A Áustria um dos países mais lindos da Europa Central, que faz divisa com a Alemanha, a Itália e a Suíça.
A Áustria tem opções para quem gosta de natureza, belas cidades repletas de história e cultura, vilarejos encantadores, delícias culinárias, esportes e muito mais. O país é repleto de paisagens de lagos, vegetação preservada, montanhas alpinas e casinhas típicas da região, sendo um dos mais bonitos para conhecer no continente europeu.
A Áustria é um país para conhecer, não só pelo cenário, mas também por ser conhecida como o coração da música clássica. Ao passear pelos destinos mais conhecidos você vai se deparar com diversos monumentos dedicados aos principais nomes que deram essa fama ao lugar, como Mozart e Beethoven, sendo um país imperdível para quem gosta de um estilo clássico, seja na arquitetura ou na música.
O turismo na Áustria ainda é pouco conhecido pelos brasileiros, mas a Áustria é um país muito fácil de se fazer turismo. Apesar de relativamente caro, especialmente por conta da conversão da moeda para o euro, mas existem diversas atividades culturais de graça ou por baixos preços, também é possível encontrar atrações gratuitas e restaurantes mais em conta.
Outra dificuldade que o turista brasileiro pode encontrar é na língua, já que na Áustria fala-se alemão. Entretanto, muitos austríacos são fluentes em inglês, especialmente em cidades mais turísticas. Além disso, informações oficiais de turismo também são facilmente encontradas em inglês. Além disso, muitos austríacos falam também francês, italiano ou espanhol.
O país é muito organizado e o transporte é no padrão europeu, tudo funciona perfeitamente bem.
Como chegar
Não há voos diretos do Brasil, mas é muito fácil chegar à capital austríaca com uma escala (normalmente) na Alemanha.
Viena é um centro turístico bastante procurado, mas além da elegante capital, existem outras regiões da Áustria, destinos lindos para conhecer no interior do país que, também encantam com paisagens tão belas e perfeitas. No entanto, por ser super bem localizada, é um excelente ponto de partida tanto para seguir a oeste quanto para o leste para conhecer outras partes da Europa.
Em poucas horas de ônibus ou de trem em viagens super baratas, é possível visitar Budapeste, Praga, Bratislava e diversas outras lindas capitais e cidades patrimônio da humanidade.
Quando ir
A Áustria é considerado um dos melhores destinos da Europa porque além de absolutamente linda, tem muito a oferecer ao viajante em todas as épocas do ano e assim como a maioria dos países localizados na Europa, tem as estações do ano bem definidas.
O inverno é a época de prática de esportes de neve. É um dos destinos mais top da Europa para quem procura curtir o inverno!
Aliás, é um dos principais destinos do mundo para quem gosta de esquiar, com estações nos Alpes repletas de montanhas nevadas. Mas não é só o esqui que torna a Áustria um dos melhores destinos turísticos europeus, ela é um país para viagens e short-breaks em todas as estações do ano.
A Áustria tem excelente estrutura para quem busca também patinação, snowboard e outros esportes gelados.
Os festivais e eventos acontecem durante o ano todo. Quem quer aproveitar boa música, deve optar por ir entre maio e outubro, quando acontecem os melhores concertos.
Nessa época, a temperatura se torna mais agradável, os dias se alongam conforme o verão toma conta do país, as caminhadas e passeios são bem mais gostosos.
As temporadas mais cheias do país, de julho a agosto, são no verão, que é chuvoso e tem temperatura média de 26º C.
Em janeiro e fevereiro, o frio é intenso, podendo chegar a menos 1º C. Se não gosta de extremos, vá na primavera ou outono quando as temperaturas são mais amenas.
Portanto, para decidir quando ir, você pode analisar qual sua estação mais gosta, se prefere conhecer lugares no frio ou no calor.
História
A história da Áustria começa na região que foi habitada pelos Celtas, formando o reino de Noricum, passando posteriormente a ser integrada ao Império Romano que após a queda a área foi dominada por Carlos Magno no final do século VIII.
Com a ascensão da dinastia dos Habsburgos no século XIII, que começou a governar a Áustria em 1278, transformou-a na capital deste imenso e importante império austro-húngaro, sede de governo da família imperial Habsburgo, estabelecendo um domínio duradouro que se tornou a base do Império Austríaco.
A sua bandeira é uma das mais antigas da Europa, as suas cores remetem das cruzadas medievais, pois diz a lenda que os uniformes dos soldados eram brancos e ficavam assim quando cobertos com o sangue inimigo; a exceção do meio do corpo, que permaneciam brancos por conta do cinto.
A Áustria foi uma parte central do Sacro Império Romano-Germânico, em 1806 viu o seu fim, quando foi fundado o Império Austríaco e lutou nas Guerras Napoleônicas.
Em 1867, o Império Austríaco foi transformado no Império Austro-Húngaro, um poder significativo que desmoronou em 1918 com o fim da Primeira Guerra Mundial.
Após a Primeira Guerra Mundial foi proclamada e estabelecida a Primeira República Austríaca.
Após a derrota na Segunda Guerra Mundial foi ocupada pelos Aliados.
Em 1955, com o Tratado do Estado Austríaco recuperou a soberania, declarou a neutralidade. O país mantém sua política de neutralidade, sendo um importante centro internacional.
A Áustria aderiu à União Europeia em 1995, adotou o euro e tornou-se uma democracia representativa parlamentar.
Atualmente, Áustria é um dos países mais ricos do mundo, faz parte das Nações Unidas e também membro da União Europeia, ou seja, permite visitar o país com visto assegurado pelo Tratado de Schengen.
O que fazer na Áustria
Antes de mais nada, vale lembrar que a Áustria é um país riquíssimo em história e suas cidades mostram bem todas as partes dessa trajetória, como mostra a grandiosidade dos palácios encontrados no centro histórico.
A artística e monumental capital Viena, é apenas não só um dos muitos locais fascinantes, mas a maior cidade e uma das mais lindas do país.
