Vocês não vão passar o réveillon em Copacabana?? Como assim??!!Todo mundo querendo curtir esta maravilha e vocês querendo sair fora!!!
É que depois de alguns anos você fica querendo sair fora deste burburinho. Acaba sendo sempre a mesma mesmice, milhares de gente indo para a praia ver a queima de fogos e só!
Então, perguntamo-nos: pra onde vamos este final de ano? Alguns lugares não muito longe daqui, vieram à cabeça: Penedo... Brotas... Brumadinho...
Foi então, vi que próximo a Brumadinho havia um lugar com um parque que também era museu, que era famoso... Famoso? Como assim? Eu nunca havia ouvido falar!Fui perguntar para a galera daqui de casa se eles gostariam de ir. Foi quando minha filha que adora artes, falou: eu já ouvi falar, dizem que é muito legal. Cheio de obras de artes!
Aí pensei com meus botões, mas será todos vão gostar? Afinal, só ela aqui em casa é chegada à apreciação de obras artísticas. Eu não entendo xongas de arte. Embora vá aos museus em todas as cidades que visitamos em nossas viagens. Posso dizer que gosto, muito mais que meu marido que não é rato de museu. Temos pouca paciência com o gênero, principalmente se for os de natureza abstrata, 90 minutos, duas horas no máximo é o que aguentamos antes de pegar a porta de saída. Até a cara do conteúdo eu costumo perder no meio do caminho.
Bom, acabamos decidindo que sim, iríamos conhecer o famoso Inhotim! E de quebra dá um role pela capital mineira, BH e adjacências, rsrsrs…
Então, é sobre isso que iremos falar neste post, mais especificamente sobre algumas obras e galerias que podem ser conhecidas durante a sua visita ao Inhotim. Se você ainda não conhece o Inhotim, a leitura do nosso post anterior antes de visitar o museu é indispensável, pois contém todas as informações sobre o parque. Clique aqui.
Como disse acima, não sou a melhor pessoa para falar sobre arte contemporânea e não tem como eu dizer aqui quais são as melhores obras e galerias do Inhotim, pois vejo isso como uma questão de gosto e cultura pessoal. Mas selecionei algumas obras mais interessantes que você pode conhecer ao visitar o parque. Todas as obras e galerias citadas abaixo puderam ser visitadas em dois dias:
“Bisexted Triangle” por Dan Graham
Na obra há dois vidros centrais espelhados, um côncavo e um convexo. No côncavo, você se olha no vidro espelhado e fica magro e no convexo você fica gordo.
Esculturas de bronze: obras do paulista Edgard de Souza
“Sonic Pavilion” por Doug Aitken
Uma das galerias mais distantes. Um cano enterrado a centenas de metros dentro da terra com um microfones geológicos captando os sons que a terra faz. Além de ouvir a natureza, você tem uma belíssima visão panorâmica das montanhas ao redor do Inhotim. Uma experiência única!
Este iglu espelhado não sei o nome, não deixaram fotografar por dentro, mas já vi foto desta obra no site do Viaje aqui Abril, que também não nomeu.
“True Rouge” por Tunga
Redes, madeira, vidro soprado, pérolas de vidro, tinta vermelha, esponjas do mar, bolas de sinuca, escovas limpa-garrafa, feltro e bolas de cristal.
A fachada da galeria True Rouge é linda e esta obra é a mais antiga do parque.
“Gui Tuo Bei” por Zhang Huan
Penetrável Magic Square #5, Helio Oiticia
Fica na frente do restaurante Oiticica e é uma instalção formada por paredes coloridas, marca do concretismo do artista.
A arquitetura moderna chama a atenção na Galeria Lygia Pape.
Galeria Adriana Varejão
Ela é uma das maiores artistas brasileiras contemporâneas e isso já é motivo suficiente pra ir, mas se você precisa de mais algum motivo, tem a obra do segundo andar (são 3 andares e 3 obras) que é a “Celacanto Provoca Maremoto”. Celacanto é um peixe bem grande e o cardume dele pode fazer uma bagunça na água. No segundo andar, a Adriana Varejão usou cerâmica e fez azulejos “portugueses” com imagens semelhantes a maremotos. Os azulejos tem efeito de estarem rachados pois, quando vinham de portugal pro Brasil, muitos deles quebravam. O efeito é super legal.
"Narcissus Garden Inhotim", de Yoyoi Kusamo
“Folly” por Valeska Soares
Nesta obra, os visitantes se fundem com uma imagem projetada de uma bailarina através dos vidros espelhados.
“Viewing Machine” por Olafur Eliasson
Esta obra de Olafur Eliasson baseia-se nos princípios de funcionamento do caleidoscópio, gerando um efeito obtido pelo reflexo da luz em seis espelhos que formam um tubo hexagonal.
Obra "Piscina", de Jorge Macchi
“A Origem da Obra de Arte” por Marilá Dardot
Várias letras espalhados pela grama dispostas em vasos de cerâmica para formar palavras. Cada letra tem o feitio de um vaso de cerâmica proporcionando interação total do visitante com a obra.
“Beam Drop” por Chris Burden
Esta é uma grande escultura com 71 vigas de construção. Para criar esta obra, um guindaste de 45 metros de altura foi utilizado para soltar as vigas, dentro de uma vala cheia de cimento fresco.
“Elevazione” por Giuseppe Penone
Uma grande árvore de metal, presa ao chão por pés de aço. Ao seu lado, estão plantadas 5 árvores que estão crescendo e chegarão até a altura da escultura, como se a sustentassem e criassem um espaço arquitetônico para abrigá-la.
Galeria Cosmococa (Helio Oiticica)
O Helio Oiticia foi um dos maiores representantes do movimento neoconcretista, então suas obras são cheias de representações e simbolismos através de formas geométircas. A galeria coscomococa é suer sensorial e interativa, e o intuito é mostrar, através da cocaína e do rock, um símbolo de resistência ao imperialismo uma alusão ao movimento de contracultura da década de 60. São várias salas, onde você entra descalço e interage com as obras de diversas maneiras. Até piscina tem (e pode entrar!). A Galeria Cosmococa (indispensável) ficou para a próxima vez pois a fila estava enorme.
“Troca Troca” por Jarbas Lopes
Já se tornou um símbolo do Inhotim. 3 fuscas com as cores trocadas entre eles.
E agora mais fotos para babar em Inhotim:
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