Roteiro de um ou dois dias em Évora
Évora é a cidade mais importante e mais emblemática do Alentejo, uma região produtora de alguns dos melhores vinhos portugueses, que tem muitas cidadelas medievais e até sítios arqueológicos romanos. A travessia da Planície Alentejana é encantadora!
E Évora é uma cidade encantadora! Uma das cidades mais monumentais de Portugal.
Évora concorre em antiguidade com Braga, em nobreza com Ponte de Lima e em autenticidade lusitana com Barcelos. Évora foi um importante baluarte da Reconquista portuguesa desde que foi tomada dos mouros pelo nobre meio bandoleiro Geraldo Sem Pavor, no século XII. O principal edifício desse período é a Sé Catedral, que, como tantas erguidas na mesma época, na Península Ibérica, tem evidentes traços militares em sua fisionomia.
Em Évora temos também o Templo Romano, Capela dos Ossos e Praça do Giraldo. Somando a esta tríade monumental, além da catedral com as melhores vistas panorâmicas, um aqueduto fundido na cidade, praças arejadas rodeando antigos chafarizes, palácios e palacetes de sonho…
E a lista só se completa se relacionássemos os cerca de 400 edifícios desta bela cidade muralhada por uma monumental muralha, cujo centro histórico foi o segundo em Portugal a ser listado pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade em 1986.
A típica calçada portuguesa forra o chão de graciosas praças. As ruas empedradas são feitas para se perambular sem planos. De um lado e de outro vemos casas que narram a história de outros tempos.
Janelas manuelinas ao lado de portas de arco românico. Um templo que o Império Romano nos deixou de herança surpreende-nos ao virar da esquina e ali ao lado um jardim pleno de romantismo clama por que mirem a sua amada Évora.
Estamos falamos de milênios de história e de presença humana que, nessa urbe gravaram a sua identidade e herança.
Com isto em mente, abaixo sugerimos um roteiro que, contempla o melhor de Évora, o que ver e fazer, onde comer e onde dormir, adequado para passar um fim de semana, quer seja numa escapadinha romântica, quer numa viagem em família.
Como chegar
De Carro: Fica a 150 km e 1:30 h de Lisboa.
De ônibus: A viagem dura 1:45 h, os ônibus são confortáveis e oferecem WiFi gratuito a bordo. O bilhete de ida e volta está em €22,50(adulto); €10,00(jovem)
Os ônibus da RedeExpressos de Lisboa para Évora partem da Estação Sete Rios (Praça Marechal Humberto Delgado), interligada ao Metrô (Estação Jardim Zoológico- Linha Azul).
RNE- Rede Nacional de Expressos Ltda.
Pr. Marechal Humberto Delgado - Sete Rios 1500-423 Lisboa Tel.: 707223344
Pr. Marechal Humberto Delgado - Sete Rios 1500-423 Lisboa Tel.: 707223344
Rodoviária do Alentejo S.A.
Avª .Túlio Espanca 7000 Évora Tel.: 266769410
Avª .Túlio Espanca 7000 Évora Tel.: 266769410
De trem ou comboio: a cidade não é servida por rede ferroviária.
Onde dormir
Évora tem provavelmente a maior e melhor variedade de alojamento no Alentejo e é uma boa base para explorar a região. Possui albergues, pousadas charmosas e luxuosos hotéis boutique. Na época alta do verão ou datas festivas, é aconselhável reservar alojamento em Évora com antecedência.
O quê e onde comer
As comidas típicas são as Migas à Alentejana, bela lembrança de Évora. Para resumir, é apenas carne de porco feita em panela de barro, servida com sobras de pão (as migas) devidamente desmanchadas no caldo resultante do cozimento da carne. Depois de provar, a gente se dá conta de que não tem vocabulário suficiente para exaltar o requinte de algo tão básico. Só indo lá para provar e entender.
Provar provar esta iguaria, sugerimos-lhe que se dirija à Praça do Giraldo onde encontrará muita oferta gastronômica regional de restaurantes onde comer.
Sendo que, um dos ótimos restaurantes alentejanos é o Restaurante Fialho, que fica na Travessa dos Mascarenhas, 16, 351 é uma instituição nacional.