O país ainda guarda memórias e memoriais de seu passado triste, como o nazismo e as guerras mundiais. É possível visitar memoriais em campos de concentração, museus, os bairros judeus nas principais cidades como Viena, Salzburg e Linz e muito mais.
Outras regiões também trazem história ainda mais antiga, por exemplo, Hallstatt, onde fica a mina mais antiga do país, há artefatos milenares na região. Do esplendor de Salzburgo – berço de Mozart, à simpatia da pequena Linz, da beleza de Innsbruck ao ambiente cultural de Graz, das montanhas dos Alpes aos vales do Tirol. Tudo isso em uma área de beleza natural impressionante.
Caso esteja fazendo uma Eurotrip não deixe de incluir a Áustria em seu roteiro. Separamos aqui 10 lindas cidade, passeios e tudo que você precisa saber para visitar o país:
1.Graz
Graz é a capital da região Styria, na Áustria e a segunda maior cidade do país. Apesar disso, não é uma cidade enorme, são menos de 300 mil habitantes. Graz é uma cidade universitária, que abriga seis universidades e mais de 60 mil estudantes, portanto, muitos habitantes são estudantes.
Graz fica a algumas horas de Viena e mais próxima da vizinha Eslovênia. Por sinal, são muitos os eslovenos que você escuta falar e vê passar na rua.
A cidade é cheia de belezas naturais, arquitetura impressionante e história. Uma ótima recomendação de destino para famílias e viajantes solo que buscam uma cidade fora do cenário turístico para incluir no roteiro.
Graz é uma cidade antiga, pois há registros de estabelecimentos humanos desde a Idade do Cobre, mas o local se tornou cidade mesmo na Idade Média. A boa notícia é que muitos dos prédios de séculos passados estão super bem preservados.
A região passou por forte influência eslávica, mas também italiana. Assim, dá para perceber na arquitetura o estilo renascentista típico de cidades da Itália.
O centro histórico da cidade, assim como o monte que abriga um castelo são Patrimônio da Humanidade da Unesco. Além disso, a cidade foi eleita capital europeia da cultura em 2003.
A cidade sempre foi muito ligada às suas universidades, sendo que a mais velha, Universidade de Graz, foi fundada em 1585, onde o astrônomo Johannes Kepler foi professor. O inventor Nikola Tesla estudou engenharia elétrica em Graz, que também foi casa de outros estudiosos famosos, como Erwin Schrödinger.
Em Graz, vale a pena subir até a colina para visitar o Schloss Eggenberg. Por lá, você vai encontrar a torre do relógio e vistas incríveis.
O Kunsthaus Graz, que é a casa de arte moderna da cidade.
Arnold Schwarzenegger nasceu a 3 quilômetros de Graz, em um vilarejo chamado Thal. Hoje, a casa onde cresceu é um museu que conta a sua trajetória de viada, sendo uma ótima opção para é fã do ator e de seus filmes.
Aliada ao fato da cidade estar localizada numa região naturalmente bela, torna Graz uma cidade espetacular não só para visitar, mas também para se viver.
Pois é, a Áustria é cheia de cidadezinhas pequena, lindas e de lugares ótimos para visitar, então confira todas as informações sobre Graz no nosso post principal.
2.Linz
Linz tem seu lado encantador, ainda que a parte histórica da cidade seja pequena, com pouco mais de 200 mil habitantes.Você nem diria que ela é a terceira maior cidade da Áustria.
Ela fica na província da Alta Áustria (Oberösterreich), no noroeste do país, bem próximo da fronteira com a Alemanha e a República Tcheca, com a turística cidade de Český Krumlov do outro lado. Além disso, fica a meio caminho entre Viena e Salzburg.
Linz é outra das belíssimas e muito antiga cidades da Áustria, tendo registros de assentamentos na região desde 44 A.C. O histórico mostra que ela foi também parte do Império Romano, quando construíram fortes e prédios para garantir sua conexão no Rio Danúbio que passa pela cidade antes da chegar à Viena.
Na Idade Média, a cidade cresceu de maneira projetada, até hoje há vestígios dos assentamentos celtas, romanos e de séculos passados. Linz é famosa por ter sido onde Johannes Kepler, o astrônomo e matemático alemão, descobriu as chamadas Leis de Kepler, as três leis que regem o movimento planetário.
Adolf Hitler nasceu em uma cidade próxima a Linz, onde passou parte de sua vida. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele incentivou a indústria siderúrgica em toda a região.
Nos anos 1990, porém, a cidade passou a incentivar estudos e relatos sobre seu passado nazista, sendo uma das primeiras cidades austríacas a examinar de perto essa parte sombria da sua história.
Linz é a cidade da Áustria que se destaca pela modernidade, indústria de tecnologia e arte moderna, mas sem deixar de ter aquele toque quase bucólico austríaco.
Linz é excelente para quem gosta de cultura e arte moderna, mas também atrai visitantes pela beleza de seus prédios históricos. Os principais atrativos de Linz são:
– A nova catedral Mariendom construída entre 1855 e 1924, sendo a maior da Áustria;
– Landshaus, um belo edifício em estilo Renascentista que serve como a atual sede do governo;
– A antiga catedral Jesuíta Alter Dom, em estilo barroco e construída em 1669;

– Hauptplatz é a praça principal de Linz, considerada uma das mais bonitas da Áustria. No centro está a Dreifaltigkeitssäule ou Coluna da Santíssima Trindade em mármore branco e 20 m de altura;

– Bischofshof, antiga residência do Bispo;
– Hauptplatz é a praça principal de Linz, considerada uma das mais bonitas da Áustria. No centro está a Dreifaltigkeitssäule ou Coluna da Santíssima Trindade em mármore branco e 20 m de altura;
– Bischofshof, antiga residência do Bispo;
– A antiga prefeitura Altes Rathaus que abriga o Stadtmuseum ou Museu da Cidade;
– Linzer Schloss, antiga Fortaleza Medieval, no centro da cidade, fundada em 799, modernizada em 1477. Nele está o Museu da Alta Áustria ou Schloss Museum Linz, com objetos arqueológicos, armas e pinturas;

– Martinskirche é igreja mais antiga da Áustria, datando de 799 e a Minoritenkirche, uma obra-prima rococó em Linz, que encanta com seu interior ornamentado, cores delicadas e ambiente espiritual;
– Martinskirche é igreja mais antiga da Áustria, datando de 799 e a Minoritenkirche, uma obra-prima rococó em Linz, que encanta com seu interior ornamentado, cores delicadas e ambiente espiritual;
– Linzer Torte, a primeira receita desta torta foi escrita em 1653, sendo assim a receita de torta mais antiga do mundo;
– Pöstlingberg, um monte que oferece uma linda vista da cidade e do Rio Danúbio, ligado à cidade por bondinho – Pöstlingbergbahn, onde também está a igreja Pöstlingbergkirche situada no alto da cidade, foi construída em 1748.

