A Gran Canaria é uma ilha visitada, normalmente, por turista em excursão nos navios de cruzeiros, no entanto, apelidado de Continente em miniatura, as Canárias gozam de uma fama mundial por causa do seu clima temperado, um dos melhores no mundo inteiro.
O tempo de Gran Canária é ameno, com temperaturas agradáveis, que nunca atingem valores muito altos e quase sempre constante. Embora o bom tempo não seja o único motivo que converte a Gran Canaria num grande destino, pois ela dispõe de mar, com boas praias, natureza, culturas e boa gastronomia, fazendo com que esta ilha seja um bom lugar para se fazer turismo mesmo fora dos cruzeiros.
Abaixo o roteiro da excursão feita com a MSC:
Ao chegarmos já no porto uma grata surpresa, pois o Puerto de La Luz, em 2011, foi premiado com o prestígio internacional da revista "Sonho destinos mundiais de cruzeiro" com o prêmio para o melhor porto de conexão, oferece transporte, hotéis, manuseio de bagagem e nível global de turismo, consolidando a cidade como um dos principais destinos deste tipo.
Las Palmas
Integrada ao grande Porto de la Luz, a Avenida Mesa y López fica fechada do lado do mar, pelos muros da Base Naval. Desde o mesmo Porto de la Luz corre junto ao mar a Avenida Marítima uma estrada flanqueada por palmeiras e por um animado e longo passeio que ultrapassa Vegueta e continúa até o peculiar bairro marinheiro de San Cristobal, onde a vida parece transcorrer totalmente alheia ao resto da cidade.
Após deixar o porto nos dirigimos a Pueblo Canario, um complexo desenhado em arquitetura típica Canária pelo famoso artista Nestor de la Torre. O centro deste complexo é uma praça rodeada de tendas de artesanato.
Entre o Parque de San Telmo e a Praça de Rafael O’Shanahan, percorrendo paralelamente à Rua de León y Castillo, encontram-se os principais edifícios administrativos da Comunidade Autônoma de Canarias.
Quase ultrapassando a Praça de Rafael O’Shanahan, chegamos a Cidade Jardim, bairro promovido pela colônia britânica na ilha nos finais do século XIX. Sua referência principal é o Parque de Doramas no qual se assenta o Hotel Santa Catalina e o Povoado Canario, ambos inspirados na arquitetura tradicional canaria, magistralmente, recreada pelo versátil artista grancanario Néstor Martín Fernández de la Torre.
Os jardins do Parque Doramas oferecem uma boa amostra da flora insular. Na praça do “Bodegón del Pueblo Canario”, rodeado de lojas de artesanato, tem lugar diversas atuações folclóricas todos os domingos pela manhã. No Povoado Canario não poderia faltar o Museu Néstor que recolhe a obra deste grande artista que gera tudo o ambiente.
A excursão continua com uma visita ao centro antigo de Las Palmas, Vegueta, um labirinto de ruas estreitas. Passamos pela Praça de Santa Ana onde poderão observar as estátuas em bronze em homenagem aos cães que deram origem ao nome da ilha. Admiramos a Catedral, externamente, e visitamos e Museo Canário, dedicado a cultura pré-hispânica da ilha.
VEGUETA-TRIANA
Durante quase quatrocentos anos, Las Palmas de Gran Canaria circunscreveu ao perímetro amuralhado da cidade velha Vegueta - Triana que, a meado do século passado, començou a crecer para o norte, até concluir, sem solução de continuidade, no núcleo que a sua vez crescia desde o Parque de Santa Catalina, com a longa rua de León y Castillo, como eixo de crescimento e ligação de união.
Para a visita a Vegueta recomenda-se começar na Praça de Santa Ana a muitos poucos metros do acampamento fundacional, escolhida pelos próprios conquistadores como centro da primeira urbanização, da qual conserva-se ainda grande parte do traçado inicial.
