Rota do Vinho da Alsácia | França
06:19Rota do Vinho da Alsácia
A Rota do Vinho da Alsácia é a mais antiga da França. Oficialmente estabelecida como rota turística em 1953, a Rota do Vinho da Alsácia serpenteia amorosamente no meio de vinhedos na encosta dos Vosges e ao longo de mais de 170 km, de norte a sul do território.
Ela é formada por uma estrada super estreita que interconecta pequenos vilarejos desta região da França, famosa pela enormidade de vinhedos ao seu redor.
Atravessa cerca de 70 aldeias vitícolas onde mais de 1.000 produtores lhe abrem as portas das suas caves para partilhar a sua paixão pelo vinho. A Rota dos Vinhos da Alsácia vive da pura celebração e parece não ter fim, parece eterna, pois é autêntica, festiva e pitoresca.
Fazer a Rota do Vinho da Alsácia é como viajar no tempo, uma viagem acompanhada de sabores e aromas inesquecíveis dos vinhos brancos da Alsácia, acompanhados de uma deliciosa gastronomia que une o refinamento da cozinha francesa aos pratos de origem alemã, sendo o chucrute um de seus pratos mais típicos.
Na Alsácia existem diversas cidades e vilas medievais e renascentistas bem conservadas, sobretudo nesta Rota do Vinho e redondezas que, também produzem cervejas. No meio da rota, no alto das montanhas, onde estão as vinícolas, há castelos intactos, como o Chateau Haut-Koenigsbourg, construído por volta de 1200.
Crédito da foto: wikipédia |
As Vilas Floridas da Alsácia
Há cinquenta anos, existe na França um conselho nacional de cidades e vilarejos floridos (Les villes et villages fleuris) que visa incentivar as cidades a criarem espaços verdes, melhorar a qualidade de vida de seus habitantes e embelezar as ruas com flores.
Todo ano há um concurso nacional e as cidades participantes são classificadas em um ranking chamado Ville Fleurie (cidade florida) que vai de 1 a 4 flores e na entrada de cada cidade há uma placa indicando sua classificação. Há também um outro ranking, esse sim mais para fins turísticos, que se chama Les plus beaux villages en France, que elege as vilas mais bonitas da França.
Nesta região vinícola da França chamada Alsácia, todas as cidades, pequenas ou grandes são, quase sem exceção, charmosíssimas. Elas disputam entre si para ver qual a mais florida, a mais bem cuidada, por isso, a Alsácia é a parte mais ornamentada da França!
A Route des Vins d'Alsace tem muitas aldeias sublimados por gerânios em cada janela. Um cartão-postal, reforçado por ruas de paralelepípedos e fortificados como para fora das aldeias medievais.
Há flores nos postes, nas rotatórias, nas floreiras da rua, nas casas. As cidades parecem saídas de um conto de fadas.
Em volta disso tudo, há vinhedos e centenas de vinícolas, todas pequenas, de pequenos produtores que mantém a tradição secular das famílias e estão sempre abertas para receber os visitantes com uma taça de seu precioso vinho.
História
A Alsácia é a mais peculiar das regiões produtoras de vinho da França. Na fronteira com a Alemanha e hoje pertencente à França, a Alsácia já mudou várias vezes de mãos ao longo da história. A influência cultural germânica é evidente na arquitetura, no povo e até na língua, pois o alemão ainda é muito falado por aqui, além do dialeto alsaciano.
Situada entre as margens do Rio Reno, a leste, que delimita hoje a fronteira franco-alemã e a cordilheira de Vosges a oeste, a Alsácia tem uma história conturbada, pontilhada de guerras e conflitos, o que fez com que fosse considerada, por várias vezes e de forma alternada, território alemão e francês.
Para não irmos ainda mais longe no tempo, entre os anos 962 e 1648 a região fazia parte do Sacro Império Romano-Germânico, que cedeu à França nesse último ano, pelo Tratado de Westfália, a parte sul de seu território.
