquae Flaviae, como era conhecida pelos romanos - é uma pequena e acolhedora cidade situada no coração de Trás-os-Montes, a cerca de 324 metros de altitude. As três características indeléveis de Chaves moldaram-na como poucas: romana, termal e fronteiriça.
Conhecida pelas suas águas medicinais, as Termas de Chaves, juntamente com a estância termal de Vidago, são um dos focos dinamizadores da região. Diz-se, inclusive, que na época do domínio romano, as legiões vinham aqui recuperar forças. As suas águas termais com poderes curativos atraíram os romanos e o imperador Flávio Vespusiano decidiu fundar Aquae Flaviae há dois mil anos atrás. Por isso, quem é de Chaves chama-se flaviense, e com orgulho. 
Os vestígios da passagem dos romanos, aliás, são visíveis um pouco por toda a cidade, com destaque para a famosa Ponte Romana. A sua posição estratégica levou a que romanos, visigodos, mouros, espanhóis e franceses a cobiçassem durante os seus dois milênios de história. Fulcral desde a fundação da nação portuguesa, sempre resistiu a invasores com a garra e coragem das suas gentes. O patrimônio arquitetônico é a prova viva do seu importante legado histórico-cultural.
Não se poderia deixar de referir a gastronomia flaviense, ou não falássemos de uma terra transmontana… Os pastéis de Chaves, o folar de carne, o presunto, as alheiras e a feijoada são iguarias a não perder!
Numa cidade tão antiga como Chaves, cada pedra pode contar-nos uma mão cheia de histórias, por isso uma visita a esta cidade irá muito lhe enriquecer culturalmente, para  saber mais clique aqui

64.Vila Pouca De Aguiar
O concelho de Vila Pouca de Aguiar, localizado num ponto estratégico rodoviário e entre as serras do Alvão e da Padrela, faz parte da sub-região do Alto Tâmega e goza de grande riqueza no que toca ao patrimônio histórico-cultural. 
Apresentando ocupação humana desde a época megalítica, muito antes da ocupação romana nos finais do século III a.C., testemunhada por várias, antas, mamoas, sepulturas e o espólio arqueológico encontrado em vários locais, principalmente na serra do Alvão, a região foi sucessivamente ocupado por Suevos, Visigodos e Muçulmanos. O primeiro foral à Terra de Aguiar de Pena foi atribuído pelo Rei D. Sancho I em 1206 e, em meados do século XIX, as reformas administrativas definiram os limites atuais do município. 
Vila Pouca de Aguiar é uma terra que tem três tesouros geológicos, saídos do Vale de Aguiar: o granito — que é a maior força de economia —  Vila Pouca de Aguiar é conhecida como Capital do Granito — o ouro e a água mineral.
Como pontos de interesse turístico destacam-se o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, a Barragem do Alvão e a Vila Pouca dos Pequeninos, assim como as galerias de Tresminas, que se afirmam como importantes vestígios da indústria mineira romana. De salientar também os relógios de sol e os vários moinhos existentes por todo o concelho. 
Das várias estâncias termais ali existentes, destacam-se as Termas de Pedras Salgadas, inseridas num vasto parque e contando com várias infraestruturas de entretenimento e lazer, para além das fontes termais com água mineral naturalmente gaseificada também indicada para tratamentos medicinais.
De Vidago avance até Pedras Salgadas, a localidade onde se encontra a nascente da famosa água das pedras, o grande high-light da terra, o histórico Parque Termal de Pedras Salgadas cuja origem remonta ao séc. XIX. 
Entre os locais mais emblemáticos do parque destacamos o Balneário Termal, o antigo Casino, a icônica Fonte de Pedras Salgadas (hora de provar a famosa água). Se vir que tem tempo, parta à descoberta das outras fontes do parque, como sejam as fontes de D. Fernando, D. Maria Pia, Preciosa, Penedo e Grande Alcalina.

65.Vila Real
Cidade transmontana banhada pelo Rio Corgo, um dos afluentes do Douro, que tem como pano de fundo as imponentes serras do Marão, do Alvão e da Falperra
A área do concelho pode-se dividir em duas zonas, muito diferentes geologicamente e em termas agrícolas. Na zona mais a norte predomina o granito e a terra é pouco fértil, enquanto que, na zona mais perto do rio Douro, predomina o xisto e é onde se produz o famoso vinho da Região Demarcada do Douro
Vila Real é particularmente rica em edifícios de grande interesse histórico e arquitetônico, onde se podem destacar a Sé Catedral, a Casa de Diogo Cão e o Palácio e Quinta de Mateus. Nas ruas da sua zona histórica poderá ainda apreciar um conjunto de monumentos, salientando-se as várias casas armoriadas. 
A nível arqueológico, o monumento mais importante é o Santuário Rupestre de Panoias, herdado e reutilizado pelos romanos para venerar Sérapis, deus da medicina. 
A gastronomia é um dos pontos fortes de Vila Real, ou não estivéssemos a falar de Trás-os-Montes. Alguns dos pratos mais apreciados são as tripas-aos-molhos, a vitela assada com arroz de forno, o arroz de couve com moura e a famosa feijoada à transmontana. 
Os produtos típicos da região passam também pelo artesanato: o linho, a tamancaria, as miniaturas em madeira, a cestaria, a latoaria e os famosos barros pretos de Bisalhães
A ruralidade desta cidade já não é, hoje em dia, um dado adquirido como antigamente, sendo agora uma cidade mais cosmopolita, muito graças à animação que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro trouxe. Outro fator de dinamização são as novas autoestradas, que aproximam Vila Real do resto do país.

66. Palácio de Mateus

Este magnífico palácio do século XVIII, obra de Nicolau Nasoni, distingue-se pelo estilo barroco e pela beleza circundante dos seus jardins, lagos, florestas e vinhas. Aproveite a sua visita ao Vale do Douro para descobrir este monumento nacional, bem como a sua adega e capela.

67.Santa Marta de Penaguião 
Situada em pleno centro da região Duriense, escoltado pela Serra do Marão e fazendo fronteira com os concelhos de Vila Real, Amarante e Peso da Régua, por sobre o qual se avistam as águas do Douro, o concelho de Santa Marta de Penaguião conta com a quase totalidade da sua área integrada na Região Demarcada do Douro
Daí se adivinha que, graças também à orografia, às paisagens que se estendem em direção ao Rio Corgo e às características climatéricas, a vitivinicultura encontre grande expressão neste concelho e lhe transporte o nome além-fronteiras. 
Apesar de haver vários vestígios de ocupação humana desde os tempos primórdios, como os castros de Fontes, Lobrigos, Cumieira, Louredo e Medrões, e o Forno Cerâmico Romano de Fornelos, foi apenas a partir de 1756, com a criação da Região Demarcada do Douro, que o concelho sofreu um desenvolvimento marcante, com a chegada de gentes ricas e nobres. Desta época chegam-nos os solares e casa senhoriais espalhadas um pouco por toda a região, dos quais se destacam, por exemplo, o Solar dos Pinheiros ou a Quinta do Bertelo, e os Marcos Graníticos da Demarcação da Região do Douro, que tanto alteraram o rumo destas terras. 
A Igreja Paroquial da sede do concelho, com a sua original torre sineira, merece atenção especial, assim como o Pelourinho do século XVI e os muitos Moinhos, uns comunitários, outros domésticos, implantados os longo do cursos de água e que ainda hoje têm papel preponderante na economia local. 
As Caves Santa Marta, ex-líbris da região, são visita obrigatória, bem como o seu museu, onde poderá degustar alguns dos premiados vinhos desta próspera empresa. 