Em Santa Ana, instalarão-se as Casas Consistoriales, o Palácio do Bispo e a Sé, de interior gótico e exterior neo-clássico. A arquitetônica, abriga o Museu de Arte Sacro. Assim mesmo, se levanta na Praça de Santa Ana, o Palacio Regental, residência do presidente da Audiência Territorial.
A pouca distância de Santa Ana, atrás da Sé, encontramos a Casa Museu de Colón (Colombo), que lembra o passo pela cidade do descobridor Cristovão Colombo, em seu viagem a América. Possui o museu pinacoteca, valiosos arquivos e coleções americanistas, e entre suas variadas atividades culturais ocupa lugar de prestígio na história do Oceano Atlântico. O edifício amplo e de grandes praças exibe artesanatos de madeiras e adornos de pedras que reflete muitos aspectos da arquitetura islenha.
As origens da cidade de Las Palmas de Gran Canaria remonta-se a 1478, quando um exército dirigido pelo comandante espanhol Juan Rejón, desembarcou em La Isleta. Imediatamente levou suas tropas pela a costa até o sul, a um posto situado no alto da colina, na margem direita da desembocadura do barranco Guiniguada, por onde hoje transcorre a via de acesso ao centro da ilha.
Aqui, onde hoje esta a Capela de San Antonio Abad, estabeleceu seu acampamento construindo uma palhoça com troncos de palmeiras, que abundavam o o lugar. Juan Rejón, sem suspeitar, estava fundando assim a capital da província a qual se deu o nome de Real de Las Palmas. O nome oficial se lhe concedeu a cidade alguns anos depois do fim da conquista de Gran Canaria, em 1515, e desde então foi conhecida como o que é hoje: Las Palmas de Gran Canaria.
Da Praça do Pilar Nuevo, a qual orienta-se a fachada principal da Casa de Colombo, sai a rua dos Balcones que corre perpendicular ao mar. Nela, um edifício neo-clássico oculta no seu interior a deslumbrante surpresa do moderno. Centro Atlantico de Arte Moderno (CAAM), obra do arquitecto Francisco Sainz de Oriza, onde chegam vanguardistas exposições plásticas de projeção internacional. Na Praça del Pilar Nuevo, o visitante pode ir os domingos, desde as 11:00 até 15:00 horas, a feira da cultura e artesanato, onde apreciam-se os ofícios artesanais canários e desfrutar de atuações musicais.
Perto também de Santa Ana, na rua do Doctor Chil, encontra-se o Museu Canario, dedicado fundamentalmente à cultura pré-histórica. A poucos metros esta a Praça do Espirítu Santo centrada por um tabernáculo de casarões senhoriais de Vegueta.
Pouco tempo depois de fundar a cidade, nasceu Triana, na outra margem do leito do Barranco Guiniguada, atual rua até o centro da ilha. Olhando desde a ribeira de Vegueta, alinha-se a Praça de Hurtado de Mendoza, conhecida popularmente como “ Las Ranas” com o edifício da Biblioteca Municipal e o antigo Hotel Monopol, convertido em centro comercial que alberga instalações do lazer com multi-cinemas, cafetaria e restaurantes, e, algo mais em baixo, o Teatro Peréz Galdós.
Atrás da Praça de Hurtado de Mendoza, encontra-se a Praça de Cairasco, com o belo edifício modernista do Gabinete Literario e na anexa Alameda de Colombo, a qual abre-se a Igreja e o Convento de San Francisco, o Hotel Madrid. Com o acrescentado nobre casarão do Centro de Iniciativas Culturales de la Caja de Ahorros (CICCA), integram um dos conjuntos da cidade onde conflui boa parte da vida cultural.
A segunda parte desta excursão consistiu em uma visita a zona residencial de Tafira até chegar a cratera vulcânica de “Bandama”, um vulcão extinto que supera os 580 metros sobre o nível do mar.
Ali realizamos algumas fotografias de Altavista, que oferece uma maravilhosa vista panorâmica de Las Palmas, Las Playa de Las Canteras e o porto.
Regresso ao navio.
- 14:30
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