Ou então dirija-se à rua da Alcárcova de Baixo, umas das ruas mais trendy da urbe eborense atualmente, com sugestões modernas e “frescas”.
O que visitar
Praça do Giraldo
Começamos no coração vivo e sempre palpitante da cidade, a Praça do Giraldo. O nome da praça homenageia Geraldo sem Pavor, herói da tomada de Évora aos muçulmanos, por isso, Roteiro de Évora que se preze, tem de começar neste centro do quotidiano eborense. Sob o fulgor do sol, as paredes brancas refulgem, as largas arcadas são inconfundíveis, as gentes descansam num qualquer banco ou ao redor do Chafariz da Praça do Giraldo.
A Igreja de Santo Antão apresenta-se de cara lavada encabeçando um dos extremos da praça. Do lado oposto, o edifício do Banco de Portugal.
Rua Cinco de Outubro
Catedral de Évora
O edifício de gênese românica, foi passando por várias fases de restauro, renovações e adições que estão patentes nos elementos arquitetônicos: o estilo plateresco vindo de Salamanca patente na Capela do Esporão, a talha dourada barroca, os mármores esculpidos, as madeiras nobres do coro-alto.Uma visita ao interior é obrigatória.
É o ex-libris da cidade, uma espécie de cartão-de-visita, tão conhecido como a Capela dos Ossos. Dentre os monumentos mais emblemáticos de Portugal, o Templo Romano, em Évora, é um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1986. encontra-se o Templo Romano de Évora, que erroneamente foi chamado de Templo de Diana durante muito tempo. Ainda hoje este monumento é conhecido como Templo de Diana por muitos portugueses e mesmo eborenses. A confusão explica-se, talvez, devido a uma lenda criada no século XVII que associava a construção do “Templo de Diana” em Évora em honra da deusa romana da caça.
A História viria a revelar que, na verdade, o Templo Romano de Évora foi erigido para prestar homenagem ao Imperador Augusto, venerado como um deus, fazendo parte daquilo que seria o fórum romano. Foi modificado nos dois séculos que se seguiram (II e III d.C.) e destruído em parte no século V, aquando da invasão dos povos bárbaros. Apesar de ser uma elevação errada, que este templo romano seria dedicado à deusa romana da caça, na memória coletiva do povo lusitano, muitos ainda gostam de lhe atribuir carinhosamente o nome.
Adentramo-nos pelo centro histórico de Évora por uma das suas ruas mais populares. Qualquer roteiro de Évora tem que passar obrigatoriamente pela Rua Cinco de Outubro.
Nesta rua empedrada, típica de Portugal, temos o primeiro contato com o casario eborense. Por aqui, ainda que timidamente, as vizinhas ainda se falam de janela para janela enquanto se areja a casa.
É das ruas mais comerciais de Évora, embora muito direcionada para o turista, pois é aqui que se reúne grande número das lojas de souvenirs, onde encontramos o artesanato regional típico aliado às novas formas de expressar a regionalidade pela mão de artesãos que inovam nos materiais e na criatividade. Também encontramos as célebres Queijadas de Évora, um doce conventual típico da cidade.Catedral de Évora
Mais conhecida por Catedral de Évora ou Sé de Évora, o seu verdadeiro nome é Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção.
É a maior catedral medieval de Portugal e não tem paralelo no resto do país. A igreja é um orgulho dos eborenses. Fundada pelos romanos, como atesta o belo templo que domina o Largo do Conde de Vila Flor.
A Catedral de Évora, cuja construção foi iniciada em 1186 e consagrada em 1204, foi concluída apenas em 1250.É um monumento fascinante e imponente. Toda em granito, é marcada pela transição do estilo romântico para o estilo gótico — o monumento romano mais preservado em terras portuguesas.