3.Salzburg
3.Salzburg
Salzburg é a quarta maior cidade da Áustria, mas provavelmente a segunda mais famosa e, certamente uma das cidades mais importantes do país depois de Viena, por ter sido o local do nascimento do compositor Mozart e palco do filme a Noviça Rebelde; ou é provável até que empate em fama com a capital.
A pitoresca cidade austríaca de Salzburgo é mesmo um encanto. Ela está localizada entre montanhas em uma das áreas mais bonitas da Áustria, uma das regiões com natureza incrível: resorts na majestosa paisagem dos Alpes e lagos de águas verdes ou azuis impressionantes. Desse modo, em uma rápida viagem bate-volta é possível conhecer resorts alpinos, lindos lagos e paisagens encantadoras.
A cidade tem raízes de mais de 2000 anos. Os romanos antigos tinham um "municipium" desde 45 d.C., quando construíram as fortalezas na região.
O nome “Salzburgo” vem mesmo da palavra sal. Dizia-se em latim "Salis Burgium" ou "burgo do sal", por onde passava muito do precioso sal no Rio Salzach que, atualmente divide a medieval e barroca Altstadt (cidade velha) e a Neustadt (cidade nova) desenvolvida no século XIX.
Depois, o primeiro reino cristão foi fundado quando a Igreja de São Pedro, junto com o monastério, foi construída em 686. A igreja é um grande ponto turístico da cidade, pois é uma das mais antigas da Europa.
Em 1077, na Idade Média, construiu-se a Fortaleza Hohensalzburg como residência do arcebispo, o mandachuva da região, porque o Arcebispado de Salzburgo era uma entidade também política dentro do Sacro-Império Romano Germânico, como ocorria em outras partes do império, o eclesiástico também era o poder temporal.

Por estar localizada perto da fronteira com a Alemanha toda a região sofreu com bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial, mas desde então os prédios da cidade foram restaurados.
Por estar localizada perto da fronteira com a Alemanha toda a região sofreu com bombardeios durante a Segunda Guerra Mundial, mas desde então os prédios da cidade foram restaurados.
Em 1997, a cidade velha (Altstadt) se tornou Patrimônio Mundial da Unesco.
A cidade possui vários tipos de pontos turísticos diferentes, afinal, é possível curtir história, com catedrais, torres, fortaleza que, de tão grandes diante de ruelas do belo centro histórico antigo viraram monumentos. Além das famosas belezas barrocas e para quem gosta de música, a cidade é considerada berço da música clássica.
Por tudo isso é que, Salzburg é um lugar que vale a pena a visita, então aqui vão alguns dos principais atrativos que você deve visitar na cidade:
Fortaleza de Hohensalzburg: é a fortaleza mais bem conservada da Europa, construída em 1077, além de ser um dos monumentos mais característicos de Salzburgo.
No interior, podemos visitar os ambientes decorados com objetos medievais e um museu dedicado aos elementos de tortura da época.
Casa Natal de Mozart: inaugurado em 1880, o museu instalado na casa onde nasceu o compositor se tornou um lugar de peregrinação para os amantes de música. Os cômodos mantêm seu aspecto original e podemos ver os instrumentos que passaram pelas mãos do artista.

Catedral de Salzburgo & Complexo DOM Quartier: com uma bela fachada e uma enorme cúpula de estilo italiano, a Catedral de Salzburgo é o edifício religioso mais emblemático da cidade.
Catedral de Salzburgo & Complexo DOM Quartier: com uma bela fachada e uma enorme cúpula de estilo italiano, a Catedral de Salzburgo é o edifício religioso mais emblemático da cidade.
Palácio de Hellbrunn: construído em 1612 como residência de verão para o Príncipe-arcebispo Markus Sittikus, é uma joia arquitetônica rodeada por um maravilhoso entorno.
Conta com o cenário ao ar livre mais antigo da Europa, escavado nas rocas e com uma peculiar composição em que a água ganha muita importância. Ao vistá-lo, prepare-se para tomar muitos banhos...😬
Palácio Mirabel e os jardins: Mais um belo palácio do século XVII, próximo ao centro histórico de Salzburgo, portanto, de fácil acesso e totalmente gratuito.

Ele foi construído pelo Príncipe Wolf Dietrich em 1606 para impressionar sua amante – então já dá para imaginar a opulência. Do jardins ornamentais ao interior luxuoso, tudo vale a pena nesta construção.
Ele foi construído pelo Príncipe Wolf Dietrich em 1606 para impressionar sua amante – então já dá para imaginar a opulência. Do jardins ornamentais ao interior luxuoso, tudo vale a pena nesta construção.
Além destes vale a pena visitar a Mozart Platz, o Monsteiro de St. Peter e a Igreja dos Franciscanos, a Getreidegasse e a Ponte dos Cadeados.
4.Hallstatt
A Hallstatt é um dos cartões postais da Áustria, está entre as mais charmosas e aconchegantes cidades do país, sendo um ótimo destino para quem quer conhecer cidadezinhas de contos de fadas, daquelas cidades que foram construídas para serem cenário de filmes.
