Montepulciano | Toscana

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O que ver em Montepulciano 
Montepulciano é uma cidadezinha medieval de rara beleza, erguida toda em pedra no alto de uma das mais altas colinas de toda a Toscana, não muito longe de Siena. Aliás, na Toscana, praticamente todas as cidadelas ficam no alto de um monte, muradas, como o período medieval exigia que fosse.
Com um belo centro histórico caracterizado por uma sucessão de vielas imperfeitas e fachadas irregulares, cercado por muralhas e fortalezas. Um burgo único, com 14.000 habitantes, elegantes palácios renascentistas, igrejas antigas, belas praças e pequenos recantos escondidos que, definitivamente vale a pena uma visita!
De Montepulciano também é possível desfrutar de uma vista fabulosa e sem limites sobre o Val d’Orcia e Val di Chiana.
O mais legal a fazer é uma caminhada por suas ladeiras e pelas ruas de Montepulciano é a melhor maneira de descobrir a cidade, ver as lojinhas e suas atrações e, ao mesmo tempo apreciar e admirar a incrível vista para a paisagem circundante coberta por todas essas vinhas fabulosas que produzem o famoso Vino Nobile di Montepulciano! Deliciar-se com as degustações de vinhos dos bares e restaurantes. Suba, desça, perca-se. 
Montepulciano ainda da estrada sobre a colina dá para parar o carro no acostamento e tirar algumas fotos. Os contornos dos vilarejos inspiram fotos e o desejo de parar a cada canto torna a viagem mais lenta, e por isso mais bonita. 
A posição estratégica de Montepulciano torna o local ideal para explorar um belo canto da Toscana, como a harmoniosa Pienza, a vila termal de Bagno Vignoni, e a famosa área de Montalcino por seu vinho Brunello e muitas outras pequenas cidades encantadoras.
Montepulciano recentemente se tornou um destino turístico muito popular com um aumento considerável no número de visitantes, após as filmagens do famoso filme Lua Nova, a sequência do Crepúsculo saga de vampiros e nos últimos meses da série de TV, que ainda vai ser lançada, “Os Medici”, dos mesmos produtores de “Os Borgia”.

História
Os primeiros registros apontam que a cidade foi habitada na idade etrusca que, durante muitos séculos de guerras entre Siena e Florença, dominaram Valdichiana e Val D’Orcia. A guerra entre Florença e Siena se seguiu até 1232, quando Siena, finalmente, conseguiu conquistar o território. 
A cidade de Montepulciano tem um passado muito importante, em parte por se encontrar no cruzamento de duas estradas regionais: de Chiusi a Arezzo de sul a norte, e do Val di Chiana ao Val d’Orcia até o Trasimeno leste-oeste. Em parte, a sua localização estratégica na fronteira da área de influência de vários potentes cidades: Orvieto, Perugia, Siena, Florença.
Isto significava que nos primeiros séculos do segundo milénio desenvolveu riqueza e poder tão considerável, ao ponto de se tornar  cobiçada ele conseguir uma autonomia considerável vendendo bem sua aliança com as principais cidades em perpétuo conflito entre si.
Montepulciano conhece no século XVI, um processo de renovação urbana, com a presença de Antonio da San Gallo, o Velho, um dos grandes arquitetos do Renascimento, que constrói a Fortaleza, a Igreja da Madonna di San Biagio e vários edifícios nobres, como Contucci, Cecconi e Cervini, começa assim umas atividades de mudança nos edifícios nobres sem precedentes, que conta também com outros arquitetos como Baldassarre Peruzzi, Jacopo da Mignola e Ippolito Scalza.
A importância da cidade é confirmada, quando passa a ser sede da arquidiocese em 1561.  A partir de meados do século XVIII, junto com a organização do Valdichiana, começa um lento processo de requalificação da cidade, que tem o seu momento mais significativo na construção do Teatro Poliziano (1793-1796). Mas o efeito final sobre as funções da cidade teve lugar no final da recuperação do Val di Chiana, quando foi atraído para a nova estrada que liga a planície Arezzo a Foiano, Bettolle e Chiusi, em 1835. E depois com a união da Itália, a cidade passa a ser República Italiana.
A base da economia local é, além da produção de vinhos, a produção agrícola. O turismo é outro ponto forte da região, já que é uma das mais visitadas por turistas do mundo todo. 
Acredita-se que o nome vem da uma lenda que diz que durante as invasões barbáries, os patrícios se refugiaram no alto de uma colina e deram o nome de Mons Politicus ou Mons Politianus, que depois virou Montepulciano.