Pouco mais tarde, em 1681, a parte setentrional, onde se situa Strasburgo, foi também anexada ao território francês. Desta forma, durante um longo período, que terminou em 1871, a Alsácia, juntamente com a Lorraine (Lorena), foram partes integrantes da França.
Vencida na guerra de 1871 contra o Império Alemão, a França cede o território ao seu tradicional inimigo – foi nesta época que o meu trisavô materno saiu de Freybouse, Moselle, Lorraine e imigrou para o Brasil – só voltando a retomá-lo em 1919, com a vitória dos aliados na I Guerra Mundial. O Tratado de Versalhes sacramentou o fato.
A Alsácia permaneceria francesa até 1940, quando as forças do III Reich invadem a França e anexa o território. A retomada francesa ocorreu pouco depois, em 1945, com a derrota alemã. Desde esta data a Alsácia pertence a França, sendo hoje uma de suas províncias mais ricas e de extrema importância política e econômica, lembrando que, situa-se em Strasburgo a sede do Parlamento Europeu.
Parlamento Europeu em Estrasburgo |
Os Vinhos da Alsácia
A Alsácia é o império dos vinhos brancos. A região produtora de vinhos da Alsácia se estende por 110 km desde a cidade de Thann, perto da fronteira com a Suíça, até Marlenheim, ao norte, próximo de Strasburgo. A região se divide em duas, Alto Reno e Baixo Reno.
Rica em um mosaico de solos excepcionais, a vinha da Alsácia se expressa através de 51 Grands Crus que, celebra tantos terroirs delimitados de acordo com os rigorosos critérios geológicos e climáticos. Presentes da natureza, revelam seus encantos a quem, com paixão e know-how, sabe observá-los e trabalhar com eles. Uma alquimia essencial que expressa sua história e seu caráter através de vinhos excepcionais.
A variedade de microclima e solos que se encontra pelo caminho é enorme, o que possibilita ao vinhateiro alsaciano adaptar da maneira mais sábia as uvas regionais aos terrenos mais adequados. O peso do conceito de terroir é ali levado tão a sério quanto na Borgonha, e o resultado são vinhos brancos de grande equilíbrio e fineza. Granito, argila, calcário, areia, greda, são os elementos que constituem esse rico mosaico de terrenos, fruto do desmoronamento de partes das montanhas do maciço de Vosges e da Floresta Negra, ocorrido há cerca de 50 milhões de anos.
Origem dos vinhos da Alsácia
A origem dos vinhos Grand Cru da Alsácia deriva dos continentes entre 255 milhões de anos até 14 milhões de anos atrás, período da formação geológica dos Vosges. Formado por colisões e dobramentos de placas tectônicas, as montanhas dos Vosges, na França e as montanhas da Floresta Negra, na Alemanha eram as bordas de uma única grande cordilheira de granito, sem o vale do Rio Reno no meio.
Durante milhões de anos, corais, conchas e outros exoesqueletos de calcário foram depositando-se em camadas cada vez mais espessas. O peso destes sedimentos calcários exerceram uma pressão tão grande em cima da camada de areia, que ela se fundiu em rocha, se transformou em arenito – o arenito dos Vosges, com uma coloração rósea e marrom, que foi usado para construir a grande Catedral de Notre-Dame de Estrasburgo – o interior da Catedral de Notre Dame de Estrasburgo é toda feita de arenito dos Vosges – e outros belos edifícios por toda a França.
Em cima do arenito e do calcário, veio uma terceira camada, a marga, formada por minerais de argila e matéria orgânica que a pressão e o tempo também transformaram em rochas.
Outras dezenas de milhões de anos de passaram, colisões entre placas tectônicas causaram dobramentos, os Alpes se formaram e aquela grande cordilheira norte-sul que estava debaixo d’água ergueu-se do oceano.