Hallstatt fica localizada em uma região entre as montanhas mais lindas da Áustria conhecida como Salzkammergut. A cidade tem menos que 60 quilômetros quadrados e fica espremida entre o lago Hallstätter See e as montanhas de Dachstein.
Esta charmosa vila alpina ainda habitada, é considerada a mais antiga de toda a Europa, com menos de 1000 habitantes, mas certamente um dos lugares mais conhecidos da Áustria.
Hallstatt é tão linda que uma companhia estatal mineira chinesa, Minmetals Land, construiu em 2011 uma réplica fiel da cidade em Luoyang, na China. Por isso, pode se preparar para encontrar na cidade muitos, muitos turistas (chineses e do mundo todo) que vão para conhecerem a cidade original e comparar com a cópia chinesa.
O melhor é que apesar de ser uma cidade pequena, há muito o que fazer em Hallstatt. Por lá, você encontrará casas que remontam para o século XVI, além de muitas lojas e cafés, que, certamente, você precisa parar para apreciar a culinária local.
Há diversas trilhas, pontos com vistas panorâmicas, passeio de barco, de funicular, bondinho e muito mais. Não deixe de visitar se você quiser ver paisagens de cair o queixo!
Hallstätter See
Hallstätter See é o lago de Hallstatt. Durante todo o ano dá para fazer passeio de barco. Além de ser um passeio gostoso, ainda oferece vistas únicas e lindas do vilarejo.
No Verão, dá para nadar na maioria dos lagos da região, mas vale lembrar que eles são lagos de montanha, ou seja, bastante gelados!
Os mais quentes da área são provavelmente o Wolfgangsee e o Mondsee.
No Hallstätter See, as melhores áreas para dar um mergulho são o Badeinsel e a Strandbad Obertraun. O lago é imenso e a melhor maneira de ir chegar aos diferentes pontos é de carro, mas se você está a pé, não tem problema, dá para fazer um lindo passeio pela orla do lado e conseguir vistas incríveis da vila.
Salzwelten Hallein
A cidade se desenvolveu, sobretudo graças à indústria do sal e possui inúmeras minas que circundam as montanhas.
Salzwelten é a mina de sal de Hallstatt mais antiga do mundo. Para chegar lá é quase tão legal quanto a visita em si, pois você pode fazer uma trilha ou subir de funicular.
Os tours guiados são em inglês ou alemão. É possível chegar às profundidades da mina usando os escorregadores (com direito a foto estilo em uma das descidas).
Welterbemuseum
O Museu Hallstatt é um museu em que possui uma coleção incomparável de descobertas das minas de sal locais e dos cemitérios da Idade do Ferro próximos às minas, que fizeram de Hallstatt o local tipo para a importante cultura.
Evangelische Christuskirche
No século XVI, os ensinamentos da Reforma Protestante de Martinho Lutero encontraram terreno fértil no Salzkammergut. Após a Contrarreforma, o "Édito de Tolerância" permitiu que os protestantes praticassem sua religião. A Igreja Protestante de Hallstatt foi construída como casa de oração em 30 de outubro de 1785.
Por decreto do Imperador Francisco José I, todos os protestantes receberam a garantia de cidadania plena e direitos iguais tanto na vida eclesiástica quanto na política. Naquela época, 500 moradores de Hallstatt se converteram à fé protestante. A construção da nova igreja começou imediatamente. Em outubro de 1863, após apenas cinco anos de construção, a nova igreja em Hallstatt foi concluída.
Pfarrkirche Mariä Himmelfahrt (Maria am Berg)
A igreja paroquial católica de Hallstatt aninha-se contra a montanha como se tentasse se esconder. Juntamente com o mundialmente famoso ossário e o tranquilo cemitério de montanha, a histórica igreja de peregrinação atrai visitantes de todo o mundo que visitam Hallstatt. O retábulo alado do gótico tardio do Mestre Leonhard Astl, considerado um presente dos mineiros é uma joia histórica da arte única, famoso muito além das fronteiras da Áustria. Além disso, o local da atual e colorida procissão de Corpus Christi já foi palco de um espetacular roubo de obras de arte.
Beinhaus
Certamente uma das atrações mais peculiares de Hallstatt. A Beinhaus é um ossuário localizado perto da igreja católica. É uma salinha pequena, mas com fileiras e fileiras de crânios humanos com as mais diversas pinturas. Lá você pode se informar sobre a história do vilarejo e as diferentes tradições funerárias.
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Crédito da Foto: hallstatt.net |
Marketplace
A praça do mercado da cidade, Patrimônio Mundial da UNESCO, é definitivamente um dos lugares mais agradáveis de Hallstatt. Todos os anos, visitantes do mundo inteiro se encontram na praça histórica, cercada por casinhas pitorescas. Aqui, os visitantes encontrarão cafés aconchegantes para relaxar, restaurantes, um bar popular entre jovens e idosos, hotéis e, claro, souvenirs.
No centro da praça ergue-se a imponente Estátua da Santíssima Trindade, que, seis anos após a sua construção, sofreu um dos maiores desastres de Hallstatt: em 20 de setembro de 1750, um incêndio alastrou-se da casa "Keferbäcks", hoje sede do Café Derbl, e reduziu a maior parte da praça a cinzas e escombros. Quatro pessoas morreram e 35 casas no centro da cidade foram consumidas pelo fogo.
Saindo um pouco do vilarejo em si, a região é simplesmente incrível, principalmente se você for fã de natureza, vistas exuberantes e gosta de turismo ao ar livre, como: as Cavernas de Dachstein (Dachstein Eishöhle e a Mammuthöle); a ponte suspensa Dachstein Hängebrücke; usando um bondinho é possível visitar o ponto de observação Skywalk Hallstatt, de onde dá para ver todo o vilarejo e o lago; passeio no famoso Schafbergbahn, que fez parte do filme “A Noviça Rebelde” é o trajeto mais íngreme de trem na Áustria; Krippenstein e 5Fingers.