68. Peso da Régua
Peso da Régua é conhecida como a capital da região vinícola demarcada mais antiga do mundo, criada em 1756 pelo Marquês de Pombal. Em 1757, a criação da Companhia Geral da Agricultura e Comércio dos Vinhos do Alto Douro deu origem à sua expansão, tendo sido construídos grandes armazéns vinícolas junto ao rio, sendo seguidos pelo casario. 
Visitar Peso da Régua exorta uma inevitável associação ao Vinho do Porto, por é, nas suas encostas dos montes do deslumbrante vale do Alto Douro Vinhateiro que se produz o célebre Vinho do Porto, uma das maiores bandeiras de Portugal em todo o mundo. 
Patrimônio de Humanidade UNESCO, a soalheira cidade de Peso da Régua espraia-se à beira do rio Douro, rodeada dos fotogênicos e famosos socalcos ondulantes de vinhedo, sempre soube aproveitar a sua localização e o seu clima, apostando na produção de vinhos durienses. As paisagens panorâmicas do Douro Vinhateiro são uma obra-prima da natureza agreste moldada pelo esforço e suor despendidos pelo homem na sua transformação.
Peso da Régua é o destino perfeito para quem deseja aprender mais sobre a arte e engenho por trás da produção do afamado vinho, visitando uma das muitas quintas de renome que disponibilizam tours às caves/adegas e provas de vinho. É também o lugar preferido de muitos visitantes para fazer o muito apreciado Cruzeiro no Douro.
Localizado a cerca de 20 km do Peso da Régua, o Miradouro de São Leonardo de Galafura oferece umas vistas excecionais. Daqui, pode admirar o Rio Douro, vinhas em socalcos e o resto da paisagem – cujas características fazem do Alto Douro Vinhateiro um local classificado como Patrimônio da Humanidade.
69. Lamego
Uma cidade milenar, Lamego está localizada na região delimitada do Douro e tem muitos monumentos para visitar quando explorar esta parte de Portugal.
No centro da cidade, visite a bela Sé Catedral de Lamego, construída no século XII, o Museu de Lamego, o castelo de onde terá uma bela vista da cidade e as ruelas em redor.
Suba ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, construído a partir de 1750 e concluído em 1905 com características do estilo barroco e rococó.
Vá de carro ou suba as longas e bonitas escadas decoradas com azulejos que saem do centro da cidade.

70. Castro Daire
Localizada no cume dum monte, Castro Daire é enquadrada por um verde absoluto de vegetação luxuriante. Esta terra milenar é marcada sobretudo pelo bloco montanhoso da Serra de Montemuro, Gralheira e Caramulo, onde cresceram inúmeros povoados fortificados na Pré e Proto História e pelo percurso do vale do Rio Paiva a cruzar estas terras, um dos mais belos e selvagens rios de Portugal.
O concelho de Castro Daire localiza-se no distrito de Viseu, mais precisamente no limite da região Centro com a região Norte. 
Para além dos “dotes” naturais, Castro Daire tem um belíssimo centro histórico, e, quem for apreciador do patrimônio edificado, vai perceber porquê. Na parte mais antiga, o  topônimo Castelo sugere que o povoado ter-se-á desenvolvido sobre ruínas de um castro. Aqui sobressaem os edifícios mais nobres, alguns ligados às famílias fidalgas.
Numa zona mais afastada, mudamos de época e estilo, a chamada “Arquitetura de Brasileiros”, palacetes construídos nos inícios do séc. XX por emigrantes ricos entretanto regressados do Brasil. Irá ficar surpreendido com os detalhes e ornamentos empregues nos edifícios! Durante o séc. XIX, houve uma enorme onda de emigração para a Terra de Santa Cruz, e Castro Daire foi um dos concelhos do distrito que mais contribuiu para a diáspora.
71.Viseu
Viseu é uma cidade desconhecida pelos turistas (estrangeiros), mas tem mais-valias que poucas cidades têm em Portugal! Não é por acaso que foi eleita a melhor cidade para se viver em Portugal por várias ocasiões.
Viseu é uma cidade com origens que remontam à Idade do Ferro. Foi conquistada pelos romanos, após forte resistência do povo lusitano (os antepassados dos portugueses).
Depois de alguns anos sob o domínio dos visigodos, Viseu chegou a mãos muçulmanas no ano 716.
A cidade voltou a ser cristã em 1058, com a vitória do rei Fernando I de Leão, e em 1123 Viseu 
integrou o Condado Portucalense. Após essa integração, a cidade foi atacada várias vezes por tropas de Castela (Espanha).
Para proteger a cidade, o rei D. João I de Portugal construiu um muro defensivo em toda a cidade, dos quais ainda restam duas das sete portas originais (Porta do Soar e Porta dos Cavaleiros).
Como pode ver, Viseu tem uma história rica, mas a cidade não viveu apenas do seu passado, soube modernizar-se e hoje oferece uma qualidade de vida excecional. Não é por acaso que a população passou de 33 000 pessoas em 1801 para mais de 99 000 em 2021 (último censo).
Durante a sua visita, admire pelo menos a Sé Catedral de Viseu, as Portas do Soar e Porta dos Cavaleiros e aprecie as muitas obras de arte urbana espalhadas por toda a cidade.
Aproveite a sua visita a Viseu, para caminhar ou andar de bicicleta na Ecopista do Dão, localizada na antiga linha ferroviária do Dão (desativada em 1988). Poderá descobrir 49 km (98 km ida e volta) de belas paisagens, estações antigas, túneis, pontes, os rios Dão e Paiva e uma locomotiva a vapor de 1885.
Para mais informações sobre esta cidade e os lugares a descobrir nas redondezas, leia o nosso artigo sobre Viseu, a melhor cidade para se viver em Portugal.

72. Tondela
Tondela é uma bonita cidade, sede de concelho, localizada na fantástica região de Dão-Lafões, envolvida pelas belas paisagens da Serra do Caramulo.
Esta é uma região que mantém as suas fortes tradições, marcadamente rurais, onde a agricultura ainda marca a vida das gentes, sobretudo devido à rica atividade vitivinícola, no coração da fantástica Região Demarcada do Vinho do Dão.
Esta é uma povoação muito antiga, com diversos vestígios de ocupação humana desde tempos pré-históricos, interessantes monumentos megalíticos, pinturas rupestres, castros e muitos legados arqueológicos. 
A cidade apresenta, também, um diversificado patrimônio histórico e arquitetônico, onde primam as várias casas senhoriais e solares que denotam a importância agrícola na economia da região, como o de Santa Ana, bem como bonitos monumentos como a bela Igreja Matriz do século XIX, a Igreja do Carmo, com origens no século XVII, o mítico Pelourinho de Tondela, situado frente ao edifício dos Paços do Concelho, que prima pelos belos painéis de azulejos, ou mesmo a emblemática Fonte da Sereia, do século XVIII, que simboliza a Lenda de Tondela.
O trunfo do município é uma frota de carros de luxo, arte preciosa e um monte de miniaturas e brinquedos antigos, em exposição no Museu do Caramulo. Os amantes de carros serão atraídos pela frota de automóveis que conta com algumas peças raras como o Cadillac pessoal e a Mercedes blindada do líder autoritário António de Oliveira Salazar. As galerias de arte têm trabalhos de artistas como Salvador Dalí, Picasso e Vieira da Silva, enquanto uma das exposições mais famosas é um conjunto de quatro tapeçarias de Tournai. Estes foram tecidos nos anos 1500 e mostram as viagens de época de Portugal na Era dos Descobrimentos.
73. Santa Comba Dão
Visitar Santa Comba Dão é a promessa de deslumbramento perante autênticos cartões-postais duma cidade plena de romantismo e pequenas maravilhas. 
Situada no distrito de Viseu, região centro de Portugal, sub-região do Dão-Lafões, Santa Comba Dão situa-se entre os rios Dão e Mondego, a meia distância entre Viseu e Coimbra
Há natureza, tradição e história a descobrir em Santa Comba Dão, pois acredita-se que as origens são da época visigótica, mas não é conhecido o ano da sua fundação ou quem foi o seu fundador. As primeiras referências encontram-se em duas cartas de doação, datadas de 974 e de 975, nas quais Oveco Garcia e Nuno Gonçalves fazem uma doação ao Mosteiro de Lorvão
Sabe-se porém que teria o nome de Santa Columba, e, com a reconquista cristã, passaria a chamar-se Santa Comba.
Uma Abadessa Beneditina chamada Columba teria sido martirizada numa das incursões árabes sobre a Península Ibérica. Estava-se no ano de 982 da Era Cristã e o tempo era de guerra entre Mouros e Cristãos.
Columba foi Santificada e esta povoação homenageou-a chamando-se Santa Columba que, com o passar dos anos, passou a Santa Comba. O rio Dão tomou responsabilidade pela parte restante do topônimo.
Numa aliança cultivada entre modernidade e tradição, qualidade de vida e empreendedorismo, natureza e conforto, Santa Comba Dão é um concelho a visitar e a descobrir em pleno coração da Beira Alta.
Santa Comba Dão é dominada pelas construções em pedra, estilo barroco, quase como se o tempo não provocasse erosão nesta bela cidade beirã.
Santa Comba Dão é a cidade natal de António Oliveira Salazar (governou Portugal entre 1932 e 1968).
Para quem aprecia o bem-estar, a natureza, a segurança e o descanso, encontra nesta cidade os ingredientes para um fim de semana relaxado e descontraído.