A Catedral de Évora tem a arquitetura característica dos templos da época da Reconquista (a luta dos cristãos para expulsar os muçulmanos, no século XII ), repetindo nos edifícios religiosos aspectos militares, como muralhas e ameias. A Basílica Sé de Nossa Senhora da Assunção, é das catedrais mais imponentes que fazem parte do patrimônio arquitetônico religioso lusitano, é inclusivamente a maior catedral medieval de Portugal.O edifício de gênese românica, foi passando por várias fases de restauro, renovações e adições que estão patentes nos elementos arquitetônicos: o estilo plateresco vindo de Salamanca patente na Capela do Esporão, a talha dourada barroca, os mármores esculpidos, as madeiras nobres do coro-alto.Uma visita ao interior é obrigatória.
Não só porque a grandiosidade da fachada denuncia a riqueza da decoração das suas três majestosas naves interiores, mas porque reúne um museu de arte-sacra com um riquíssimo acervo e claustros de estilo gótico, onde apetece passar tempo.
Mas o grande momento será certamente a sua visita aos terraços donde terá uma vista panorâmica deslumbrante sobre Évora ao nível das suas torres altas.
Mesmo ao lado, os portões do belo Palácio Vimioso, agora parte integrante da Universidade de Évora, vão certamente chamar a sua atenção.A Sé Catedral é um monumento imperdível para quem vai visitar Évora pela primeira vez. Ou pela segunda, como é o nosso caso!
Os ingressos para a Sé e o Museu de Arte Sacra custam: 4,50 € adultos e 4, 00 € jovem.
Templo Romano de ÉvoraÉ o ex-libris da cidade, uma espécie de cartão-de-visita, tão conhecido como a Capela dos Ossos. Dentre os monumentos mais emblemáticos de Portugal, o Templo Romano, em Évora, é um dos mais grandiosos e mais bem preservados templos romanos de toda a Península Ibérica, tendo sido considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1986. encontra-se o Templo Romano de Évora, que erroneamente foi chamado de Templo de Diana durante muito tempo. Ainda hoje este monumento é conhecido como Templo de Diana por muitos portugueses e mesmo eborenses. A confusão explica-se, talvez, devido a uma lenda criada no século XVII que associava a construção do “Templo de Diana” em Évora em honra da deusa romana da caça.
A História viria a revelar que, na verdade, o Templo Romano de Évora foi erigido para prestar homenagem ao Imperador Augusto, venerado como um deus, fazendo parte daquilo que seria o fórum romano. Foi modificado nos dois séculos que se seguiram (II e III d.C.) e destruído em parte no século V, aquando da invasão dos povos bárbaros. Apesar de ser uma elevação errada, que este templo romano seria dedicado à deusa romana da caça, na memória coletiva do povo lusitano, muitos ainda gostam de lhe atribuir carinhosamente o nome.
Não sendo um dos maiores dentre o enorme legado do império Romano que resistiu até aos nossos tempos, é, sem dúvida, um dos monumentos mais importantes dessa herança que conta com dois milênios de história. Olhar para este Templo Romano é como regressar ao passado e idealizar tempos que já lá vão.
Para mim, neste momento, as coleções e todo o espaço de exposições do Museu de Évora estão ao nível de muitos museus que vi pelo mundo.O Jardim de Diana de Évora fica bem no centro de interesse cultural da cidade. No prolongamento de um largo, de seu nome Largo do Conde de Vila Flor, e em verdadeira harmonia com o Templo Romano. O Jardim Diana é o local perfeito para terminar, ou iniciar, um passeio turístico por esta bela cidade de Évora.
A norte encontra o aprazível Miradouro do Jardim Diana, um convite ao romantismo, a sul o Museu de Évora com um acervo eclético de mais de duas dezenas de milhar de peças.
A norte encontra o aprazível Miradouro do Jardim Diana, um convite ao romantismo, a sul o Museu de Évora com um acervo eclético de mais de duas dezenas de milhar de peças.
Para visitar o Museu de Évora, basta seguir em direção à parte mais alta da cidade, onde estão também a Sé Catedral e o Templo Romano.
É um dos mais importantes da cidade. Foi feita uma reforma em 2009 e a fachada está com um aspeto muito bom, mas é no interior que foram feitas as maiores modificações.Ocupa o antigo Palácio Episcopal, junto da Sé Catedral de Évora, em pleno centro histórico. Os ingressos custam: 3€ adultos e 1,50 € jovem.