Krippenstein é uma montanha de 2109 metros de altitude também no vilarejo de Obertraun.
Da cidade você pega um bondinho que sobe até o topo, onde há o ponto de observação conhecido como 5Fingers, pelo formato similar a uma mão com os dedos esticados.
Sem dúvida um dos melhores pontos de observação da área.
A passarela segue em direção ao precipício, com trechos feitos inteiramente de vidro.
5.Innsbruk
A cidade de Innsbruck é capital do estado de Tirol. Aos pés dos Alpes da Áustria, ela é famosa por ser de ponto de saída para as montanhas, um destino preferido para a prática de esportes de inverno. É quando esta cidade-maior desta região do Tirol ganha os tais contornos nevados, sendo uma visita obrigatória para quem curte esquiar.
Pela impressionante paisagem montanhosa de seus arredores é que Innsbruck causa tanta admiração. O visitante não pode perder a subida ao topo do Seegrube, situado a aproximadamente 2.000 metros de altura, de onde é possível apreciar esplêndidas vistas, tanto no verão como no inverno.
Em 1964 e 1976, foram disputados os Jogos Olímpicos de inverno na cidade. Desde então, a cidade adquiriu confiança em suas capacidades desportivas, já que é possível esquiar, fazer snowboard, passeios de esqui, passear com raquetes de neve e patinar sobre o gelo.
Mas, é claro que também vale a pena a visita no verão, quando os dias são longos, dando para curtir a natureza, passeios e vistas incríveis sem precisar de muitos casacos. Dá também para praticar montanhismo em dias de sol e calor.
No verão, também é possível praticar atividades como ciclismo, mountain bike, parapente e fazer trilhas em uma das inúmeras zonas destinadas a esta atividade, como o parque alpino Karwendel ou a trilha Zirbenweg, na região do Patscherkofel.
Para quem gosta de aventura pode saltar de esqui do alto da Colina Bergisel Schanze, mas tem que ter coragem!
Innsbruck pode até não ser a primeira cidade na cabeça das pessoas ao pensar no país, mas é também uma cidade linda e cheia de encantos. Com certeza as paisagens das redondezas são das mais tradicionalmente austríacas!
A cidade traz algumas das principais imagens que a veem à mente quando pensamos em Áustria. Sabe aquelas imagens de vaquinhas nas montanhas, homens de lederhosen (roupas típicas camponeses com xadrez e suspensório), camponeses yodeling (canto típico dos tiroleses)... Então, muito disso pode ser encontrado por lá.
Entre as paisagens da Áustria, o destino é considerado um dos mais belos devido à sua arquitetura, que se mistura entre o moderno e construções imperiais.
Innsbruck é um impressionante cenário com atrativos eventos como os Verões da Dança, as Semanas de Música e o Festival do Advento.
Não deixe de fazer um passeio para conhecer um pouco da história da cidade. Há inúmeras opções de turismo na cidade localizada às margens do Rio Inn, de onde vem o nome da cidade.
Agora que você certamente está preparado, hora de conhecer os principais pontos turísticos da cidade:
Faça um tour pelo charmoso Castelo Schloss Ambras que aparece imponente em frente às montanhas que cercam Innsbruck, também cercado de belos jardins;
Não deixe de visitar a Hofkirche, uma das mais lindas igrejas barrocas da Áustria. Dentro, você vai encontrar o sarcófago do imperador Maximilian I. A tumba é sem dúvida impressionante: uma escultura em mármore negro com figuras em bronze;
Vá conferir o Goldenes Dachl, provável que esse seja o principal ponto turístico de Innsbruck. Afinal, não é todo dia que encontramos um telhado dourado coberto por 2.657 telhas de cobre cobertas em ouro;
O Palácio Imperial Hofburg construído no século XV, passou por uma renovação barroca pela imperadora Maria Theresien Strasse no século XVIII e ficou ainda mais deslumbrante. É considerado um dos três mais importantes centros culturais da Áustria, junto com o Hofburg e o Schönbrunn de Viena.
Subir em Bergisel para ver uma vista sensacional da cidade. Para chegar na plataforma de observação, dá para subir os mais de 450 degraus ou pegar um funicular.
De lá, a plataforma de Ski Jump, ou “pulo de esqui”, um esporte sensacional e parte das olimpíadas de inverno.
Para conhecer o melhor de Innsbruck, não deixe de fazer um passeio até a Montanha Nordkette ou Nordkettenbahnen para apreciar a bela paisagem de alto.
Mas, para mim a mais interessante mesmo foi ir até a cidade de Wattens (não é uma cidade muito conhecida), mas é lá que, oficialmente, fica o Swarovski Crystal World ou o Mundo dos Cristais da Swarovski.
O museu da loja de cristais é quase um parque de diversões (para adultos e crianças). As atrações são lindas e continuam nos jardins e na fonte.
6.Bad Ischl
Bad Ischl é uma estância termal e turística que, combina história imperial, cultura e beleza natural.
Não é apenas um lugar para visitar, é um modo de vida. Bad Ischl é um lugar para pessoas que buscam autenticidade e apreciam a beleza nos detalhes – enraizado na era imperial – é uma cidade que evoca os grandes bailes e os luxuosos vestidos de seda.
Bad Ischl tem uma população de aproximadamente 15 mil habitantes, facilmente acessível de carro e transporte público. A cidade grande mais próxima é Salzburgo, que fica a cerca de uma hora de carro, numa região cujo nome se traduz como "domínio do sal", uma homenagem à tradição local de mineração de sal que remonta a 7.000 anos.
A cidade está localizada na região de lagos Salzkammergut (Attersee, Traunsee, Mondsee, Hallstätter See e Wolfgangsee), na Alta Áustria, no distrito de Gmunden, a uma altitude de 468 metros, mas na cidade não há nenhum lago. Em compensação os banhos são nos Rios Ischl e Traun, que circundam a cidade, com suas águas transparentes correndo sobre os leitos de pedras.