74. Mata Nacional do Buçaco 
A Mata Nacional do Buçaco é um local protegido, localizado na serra com o mesmo nome e perto da vila termal de Luso.
Esta floresta foi plantada pela Ordem dos Carmelitas em 1644 e hoje possui uma área de 400 hectares. No local, encontrará o Convento de Santa Cruz do Buçaco, que abrigou os membros desta Ordem de 1628 a 1834, quando as ordens religiosas foram dissolvidas.
Em 1888, foi iniciada a construção do Palácio Real (que destruiu parte do convento), um sumptuoso monumento que hoje abriga o hotel de 5 estrelas Palace Hotel do Bussaco.

Além de visitar este magnífico monumento, convido-o a perder-se nos jardins e no parque que o rodeia, onde há muitas eremitérios e capelas que datam da época da Ordem dos Carmelitas. Termine a sua visita no Miradouro da Cruz Alta para admirar essa maravilha ao pôr do sol!
75. Penacova 
Penacova fica situada a 20 quilômetros de Coimbra, numa curva do rio Mondego, e ramifica-se por montes altos e pedregosos que lhe conferem grande beleza natural. 
O topônimo do concelho deriva da junção do termo “pen” e “cova”, sendo que o primeiro deu origem à palavra portuguesa penha (monte ou rochedo) e cova deriva das características geomorfológicas da vila. Apesar de existirem algumas dúvidas sobre a fundação de Penacova, é certo que foi repovoada no reinado de D. Sancho I e que a ele se ficou a dever a carta de foral em 1192. Durante a vigência de D. Manuel I o foral foi renovado e, em 1605, Penacova foi elevada a concelho. 
O Rio Dão entrega-se ao Rio Mondego na Barragem da Aguieira cuja albufeira é responsável pelos momentos de lazer, convívio e adrenalina dos desportos náuticos na maravilhosa MarinaPraia Fluvial da Senhora da Ribeira.
Para vistas soberbas ainda temos duas sugestões: a primeira é um segredo bem guardado – os antigos Moinhos da Serra da Atalhada plantam-se na cumeada da serra e as vistas são de babar.

Ali bem próximo, dispostos quase verticalmente, quase parece uma estante de livros… de pedra, os quartzíticos silúricos formam o mais importante Monumento Natural do Concelho, a Livraria do Mondego.
O Penedo do Castro, localizado na parte alta da vila, do lado oeste, surpreende pela imponência da parede quartzítica propícia à prática de escalada e rappel, oferecendo uma das mais impressionantes vistas panorâmicas de Penacova, pela sensação de vastidão que se tem da vila e do seu espaço envolvente sobre o Vale do Mondego
76. Góis 
Góis é uma vila portuguesa no Distrito de Coimbra, região Centro, caracterizada pela sua natureza rural.
O rio, principal elo de ligação de todo o Concelho, dá aos visitantes e veraneantes uma paisagem deslumbrante, desde a terras altas da freguesia do Colmeal até ao Cerro da Candosa (freguesia de Vila Nova do Ceira).
As praias fluviais, servidas pela bela paisagem circundante e pelas límpidas águas do Rio Ceira são frequentadas, na época de verão, por milhares de turistas e de residentes.
Entre os locais de interesse destacam-se a Pedra Letreira, a Ponte de Góis, o salão nobre da Câmara Muncipal de Góis, a Igreja Matriz, a Fonte do Pombal, a Capela de Nossa Senhora da Candosa, a praia fluvial e a Ponte de Cabreira.
O monumento mais simbólico de Góis é a sua imponente Ponte Real, mas são igualmente dignos de destaque a sua Igreja Matriz (onde se encontra o imponente túmulo renascentista de D. Luís da Silveira), os Paços do Concelho e a fantástica Praia Fluvial da Peneda, que convida a banhos nos dias quentes de verão.
77. Pedrogão Grande 
Pedrogão Grande é uma vila, sede de concelho, do Centro de Portugal, sobranceira ao fantástico rio Zêzere, rodeada de uma grande beleza natural, como que dividida entre um interior xistoso e árido contrastante com os vales férteis próximos ao rio.
A região apresenta vestígios de ocupação humana desde tempos pré-históricos, como se pode constatar no Cabeço da Cotovia, ou nos vestígios do Castro no alto do Monte de Nossa Senhora dos Milagres.
Muito arruinada após as batalhas travadas entre Romanos, Mouros e Cristãos, terá sido povoada pelo Rei D. Afonso Henriques em 1176, oferecendo o território ao seu filho bastardo D. Pedro Afonso, que lhe deu foral em 1206.
A vila de Pedrógão Grande caracteriza-se pelas suas ruelas estreitas e pela beleza das construções do século XV situadas na interessante Rua Dourada, e também pela beleza das casas de xisto e granito tão típicas da localidade.
Vale a pena conhecer a bela Igreja Matriz de origens do século XII mas reconstruída no século XVI, com a sua imponente Torre de 25 metros de altura; o Pelourinho de granito; a Igreja da Misericórdia, também em granito, remontando ao ano de 1470; o Convento Dominicano de Nossa Senhora da Luz do século XV; as Capelas de São Sebastião (século XVIII), de São Dionísio, de Nossa Senhora dos Milagres ou a do Calvário onde se realiza durante a Semana Santa um dos grandes festejos da vila, encenando a Crucificação de Jesus Cristo.
O interesse museológico é também grande, com o Museu Pedro Cruz, a Casa Museu Manuel Nunes Correia e o Museu de Arte Sacra de Pedrógão Grande situado na Igreja da Misericórdia.
Uma das principais riquezas do concelho é o seu patrimônio natural, cuja melhor forma de a descobrir é através de percursos ao lado do Rio Zêzere ou a acompanhar a Ribeira da Pena. Há ainda a estação arqueológica da Devesa.
Pedrógão Grande encontra-se rodeada por uma natureza generosa, que propicia as mais variadas atividades de lazer e turismo, como a fantástica Barragem do Cabril, onde se situa a bonita e histórica Ponte Filipina.
A Ponte do Cabril, também conhecida como Ponte Filipina, foi construída no século XVII para permitir a passagem sobre o rio Zêzere entre Pedrogão Grande e Pedrogão Pequeno.
Com 72 metros de comprimento e mais de 60 metros de altura, a ponte está agora em grande parte submersa, devido à construção da Barragem de Cabril em 1954.
Durante a minha visita, apaixonei-me por este lugar dotado de paisagens de cortar a respiração! Para lá chegar, tem duas possibilidades:
Deixar o seu carro no parque de estacionamento ao lado da N2 (a estrada mais longa de Portugal) e percorrer a pé os últimos 1,4 km ou deixar o seu carro perto do Moinho das Freiras e seguir o trilho que passa pelo túnel do mesmo nome aberto para a construção da barragem.
A vantagem de ir até à ponte pelo trilho perto do Moinho das Freiras é que ele permite caminhar 1 km ao longo do rio Zêzere, passar sob a ponte rodoviária do IC8 e tirar belas fotografias desta magnífica paisagem.