Onde estacionar
Montepulciano é mais uma das muitas cidades da Toscana que entrar de carro no centro histórico é impossível ou são poucos os permitidos. Então não tem outro jeito, a não ser andar... 
O que por um lado é uma das delícias que a cidade oferece, pois são raros os carros de moradores que no dia-a-dia se vê, por isso andar pelo centro da cidade nos faz retornar um pouco a idade média. E a beleza dela está em se perder pelas poucas ruelas medievais de paredes marcadas pela história e pelo tempo. 
Montepulciano tem vários parques de estacionamentos, em torno de oito ou mais. Você pode começar a explorar a cidade, deixando convenientemente o carro em um destes das bordas ou, a partir de qualquer uma das suas principais portas: Porta al Prato ou Porta delle Farine, onde os ônibus chegam de Siena e Florença.
Você programa o tanto de tempo que você quiser e paga o cartão com moedas. Leve moeda para pagar o estacionamento ou baixe o aplicativo e pague com seu cartão de crédito. 
Porta al Prato
Passando sob o portão imponente da Porta al Prato, umas das portas da antiga muralha medieval,  logo se entra na Via del Corso, cheia de todos os tipos de lojas, como lembranças, artesanato, vinhos e gastronomia.
 
O que fazer 
Abaixo vou fazer uma listagem do que fazer em Montepulciano, como praças, monumentos e museus, assim você pode escolher o que visitar segundo o seu interesse. Ainda incluí algumas atividades que acredito, sejam interessantes.
Fazendo uma caminhada pelo centro histórico da cidade, é possível admirar as muitas residências suntuosas e edifícios, testemunho do poder e da riqueza das famílias nobres que viveram durante os séculos XIV e XV na cidade. Embora só no século XVI que Montepulciano tenha atingido seu maior esplendor sob o poder da Família Médici.