Como todas as “Bad” do mundo germânico, esta é uma cidadezinha-spa notável por servir de resort, para banhos e bem-estar — um destino de saúde e “viver bem”, digamos assim, algo comum na cultura germânica europeia, com lugares aonde tradicionalmente se ia passar o verão (num clima montanhoso mais ameno) ou recuperar a saúde.
A combinação de tradição e vanguarda molda a paisagem urbana, fazendo de Bad Ischl um centro cultural, mas ela é mais do que um palco, é também um local de atividades.
Quem busca atividades mais intensas pode visitar a Katrin, uma montanha da cidade que, oferece trilhas panorâmicas, tranquilidade alpina e vistas do Salzkammergut. Ou fazer caminhada e mountain bike pela cidade, vivenciando a natureza em sua forma mais original.
Bad Ischl é famosa porque na cidade vinha passar os verões ninguém menos que o Imperador Franz Joseph ou Francisco José (1830-1916) e a sua esposa a Imperatriz Elisabeth da Áustria, apelidada carinhosamente de Sissi.
Na verdade, o Arquiduque Francisco Carolo ou Franz Karl (1802-1878) foi quem iniciou a presença da família imperial dos Habsburgo em Bad Ischl, no século XIX. A sua esposa, Sofia da Baviera (1805-1872), foi quem adquiriu a mansão Kaiservilla para o filho Francisco José como presente de casamento...Aqui aconteceu a festa de noivado de Franz Joseph com Sissi.
Por isso, um passeio imperdível é a Kaiservilla, onde fica o Palácio do Imperador, o qual tem muita história. Atualmente, uma parte do palácio ainda é ocupada por descendentes da família imperial. E outra grande parte dele é um museu preservado quase que exatamente como na época da dinastia.
Em 1914, neste lugar, Francisco José assinou a declaração de guerra contra a Sérvia, depois que o arquiduque Francisco Ferdinando ter sido assassinado em Saravejo pelos sérvios. Então, daqui foi dado o pontapé para a Primeira Guerra Mundial.
Curiosidade: vale saber que eles foram pais também de Maximiliano I, que por curto período foi imperador do México entre 1864-1867. Ele era irmão mais novo do imperador austro-húngaro
Francisco José. Foi, no entanto morto em 1867, na revolta dos mexicanos contra o governo imperial, a qual levou Benito Juárez (que dá nome ao aeroporto da Cidade do México) ao poder.
Embora tenha se passado pouco mais de 100 anos desde a última estada do imperador, a sua presença e de sua linda esposa, ainda são fortemente sentidas por toda a cidade. Volta e meia, você se depara com algo dos Habsburgo pela cidade com a coluna comemorativa de 1877 que leva os nomes dos pais do imperador.
As visitas anuais do Imperador e da Imperatriz inspiraram outros a seguirem o mesmo caminho. Bad Ischl se transformou na “Viena dos lagos” no verão, com a “ nata” da sociedade, incluindo artistas, filósofos e músicos que se estabeleceram na cidade, como por exemplo, Johann Strauss tinha uma casa lá. Tanto Sigmund Freud como Alfred Nobel costumavam visitar a cidade. Foi quando teve início a moda dos banhos de sais como algo bom para a saúde, que passou a atrair toda a alta classe europeia, sobretudo germânica e outras bads por aí afora.
Outros lugares a se visitar em Bad Ischl são:
A vetusta Igreja de São Nicolau, de fins do século XVIII (1780). Dizem que, todos os verões, o imperador Francisco José vinha assistir à missa das 7h da manhã. Ela pertence à diocese de Linz, e possui lindo interior.
A Pfarrgasse localizada no coração de Bad Ischl, é uma rua de pedestres que simboliza a rica história imperial da cidade e a vibrante cultura local. Esta rua pitoresca, facilmente acessível a pé, oferece aos visitantes uma deliciosa mistura de lojas tradicionais, cafés e arquitetura deslumbrante.
Antigamente um centro da vida imperial, Pfarrgasse era um local favorito do Imperador Francisco José I e sua comitiva. Hoje, os visitantes podem passear absorvendo a atmosfera e admirando os edifícios bem preservados que refletem uma mistura de estilos, do período Biedermeier ao início do século XX, mostrando a evolução de Bad Ischl como uma importante cidade termal, quando outrora abrigaram residências nobres e empresas que atendiam à corte imperial.
A Konditorei Zauner, uma renomada confeitaria serve bolos gelados brilhantes, com uma história que remonta a 1832, é um dos destaques de Pfarrgasse. Este estabelecimento icônico serviu como fornecedor e padeiro da corte real e continua a encantar os visitantes com seus deliciosos Zaunerstollen e Zaunerkipferl.
A localização da loja na Pfarrgasse desde 1869 consolida ainda mais a importância da rua como centro de comércio e vida social, a poucos passos da vila onde o compositor do século XIX, Anton Bruckner, escreveu suas sinfonias.
Na Esplanada Zauner, o Cafe-Restaurant Zauner com seu jardim exclusivo para hóspedes à beira do Rio Traum, servem a culinária local austríaca no almoço ou no jantar, que muda conforme a estação, atendendo também clientes vegetarianos.
O Kurpark é um parque público gratuito, onde os monumentos a Franz Lehár e Emmerich Kalman são lembranças da era da opereta de prata no século XX, e o Festival de Lehár ainda acontece todos os anos no Kongress & TheaterHaus no Kurpark, mantendo viva a herança musical da cidade, enquanto exposições nos antigos estábulos imperiais oferecem perspectivas contemporâneas.
7.Sankt Gilgen
St. Gilgen é uma pequena e pitoresca cidade na Áustria, localizada no noroeste das margens do lago Wolfgangsee em Salzkammergut que, garante aos visitantes diversas opções de esportes aquáticos e atividades para aproveitar a vida ao ar livre.
St. Gilgen é um belíssimo vilarejo que emergiu como um destino turístico popular na região, pois está convenientemente conectada a várias cidades importantes, como Salzburgo que fica a apenas 25 quilômetros, sendo facilmente acessível por carro ou ônibus.
