Amalfi e Ravello estão bem no centro da Costa Amalfitana, mais ou menos a mesma distância de Positano e Vietri Sul Mare, as duas vilas que limitam a costa.
Ravello fica apenas 6 km de distância de Amalfi, portanto, muito próxima uma da outra. A distância também é semelhante para Salerno ou Sorrento, as duas cidades nas pontas do litoral amalfitano.
Assim como as outras cidades da Costa Amalfitana, Ravello é pequenina, por isso pode ser vista em poucas horas.
Bastante diferente de outras cidades da Costa Amalfitana, Ravello fica cerca de 365 metros acima do nível do mar e tem um visual simplesmente fantástico. A cidade tem seu acesso através de uma via bem estreita, que em alguns pontos só há espaço para um carro. O próprio percurso para chegar e sair da cidade já é uma diversão.
Ravello é uma das principais cidades turísticas da Costa Amalfitana, protegida pela Unesco por sua significância artística e arquitetônica, mas também pela versatilidade de suas áreas rurais, com vinhedos e pomares em terraços cortados nas encostas dos morros. Não tem praia, o que pode desestimular sua inclusão no roteiro, mas guarda cartas na manga: tem uma vista do mar a 365 metros de altitude, villas ajardinadas que em dias insuportáveis de verão são bem-vindos oásis, e não tem as mesmas multidões de Amalfi, Positano ou mesmo Sorrento.
Ravello é uma antiga cidade medieval, na Costa Amalfitana, conhecida em todo o mundo por sua história, por seus monumentos valiosos, pela magia de suas paisagens e suas casas patrícias.
Ravello oferece uma vista deslumbrante sobre a costa do Mar Tirreno e do Golfo do Salentino. Há muitas histórias a serem descobertas pelas suas ruas medievais, suas moradias com jardins e caminhos de pedras antigas.
Ravello por ser um lugar lindíssimo e muito bem cuidado, é muito procurada para eventos e casamentos de famosos… os jardins da cidade – edificados em meados de 1200 – são espaços lindos, especialmente o da Villa Eva que são muito procurados para esse fim.
História
Os romanos foram os primeiros habitantes de Ravello, que provavelmente se estabeleceram nas praias de onde hoje fica Minori, buscando nova morada após a erupção do Monte Vesúvio no século I d.C. Os próximos registros históricos da região aparecem a partir de 1070, quando a colônia romana foi absorvida pela República de Amalfi.
No século seguinte, uma batalha pela independência deu o nome ao lugar: Rebellum, que evoluiu para Ravello.
Mas foi o período medieval que deixou o legado da Catedral de Ravello, da Villa Rufolo e dos pallazos, quando alcançou uma população estimada em 40.000, enquanto hoje menos de 3 mil pessoas vivem por lá.
Além da peste que dizimou a população em 1656, muralhas e castelos foram destruídos pelo exército de Pisa no século XII.
Esse passado bélico parece apenas uma história distante para quem caminha pelas ruas livres de automóveis e perfumadas de jasmim (ao menos no verão), com vistas para colinas de vinhedos e limões, além do mar.
Como Chegar
Avião
O Aeroporto Internacional Napoli-Capodichino fica a 65 km, podendo-se prosseguir de táxi, transfer privativo, trem/ônibus ou de carro alugado para Ravello.
Trem/Ônibus
Você pode apanhar o trem de Nápoles até Salerno, ou apanhar o trem de Nápoles até Sorrento.
De Salerno apanhar o ônibus da empresa SITA até Amalfi.
Em Sorrento ir para o Porto de Sorrento apanhar o Ferry Boat, desembarcando em Amalfi.
Em ambos os casos, em Amalfi apanhar o ônibus da SITA ou apanhar um táxi para Ravello que fica a 7 km de Amalfi.
Carro
Da Autoestrada do Sol, quando chegar até Caserta Sul, deve-se pegar a A30 com indicação para Salerno-Reggio Calábria, depois pegue a saída Pagani-Nocera, em seguida, siga as indicações para Valico di Chiunzi, então para Costa Amalfitana-Ravello.
Estacionamentos
O centro de Ravello é uma Zona de Tráfego Limitado (ZTL), por isso é monitorado por câmeras que controlam o acesso. Ao chegar a Ravello de carro, se não tiver autorização de acesso (não for hóspede do hotel ou portador de deficiência) você tem que utilizar os estacionamentos autorizados ou os parques de estacionamento públicos existentes, senão corre o risco de ser multado ao entrar acidentalmente na ZTL ao procurar estacionamento.
Por isso, destacamos abaixo os poucos parques de estacionamento imediatamente fora da ZTL, onde poderá tentar verificar a possibilidade de estacionamento:
1)Estacionamento Ravello Piazza Duomo
O parque de estacionamento mais importante de Ravello, pois está estrategicamente localizado em relação a todos os destinos de Ravello Centro e tem uma oferta de 140 lugares no total.
O acesso é pela Rampa Gambardella (ver localização no Google Maps) e está aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano, pois é controlado por barreiras, portanto, não é vigiado.
Não há vagas reservadas para pessoas com deficiência e os campistas estão proibidos de estacionar neste parque.
2)Estacionamento Auditório Ravello Oscar Niemeyer
Em alternativa ao anterior, destacamos o parque de estacionamento do Auditório Oscar Niemeyer com capacidade para cerca de 80 lugares.
O acesso é pela Via Orso Papicever (ver localização no Google Maps) e está aberto 24 horas por dia, todos os dias do ano, também não é vigiado.
Não há vagas reservadas para pessoas com deficiência dentro da estrutura e por ser subterrâneo o acesso com campistas não é recomendado.
3)Estacionamento Ravello al Ponte
Situado fora da localidade, mas com possibilidade de serviço de shuttle que liga o parque de estacionamento ao centro ou entrega direta e devolução do carro ao hotel, com obrigação de entrega da chave do carro ao zelador.
O acesso é pela Via Sant'Alfonso Maria Dè Liguori 14 (ver localização no Google Maps).
Este estacionamento gerido pela empresa Coop. de serviços - Nova Geração, tem aproximadamente 60 lugares.
O estacionamento é vigiado e está aberto das 8h00 às 24h00, todos os dias do ano.
Não há vagas reservadas para pessoas com deficiência dentro da estrutura. Não há limite de altura indicado e portanto o acesso de campistas é permitido.
Quando visitar
O melhor período para visitar Ravello é de abril a junho e de setembro a outubro, uma vez que durante este período se evita o calor extremo e as multidões.
No entanto, se preferir viajar na alta temporada, ou seja, entre julho e agosto, há alguns festivais interessantes. Lembre-se de que as temperaturas costumam ultrapassar os 30°C e neste período as tarifas dos hotéis ficam mais altas.
Ainda, durante o inverno, ou seja, entre novembro e março, muitos hotéis, lojas e restaurantes ficam fechados.
O que fazer
Ruas de Ravello
A melhor coisa a fazer em Ravello é mesmo caminhar sem grande rumo pelas ruelas estreitas da cidade. O povoado é pequeno, a não ser que se perca nos jardins, museus ou igrejas, vê-se tranquilamente em pouco tempo. 
As ruas são bem fofas, as lojas de artesanato têm cara e produtos com aparência bem mais autêntica do que turística (graças à produção de artesanato colorido da cidade) e a vista é impressionante. 

