Valparaíso
À primeira vista, a cidade portuária de Valparaíso, assusta. Você sai de uma cidade organizadinha e modernosa como Santiago e de repente dá de cara com um lugar caótico, cheio de prédios caindo aos pedaços. Tudo fica ainda mais esquisito quando você lembra que a cidade vizinha (pegada, contígua, geminada), Viña del Mar, é um balneário clássico e ajardinado, quase côte-d’azúrico.
A passagem ida e volta, da viação Pullman, pode
ficar mais barata do que a da TurBus, sai com desconto se comprar ida e volta.
O centro histórico de Valparaíso foi declarado em 2003 Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Esta designação importante implica que a "Jóia do Pacífico" - como é popularmente conhecido - tem sido universalmente reconhecida como uma riqueza inestimável do significado do seu ponto de arquitetônico, histórico, antropológico e cultural.
Localizado em frente à vastidão do Oceano Pacífico, Valparaíso é uma daquelas cidades difíceis de esquecer. Sua morfologia característica, arquitetura, transporte, suas cores vivas e vida de frente para o porto fazer a queda viajante apaixonado por esta terra, da mesma forma que conhecemos poetas, escritores, pintores e artistas.
À primeira vista, a cidade portuária de Valparaíso, assusta. Você sai de uma cidade organizadinha e modernosa como Santiago e de repente dá de cara com um lugar caótico, cheio de prédios caindo aos pedaços. Tudo fica ainda mais esquisito quando você lembra que a cidade vizinha (pegada, contígua, geminada), Viña del Mar, é um balneário clássico e ajardinado, quase côte-d’azúrico.
A 140 km do
centro de Santiago e a 120 km do aeroporto, estas duas cidades costeira e geminadas
não poderiam ser mais diferentes entre si. Valparaíso é o porto pitoresco e boêmio; Viña del Mar, o balneário clássico. As duas
cidades são perfeitamente combináveis num bate-volta desde Santiago. Vai-se a
Valparaíso pelo cenário dos cerros e pela noite, e a Viña del Mar pelo urbanismo.
Como chegar
a Valparaíso e Viña del Mar
Ônibus:
Há ônibus a
todo momento saindo dos terminais Universid de Santiago (também conhecido como
Alameda) e Pajaritos.
TurBus e da Pullmann saem a cada 15 minutos do
Terminal Alameda, uma rodoviária que fica
pegada à estação Universidad de Santiago do metrô linha 1-vermelha e levam 1:30h até Valparaíso. A nossa passagem de ida para Viña del Mar pela TurBus custou $3.000 e a de volta a partir de Valparaiso $5.500 pesos.
Tour Organizado:
Quem não quer enfrentar nenhum perrengue logístico vai gostar de pegar um tour organizado. O passeio da TurisTour custa 34.000 pesos por pessoa; o da Turistik, 31.000 pesos (cerca de 70 dólares).
Quanto ao vale de Casablanca, como em todo tour de degustação de vinhos, o melhor é pegar um passeio organizado ou fretar um carro com motorista para o dia.Os 10 quilômetros entre os centros de Valparaíso e Viña podem ser percorridos pelo Merval, o metrô de superfície que vai pela orla e funciona até às 22:00 h.
Como
relatei na postagem anterior, saímos de Viña
Del Mar tomando o metro na estação Miramar e saltamos na estação
Bellavista em Valparaiso. Dali atravessamos a Av. Eurrázuriz, andamos uma
quadra até cruzarmos a Calle Blanco, andamos mais uma quadra até a Av. Brasil,
voltamos sentido Viña Del Mar até chegarmos na Eleuterio Ramirez para ver e
fotografar o Arco Britânico de Valparaiso.
Ali começou o nosso perrengue. Quando chegamos a Valparaiso já passava de quatro horas da tarde, num dia de domingo, a cidade lotada, e adivinha? Não tinha nenhum táxi disponível! Levamos quase uma hora para conseguir que um deles nos levasse até La Sebastiana por $1.500 pesos. A nossa sorte é que nesta época do ano, demora a escurecer e a nossa passagem de volta estava marcada para às 20:30 h.
La Sebastiana
Não deixe de visitar a casa-museu de Pablo Neruda na cidade. A La Sebastiana é uma das atrações mais interessantes de Valparaíso.
Na entrada há um pequeno café e uma loja, onde está a bilheteria. Na área externa ainda há um centro de informações turísticas e um mirante com vista panorâmica para a cidade.
A visita acontece com o auxílio de um áudio-guia, com a opção de idioma em português. Segurando o aparelho como se fosse um telefone, o visitante vai caminhando pela casa e digitando os códigos de cada ambiente para ouvir a explicação.
A casa tem 5 andares e é rica em detalhes, com os objetos originais utilizados pelo poeta. Todos os ambientes são visitados, como a sala de estar, a sala de jantar, o bar do poeta, o dormitório, o banheiro e o escritório de Pablo Neruda.
Ao longo das explicações é possível ouvir diversos poemas de sua autoria. Não é permitido bater fotos do interior da casa, apenas da vista que se tem a partir de suas janelas.
Mochilas e bolsas devem ficar num guarda-volumes do lado de fora. O ingresso custa $5.000 CLP (R$23,00) e o museu funciona de terça à domingo, das 10h10 às 18h (de março a dezembro), e das 10h30 às 18h20 (janeiro e fevereiro). Fomos sem reserva, mas é recomendável reservar. Na volta pedimos ao taxista para deixar-nos na Plaza Sotomayor, pois este será o ponto de partida.