A cidade de St. Gilgen batizada em homenagem a Santo Egídio foi mencionada pela primeira vez em documentos no século XIV, em 1376, tornando-se um lugar historicamente significativo.
Em 1863, começou a navegação no Lago Wolfgang, chamando a atenção para a pequena vila.
Em 1893, a construção da ferrovia Salzkammergut-Lokalbahn levou a um novo aumento no turismo. Os vienenses ricos, como o cirurgião Theodor Billroth, começaram a construir residências de verão ali.
O que visitar em St. Gilgen
Esta charmosa cidade é o destino perfeito para um passeio de um dia até a área rural e oferece uma linda paisagem natural, com a Montanha Schafberg a leste e a floresta Döllerer a oeste. A cidade também está localizada perto do Monte Zwolferhorn, que oferece diversas oportunidades para uma descarga de adrenalina.
St. Gilgen é um destino fantástico para quem gosta de caminhadas, com várias trilhas de longa e média distância ao redor da região. Muitas trilhas apresentam pequenas cafeterias, então você poderá descansar com uma xícara quente de café ou uma bebida refrescante de flor de sabugueiro.
No inverno, as pistas são ideais para esqui alpino ou em dezembro para ver os mercados de Natal
Weihnachten e nos meses mais quentes para belíssimas atividades ao ar livre.
As águas azuis profundas do Lago Wolfgang convidam a nadar, maravilhar-se, divertir-se e também é um ótimo lugar para relaxar ou desfrutar de atividades como vela, esqui aquático e windsurf.
As muitas instalações esportivas dentro e ao redor do lago contribuem para tornar extraordinário o verão em St. Gilgen.
No centro histórico, visite a Praça da Cidade, veja a tradicional arquitetura dos Alpes. A verdadeira atmosfera alpina veio com grandes mansões com telhados inclinados e fachadas pintadas que nos transportam para uma viagem no tempo.
Muitos dos prédios tradicionais têm jardins com flores vivamente coloridas, vasos de plantas suspensos desabrochando nos peitoris das janelas, fontes jorrando e as bandeiras penduradas fazem você se perguntar: por que tantos turistas não vêm aqui como fazem em Hallstatt?
Visite a Rathaus, a Prefeitura de St. Gilgen é um edifício culturalmente significativo, conhecido por seu design rústico, cercada por pequenos museus e casas.
St Gilgen tem a Pfarramt röm kath, uma igreja paroquial do final do período barroco dedicada a Santo Egídio, homônimo da cidade.
Em frente ao lago Wolfgangsee, vai encontrar a Mozarthaus Sankt Gilgen ou Casa Mozart, onde nasceu a mãe de Mozart que, abriga um museu, onde acontecem exposições, casamentos e eventos.
St. Gilgen é a cidade da família de Mozart, pois esta cidade idílica está intimamente atrelada ao prodígio Wolfgang Amadeus Mozart.
St. Gilgen foi promovida a Vila de Mozart em 2005, devido aos laços estreitos que a cidade mantém com o famoso compositor e a história de sua família, embora ele nunca tenha estado aqui.
Afinal, o seu avô nasceu e trabalhou na cidade. A sua mãe, Anna Maria Pertl Mozart, nasceu aqui em 1720, no antigo tribunal distrital, construído pelo avô de Mozart. Ela veio casar com Leopoldo Mozart, tiveram 7 filhos, sendo que faleceram 5.
Maria Anna Mozart, irmã mais velha de Mozart, fixou residência aqui depois de seu casamento e morou na mesma casa onde sua mãe nasceu, tornando-se um símbolo da cidade, recebeu um apelido carinhoso: Nannerl. Hoje tem um café em sua homenagem: Café Nannerl.
Suba até os picos das montanhas ao redor. É especialmente fácil com o teleférico Zwölferhorn.
Vá até o lago para encontrar uma charmosa doca de barcos com jardins e vasos de plantas. Reserve um passeio de barco e navegue por Wolfgangsee até St. Wolfgang. Esse passeio oferece as vistas mais espetaculares de Salzkammergut, montanhas com os picos nevados e florestas exuberantes. De St. Wolfgang, pegue um trem panorâmico até o pico pontiagudo da Montanha Schafberg, que você reconhecerá do filme A Noviça Rebelde.
Ou você pode ir até Fuschl am See que é bem conectada por ônibus a St. Gilgen e St. Wolfgang, facilitando a exploração de mais caminhadas nas montanhas Zwölferhorn e Schafberg.
O fato de não haver muito o que fazer em Fuschl am See é o motivo de sua lotação de moradores de Salzburgo nos fins de semana, que vêm relaxar à beira do belo lago, comer e beber nas tavernas.
O Lago Fuschl é cercado por bosques, alguns dos quais constituem uma reserva natural.
O lago, situado a noroeste do maior Lago Wolfgang, tem apenas 4 km de comprimento e menos de 1,5 km de largura.
8.Steyr
Steyr é uma cidade da Áustria localizada no estado de Alta Áustria, encravada na chamada Rota Romântica, que liga Salzburgo e Viena.
Steyr (lê-se sh-táiar) é uma cidadezinha medieval da Áustria com 38 mil habitantes. Localizada na confluência dos Rios Enns e Steyr, praticamente no meio do país, a uma viagem curta de 50 minutos desde Linz — provavelmente o melhor bate-e-volta que você pode fazer.
Steyr possui mil anos de história, mais de 119 pontes e passadiços. Originada no século X em torno do castelo da família Traungau, foi o centro da indústria siderúrgica da Áustria na época medieval. Todo este miolo montanhoso da Áustria é rico desde antes dos romanos.
A cidade é agradável e proporciona caminhadas refrescantes à margem dos rios no verão, comida boa, belas paragens medievais, modernas e toda uma atmosfera genial.
Por estes rios serem recém-saídos das montanhas, a temperatura da água é gélida — não inspira banho nem num dia quente.