Ela não tem tanto comércio, mas as suas simpáticas ruazinhas ficam floridas até nos meses mais quentes do ano. Para quem gosta de fazer compras a Via Roma é a mais adequada, ali encontram-se artigos de decoração, artesanato e peças de cerâmica tradicionais.

Piazza Vescovado/Piazza Duomo
Passear pela praça principal, o grande centro histórico da cidade que, na verdade é o epicentro do povoado, é o lugar perfeito para relaxar. Ampla, democraticamente sombreada por belos pinheiros ou ensolarada para os dias mais frescos. Você pode sentar-se em um dos bancos sob os pinheiros, aproveitar o sol em uma das mesas dos restaurantes, tomar um expresso ou uma taça de prosecco. Há muitos lugares para sentar ao ar livre no Duomo Caffè ou mesmo no Caffè Calce.
Seja qual for sua opção, ver a vida passar no melhor estilo dolce far niente é uma das melhores coisas para fazer em Ravello. Com este pano de fundo, começamos o tour pelas atrações mais interessantes, pontos turísticos e experiências que Ravello tem a oferecer ao turista. 
Visite também a Chiesa di San Giovanni del Toro, cuja entrada é gratuita, com mosaicos conservados do século XIV.
Catedral de Ravello/Chiesa di San Giovanni del Toro
A Catedral de Ravello que fica localizada na Piazza Vescovado/Piazza Duomo, é dedicada a São Pantaleão. Uma visita a esta igreja é crucial, pois ela representa uma das mais antigas catedrais da Itália e seu primeiro edifício remonta a 1086,no século XI.
Construída com ajuda financeira dos Rufolos, a igreja passou por várias adições e demolições reformas.
A fachada limpa e branca é um grande contraste com os mosaicos coloridos do interior.
Em sua configuração moderna vem com o extraordinário Ambo do Evangelho, de Nicola di Bartolomeo de Foggia, incrustada em mármore e de frente para outro notável ambo, sempre com incrustações em mármore, representando a história do profeta Jonas. No interior da capela do século XVII é mantido um frasco do sangue de São Pantaleão.
A Catedral de Ravello abriga o pequeno Museo dell’Opera del Duomo que você pode visitar.
Villa Ruffolo
Em seguida, passamos para a verdadeira joia de Ravello, a Villa Ruffolo, uma esplêndida vila, excepcional em termos arquitetônicos e estéticos, que ajuda a criar uma beleza atemporal e fascina qualquer um que passe por aqui.
Antes de tudo, foi este palácio que mais parece um castelo, Boccaccio exaltou em seus poemas e Richard Wagner se inspirou a escrever Jardim de Klingsor, para o segundo ato de ‘Parsifal’. Então imaginem quanta beleza ele têm!

História

A Villa Rufolo foi construída no século XIII por ricos comerciantes medievais. Tem um claustro lindo, jardins bem cuidados com vista para o azul do Mar Tirreno e outros elementos arquitetônicos.
Os Rufolo foram uma família muito rica e importante de Ravello durante a Baixa Idade Média. Eram mercadores, comercializavam por todo o Mediterrâneo e tinham grande interesse no intercâmbio de culturas. A mansão que eles construíram é prova disso: ela mistura diferentes estilos, como uma torre gótica, um pátio mouro e um claustro normando.