Chiesa e Convento di Sant’Agnese 
Se estacionar próximo ao Giardino di Poggiofanti, na parte baixa da cidade, antes das portas, fica a  igreja e convento dedicada a Santa Inês de Montepulciano, uma prioresa dominicana, que morreu em 1317. Seu corpo se encontra parcialmente incorrupto. Ela é a santa padroeira da cidade e também de Chianciano Terme.
Embora a fachada seja reconstruída, mantém o portal gótico. Na primeira capela à direita fica um afresco da Madonna, da escola de Simone Martini. Ao lado da igreja fica o claustro com belíssimos afrescos.
Piazza Savonarola
Adiante, na Piazza Savonarola, fica a pequena e dedicada Igreja de São Bernardo.
Logo na entrada é possível admirar a Colonna del Marzocco, uma coluna de mármore com o leão heráldico de Florença, que também decora muitos outros palácios.
Do lado direito da rua fica um dos palácios renascentistas mais belos da cidade, o Palazzo Avignonesi del Vignola, que foi projetado por Giacomo da Vignola, uma das maiores famílias produtoras de vinho da cidade. As belíssimas inscrições que aparecem ali são de origens etruscas e latinas. 
Palazzo Bucelli
Depois continue, porque logo a seguir fica o Palazzo Bucelli, que no na parte baixa, junto à calçada foram colocadas na parede numerosas urnas funerárias e várias pedras com inscrições etruscas e latinas, bastante curioso.
Igreja de Sant'Agostino 
Uma série de suntuosos palácios e elegantes êxito um após o outro, até chegar em frente da Igreja de Sant'Agostino. Outro destaque da cidade com uma fachada imponente e cheia de detalhes. 
Ela foi projetada por Michelozzo, um artista importante que trabalhava para a poderosa Família Médici.  Mas antes de ir dentro, dê uma olhada para cima e confira a Madonna con bambino, com Santo Agostinho e João Batista, acima da porta, é maravilhosa. 
Ao interior veja a “Risurrezione di Lazzaro” de Alessandro Allori, e a  “Crocifissione” de Lorenzo di Credi. A igreja apresenta ainda um crucifixo atribuído a Donatello.
Pulcinella
Seguindo em frente, do outro lado da rua, a sua atenção vai ser capturada por uma casa-torre decorada com a figura curiosa, chamada de Pulcinella. A Torre dell’Orologio o della Pulcinella, que bate o sino de hora em hora e é digna de visita. Dizem que foi um bispo de Nápoles que o trouxe da sua cidade e o colocou ali e realmente funciona! 
Caffè Poliziano 
Continuando na Via del Corso, passando mais edifícios renascentistas, você encontra o elegante Caffè Poliziano
O café deve ser reservado para ser degustado no tradicionalíssimo Caffé Poliziano. Fundado em 1868 é um dos bares mais antigos, dos mais tradicionais cafés da cidade e mais procurados de Montepulciano. Ponto de encontro local e vive lotado, mas vale a pena a espera! 
Seus requintados salões em estilo Art Nouveau freqüentados por Federico Fellini, Malaparte, Pirandello, o tenor Mario Del Monaco e outros grandes nomes da cultura italiana. 
O caffè-ristorante é um dos símbolos da velha cidade e preservado de forma impecável. Você pode também querer tomar mais vinho e a casa tem. Nesse caso pegue uma mesinha na pequena varanda que se debruça pelo vale de Valdichiana e desfrutando de uma magnífica paisagem, peça um bom Vino Nobile di Montepulciano. Nessa circunstância ele será, sem dúvida, o melhor vinho do mundo… 
Convento di San Francesco  
Dirija-se a Via degli Archi para admirar o Convento de San Francesco e outro lindo edifício, o Palazzo Aragazzi, ali fica uma das mais belas vistas da cidade. 
Museo Civico Pinacoteca Crociani
Voltando na Via del Corso, encontramos o Museo Civico Pinacoteca Crociani, que fica em um Palácio do século XIV. O Museu Cívico é dedicado a achados arqueológicos, pinturas dos períodos medieval e renascentista, e um número de terracotas realizadas por Andrea della Robbia. 
Na primeira seção do museu fica a área arqueológica, com artefatos romanos e etruscos descobertos nas proximidades de Acquaviva di Montepulciano
As urnas funerárias etruscas, um candelabro de bronze e um tipo de pulseira, não são apenas peças preciosas para sua arte, mas são a prova da importância da região em tempos antigos. Da coleção de Andrea della Robbia, em grande parte, das igrejas e conventos desconsagrados, inclui uma Madonna con bambino, encomendado em 1484 para o Palazzo del Capitano.

Palazzo Ricci 
De frente ao museu, encontramos o Palazzo Ricci, outro local com uma vista panorâmica de tirar o fôlego!
Centro Histórico 
Logo virando à direita, a pequena cidade possui uma rua principal que leva até a bela Piazza Grande e centro da cidade. O Centro Histórico da cidade é um espetáculo a parte!
Piazza Grande é o coração de Montepulciano e o palco dos principais acontecimentos da cidade, incluindo o Bravio delle Botti, a corrida em que se leva o barril ladeira acima, que é realizada todos os anos em agosto, e muito mais. Na Piazza, o grande destaque fica com do Duomo e do Poço Medieval
Na parte lateral da praça, ao lado do Palazzo dei Capitano del Popolo fica o Pozzo dei Griffi e dei Leoni – um poço— obra renascentista realizada por Antonio da Sangallo, com uma arquitrave com o brasão da Família Médici, com seis bolas e ainda o símbolo de Florença, a flor de liz, em meio a dois leões, sempre para recordar o Granducato da poderosa família.
Palazzo Comunale 
Domina a praça o Palazzo Comunale. A semelhança entre o Palazzo Comunale de Montepulciano e o Palazzo della Signoria em Florença é impressionante, mas não é obra do acaso, pois foi ordenada pessoalmente por Cosimo I de Médici.
O Palácio ainda é sede da prefeitura, então nos dias em que não está aberto, como domingos e feriados, é possível subir até o alto da torre – custa 4 euros. Até o terraço é tranquilo, uma parte pode ser feita de elevador, mas daí pra frente o espaço é mínimo, e baixo, portanto não recomendado para quem não gosta de locais estreitos. A vista do alto paga o esforço.
Se você tiver sorte o suficiente para encontrar um dia claro, você ainda pode ver Siena e Monte Amiata à distância.