O vale, mais baixo, encheu-se de água e formou o Rio Reno, correndo sobre essas rochas da fundação do mundo. E na borda deste vale, do lado francês, na encosta das montanhas dos Vosges, por cima de falhas profundas dum mosaico de rochas de granito, marga, calcário e arenito, um verdadeiro sonho de geólogo, plantaram-se vinhedos.
Os solos da encosta dos Vosges são extremamente profundos, o que não acontece na planície. As raízes das vinhas em busca de água e nutrientes conseguem descer a grandes profundidades, dezenas de metros entremeadas entre as diferentes rochas, da qual extraem uma complexa seiva mineral.
A videira traz à luz os fundamentos dessas rochas e as condensa em uvas, que os homens transformam em vinhos. Alguns destes vinhos são tão especiais, tão extraordinários, que mereceram uma distinção especial, os chamados premier crus e os ainda mais especiais grand crus.
Tais vinhos só acontecem em alguns locais específicos, onde as características de solo e o microclima (ventos, umidade, insolação) criam uma combinação extremamente favorável. São os terroirs, um conceito exclusivamente francês que significa a relação mais íntima entre o solo e o microclima particular, que expressa seu caráter típico em um grande vinho.
As Castas Alsacianas
A especialidade da Alsácia é o vinho branco feito a partir de uvas brancas (parece redundância, mas é que o vinho branco pode ser feito a partir de uva tinta vinificada sem a casca). Apenas 8% dos vinhos são tintos ou rosés (geralmente para consumo local), os restantes 92% são utilizados na elaboração de vinhos brancos tranquilos e espumantes.
Na Alsácia há sete tipos principais de uva, cada qual produz vinhos com características bastante peculiares:
1. Gewürztraminer (pronuncia-se ‘guevirztraminér’) – com alto teor de açúcar e com intenso perfume floral, produz vinhos naturalmente adocicados. Harmoniza com alguns pratos típicos, queijos azuis e sobremesa. Em alguns terroirs é possível encontrá-lo mais seco com teor alcoólico alto. Os vinhos feitos na região com esta uva são célebres. Têm aspecto dourado, aromas intensos de frutas (grappefruit, lichia, marmelo), florais e de especiarias (pimenta, canela), como denuncia seu próprio nome: Würze significa especiaria em alemão. Seus vinhos são os parceiros ideais da exótica gastronomia asiática, principalmente a tailandesa; carne de porco e de ganso vão muito bem eles.
Crédito da Foto: Locofino.com |
2. Silvaner – a menos nobre das uvas alsacianas, antigamente uma das mais comuns, agora é plantada apenas nos solos piores. Vinho frutado, suave, com teor de açúcar menor que a Gewurztraminer. Vinhos leves e refrescantes, com aromas agradáveis, frutados e discretos. Muito popular na Alemanha (Francônia).
3. Pinot Gris – produz vinhos frutados e mais secos fazendo um meio termo delicioso com a Riesling que acompanha a maioria dos pratos alsacianos. Uva cinzenta e levemente azulada, com ela se produz os vinhos mais encorpados e macios e com menor presença aromática. Extremamente gastronômico, por suas características, pode lembrar um bom branco da Borgonha. Seu antigo nome era Tokay Pinot Gris.
4. Riesling – a mais nobre das castas alsacianas, o gentil aromático produz vinhos secos e muito aromáticos. Dependendo do terroir, os vinhos têm acentuada mineralidade e prolongado período de guarda. Tida por muitos como a melhor casta branca do mundo, a Riesling é a grande estrela da Alsácia, seguida de perto por Gewürztraminer. Dá origem a vinhos de grande fineza e elegância, com aromas delicados de frutas cítricas e tropicais, além de notas florais e minerais.
Crédito da Foto: Locofino.com |
5. Pinot Blanc – vinhos de aromas agradáveis e discretos. Frescos, macios e redondos.Vinhos frescos e macios com aromas discretos. Usada para fazer o vinho espumante, Crémant d’Alsace.