Palácio Cadaval
Na sua origem, o Palácio dos Duques de Cadaval tinha como nome Palácio da Torre das Cinco Quinas. Foi construído, em parte, sobre as romano-visigodas Muralhas de Évora, que faziam parte do antigo Castelo de Évora. Junto à Torre de Évora, o fidalgo descendente da coroa portuguesa Martim Afonso de Melo, servidor do Mestre de Avis, mandou construir este edifício.
O Ducado do Cadaval foi criado pelo rei Dom João IV a 26 de abril de 1648, dia em que nasceu o infante Dom Pedro, futuro Dom Pedro II, rei de Portugal.
No Palácio dos Duques de Cadaval serviu-se a recepção para cerca de 400 convidados.
O título de duque foi atribuído a D. Nuno Álvares Pereira de Melo, filho de D. Francisco de Melo (Conde de Tentúgal e Marquês de Ferreira), como agradecimento pela luta da família pela causa da Independência na crise de sucessão de 1580 e na Restauração da Independência, em 1640.
Dom Nuno viria, então, a tornar-se num dos mais poderosos nobres de Portugal.
Dom Nuno viria, então, a tornar-se num dos mais poderosos nobres de Portugal.
A duquesa Sua Exa. Diana Álvares Pereira de Melo viria a casar a 21 de junho de 2008 com S.A.R. Charles Phillipe d’Orleães, Príncipe d’Órleães e Duque d’Anjou, na vizinha Catedral de Évora.
Capela dos Lóios
A Igreja dos Lóios, ou Igreja de São João Evangelista é monumento nacional desde 1910.
Pertenceu ao Convento dos Lóios ou Convento de São João Evangelista, construído no século XV sobre o que restava de um castelo medieval.
A decoração do interior impressiona pelo espetacular revestimento azulejado historiado. Este revestimento contrasta com o branco das abóbadas e destaca-se de forma extraordinária devido à incidência da luz natural que vem das janelas laterais.
Dedicada a São João Evangelista, a Capela dos Lóios integra o conjunto arquitetônico dos Palácio dos Duques de Cadaval, erguido sobre as ruínas da praça forte dos mouros.
A tribuna era usada pelos duques para assistir as missas. Os azulejos foram acrescentados à Capela dos Lóios no século XVII.
A Igreja de São João Evangelista ou Igreja dos Lóios, colada à luxuosa Pousada dos Lóios, fazem parte do complexo palaciano do Palácio Cadaval que adiciona mais um toque de monumentalidade ao local com os torreões fortificados, destaque para a Torre das Cinco Quinas. O amplo pátio acolhe eventos e tem restaurante.
O mais gostoso de Évora, porém, é passear entre edifícios menos oficiais, descendo as ruazinhas que vão da Catedral ao Largo da Porta de Moura e, de lá, seguindo pelo Largo d'Álvaro Velho, uma região simpaticíssima, com cara de lugar onde mora gente, como atestam as pequenas delicadezas que conferem identidade a cada uma de suas fachadas.
Então, regresse à Catedral e desça a colina pela Rua de São Manços, aprecie a excelência decorativa da janela manuelina da Casa de Garcia de Resende, e estará perante mais uma característica praça soalheira de Évora, com o histórico Chafariz das Portas de Moura.
Convento de Nossa Senhora do Carmo
Um massivo edifício chamará a sua atenção. Apesar de ter um ar um pouco abandonado, está perante um dos complexos religiosos de maiores dimensões. Falamos do Convento de Nossa Senhora do Carmo, com um invulgar pórtico designado de Porta dos Nós.
Igreja da Graça
Não deixe de passar pela Igreja da Graça, uma bonita igreja renascentista portuguesa que, a cada visita a Évora, nos puxa para nos deleitarmos com a decoração magnífica e grandiosa da sua fachada.
Praça 1º de Maio
Avançamos caminho e dirigimo-nos à Praça 1º de Maio, por entre soalheiras esplanadas dos cafés e restaurantes que a circundam e convidam a uma pausa para almoço. Tempo para admirar a fachada imponente da Igreja de São Francisco nesta praça com vista desafogada.