Cattedrale di Santa Maria Assunta 
Ainda, na mesma praça fica o Duomo ou Cattedrale di Santa Maria Assunta.  Erguida entre 1592 e 1630, contém obras-primas da Escola de Siena. Sua fachada está inacabada. Dentro, entre outras obras, fica o tríptico da  Assunção de Taddeo di Bartolo.   
Ali fica também a Fortaleza Del Sangallo e a Porta de Gracciano, restaurada em 1500, onde à esquerda é possível ver a coluna de Marzocco, toda feita de mármore. 
Fortezza Medicea
Continue em direção a Fortezza da cidade, que foi mencionada pela primeira vez como um centro fortificado em um documento de 715. A sua história está ligada às alianças alternadas com Siena e Florença. Siena foi inicialmente vitoriosa sobre Florença, mas o curso do conflito logo se voltou contra eles, que foram forçados a pagar o montante necessário para reconstruir Montepulciano
Então Montepulciano reforçou as instituições municipais, mas também foi dividida internamente pelas lutas entre os distritos e entre grupos de poder. Em 1390, Montepulciano passou mais uma vez sob a soberania de Florença, que restaurou as paredes e construiu uma nova fortaleza. 
Chiesa di Santa Maria dei Servi 
Por último e voltando ao caminho inicial, não deixe de conhecer a Chiesa di Santa Maria dei Servi, que é o primeiro santuário dedicado à Virgem Maria, a igreja mais antiga de Montepulciano e que possui diversas obras de arte em seu interior. A igreja é do séc XIII, embora a torre do sino de tijolo é do século XVIII. 
O destaque principal é uma pintura feita na pedra e intitulada de Madonna della Santoreggia
Ao seu interno possui obras de Poliziano Agonio Ambrogini, conhecido como Policiano. Ele foi um poeta, autor de obras em latim, grego e no vernáculo, humanista e dramaturgo. É considerado o maior poeta italiano do século XV, e membro do núcleo de intelectuais ao redor do governante de Florença, Lorenzo, o Magnífico. Graças ao patrocínio de Lorenzo, Poliziano pode dedicar toda a sua vida para as ciências humanas e da literatura, sem precisar assumir atividades políticas ou missões diplomáticas. Esteve em cargos de grande prestígio, como tutor da Família Médici, secretário pessoal e de professor da Studio Fiorentino.

Chiesa Tempio di San Biagio 
E, na saída da cidadela pela Porta Grassi e já fora das muralhas, no caminho que leva a Pienza, descendo à sua direita, encontrará uma vista panorâmica, não se esqueça de fazer uma parada estratégica no acostamento da estrada para dar uma espiada do alto, pois dali é possível ver uma das igrejas mais bonitas de Montepulciano, a Igreja Templo di San Biagio, um belo exemplar da arquitetura renascentista, construído no século XVI, em mármore travertino, bastante semelhante – mas em escala menor – à Basílica de São Pedro, no Vaticano. Vale a sua visita, mesmo sendo um pouco “fora de mão”. 
Onde está hoje o Templo, até 1518 ficavam os restos de outra igreja milenar. Pouco ficou de pé por ali, mas em uma das paredes é possível observar um afresco do século XIII que figura “la Madonna col Bambino e San Francesco”. 
Em 1518, a este afresco foi atribuído alguns milagres, de tal importância que a Poliziano decidiu construir um templo. Outros dizem que, a atribuição do projeto foi dada à Antonio da Sangallo, o Velho, que projetou o templo em uma forma de cruz grega. No centro do retábulo foi colocado o afresco milagroso.
Horário de funcionamento (válido a partir de 1º de maio de 2021):
De sexta a sábado: das 10h00 às 13h30 e das 14h00 às 18h30
Domingo das 12h00 às 18h30 (encerrado das 13h30 às 14h00)
Última admissão trinta minutos antes do fechamento
Oficina de reitoria:
De sexta a sábado: das 10h00 às 18h30 (encerrado das 13h30 às 14h00)
Domingo das 10h00 às 18h30 (encerrado das 13h30 às 14h00)
Bilhete de entrada: Completo: € 3,50 (guia de áudio gratuito disponível em italiano, inglês, francês, alemão e espanhol).