A vista do Jardim da Villa Rufolo para o mar já vale a visita. É ali que são apresentados os famosos festivais de música clássica de Ravello. Não poderia haver palco melhor, com aquele mar azul imenso como fundo e as luzes da Costa Amalfitana espalhadas do litoral até as encostas da montanha. O jardim é em terraços que vão descendo em direção ao mar.
Hoje, no magnífico terraço em sua honra, é realizada anualmente, no verão, o Festival de Ravello, festival de música clássica que recebe músicos de todo o mundo. Ele pode ser acessado através de uma abertura no estilo gótico na Torre de entrada.
Decorado por tiras de tufo amarelo e cinza além de estatuetas de figuras humanas nos quatro cantos, que representam as quatro estações, a torre sempre teve uma função puramente ornamental. Não é à toa que o músico Wagner disse ter encontrado o jardim encantado, assim como, Virginia Woolf e outros artistas renomados escolheram Ravello como refúgio.
A entrada da Villa Rufolo fica perto da praça principal da cidade, a Piazza Vescovado ou Piazza del Duomo, o que a torna uma ótima opção para quem tem pouco tempo em Ravello.
Villa Cimbrone
Indo para a ponta do promontório, entre o mar e o Vale do Dragão, de 10 a 20 minutos de caminhada da Piazza Duomo, fica a linda e majestosa Villa Cimbrone, outra antiga mansão de nobres de Ravello
que, desde os tempos romanos, já recebeu reis e nomes ilustres da ciência e política.
A Villa Cimbrone, assim como a Villa Rufolo é do século XI. Abandonada, foi integrada durante algum tempo ao Mosteiro de Santa Clara, quase ao lado.
No século XIX, um lorde inglês da turma dos que faziam o Grand Tour descobriu a villa, apaixonou-se, comprou-a, restaurou-a e embelezou ainda mais seus jardins que passaram por alterações no final do século XX. A partir daí, o lugar passou a hospedar gente chique, culta e famosa, como D. H. Lawrence, Winston Churchill e Greta Garbo, que ali viveu seu romance (na época secreto) com Leopold Stokowsky.
Hoje, a Villa Cimbrone é um hotel discretíssimo 5 estrelas, quase isolado do mundo – onde você também pode viver seus dias de “I want to be alone”, se for o caso… os seus amplos jardins e elementos arquitetônicos são abertos ao público.
Chegar à Villa Cimbrone é um grande prazer aos sentidos, com perfume de jasmim vindo das trepadeiras e de limão de plantações próximas. Para os olhos, as plantações vistas para os morros e passagem pelo Mosteiro Santa Chiara.
Logo após a entrada, ao passar pela bilheteria, ultrapassada a porta do século XVI, do lado esquerdo verá o prédio onde fica o hotel e um pequeno claustro, que pode ser visitado.
O seu charme é excepcional, com obras interessantíssimas nas paredes, como um baixo relevo que retrata os sete pecados capitais. Um cenário maravilhoso para fotos.
A cripta é aberta e tem vistas desafogadas sobre as encostas de Ravello.
A cripta é uma galeria aberta em estilo gótico, cujos arcos foram modelados na Abadia das Fontes, um mosteiro cisterciense fundado em 1132, em North Yorkshire, Inglaterra.
Segundo a literatura oficial, a Cripta da Villa Cimbrone foi construída no início do século XIX, “embora evoque uma atmosfera medieval”.
Uma vez visitadas as edificações instaladas à entrada da villa, era então tempo de prosseguir a minha visita, caminhando ao longo da Avenida da Imensidão.
Avenida da Imensidão
A Avenida da Imensidão é a principal artéria dos jardins da Villa Cimbrone. O caminho atravessa-os completamente, desde a entrada principal até ao Templo de Ceres, porta de entrada no tão ansiado Terraço do Infinito.
Você deve ir caminhando tranquilamente ao longo da Avenida da Imensidão, por entre plantas exóticas, estátuas de bronze de guerreiros gregos e vasos em terracota com mais de 300 anos. A introdução perfeita para a magnitude e exuberância do complexo de jardins.