6. Muscat D'Alsace – produz-se com ela vinhos brancos com aroma bem característico. O vinho é seco, ao contrário do que acontece com as castas da família da Muscat no sul da França, cujos vinhos são doces.
7. Pinot Noir – é a única uva e grande representante tinta da região, consumida mais localmente. Os vinhos são menos concentrados e mais leves do que os da Borgonha.
Além dessas, há outras menos plantadas como a Auxerrois Blanc.
Quanto a classificação todos os vinhos alsacianos são da categoria AOC – Appellation d´Origine Controllée – ligados à tradição alemã, os vinhos ostentam no rótulo o tipo de uva com que são feitos, quando são monovarietais (100% da mesma uva, a maioria dos casos). Quando se utiliza uma mistura de várias cepas, o nome “Edelzwicker” aparece no rótulo.
São três as categorias dos vinhos: AOC Alsace que abarca a maior parte dos vinhedos; AOC Alsace Grand Cru que só pode ser utilizada por quatro das setes castas citadas acima: Riesling, Gewürztraminer, Muscat e Pinot Gris; AOC Crémant D'Alsace são os vinhos espumantes que gozam de grande prestígio na região pertencem a esta categoria.
Francisco degustando o Crémant D'Alsace |
Você sabia ? O vinho mais antigo do mundo envelhecido em barris é guardado na Alsácia, na adega histórica dos Hospices de Strasbourg, num lugar soberbo repleto de história. Ele é um vinho branco da Alsácia datado de 1472. O excepcional cuvée ainda pode ser consumido, mas somente os privilegiados podem degusta-lo, aconteceu apenas três vezes em cinco séculos.
Como fazer e o que visitar
O resumo deste passeio é que ele é realmente lindo e encantador. A arquitetura da região da Alsácia é super fofa e tipicamente alemã, muito parecida com as cidades da Rota Romântica da Alemanha.
Embora no mapa ela começa antes de Estrasburgo e termina depois de Colmar, é entre estas duas cidades, cerca de 75 km, que estão as cidadezinhas mais famosinhas e que valem a pena parar.
Tanto Colmar quanto Estrasburgo são facilmente acessíveis de trem. No entanto, para percorremos a Rota do Vinho da Alsácia, recomendo alugar carro, até porque nem todas são servidas por linhas férreas. Na prática, podemos dizer que esta rota começa em Estrasburgo e termina em Colmar, ou vice-versa.
A mais conhecida é Riquewihr, porém outras como Ribeauvillé, Eguishreim,
Sélestat, Turckheim e Obernai estão entre as mais bonitas e agradáveis.
Para fazer a rota sugiro sair de Strasburgo em direção a Colmar pela A35 e sair fora da autoestrada pegando a saída para Obernai, uma simpática cidade na rota do vinho.
Os vinhos são ótimos e parece que estamos num verdadeiro conto de fadas.
A comida tem forte influência também do país vizinho.
É tudo tão bonito, tudo tão calmo. Pelo que vimos da massa turística que visita a região, realmente são pessoas mais maduras, que querem experiências mais tranquilas…
Uma coisa curiosa é que os vinhedos delimitam o espaço urbano, de forma que você atravessa a rua e já está dentro de um vinhedo. As cidades são próximas, a cada 2 ou 3 Km tem uma vila, de forma que as vilas estão entre as uvas. Não há cercas e você vê os cachos intactos na beira da estrada ou nas ruas limítrofes sem qualquer sinal de violação.
A Alsácia tem centenas de pequenas vinícolas e quase todas oferecem degustação gratuita. Você tem que escolher onde visitar, caso contrário não vai sair da primeira vila que encontrar e vai deixar de conhecer coisas preciosas. Portanto, sugiro visitar apenas algumas muito especiais, somente entre as que produzem grand crus, que são a classificação máxima do vinho na França. Mesmo essas são muitas.