Mercado Municipal de Évora
Na mesma praça, está o motor da vida matinal de qualquer lugar: a praça. O Mercado Municipal acompanhou os tempos e modernizou-se. Quem procure produtos típicos regionais ou frescos, vai certamente encontrá-los numa das lojinhas de portas abertas para a praça ou nas bancas interiores. Se quiser aproveitar, programe a visita para a parte da manhã neste primeiro dia do roteiro de Évora.
Igreja de São Francisco
A Igreja de São Francisco é, sem dúvida alguma, uma das mais belas e mais grandiosas igrejas de Portugal e, claro está, da cidade de Évora.
Quem se aproxima da cidade de Évora, é brindado com a vista da altiva Sé Catedral e a alva Igreja de São Francisco recortadas no horizonte de uma suave colina da vasta planície alentejana.
Este templo religioso de estilo gótico-manuelino, foi construída entre os anos de 1480 e 1510. A decoração coube aos pintores régios Francisco Henriques, Jorge Afonso e Garcia Fernandes.
A Igreja de São Francisco está profundamente ligada à história de Portugal, mais precisamente aos acontecimentos que marcaram o período da expansão marítima. Esta ligação pode verificar-se nos símbolos da magnificente nave de abóbada ogival: a cruz da Ordem de Cristo e os emblemas dos reis fundadores, D. João II e D. Manuel I.
Foi antigo convento franciscano, tido inclusivamente como o primeiro onde a ordem monástica se instalou em Portugal. Do original em estilo românico pouco resta. É a partir dos finais do século XV que ganha importância com os privilégios régios que lhe foram sendo adicionados tanto em termos decorativos como de utilização – foi inclusive chamado de Convento de Ouro, tal o fausto e riqueza com que a realeza o decorava.
Capela dos Ossos
A Capela dos Ossos é um dos monumentos mais conhecidos de Évora e fica situada na Praça 1º de Maio. Faz parte da não menos conhecida Igreja de São Francisco. Mas, é a Capela dos Ossos que atrai qualquer visitante aos claustros da Igreja de São Francisco.
Visitar Évora, sem visitar a Capela dos Ossos, é como ir a Roma e não ver o Papa, ir a Paris e não subir a Torre Eiffel.😏
A Capela dos Ossos foi edificada no século XVII por iniciativa de três frades franciscanos cujo objetivo era transmitir a mensagem da transitoriedade e fragilidade da vida humana.
Prepare-se para um cenário que faz ganhar consciência da efemeridade da vida. Afinal, paredes e teto abobadado estão forrados de ossos. É assustadora com crânios a rebocar as paredes e cruzes feitas de fêmures, está entre os mais estranhos cômodos das tantas igrejas medievais.
Esta mensagem é claramente passada aos visitantes logo à entrada quando somos recebidos por uma frase que ficará gravada para sempre na sua memória. “Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”. Mostra, no fundo, o macabro gosto do homem barroco pela necrofilia. Não somos eternos e este é um lugar que nos alerta como a vida é só uma passagem.
É a segunda atração turística mais visitada de Évora. Um pouco sombria, é verdade, porém, com uma simbologia de grande peso. Terminamos o primeiro dia deste nosso roteiro de Évora com pensamentos filosofais.
Os ingressos combinados: Igreja de São Francisco + Capela dos Ossos custam: 2 € adultos e 1,50 € jovem.Roteiro para visitar Évora: 2º Dia
Se você tiver mais um dia disponível para visitar Évora, neste seu segundo dia, aconselhamos a usar calçado confortável, pois este roteiro de Évora não vai ser tão restrito.
Caixa de Água da Rua Nova
Começamos na Rua Nova e vamos ao encontro da Caixa de Água da Rua Nova, parte integrante do Aqueduto da Água de Prata e elemento arquitetónico cujas linhas retas e simples denunciam mais o caráter de utilidade prática que estética.