Aqui olhamos para o Prat retratando os heróis da Batalha de Iquique Monument.
Atrás do edifício das antigas arquibancadas intendente, agora a sede do Comando-Chefe da Marinha do Chile.
Dobrando à esquerda, encontra-se o Palácio dos Tribunais e o Elevador El Peral. Depois de pagar uma pequena quantia em dinheiro, subir ao Cerro Alegre, pelo Paseo jugoslava.
Neste momento a vista do porto fascinante. O lugar é cercado por prédios do início do século XX. O sentido da visão se sente oprimida pela miríade de diferentes casas coloridas que parecem estar em jogo na colina íngreme.
Continuamos a nossa marcha, sempre a pé, passando pelo Museu de Belas Artes de do Palácio Baburizza, que tem quatro andares e está construído em estilo art nouveau.
Nós caminhamos até a rua Montealegre, Leighton e Miramar, descer pela estreita passagem para a rua Bavestrello até Urriola.
Neste momento estamos no meio de um labirinto, entre casas antigas e escadas indo para cima e para baixo.
Em seguida, você precisa atravessar a Passagem Gálvez, que começa com uma escada íngreme.
Depois de caminhar quatro quarteirões, encontramos a rua Papudo, onde está o Paseo Gervasoni. Enquanto caminhava estávamos assistindo as casas de fachadas lisas e várias cores.
Esta região tem um número significativo de pequenos hotéis e restaurantes, muitas grafites, desenhos pop-art e casas de zinco.
Pare no Paseo Gervasoni para tomar um fôlego e admirar o mar do penhasco, que é delimitada por uma cerca de ferro forjado.
Os minutos de contemplação parecem durar para sempre no Mirador de Lukas House (casa particular apresenta uma exposição permanente de 300 obras do artista Renzo Pecchenino Lukas), mas retomemos a marcha até o elevador Concepción.
Ali fica o Gran Hotel Gervasoni, provavelmente o mais classudo edifício com fachada de zinco do planeta.
Valeu para ver a arquitetura, que lembra a Rua XV de Novembro do centrão de São Paulo, mas lá em cima é bem mais tranqüilo, bonito e gostoso.Tome um café no Restaurante e Café Turri. Passamos o elevador Concepción, mas não entramos, continuamos descendo a rua até chegar ao Paseo Papudo Atkinson.
Este ponto pode ver todo o litoral de Viña del Mar para Valparaiso, as colinas que pairam sobre a cidade e uma visão importante do shopping.
As casas da região têm um pequeno jardim da frente, fachadas de zinco lisa-alinhados e grandes janelas de guilhotina, um verdadeiro reflexo dos gostos inglês de seus antigos donos.
No Cerro Alegre, e no vizinho Cerro Concepción, estão espalhadas as mais bem-conservadas casas coloridas de zinco da cidade, que foram tombadas como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Neste ponto, você tem uma bela vista da Praça Aníbal Pinto e em suas proximidades existem igrejas luteranas e anglicanas.
Paramos para descansar e observar o movimento lento e anacrônico da cidade a partir do pátio do renomado hotel-restaurante e pub Brighton. Este lugar é caracterizado por sua arquitetura vitoriana e por ser uma construção feita a partir de materiais reciclados de prédios antigos.
O seu terraço suspenso sobre o porto da cidade e aqui nós recomendamos tomar um café ou um lanche a fim de recarregar, enquanto se sentir leve deslize brisa do Pacífico sobre o corpo.
Para terminar, você pode voltar para Paseo Gervasoni e pegar o elevador Concepción, que culmina na rua Prat.O trânsito de pedestres entre a cidade baixa (”El Plan”) e os morros se dá por elevadores (”ascensores”). O mais antigo é o Ascensor Concepción, que liga a Calle Esmeralda, coração financeiro da cidade, ao Paseo Gervasoni, o mais elegante dos terraços dos morros. Descer de funicular do Cerro Concepción e admirar a arquitetura pitoresca das casas de zinco colorido é um verdadeiro Caminito habitado!
Ou caminhar até chegar a Calle Almirante Montt e jantar nos restaurantes de Cerro Alegre. Muitos dos restaurantes, cafés e galerias ficam na Calle Almirante Montt (que é Almirante Alexandrino/Rua do Amparo do Cerro Alegre).
Café Vinilo é o lugar mais charmoso e totalmente multiuso. Você pode passar lá para tomar um café, um trago, comer um sanduba — ou, se esbaldar na excelente culinária chilena que sai da cozinha.
Como o pebre (vinagrete com coentro e alga, servido com tortilhas) e uma ’salada chilena’ (tomate assado com recheio de legumes).
Pratos principais: um enrolado de porco divino com purê, e uma carne de panela com risoto de quinoa. A sobremesa : um sorvete de abacate.
O pioneiro do Cerro Alegre, o Filou de Montpellier, instalado por ali desde antes do renascimento do bairro. Sopa de cebola, quiche, couscous — tudo muito francês, muito bom e bem barato no almoço,12 dólares o menu completo, sem bebidas.
Esta era a nossa intenção, mas como disse no início desta postagem, perdemos muito tempo esperando por um táxi quando chegamos, então descemos por ela até chegar a Plaza Anibal Pinto, de lá tomamos um táxi para a Rodoviária.
Esta era a nossa intenção, mas como disse no início desta postagem, perdemos muito tempo esperando por um táxi quando chegamos, então descemos por ela até chegar a Plaza Anibal Pinto, de lá tomamos um táxi para a Rodoviária.
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