78. Sertã
O Concelho da Sertã situa-se na região Centro de Portugal, distrito de Castelo Branco. Berço de homens tão notáveis como D. Nuno Álvares Pereira, Gonçalo Rodrigues Caldeira e Padre Manuel Antunes, entre outros. 
Os primeiros sinais de povoamento da região são-nos dados pela existência de antas e castros. Da mesma época, encontramos manifestações artísticas gravadas na rocha espalhadas pelas freguesias do concelho.
Conta-nos a lenda que nos tempos de Sertório, a fortificação foi atacada pelos romanos. Na refrega, um corajoso Lusitano terá morrido. A sua mulher, Celinda, ao ter conhecimento da sua morte, e estando a fritar ovos numa sertã (frigideira), terá despejado o azeite a ferver sobre o inimigo, que assim se viu impedido de tomar de assalto a fortaleza. Para memória de tal façanha deu-se o nome de Sertã à vila.
É um concelho com muito por descobrir, através dos seus monumentos e paisagens: pontes filipinas, os Paços do Concelho da Sertã (concluídos em 1934) são um dos edifícios mais emblemáticos da região, seguindo o estilo Arte Déco, o Coreto e a Igreja Matriz da Sertã foi (re)construída nos inícios do século XV (1404), a Igreja da Misericórdia da Sertã, o Jardim e o Lagar de Vara, na Alameda da Carvalha, assim denominada porque ali foi feita nos tempos antigos uma plantação de carvalhos, o NuMOAS – Núcleo Museológica e Oficina de Artesanato da Sertã, entre outros locais dignos de visita está também o Castelo da Sertã.
A tradição diz que o castelo de cinco quinas (algo raro no país) foi edificado pelo capitão romano Sertório, no ano de 74 a.C., e que faria parte de uma rede de fortificações em volta da Serra da Estrela
De uma raridade preciosa é a gastronomia deste concelho. As iguarias mais conhecidas são o maranho (protagonista de um festival anual), o bucho recheado e os cartuchos de amêndoa, entre outros pratos deliciosos.
79.Vila de Rei
Vila de Rei deve o seu nome ao Rei Dom Dinis que no séc. XIII lhe deu carta de foral e lhe concedeu diversos privilégios. É em honra da sua esposa D. Isabel que se realizam anualmente em Maio as Festas da Rainha Santa.
Experimente dobrar simetricamente um mapa de Portugal Continental em quatro partes: no ponto de união das dobras encontrará Vila de Rei!
Ou se imaginar uma linha que atravesse Portugal de Norte a Sul de Portugal, e outra entre o Leste e Oeste, Vila de Rei encontra-se situada rigorosamente no centro geodésico do país.
Limitado a norte pela ribeira da Isna, a sul pela ribeira do Codes e a oeste pelo rio Zêzere, o concelho assume-se como uma península, o que lhe confere características específicas bem expressas na paisagem. 
O território é bastante montanhoso, atingindo altitudes próximas dos 600 metros, como é o caso da Serra da Melriça, ex-libris concelho por albergar o Picoto da Melriça – Centro Geodésico de Portugal, um ponto que é um excelente miradouro sobre a região.
Esta diversidade torna Vila de Rei num destino perfeito para turismo e desportos de natureza, passeios pedestres e dota ainda o concelho de fantásticas zonas balneares, procuradas anualmente por milhares de veraneantes. 
Numa região em que o pinheiro é o elemento predominante da vegetação e os ares são puros, encontram-se aldeias que parecem conservadas no tempo, como Água Formosa com as suas casas implantadas na encosta, as ruas ladrilhadas com xisto e a ponte medieval.
Um dos principais miradouros desta zona é o Penedo Furado, de onde se pode admirar um belo panorama sobre as Praias fluviais do vale da Ribeira de Codes, que antes de chegar a este local se precipita pelas quedas de água da Bufareira entre piscinas naturais.

Localizado no município de Vila de Rei, muito perto da estrada N2, Penedo Furado é um lugar onde pode admirar colinas cobertas de pinhais, a ribeira de Codes, a albufeira da barragem de Castelo do Bode, graças aos miradouros do Penedo Furado, Fragas de Rabadão e Cristo Rei.
Além de poder admirar essas belas paisagens, encontrará no local uma praia fluvial muito popular entre os que a visitam e uma cascata acessível por passadiços de madeira a mais de 500 metros.
80. Abrantes
Quem nunca ouviu a expressão: "tudo como dantes no quartel de Abrantes!"
Essa expressão surgiu no início do século XIX, com a invasão de Napoleão Bonaparte à Península Ibérica, quando o seu braço-direito Junot foi a Abrantes, encontrando o país praticamente sem governo, já que o príncipe-regente dom João VI e toda a corte portuguesa haviam fugido para o Brasil. Durante a invasão, ninguém em Portugal ousou se opor ao duque. A quem perguntasse como iam as coisas, a tranquilidade com que ele se mantinha no poder provocou o dito irônico.  
Pois eu vos digo que: Nada será como dantes, após visitar Abrantes
A cidade de Abrantes foi desde sempre um local importante em termos de estratégia militar, uma vez que do seu ponto mais alto é possível apreciar um vastíssimo panorama que abrange grande parte do Rio Tejo, e se estende pela Beira Baixa, Ribatejo e Alentejo.
Foi precisamente neste lugar que os mouros construíram um castelo, que foi conquistado por D. Afonso Henriques, 1.º rei de Portugal, e doado à Ordem Religiosa e Militar de Santiago de Espada para defesa e povoamento.
Hoje em dia, Abrantes é uma cidade tranquila, em que se aconselha um passeio a pé pelas ruas de casas brancas que já foram consideradas as mais floridas do país.
Deixe-se surpreender pela beleza e riqueza patrimonial do centro histórico de Abrantes. Desfrute das vistas com magníficas paisagens do Castelo de Abrantes ou num dos vários miradouros do concelho.
Sinta o Rio Tejo passeando na zona ribeirinha do Aquapolis
Percorra as muralhas e visite a lendária Igreja de Santa Maria do Castelo onde está o Panteão dos Almeidas, uma joia extraordinária da arte tumular em estilo gótico florido flamejante de Portugal.
Desça ao Outeiro de São Pedro, onde o Rei de Portugal D. João I e D. Nuno Álvares Pereira acamparam com as suas tropas antes da vitoriosa Batalha de Aljubarrota, em 1385.
No Largo da Ferraria, tome a Travessa do Tem-te-Bem e a Rua Maria de Lourdes Pintassilgo, sinta o ambiente bairrista, aprecie o casario e esteja atento à placa indicativa da casa de Maria de Lurdes Pintassilgo, natural de Abrantes e única mulher que desempenhou o cargo de primeira-ministra em Portugal. A rua desemboca na Praça Raimundo José Soares Mendes, embelezada pela escultura Fonte das Três Marias, onde se situa a Casa da Câmara Municipal e o Edifício Falcão.
No coração do centro histórico de Abrantes, das praças graciosas, dos palacetes enobrecidos e da arte na rua. Chegando à Praça Barão da Batalha, faça uma pausa para café e docinho na Confeitaria Palha de Abrantes, para não perder a oportunidade de provar os famosos doces regionais confeccionados à base de ovos e açúcar - as Tigeladas e a Palha de Abrantes.
81. Ponte de Sor
À descoberta do Alentejo, o município de Ponte de Sor capta rapidamente a atenção de quem por lá passa. Situado no distrito de Portalegre, o típico charme rural e a vasta oferta de paisagens naturais proporcionam uma autêntica experiência de como é a vida no interior de Portugal.
O concelho de Ponte de Sor é conhecido pela sua ligação à cortiça e ao patrimônio natural. 
Os mais curiosos podem explorar mais a história, bem como parte dos vestígios arqueológicos da região no Museu Municipal. Além destas relíquias, a região ganha com as vistas panorâmicas pintadas de verde e azul que preenchem as suas fronteiras.
Em Ponte de Sor, o centro histórico, que se situa perto da Zona Ribeirinha, que acolhe um conjunto de equipamentos e serviços desportivos e de lazer, num território dominado pelo sobreiro e marcado pela Albufeira de Montargil
Aonde, realça-se a Cerca (séc. XIV), a Fonte da Vila (séc. XVIII), a Igreja de São Pedro (séc. XVIII) e, do século XIX, a Ponte sobre a Ribeira de Sor e o edifício dos Paços do Concelho cujo rés-de-chão albergou a Cadeia Municipal
Já do início do século XX, o Centro de Artes e Cultura de Ponte de Sor, encontra-se o maior mosaico do mundo em rolhas de cortiça, com aproximadamente 400 mil rolhas. 
Instalado numa antiga Fábrica de Moagem de Cereais e Descasque de Arroz, reúne diversos equipamentos culturais como a Biblioteca Municipal; o Arquivo Histórico Municipal; espaços expositivos vinculados à Fundação das Casas de Fronteira e Alorna e à Associação Cultural Sete Sóis Sete Luas; o Teatro da Terra; o Fablab Alentejo; e três Núcleos de Arqueologia Industrial relacionados com o passado do edifício e que, embora se encontrem em fase de musealização, estão abertos a visitas. 
82.Mora
Mora é um dos pontos de paragem mais emblemáticos numa roadtrip pela Estrada Nacional 2. Para descobrir todos os seus encantos, tem mesmo de ir com vagar, aquele que tão bem caracteriza o Alentejo
Em Mora conte com lindas aldeias caiadas de branco, inabaláveis guardiãs de um riquíssimo patrimônio histórico e etnográfico, como a Igreja da Graça (a Matriz de Mora), a Igreja da Misericórdia (onde encontrará um dos sinos mais antigos do Alentejo, datado do século XIV) e a Ermida de Santo António, pelas ruelas e pracetas de Mora vais poder admirar a imponente Torre do Relógio, que fazia parte dos antigos Paços do Concelho e visitar o Museu Interativo do Megalitismo, localizado na antiga estação de comboios de Mora
Bem, para a vila em si, não vai precisar de alocar muito tempo. É que a riqueza patrimonial, natural e cultural de Mora não se encontra concentrada na vila mas sim espalhada pelo concelho; montados e sobreirais onde se escondem milenares monumentos megalíticos; lindas praias fluviais e cênicos passadiços, como o Parque Ecológico do Gameiro, onde irá encontrar também a Praia Fluvial do Gameiro, a melhor praia fluvial de Mora, além do Passadiços do Gameiro que segue junto à tranquila ribeira da Raia, bordejado pelos sublimes montados alentejanos. O passadiço em madeira tem apenas 1,5 km de extensão (3 km ida e volta).  
Parque Ecológico do Gameiro é um autêntico oásis do concelho de Mora e a sua maior estrela é o extraordinário Fluviário de Mora, um dos maiores aquários de água doce da Europa; surpreendentes capelas e santuários, como a Aldeia e Santuário de Brotas
A Vila e Anta de Pavia (Capela de São Dinis): Pavia é o povoado mais antigo do concelho de Mora e tem como principal ponto de interesse a sua sui generis Anta-Capela de São Dinis, um caso ímpar de um dólmen situado no centro de uma vila. Estima-se que a anta foi erguida entre o IV milênio a.C. e o III milênio a.C tendo sido adaptada a templo católico durante a Idade Média.
Tem ainda a maravilhosa Albufeira da Barragem de Montargil. 
83. Montemor-o-Novo
Montemor-o-Novo é um dos maiores concelhos de Portugal, com uma área de 1450 km². As ruínas de Santiago do Escoural indicam uma presença nestas terras já no período Neolítico. Mais tarde os romanos fundaram aqui a cidade de Castrum Malianum e, posteriormente, os mouros expandiram os limites da vila. O foral foi concedido pelo monarca Dom Sancho I no ano de 1203 e renovado por Dom Manuel I, em 1503. A elevação de Montemor-o-Novo a cidade, em 1988, foi outro marco histórico.
Em termos econômicos, a produção de carne é uma das atividades mais importante, sendo o concelho do país que mais carne produz. O artesanato e a gastronomia fazem parte da riqueza patrimonial e cultural de Montemor. Os trabalhos em cortiça, os bordados, a cestaria, os tapetes de Arraiolos, a cerâmica e a azulejaria são algumas das obras ainda criadas na região. 
O Castelo de Montemor-o-Novo é um senhor de alentado currículo aventureiro. Muito antes de existir Portugal, o morro onde ele se assenta era ocupado por um castro (fortificação primitiva) dos primeiros habitantes da região, migrantes do Magreb e do Sahara.
Os marcos mais emblemáticos do castelo são as Portas da Vila e de Santarém, o brasão manuelino da Casa da Guarda, as Torres da Má-Hora e do Relógio, o Convento de Nossa Senhora da Saudação, as Igrejas de São João Batista, Santa Maria do Bispo e São Tiago e o Paço dos Alcaides ou Paço Real.
É precisamente em Santiago do Escoural que lhe vamos sugerir o primeiro desvio do dia. Desta feita para ir conhecer a Anta-Capela de Nossa Senhora do Livramento, também conhecida por Anta de São Brissos, um dos monumentos megalíticos mais sui generis de Portugal. Como o próprio nome indica, após a cristianização do território, a Anta foi convertida numa singular capela. 
84.Alcáçovas