Termas Romanas de Évora
Desviamos ao Largo do Sertório para vermos um achado milenar. Falamos das Termas Romanas de Évora. Como urbe do império romano de sobeja importância, no legado patrimonial eborense incluem-se as antigas termas romanas, espaço de banhos, de convivência social e onde se tratava de negócios.
Pode encontrá-las no interior daquele que é hoje o edifício da Câmara Municipal – o Palácio de Condes de Sortelha ou Paços do Concelho – que foram descobertas apenas na década de oitenta do século passado, quando de umas escavações na parte antiga do palácio.
Arco Romano de Dona Isabel
Passamos debaixo do Arco Romano de Dona Isabel, circundamos o Jardim Diana e vamos dar um pulinho à Universidade de Évora, a segunda universidade a ser fundada em Portugal.
Universidade de Évora
Aqueduto da Água de Prata
Dirigimos-lhe o convite a caminhar por uma das regiões desta apaixonante cidade alentejana. Percorrer a Rua do Cano é ver uma Évora mais autêntica, onde a vida ainda corre ao ritmo característico das gentes que lhe dão alma.
O Aqueduto da Água de Prata fundiu-se no casario. Os largos arcos são, na grande maioria os umbrais das portas das casas. As fachadas do casario típico, a alvura das paredes caiadas debruada a azul-céu ou amarelo-sol, cores que nos dizem claramente que estamos no Alentejo.
Porta de Aviz
Continuamos a descer a Rua do Cano em direção à Porta de Aviz. Estamos no exterior das sólidas e altas muralhas e temos a vista mais desafogada do Aqueduto da Água de Prata, já fora do perímetro do centro histórico.
Se você tiver mais um dia disponível para visitar Évora, neste seu segundo dia, aconselhamos a usar calçado confortável, pois este roteiro de Évora não vai ser tão restrito.
Caixa de Água da Rua Nova
Começamos na Rua Nova e vamos ao encontro da Caixa de Água da Rua Nova, parte integrante do Aqueduto da Água de Prata e elemento arquitetónico cujas linhas retas e simples denunciam mais o caráter de utilidade prática que estética.
Termas Romanas de Évora
Desviamos ao Largo do Sertório para vermos um achado milenar. Falamos das Termas Romanas de Évora. Como urbe do império romano de sobeja importância, no legado patrimonial eborense incluem-se as antigas termas romanas, espaço de banhos, de convivência social e onde se tratava de negócios.
Pode encontrá-las no interior daquele que é hoje o edifício da Câmara Municipal – o Palácio de Condes de Sortelha ou Paços do Concelho – que foram descobertas apenas na década de oitenta do século passado, quando de umas escavações na parte antiga do palácio.
Igreja do Antigo Convento do Salvador
No topo norte do largo, encontra-se a Igreja do Antigo Convento do Salvador. A igreja barroca colava com o convento das freiras clarissas. A Torre-Mirante foi integrada no mosteiro e fazia parte da antiga cerca velha da cidade. São os únicos sobreviventes do complexo religioso seiscentista.Arco Romano de Dona Isabel
Passamos debaixo do Arco Romano de Dona Isabel, circundamos o Jardim Diana e vamos dar um pulinho à Universidade de Évora, a segunda universidade a ser fundada em Portugal.
Universidade de Évora
O Seminário Maior de Évora, a Igreja do Espírito Santo e o Colégio do Espírito Santo são o maior conjunto de edifícios que compõem a instituição de ensino superior.
O destaque vai ao Colégio do Espírito Santo, cujo claustro sobressai pela beleza escultórica das arcadas, chafariz e colunatas em pedra mármore e, acima de tudo, pelo impressionante pórtico que rouba todas as atenções.Aqueduto da Água de Prata
Dirigimos-lhe o convite a caminhar por uma das regiões desta apaixonante cidade alentejana. Percorrer a Rua do Cano é ver uma Évora mais autêntica, onde a vida ainda corre ao ritmo característico das gentes que lhe dão alma.
O Aqueduto da Água de Prata fundiu-se no casario. Os largos arcos são, na grande maioria os umbrais das portas das casas. As fachadas do casario típico, a alvura das paredes caiadas debruada a azul-céu ou amarelo-sol, cores que nos dizem claramente que estamos no Alentejo.