Os jardins, decorados com estátuas de deuses e outras figuras da Antiguidade clássica, levam a um terraço que se debruça, a centenas de metros de altura, sobre o azul profundo do Mediterrâneo.
Templo de Ceres
O final da Avenida da Imensidão é marcado pelo chamado Templo de Ceres. Trata-se de um local privilegiado, às portas do Terraço do Infinito, dedicado à Deusa dos cereais e da agricultura, protetora das colheitas e de todos os grãos.
Terraço do Infinito
Depois de cruzar o Templo de Ceres, chega-se a um dos lugares mais fotografados da Costa Amalfitana.
Ex-líbris da Villa Cimbrone, a Terrazza dell’Infinito um mirante na companhia de belos bustos de mármore do século XVIII, é uma gigantesca varanda sobre o azul e uma vista incrível do mar a 365 metros. Tendo a sorte de um dia de céu limpo, vislumbra-se as longínquas montanhas do Cilento; as pequenas casas encavalitadas nas encostas da Costa Amalfitana; bem como o bulício dos barcos de recreio e transporte de passageiros lá em baixo, pintalgando o azul profundo de espumantes linhas brancas.
Logo abaixo do Terraço do Infinito fica um pequeno bar, Il balcone di Lucille. Peça uma taça de prosecco ou um chá e aprecie a vista do jardim. Um dos melhores belvederes de toda a costa!
É difícil deixar o terraço, o azul intenso no horizonte hipnotiza, mas apreciado o Terraço do Infinito, continuamos pelo jardim da Villa Cimbrone, caminhando junto ao muro exterior, no sentido dos ponteiros do relógio.
Assento de Mercúrio
O primeiro ponto de interesse, para além das omnipresentes paisagens montanhosas, foi o chamado Assento de Mercúrio. Trata-se de uma estátua de bronze do século XVIII com notórias semelhanças com a celebrada obra Hermes Sentado, encontrada na Villa de Papyri de Herculano, atualmente em exibição no Museu Nacional em Nápoles. O espaço é um convite para uma pausa, para relaxar, para abrandar o ritmo.
Templo de Baco
Adiante, depois de uma curta escadaria, dá-se de caras com o Templo de Baco, imagem do deus do vinho em bronze. É o local onde, com grande probabilidade, a seus pés se encontram as cinzas de Ernest William Beckett, o Lord Grimthorpe, falecido em 1917, para que a sua memória fosse preservada, pois foi ele que renovou os jardins no início do século XX após adquirir a propriedade.
No centro do templo vê-se um pedestal que sustenta uma estátua de bronze. Nela, Sátiro apoia Baco, com seus cachos de uvas e referências à música e à dança.
Passa-se por outros trechos do jardim menos cuidados, como a Gruta da Eva, sube-se em direção à Avenida das Hortênsias, que tem um poço decorativo lindo, de metal, à frente de um pergolado.
Avenida das Hortências
Depois de passar o Templo de Baco e de avistar a estátua de David, perto do belíssimo Terraço das Rosas, caminhe lentamente ao longo da Avenida das Hortências, aproximando-se paulatinamente do portão de saída.
A visita aos jardins da Villa Cimbrone estava a chegar ao fim; mas, pouco depois do final da Avenida das Hortências, em direção ao edifício do hotel, mas não sem antes passar na sala de chá.
Sala de Chá
Do outro lado fica a sala de chá, visivelmente de influência bizantina, e o jardim das rosas, com várias esculturas e dominada por um frondoso pinheiro típico italiano.
O folheto indicava ser a “tea room” da villa; mas era um espaço sem paredes, aberto para um belo jardim italiano com canteiros de rosas resplandecentes; e, no centro, uma fonte de mármore com cupidos e um vaso com figuras em relevo.
Havia ainda colunas romanas a sustentar uma estrutura com arcos e “esculturas da Idade Média”. E, não menos curioso, o centro da “sala” era ocupado por uma concha de pedra decorada com monstros marinhos.