Alcáçovas é uma lindíssima freguesia pertencente ao concelho de Viana do Alentejo, situada na imensa região Alentejana, plena de história, tradição e paz de espírito.
A freguesia de alvo casario rural animado por faixas coloridas que envolvem portas e janelas, é muito antiga e desde cedo povoada pelo homem. De fato, Alcáçovas situa-se no antigo itinerário romano que ligava Ebora (Évora) a Salacia (Alcácer do Sal).
Segundo alguns autores, aqui existiu a cidade romana de Castraleucas, para outros estudiosos de Ceciliana. Alcáçovas sofreu posteriormente as invasões muçulmanas, em 715. Aquele povo conquistou rapidamente a vila, e é dessa altura o nome da freguesia. 
Em 1258, recebeu foral de D. Martinho, bispo de Évora, sendo a partir desse ano finalmente povoada. Após os conflitos entre Mouros e Cristãos, Alcáçovas foi repovoada em 1259, e já em 1290 o rei D. Dinis mandou reconstruir um dos castelos para servir de morada, reconhecendo a sua importância e beleza.
Alcáçovas tem o seu nome na história por aqui ter sido assinado o Tratado das Alcáçovas, a 4 de Setembro de 1479, colocando fim à Guerra de sucessão de Castela (1479-1480), garantido à Coroa Portuguesa o senhorio da Guiné, Madeira, Açores e a conquista do Reino de Fez, no norte de África, desistindo o Rei Afonso V para sempre das suas pretensões ao trono de Castela.
Alcáçovas apresenta um orgulhoso e interessante patrimônio, de onde se destacam as belas Igrejas Matriz e da Misericórdia, ambas do século XVI, a Capela de Nossa Senhora da Conceição conhecida por “Capela das Conchas” (séculos XVII e XVIII).
As belas ermidas, a Ponte Medieval de Pedra da Ribeira de Alcáçovas, edificada entre os séculos XV e XVI, e, claro, o Paço dos Henriques a residência real de Portugal no séc. XIV, onde se realizaram os casamentos dos pais de D. Manuel I de Portugal e da rainha Isabel I, a Católica de Espanha e onde foi assinado o Tratado de Alcáçovas.
Muito famosa nesta freguesia, desde sempre, foi a indústria artesanal dos chocalhos. 
85. São Brás de Alportel 
São Brás de Alportel está literalmente situado entre a serra e o mar (entre o barrocal e a serra do Caldeirão), em pleno sota-vento algarvio, sendo o concelho mais jovem do Algarve
São Brás de Alportel é guardiã de um riquíssimo patrimônio histórico. Os nossos destaques vão para o Palácio Episcopal, para a Igreja Matriz, para os Paços do Concelho e para o Museu do Trajo do Algarve
Para desfrutar de umas fantásticas vistas sobre a Serra do Caldeirão e sobre a costa algarvia, dê um saltinho ao Miradouro do Alto da Arroteia.
A indústria corticeira contribuiu e muito para o seu desenvolvimento e é hoje uma imagem de marca do concelho, que pode conhecer melhor através da Rota da Cortiça, percorrendo os itinerários e percursos sugeridos, desde os sobreirais até às fábricas. 
86. Faro
A cidade de Faro é a porta de entrada para quem visita o Algarve de avião, mas muitas vezes é ignorada pelos visitantes que vão diretos para os resorts à beira-mar.
Localizado a apenas 6 km do aeroporto, o centro histórico de Faro irá conquistá-lo com as suas ruas estreitas e intemporais e a sua bela catedral de onde terá uma vista incrível da Ria Formosa.

Reserva natural a partir de 1978 e parque natural desde 1987, a Ria Formosa possui uma biodiversidade significativa que se estende por mais de 60 km e mais de 18 000 ha no total. Este local, formado principalmente por ilhas, pântanos e canais, oferece um espetáculo único no mundo.
Informação: Para ter uma boa amostra da Ria Formosa, convido-o a fazer um cruzeiro de várias horas a partir de Faro, que o levará a duas das mais belas ilhas do parque natural. 
A pitoresca Cidade Velha e as muralhas medievais, as ruas sinuosas para peões, a marina atraente, os parques e praças bem conservados, os museus e as igrejas são boas razões para visitar Faro e descobrir esta cidade desconhecida, clicando aqui.
87. Aljezur
Aljezur é uma pequena vila da costa vicentina com casas caraterísticas da arquitetura rural algarvia, em que platibandas e vãos de janela coloridos realçam as fachadas brancas. As sinuosas e estreitas ruas da vila transportam o visitante para os tempos distantes da medina árabe.
No alto do morro, as muralhas do castelo lembram o seu passado histórico, símbolo de lutas entre mouros e cristãos. No século X, a vila de Aljezur seria uma quase ilha - pelo que o seu nome árabe era al-Yazira (a ilha) -, contornada pela ribeira de Aljezur, que chegou a ser um porto fluvial do antigo império almorávida. 
O Museu Municipal apresenta um vasto conjunto de peças pré-históricas, sendo o maior composto por materiais recolhidos na Igreja Nova pertencentes ao Museu Nacional de Arqueologia, os quais foram depositados neste museu por protocolo entre aquela entidade e a Câmara Municipal. Trata-se de um conjunto de várias peças em pedra polida, sílex, xert, entre outros, atribuídas ao período Neolítico Final/Calcolítico. 
Limitado pelo mar e pela serra, o concelho de Aljezur reflete nas suas paisagens esta dupla influência. A orla marítima é marcada por altas falésias onde se aninham areias e dunas, enquanto o interior é uma sucessão de horizontes cobertos de vegetação. Entre ambos, vales e charnecas férteis mantêm a tradição do cultivo. Percorrer o concelho é uma oportunidade de recuperar a tranquilidade e de reencontrar o silêncio.
Praia de Monte Clérigo é um dos meus lugares favoritos em todo o país! Localizado a 8 km de Aljezur, oferece paisagens magníficas. Antes de ir para a praia, pare no topo da colina para apreciar a vista e tirar bonitas fotografias.
Não hesite em percorrer a estrada à sua direita por 800 metros até ao bar / restaurante Taberna do Gabriel II para apreciar a vista da praia da Amoreira. Mesmo que possa ir de carro, recomendo que vá a pé para apreciar este lugar magnífico.