Porta de Aviz
Continuamos a descer a Rua do Cano em direção à Porta de Aviz. Estamos no exterior das sólidas e altas muralhas e temos a vista mais desafogada do Aqueduto da Água de Prata, já fora do perímetro do centro histórico.
Porta do Raimundo
Cromeleque dos Almendres
Sugerimos rodear as muralhas até à Porta do Raimundo, e relaxar um pouco no Jardim Público com as suas Ruínas Fingidas. O Palácio de Dom Manuel foi um Paço Real e sobressai pelas influências mudéjares patentes nas varandas em arco que contemplam o jardim que o envolve.
Évora e arredoresCromeleque dos Almendres
Vista a pele de explorador e parta à descoberta dos Monumentos Megalíticos em redor de Évora, com expoente máximo no Cromeleque dos Almendres, o Stonehenge Português.
Avisamos já que está numa das regiões mais ricas em megalitismo de Portugal e não vão faltar menires, antas e cromeleques para satisfazer a curiosidade.
Évora Monte
A pitoresca e deliciosa freguesia de Evoramonte ou Évora Monte está situada entre as formosíssimas cidades de Évora e Estremoz. Outrora de elevada importância geográfica e militar, esta vila alentejana, cujas muralhas ainda protegem os seus habitantes lá do topo, sente-se como um guerreiro ancião que pacientemente aguarda os visitantes com inúmeras histórias para lhes contar.
Da mesma forma que em outras vilas alentejanas como Marvão e Monsaraz, a Evoramonte do alto da colina praticamente parou no tempo.Chegar lá em cima pode ser um desafio se for a pé, mas essa vontade instala-se nos mais ousados quando se vê o castelo desde a estrada, para quem vem de Évora ou de Estremoz.
Se decidir subir de carro, deixe-o fora das muralhas na Porta de São Sebastião para poder entrar na vila como o fizeram os portugueses ao longo da maioria dos séculos.
A vila é pequena mas bonita e singular. O seu tamanho é um bom motivo para percorrer todas as ruas e recantos com atenção aos pormenores. Eles surgem por todo o lado em Évoramonte, seja um ornamento, uma porta ou janela claramente alentejanas, uma inscrição na parede, um pachorrento gato a descansar num lugar estratégico…
Por onde quer que caminhe em Evoramonte vai encontrar simples casas brancas tradicionalmente pintadas com cal branca e, muitas vezes, com os coloridos rodapés, contornos de portas, janelas e frisos amarelos ou azuis típicos do Alentejo.
Castelo de Évoramonte
Da mesma forma que em outras vilas alentejanas como Marvão e Monsaraz, a Evoramonte do alto da colina praticamente parou no tempo.Chegar lá em cima pode ser um desafio se for a pé, mas essa vontade instala-se nos mais ousados quando se vê o castelo desde a estrada, para quem vem de Évora ou de Estremoz.
Se decidir subir de carro, deixe-o fora das muralhas na Porta de São Sebastião para poder entrar na vila como o fizeram os portugueses ao longo da maioria dos séculos.
A vila é pequena mas bonita e singular. O seu tamanho é um bom motivo para percorrer todas as ruas e recantos com atenção aos pormenores. Eles surgem por todo o lado em Évoramonte, seja um ornamento, uma porta ou janela claramente alentejanas, uma inscrição na parede, um pachorrento gato a descansar num lugar estratégico…
Por onde quer que caminhe em Evoramonte vai encontrar simples casas brancas tradicionalmente pintadas com cal branca e, muitas vezes, com os coloridos rodapés, contornos de portas, janelas e frisos amarelos ou azuis típicos do Alentejo.
Castelo de Évoramonte
O Castelo de Évoramonte, contrastando com a leitura da aparente fragilidade da espessura das muralhas, devido à sua extensão, impõem-se cinco imensos bastiões de desenho italiano, de traçado cilíndrico.
Foi desenvolvido em grande conformidade com as novas teorias de defesa com artilharia, que se desenvolviam no Europa do Sul, em especial no Norte da Itália. - 17:08
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