Para informações atualizadas sobre a Villa Cimbrone visite o site:
Ao ir ou voltar da Villa Cimbrone, dê uma parada no Convento de San Francesco para conhecer seu gracioso e tranquilo claustro.
Museu do Coral

Ravello também possui outras maravilhas e pode ser visitadas em um dia, uma delas é, certamente, o Museu do Coral, de George Filocamo, colecionador de coral por gerações.
Um museu que é um testemunho da importância estratégica de Ravello durante eras passadas. 

O museu fica aberto todos os dias, das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 17h00, exceto nos finais de semana. Normalmente, os visitantes tem a sorte de levar para casa um ramo de coral vermelho.
Auditório Oscar Niemeyer

Ravello de fato é musical e mágica, chamada “la città della musica” ou seja, a cidade da música. A cidade desde os anos 50 recebe um festival de música clássica internacional. Há sempre um extenso programa de eventos musicais de verão e, por este motivo, um novo auditório foi construído entre 2008 e 2010.
Situado na encosta da Via della Repubblica em Ravello, o auditório tem um design contemporâneo marcante. Pintado todo de branco, ele foi projetado nada mais nada menos do que pelo famoso e mais popular arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.
Depois de muita polêmica, foi inaugurado em 2010 para sediar o Festival de Verão de Música de Ravello, pois a legislação local não permite novas construções. Segundo a BBC, a ‘mais recente’ construção foi a Villa Rufolo, no século XI. Em geral, gosto da mistura clássico/antigo com o moderno/contemporâneo – e aprecio muitas obras de Oscar Niemeyer, mas concordo que o auditório é um intruso em meio às plantações e pallazzos do morro. O auditório tem capacidade para 400 pessoas e acolhe concertos, exposições e outros eventos culturais.
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