88. Vila do Bispo
Vila do Bispo é uma povoação tranquila, longe das multidões do centro do Algarve. Possui uma atmosfera rural, já que a região é rica em cereais, e até existem alguns moinhos de vento ainda a funcionar. A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição é conhecida pela pureza das suas linhas, um interior decorado com belos azulejos do século XVIII e um altar em estilo barroco que data de 1715. 
O Cabo de São Vicente, varrido pelo vento, situa-se no extremo sudoeste da Europa. Os romanos chamavam-lhe o Promontório Sacro (Promontorium Sacrum dos Romanos), e, na Idade Média, acreditava-se que era o fim do Mundo: hoje, a paisagem ainda nos parece impressionante, com grandes penhascos enfrentando o Atlântico onde as ondas cavaram cavernas profundas. 
Na Ponta de Sagres, gigantesco dedo de pedra apontando para o Oceano, algumas edificações evocam ainda o passado deste local que faz parte da história do mundo, lembrando a Vila do Infante e a fortaleza que a protegia, fundadas pelo Infante D. Henrique.
Segundo a lenda, foi na península isolada da Ponta de Sagres que Dom Henrique, o Navegador, construiu no século XV uma fortaleza para enviar os seus marinheiros na missão de explorar os mares desconhecidos.
Com origem anterior à conquista romana, foi no séc. XV que Sagres ganhou grande importância.
A presença frequente do Infante D. Henrique, durante o início da navegação atlântica e da descoberta da costa africana até ao Golfo da Guiné, associou para sempre este simples porto de pesca aos Descobrimentos.

Pouco frequentada, a Praia da Bordeira convida-o a passar umas férias relaxantes longe de lugares muito turísticos. Localizada no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, com um areal de 3 km de extensão, a praia é muito popular entre os amantes da natureza e famílias.
O melhor acesso à praia está localizado ao sul da mesma. Ao lado do estacionamento encontrará um passadiço de madeira que permitirá atravessar um pequeno riacho junto à praia sem qualquer problema.
A Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, também conhecida como Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, e tradicionalmente como Aguadelupe, é um edifício religioso situado em Raposeira, no município de Vila do Bispo.
É considerado um dos mais relevantes monumentos históricos na região, devido à sua arquitetura nos estilos Gótico e tardo-gótico e à sua presumível ligação ao Infante D. Henrique.
89.Lagos
Lagos é uma cidade com uma grande riqueza histórica, que manteve a sua autenticidade e que tem maravilhas naturais consideradas das mais bonitas do mundo!
Como noutros lugares no sul de Portugal, aqui também os primeiros povos se estabeleceram por mais de 2000 anos e houve muitas influências desde então. Os povos mais importantes a ocupar esta região foram os cartagineses, os romanos e os mouros até que ficou sob domínio português no século XIII.
Desde então, devido à sua grande economia e localização privilegiada, Lagos passou por um enorme desenvolvimento e foi considerada a “capital do Algarve” durante dois séculos.
De fato, Lagos teve um papel importante durante os Descobrimentos portugueses, pois foi desta cidade que muitos barcos partiram em busca de novos mundos e em que navegadores como Gil Eanes se notabilizaram.
A cidade passou por um período de grandes mudanças até 1755, altura em que Lagos foi devastada por um forte terramoto. Foi neste momento que perdeu o estatuto de “capital do Algarve” que passou a pertencer a Faro.
Além do lado histórico, Lagos surpreendê-lo-á com as suas magníficas praias eleitas como as mais bonitas do mundo!
90. Portimão
Situada no estuário do Rio Arade, Portimão é conhecida pelas excelentes praias de areais imensos com águas quentes e calmas, que a tornam um destino de férias muito sedutor.
Com uma localização privilegiada e singular, no extremo sudoeste da Europa e fazendo a ponte entre o Oceano Atlântico e o Mar Mediterrâneo, Portimão é um lugar detentor de um clima fantástico e com uma beleza natural muito rica. É uma terra que não despreza as suas raízes rurais e marítimas.
Portimão possui uma longa tradição piscatória que se desenvolveu especialmente entre os séculos XIX e XX, com o advento da indústria conserveira e do turismo. São desta época grande parte dos edifícios que podemos ver percorrendo ruas e praças do seu centro histórico, bem como a estrutura que alberga o Museu de Portimão, excelente recuperação de uma antiga fábrica de conservas que recebeu o prêmio Museu do Ano do Conselho da Europa em 2010.
A cerca de três quilômetros do centro, a Praia da Rocha é talvez a mais conhecida das praias algarvias, sendo a imagem do seu areal enorme um cartaz turístico largamente difundido internacionalmente. Concorrida estância balnear desde o início do século XX, possui um casino e oferece um sem número de atividades de lazer. No século XV tinha também grande importância estratégica. 
Por isso foi aqui construída a Fortaleza de Santa Catarina de Ribamar, que assegurava a defesa do porto e da população dos ataques dos piratas, fazendo fogo cruzado com o Forte de São João do Arade, mesmo em frente, em Ferragudo, junto a outro extenso areal justamente chamado de Praia Grande.  
Esta pequena vila tem um charme como poucas no Algarve, por isso foi a escolhida por nós quando decidimos vir morar em Portugal. Passeie ao longo do rio e desfrute das belas praias onde pode admirar o pequeno, mas lindo Castelo de São João de Arade, construído em meados do século XV.
Além do castelo e das belas praias, aproveite a sua visita a Ferragudo para se perder nas belas ruas típicas que, com certeza, o encantarão!
Também, próximo a Portimão está o Alvor, com um areal a perder de vista, o Alvor é uma praia de sonho, rodeada de excelentes hotéis e dotada de completas infraestruturas de apoio que incluem equipamentos para a prática de vela, esqui aquático ou windsurf.
As origens da pitoresca povoação de pescadores do Alvor remontam à ocupação árabe, tendo então sido um porto importante. Apesar de não existirem testemunhos visíveis dessa época, vale a pena passear pelo centro histórico da vila e admirar o belíssimo portal da Igreja Matriz, em estilo manuelino.
Os amantes da natureza não podem deixar de visitar a Ria de Alvor, zona de lagunas de importância internacional e ponto de passagem de diversas aves aquáticas quando se deslocam nas suas rotas migratórias entre o Norte e o Sul.
91. Carvoeiro 
Considerada uma das mais belas vilas da região algarvia, o Carvoeiro é um autêntico postal de visitas para quem quer conhecer o sul de Portugal.
Para além das fantásticas praias que aí encontrará como a Praia do Carvoeiro e a Praia do Vale Centeanes, terá outros pontos de interesse que não deve perder.
Após desfrutar da bonita paisagem, convido-o a fazer uma caminhada pelo passadiço que liga as ruínas do Forte da Nossa Senhora da Encarnação ao Algar Seco, num percurso com cerca de 570 metros.
Este passadiço é, sem dúvida, um dos mais bonitos do Algarve e dá a conhecer as bonitas falésias e as suas “janelas” naturais esculpidas pela erosão do mar e do vento, sobretudo na zona de Algar Seco.