Montepulciano e o seu fantástico Vino Nobile!
Falar de Montepulciano sem citar o Nobile é uma heresia! 
As viagens pelo mundo do vinho nos reservam agradáveis surpresas. Muitas vezes pega-se a estrada e ruma-se para um local com o objetivo de provar seus vinhos – alguns muito famosos – e, no final das contas, a grande estrela se torna a própria cidade e seus arredores, eclipsando seus próprios vinhos.
Esse é o caso de Montepulciano, minúscula cidade medieval da Toscana, que nos encanta também de outras formas, mas é conhecida por produzir um dos mais famosos e requintados Vino Nobile (Vinho Nobre), considerado um dos melhores vinhos do mundo! 
O Vino Nobile é um dos vinhos italianos mais antigos e um dos mais apreciados internacionalmente. As suas qualidades foram reconhecidas desde os tempos mais remotos. Como Francesco Redi disse em 1685: “… de todos os vinhos, Montepulciano é rei.” Os registros mostram que ele tem sido referido como o “Vino Nobile” pelo menos desde o final do século XVIII e tem sido uma constante ao longo de séculos por ser o vinho de papas e nobres, até hoje, onde se tornou um produto apreciado pelos amantes do vinho em todo o mundo. 

O Vino Nobile di Montepulciano é o primeiro vinho da Itália a ter o selo da denominação de D.O.C.G. (Denominação de Origem Controlada e Garantida) o que significa que o vinho precisa seguir uma série de regras durante todo o processo de produção: desde a colheita das uvas até seu engarrafamento e, inclusiva, sua comercialização.  Para fiscalizar esse processo existe um consórcio que faz auditorias constantes em todos os produtores e faz com que todas as regras sejam respeitadas à risca. 
Os rótulos mais conhecidos e valorizados são Rosso di Montepulciano, Nobile di Montepulciano e Nobile di Montepulciano Riserva, produzidos com outra variedade da uva Sangiovese chamada Prugnolo gentile, os vinhos são de corpo médio e aromas e sabor de cereja e ameixa. 
Quando se quer beber um vinho com couleur locale, mergulhado num ambiente encantador, Montepulciano é imbatível. Em primeiro lugar porque a cidade ainda não foi descoberta pelo turismo de massa, talvez por não estar na rota dos grandes centros. A sensação detestável que se pode sentir na belíssima Firenze, com suas ruas tomadas por hordas de turistas e suas calçadas cobertas por bolsas de grife fake vendidas por imigrantes. 
Em Montepulciano, caminha-se calmamente por suas ruelas em declive vendo a cidade ou mirando, de suas muralhas, todo o vale que contorna a cidadela medieval; senta-se, toma-se um café ou um Vin Santo. Depois, volta-se a caminhar, passando por sua Piazza e conhecendo alguns de seus Palazzi: Palazzo Tarugi-Bernabei, Palazzo Contucci, imponentes residências senhoriais das famílias mais tradicionais do local.

Dica: Faça outro tour de visita e degustação guiadas pelas várias vinícolas que integram o Consorzio del Vino Nobile di Montepulciano na Strada del Vino Nobile di Montepulciano, Piazza Grande,7– tel: +39 (578) 717484 info@stradavinonobile.it).


Onde comer
Comer bem não é problema em Montepulciano. Come-se muito bem e pagando bom preço. A cidade oferece deliciosos pratos locais tradicionais e especialidades que você deve tentar em um dos muitos restaurantes e trattorias no centro histórico. Experimente o excelente tagliatelle di farina di castagne al sugo di cinghiale e  filetto di maiale in crosta di lardo
Aproveite para beber os vinhos dos melhores produtores da região, como Avignonesi, Poliziano ou Poderi Boscarelli.
Experimente o Vino Nobile em um dos vários bares de vinho pequenos, a maioria deles tem um terraço panorâmico, então sente e relaxe enquanto toma um copo, apreciando a vista deslumbrante sobre esta parte da Toscana!

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