Nesta viagem que realizamos à região, provamos os melhores vinhos, no entanto, não realizamos nenhuma visita aos mais representativos produtores alsacianos, por isso não vamos dar nenhuma indicação, mas podemos dizer que as melhores vinícolas ficam entre Strasburgo e Colmar e produtores de destaque como: Domaine Trimbach, Domaine Doff-Au-Moulin e Hugel & Fils estão todos na cidade de Riquewhir.
É possível fazer essa rota alugando uma bicicleta em Estrasburgo. A parte principal da rota, das melhores vinícolas, tem apenas 70 Km. Com um pouco de planejamento, o passeio fica muito agradável.
No final do verão e começo de outono é um bando de ciclistas no meio dos vinhedos, a agradáveis 8ºC na parte da manhã. O ciclismo é um esporte nacional na França, assim como dar palpite e filosofar sobre todos os assuntos.
E por falar em filosofar...
O vinho é a expressão da terra, mas vinho não é só sabor e aroma. É também fantasia, imaginação, percepção. Essa é a razão pela qual comecei falando das vilas floridas e depois sobre a geologia dos solos. As duas coisas estão interligadas. O solo sozinho não faz o vinho, quem o faz são as pessoas. A videira traz algo do mistério do mundo à superfície, algo que se incorpora nas vidas daquelas pessoas e também nas nossas.
Se não tem sentido as pessoas fazerem algo bem feito, em fazer algo que transcende a sua sobrevivência, se as pessoas não são felizes de alguma forma, para que elas fariam vinhos? Elas poderiam plantar milho, batatas...
Neste sentido, os franceses tem algo interessante, eles cultivam a fantasia. Eles não fazem um prato para comer rápido e sair correndo como os americanos com seu fast food. Eles se dedicam à gastronomia slow food. Um francês pode ficar por horas à mesa.
O objetivo não é comer algo em quantidade e transformar a comida em energia. O objetivo é saborear uma comida muito especial, um vinho muito especial e com isso ganhar um instante especial.
É a diferença que o ratinho Remy, do filme Ratatouille, tentava explicar ao seu primo glutão, que comia lixo, a sentir as nuances, apreciar, imaginar.
Outras coisas que os franceses fazem muito são as feiras de rua. Praticamente todas as cidades ou vilas trm feirinha num dia da semana. Eles escolhem a dedo os produtos que vão isar para preparar seus deliciosos pratos.
Eles não jogam comida no prato simplesmente e comem; eles cuidam das formas, das cores, fazem o prato ficar bonito, para ser apreciado também pelos olhos.
É pela mesma razão, que fazem bons vinhos, pelo mesmo sentido que eles plantam flores e mantém as suas casas, ruas e praças bonitas.
Viver em uma cidade feia e suja, comer a comida por comer, beber por beber faz toda a diferença: a vida fica sem graça, monótona e depois as pessoas ficam tentando consertar com remédios anti-depressivos ou entorpecentes.
O objetivo é aumentar a coesão social e o senso de comunidade. O cidadão que vive em uma cidade bonita, bem cuidada, sente como obrigação cuidar do bem público e cuida de sua casa para que ela também fique bela, bem pintada e coloca flores nas janelas.
O ganho é um aumento no índice de felicidade e um orgulho de viver em comunidade. A atitude das pessoas em sua relação com a comunidade é muito diferente. No Brasil a insegurança nos afasta da vida em comunidade e nossa tendência natural é colocar muros para não ver a rua e grades nas janelas para nos proteger.
Eles fazem isso para eles mesmos, é para a vida deles, não é para turistas verem. Todas as casas têm flores em quase todas as épocas do ano, pois são replantadas a cada estação. O efeito colateral é o turismo, por isso é tão gostoso viajar pelo interior da França.
Nesta viagem da Rota de Vinhos da Alsácia não foi possível fazer todo o percurso, selecionei somente algumas que considerei as melhores, com destaque especial para aquelas que são realmente imperdíveis, onde farei uma postagem para cada uma delas. Abaixo o mapa das cidades que visitamos:
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