92. Loulé
A fundação da cidade é incerta e longínqua no tempo, mas existem vestígios concretos de ocupação romana, de que o centro de pesca e salga de peixe do Cerro da Vila em Vilamoura são o melhor exemplo, e sabe-se que quando os mouros aqui chegaram, em 715, já existia uma vila importante.
Foi reconquistada pelos cristãos em 1249, no reinado de D. Afonso III, tendo recebido Carta de Foral em 1266. Da Idade Média restou o Castelo, cujas torres ainda encontramos no meio do casario, assim como alguns panos de muralha. 
Em 1291, o rei D. Dinis institui uma feira em Loulé, tornando-a o centro comercial da região, sendo o monumento mais expressivo deste comércio o seu Mercado Municipal.
Sendo uma vila do interior, não beneficiou diretamente das riquezas da Época dos Descobrimentos como vários lugares do litoral, embora se encontrem pormenores decorativos manuelinos nas casas e monumentos desse tempo que a refletem, como na Igreja de São Clemente ou na Igreja da Misericórdia
Atualmente, Loulé é o centro econômico do concelho mais extenso do país, onde as povoações costeiras vivem do turismo e as do interior do comércio e da agricultura. 
No seu perímetro, guarda alguns dos sítios turísticos mais conhecidos do Algarve, como Vilamoura ou Quarteira na costa e Salir ou Alte no interior.
Localizada literalmente no centro do Algarve, a aldeia de Alte é outro tesouro pouco conhecido a descobrir durante a sua visita ao Algarve.
Perca-se nas ruas estreitas desta localidade e admire as casas caiadas de branco até chegar à bela Igreja de Nossa Senhora da Assunção, construída no século XIII e remodelada ao longo do tempo. Aqui, pode admirar a janela em estilo manuelino e o seu interior com belos painéis de azulejos.
Se visitar esta aldeia no verão, saiba que a 500 metros da igreja pode desfrutar das águas refrescantes da cascata da Queda do Vigário ou, no outro extremo da aldeia, da praia fluvial de Fonte Grande.
93.Silves
Silves é uma cidade onde se respira história, conhecida pelo seu “castelo mourisco vermelho”. 
Durante a ocupação islâmica do Algarve, Silves foi um importante centro governativo e após a reconquista cristã tornou-se a capital do Reino do Algarve, um título que só veio a perder no século XVI.
Visitar Silves e a sua praia em Armação de Pêra é garantia duma inesquecível viagem no tempo, à antiga capital do Reino do Algarve, uma das cidades que melhor conjuga a beleza natural com a herança histórica, e a uma pacata aldeia piscatória que se transformou num destino balnear popular e que, a esforço, preserva patrimônio desconhecido da maioria dos portugueses.
Os principais pontos de interesse turístico de Silves são os seguintes:
Castelo de Silves, o sui generis “castelo vermelho” é o ícone da cidade e uma visão memorável. Construído pelos árabes no seculo XI em Grés de Silves, a pedra vermelha, é considerado o mais belo exemplo da arquitetura militar islâmica de Portugal e é incontestavelmente um dos mais importantes monumentos do Algarve; visite a alcáçova na fortaleza que acolhe a torre de menagem, a Cisterna da Moura e a Cisterna dos Cães e a alcaidaria. Passeie pelos jardins mouriscos e suba às muralhas e torreões para vistas deslumbrantes.
Sé Catedral de Silves é a mais importante construção gótica no Algarve, influenciada pela estética do Mosteiro da Batalha. Construída a partir de 1268 sobre a antiga mesquita maior de Xilb, adições e restauros posteriores adicionaram-lhe elementos de estilo barroco, como a talha das capela laterais, e rococó, como o portal sul designado Porta do Sol.
A Igreja da Misericórdia, de meados do século XVI com retábulo maneirista ostenta um admirável pórtico manuelino.
As Portas da Cidade de Silves, a enorme torre albarrã em grés vermelho que dava acesso à principal rua da cidade, antiga Rua Direita e atual Rua da Sé. No topo funcionou a antiga Casa da Câmara e a entrada em cotovelo, característica da tradição almóada, tinha o propósito defensivo de dificultar a entrada a soldados a cavalo.
O Museu Municipal de Arqueologia de Silves, em torno dum poço-cisterna almoáda (séculos XII-XIII) expõe um acervo de achados arqueológicos da pré-história, período romano e período muçulmano.
A Praça do Município, agradável praça arborizada e ornamentada com fonte, onde encontra o Pelourinho de Silves, a Câmara Municipal e o Centro de Interpretação do Patrimônio Islâmico de Silves no posto de turismo. 
A Ponte Velha de Silves sobre o rio Arade, data do século XV e é agora exclusivamente pedonal.
A Praça Al-Mutamid, a nossa praça “verde” favorita, à beira-rio, com árvores de frondosa sombra, fontes e esculturas em homenagem a personagens marcantes da história da cidade.
A Cruz de Portugal, um belíssimo cruzeiro de origem e data incertas, à saída da cidade em direção a São Bartolomeu de Messines.
Ao planear quando visitar Silves, um dos eventos que aconselhamos vivamente é a Feira Medieval de Silves, que se realiza habitualmente na primeira quinzena de agosto. A cidade é o cenário perfeito para a recriação histórica do período medieval da antiga capital do Reino do Algarve, numa viagem no tempo que convida a experienciar o quotidiano da Xilb islâmica.
94. Monchique
Monchique é uma vila portuguesa do distrito de Faro situada no coração da Serra de Monchique, em pleno Barlavento Algarvio.
Visitar a Serra de Monchique prova que o Algarve está muito longe de ser apenas um estupendo destino para férias de praia. Na serra mais alta do Algarve, o mar salgado dá lugar a admiráveis caldas e cascatas; os passeios à beira mar, a fascinantes trilhos e passadiços; as ondas do mar, às ondulantes montanhas; as extensas marginais, às sinuosas ruelas empedradas.
Bem, para a vila propriamente dita, não vai precisar de alocar muito mais do que uma tarde ou uma manhã, terá que apreciar o colorido casario típico e altivos solares de Monchique passeando pelas empinadas ruelas e escadarias do labiríntico centro histórico;
Visitar a Igreja Matriz dedicada à Nossa Senhora da Conceição, que se destaca pelo seu lindo pórtico manuelino;
O Largo dos Chorões, a sala de estar de Monchique, onde para além de um aprazível jardim e vários cafés com esplanadas irá encontrar interessantes esculturas e instalações artísticas;
Desfrutar das fantásticas vistas do miradouro do Parque São Sebastião;
Depois de visitar a vila de Monchique, pegue no carro e desfie o novelo de estradas que vão conduzi-lo por alguns dos lugares imperdíveis a visitar na Serra de Monchique, o Miradouro da Fóia, o ponto mais alto de todo o Algarve, situado a cerca de 900 metros de altitude. A viagem é pequena em distância, mas grande em beleza. O troço da N 266, que liga a vila à Fóia, é uma das estradas mais cênicas do nosso roteiro para visitar a Serra de Monchique.
As Caldas de Monchique são um autêntico paraíso escondido numa pequena encosta rodeada de bosques e onde o som da água a correr é omnipresente. Este é inclusivamente o único complexo termal do Algarve, e já o é desde o tempo da ocupação romana. Por isso nem pestaneje na hora de a incluir no seu roteiro a visitar Monchique.
95. Estói
Estói é uma cidade pequena e bela, que proporciona uma agradável excursão de meio dia, para quem está hospedado em Faro
Estói situa-se 10 km a norte do litoral e possui duas atrações turísticas interessantes: o Palácio de Estói e as Ruínas Romanas de Milreu
No centro da cidade situa-se a neoclássica Igreja Matriz de Estói. A igreja data do séc. XV, mas foi significativamente restaurada após o devastador terramoto de 1755.
Existem duas peculiaridades fascinantes relativamente à igreja: toda a madeira utilizada na construção dos altares foi previamente utilizada em navios e outras embarcações. Um dos flancos do altar é decorado com equipamento agrícola sobre as estátuas religiosas.
O Palácio de Estói é pintado num tom distinto de rosa e rodeado por belíssimos jardins decorativos. O palácio, há poucos anos atrás, era uma semi-ruína, mas atualmente viu reposta a sua grandeza, sendo convertido num luxuoso hotel. 
O exterior e os jardins do palácio são a principal atração e mesmo os transeuntes não hospedados no hotel são livres para explorar os terrenos do palácio.
A Vila Romana de Milreu localizada a  8 km de Faro, revela uma ocupação continuada desde o século I e até ao século XI, possuindo alguns dos vestígios romanos mais preservados, encontrados no Algarve. O local foi originalmente um acampamento agrícola durante o século I d.C., mas foi convertido numa luxuosa vila durante os séculos II e III. 

O conhecimento da sua história revela-nos que terá sido habitada por famílias de elevado estatuto social e político, às quais eram proporcionadas as necessidades não só de um quotidiano rural, como também de grande vivência lúdica.
No século IV, foi erguido um edifício religioso ricamente decorado e ainda hoje conservado até ao arranque das abóbadas, destinado ao culto privado da família. Cristianizado no século VI, o templo serviria também o culto no período islâmico e até ao século XI. Entre os séculos. XVI e XIX, e sobre as divisões privadas da antiga casa romana, foi erguida uma casa rural com contrafortes cilíndricos.
A riqueza desta villa rústica está patente no importante volume de achados arqueológicos, como mosaicos de temática predominantemente marinha, revestimentos marmóreos e cerâmicos diversos, estuques pintados e escultura decorativa.
96.Olhão
Para descobrir o encanto oculto de Olhão é necessário subir à torre da igreja matriz, o ponto mais alto. Então o segredo desvenda-se nas centenas de casas com o telhado substituído por um terraço: a típica açoteia algarvia. 
Criando um panorama único de ruas que se assemelham a uma multidão de cubos espalhados sobre um horizonte plano, juntando-se e sobrepondo-se em perspectivas múltiplas.
Percorra o bairro dos pescadores, situado entre o cais da Ria Formosa e o coração da cidade definido pela Igreja Matriz, onde ainda se mantém o pitoresco das pequenas casas brancas com platibandas decoradas com motivos geométricos. 
As ruas que ladeiam a Avenida da República, símbolo do urbanismo do princípio do século, mostram a cidade dos industriais e mareantes enriquecidos pelas conservas e pelo comércio.
Uma visita a Olhão deve terminar no longo cais refrescado por jardins e esplanadas. 
Mas antes não deixe de entrar no ambiente colorido do Mercado, onde se vende o peixe acabado de sair do mar, as frescas hortaliças ou a doce fruta vinda do interior algarvio.
Se ainda tiver tempo, as ligações regulares com as ilhas de Armona e Culatra possibilitam um agradável passeio pela Ria para conhecer os seus bonitos areais.
97.Tavira

Tavira é sem dúvida a cidade mais pitoresca do Algarve. De origem romana, foi durante a ocupação moura que ganhou importância e até ao século XVII, quando Portugal teve que desistir das suas posses no norte de África.
Ao visitar Tavira, descobrirá uma cidade com 21 igrejas, um antigo bairro mourisco, as ruínas de um castelo com uma bela vista da cidade, uma ponte de origem romana e ruelas onde gostará de se perder.

98. Alcoutim
Uma das primeiras impressões com que o visitante se depara é a da tranquilidade que lhe é conferida pelo serpentear do Rio Guadiana, que aqui serve de fronteira natural com Espanha. Na outra margem, avistamos a aldeia espanhola de Sanlúcar de Guadiana.
A paisagem imponente do rio convida-o a passear pelas ruas da vila, descobrindo em cada recanto a riqueza histórica e cultural herdada de povos e civilizações que passaram por esta região e nos deixaram marcas e influências ainda hoje visíveis no nosso patrimônio.
São séculos de história para contar, confirmados pela navegabilidade do Rio Guadiana, a riqueza arqueo-metalúrgica da região e as lutas da reconquista cristã e de defesa da fronteira.
Comece a sua visita junto ao Posto de Turismo e poderá começar por desfrutar da zona ribeirinha, composta pelos cais novo e cais velho e zonas ajardinadas.
Sendo uma localidade de fronteira, há muitas histórias de contrabandistas e antigos caminhos percorridos secretamente que ganham outra vida como trilhos de observação da natureza, da paisagem e dos costumes locais, por isso, não perca a possibilidade de ver as estátuas do pescador junto à Capela de Santo António, do Contrabandista, no cais velho, e a do Guarda Fiscal, na esplanada do quiosque, agora repartição das finanças.
Um passeio de alguns minutos leva à descoberta de casas centenárias e de alguns monumentos como a Igreja da Misericórdia e o Castelo, onde está instalado o Núcleo Museológico de Arqueologia, onde se pode ver o maior conjunto de jogos de tabuleiro da época islâmica provenientes de um único sítio arqueológico.
Nas proximidades, vale a pena visitar os Menires do Lavajo e as Ruínas do Montinho das Laranjeiras, assim como o Museu do Rio, que fica na aldeia de Guerreiros do Rio. É um bom local para se ficarem a conhecer as tradições, técnicas, artefatos e memórias ligadas ao rio Guadiana e às populações ribeirinhas. 
99.Castro Marim
No alto, o Castelo de Castro Marim está estrategicamente alinhado com o Forte de São Sebastião e com o Revelim de Santo António. Lembrando do tempo em que Castro Marim foi conquistado, em 1242, pelos cristãos comandados por D. Paio Peres Correia, integrando-o no território português.
Ainda no séc. XIII, durante o reinado de D. Dinis (1261-1325), tornou-se a sede da Ordem de Cristo, criada para substituir a Ordem dos Templários, antes de esta ser transferida para Tomar. A importância militar na defesa da fronteira foi reforçada no séc. XVII com a construção do Forte de São Sebastião e do Revelim de Santo António.
Entre eles estendem-se as casas brancas da cidade, com platibandas coloridas, açoteias e chaminés rendilhadas. Na sua simplicidade, as refletem a característica arquitetura algarvia em que o branco predominante é quebrado por barras ocres e azuis, que também decoram as platibandas com formas geométricas e motivos florais.
Na cidade, a Igreja Matriz dedicada a Nossa Senhora dos Mártires foi construída no séc. XVIII sobre uma antiga ermida em honra dos “Mártires”, os cristãos que se estabeleceram na localidade durante a época da Reconquista.
Na colina do Revelim de Santo António está instalado o Centro de Interpretação do Território, onde pode saber mais sobre a história da região. A vista é deslumbrante sobre a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António e sobre a Foz do Rio Guadiana e é um bom ponto de partida para os itinerários que pode fazer.
100.Vila Real de Santo António
Vila Real de Santo Antônio é uma tradicional vila portuguesa pescatória situada nas margens do poderoso rio Guadiana
No séc. XVI existia, provavelmente mais perto do mar, uma Vila de Santo António de Arenilha que, no séc. XVIII, tinha desaparecido engolida pelo mar e pelas areias. Importava, porém, controlar a entrada de mercadorias pelo Rio Guadiana, colocar sob supervisão régia as pescarias de Monte Gordo e fazer frente a Espanha, com que se estivera em guerra em 1762/63.
A construção de Vila Real de Santo António, com evidentes vantagens econômicas e políticas foi, portanto, mais do que um puro ato de vontade régia. A cidade foi construída em apenas dois anos e seguiu ideias de design semelhantes às utilizadas para a reconstrução de Lisboa após o terremoto de 1755, por isso, esta cidade tem um ambiente tranquilo e pacífico, encontram-se numerosos edifícios decorativos de estilo pombalino e uma grande praça central, com uma aparência verdadeiramente única que lembra Lisboa mais do que seus vizinhos próximos.
Vila Real de Santo Antônio é apenas uma cidade pequena, mas tem uma quantidade surpreendente de coisas para ver em sua viagem de um dia. Para apreciar o plano urbanístico de Vila Real de Santo António é necessário passear pelas suas ruas. Comece pela Praça Marquês de Pombal, coração da vila, de empedrado radiante a partir do obelisco erguido em 1776. Ela contém três dos principais elementos urbanos do séc. XVIII: a Igreja, a Câmara Municipal e antiga Casa da Guarda. Depois devem percorrer-se alguns quarteirões, erguidos já por iniciativa particular, mas em que é ainda aparente um formulário arquitetônico.
O fim do percurso proposto é o edifício da antiga Alfândega, junto às margens ajardinadas do Rio Guadiana.
Vila Real de Santo Antônio domina as águas refrescantes do Rio Guadiana e ao longo das margens encontra-se uma marina, um porto de pesca e bonitos parques ribeirinhos. Saindo do porto há uma balsa que atravessa a fronteira luso-espanhola até a cidade de Ayamonte, e essa balsa foi a principal travessia da fronteira sul até a construção da ponte Puente Internacional em 1994.
Ayamonte-Espanha

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