Metade dos turistas que vão a Hallstatt poderiam vir a Steyr para ver o quanto a beleza e o frescor do ambiente são indiscutíveis, mas é melhor mesmo que as massas não venham, e continuem a manter assim a cidade — tranquila, bela, e tão autêntica.
O que ver em Steyr
Para quem chega a Steyr de trem ou de ônibus, em frente a Steyr Bahnhof (Busterminal/Parkdeck) tem uma singela ponte enferrujada para pedestres o levará até Stadtplatz ou Praça da cidade.
Steyr tem a Stadtplatz, uma das praças centrais mais bonitas da Europa em estilo gótico, renascentista, barroco e rococó, onde as casas de todas estas épocas estilísticas se alinham em harmonia.
Ali, você pode ver além do Bummerlhaus, uma joia da arquitetura gótica tardia, o Sternhaus, o Meditzhaus, a St. Mary's Church ou Marienkirche e a Rathaus ou Câmara Municipal, um dos monumentos rococó mais importantes da Áustria, foi construída entre 1765 e 1778 por Gotthard Hayberger, prefeito e juiz municipal de Steyr.
Além da encantadora Stadtplatz do centro de Steyr, na confluência do Rio Enns e do Rio Steyr, com passagens que descem até ao rio, parece que o tempo ter parado aqui. Do outro lado da ponte, o destaque vai para a St. Michael's Baroque Church ou Michaelerkirche erigida no século XVII, entre 1635 e 1677, por obra dos jesuítas.
Na Zwischenbrücken, pequena praça está localizada entre as pontes dos rios Enns e Steyr, as encantadoras fachadas de edifícios históricos e um ambiente muito especial convidam a um passeio pelas ruas estreitas, vielas com arcadas.
Um arco gótico, onde o afresco retrata os dois imperadores dos Habsburgos, Frederico III, e seu filho Maximiliano que, segundo uma lenda popular, foram os fundadores da cidade de Steyr, uma escada em espiral sobe ao Castelo Lamberg.
O Castelo Lamberg, pitorescamente localizado acima da cidade de Steyr, tem uma longa história.
No pitoresco pátio do castelo existe uma fonte barroca com a escultura de um cão projetando-se do centro. É o animal heráldico dos Lambergs, cuja família foi proprietária do castelo entre os séculos XVII e XX e que também deu o nome ao castelo.
A poderosa torre de menagem da fortaleza original ainda está preservada hoje. Em 1727, todo o complexo foi destruído num incêndio catastrófico em Steyr e reconstruído pelos Condes de Lamberg como um palácio barroco representativo.
Hoje, o Castelo Lamberg abriga o cartório da cidade de Steyr na antiga capela do castelo, local de eventos para casamentos e comemorações, sede da Polícia Federal e apartamentos para aluguel.
Na Brucknerplatz, está a Igreja Paroquial de Steyr ou Stadtpfarrkirche foi construída no século XV (de 1443 a 1522) no apogeu de Steyr, no lugar da antiga igreja românica. Após um incêndio, a torre de 80 m de altura, onde vivia grotescamente um vigia de incêndio, foi reconstruída em estilo neogótico (1885-1889).
A abóbada gótica é sustentada por 12 colunas em feixe. O altar-mor foi construído em 1857 para comemorar o resultado pacífico da tentativa de assassinato do imperador Francisco José.
Perto da igreja paroquial, o Memorial Bruckner em homenagem ao compositor mais importante da Alta Áustria, Anton Bruckner, que visitava frequentemente Steyr no verão e passava o seu tempo na casa paroquial, onde gostava de tocar o órgão Chrisman, trabalhando na composição de suas 8ª e 9ª sinfonias. Por isso ali, a cidade construiu dois bancos de mármore, "Hörbanke", que convidam você a ficar. Mime-se via código QR com composições da caneta de Bruckner.
9.Baden bei Wien
Baden bei Wien é simples, mas surpreendentemente jeitosa, com cerca de 26.000 moradores, ela fica a apenas 30 km, meros 40 min de trem regional ao sul da capital Viena. Por isso, distingue-se de outras "Badens" (em alemão quer dizer “banhos”) por "bei Wien", ou seja, quer dizer que fica perto de Viena, para não confundir com as outras de nome similar na Alemanha ou na Suíça.
Baden bei Wien, esta simpática cidadezinha famosa por suas termas, é local de fontes termais desde sempre. Elas foram usadas pelos romanos em suas "Aquae Pannonicae"— batizadas assim por ficarem na Panônia, como então chamavam esta região e a cidade continuou até o início da Idade Média como "Padun".
Houve castelos medievais — onde ainda se podem ver a suas ruínas — de quando os austríacos precisavam defender-se dos húngaros ou dos otomanos, mas o interesse por banhos só ressurge mesmo no século XVIII. É quando aparece na Europa, sobretudo nos países de língua alemã, o interesse por banhos de sais. Surge a cultura do refugiar-se numa cidade pequena, seja nas montanhas, seja num balneário como este, para cuidar da saúde.
O que ver em Baden bei Wien
Frauenbad - Museu Arnulf Rainer
Em Baden, você ainda pode ver uma das fontes termais sulfurosas do antigo Frauenbad e do Karolinenbad provavelmente já eram utilizadas pelos romanos.
Em 1357, a Frauenquelle foi registrada em um documento. Ela surgiu sob o altar-mor da igreja gótica Zur seligen Jungfrau construída por volta de 1260, daí o nome "Frauenquelle" ou "Frauenbad". Essas termas foram construídas bem ao lado da igreja. Em 1531, o Imperador Fernando I doou as termas à cidade como uma espécie de compensação pela devastação que os turco-otomanos haviam causado em Baden em 1529. Em 1697, o Imperador Leopoldo I decretou que essas termas deveriam ser reservadas exclusivamente à nobreza. Durante o grande incêndio da cidade em 1812, a antiga Frauenbad foi completamente destruída. Durante a reconstrução das termas em 1878, a antiga fachada foi mantida. Quando todas as termas municipais foram fechadas após a abertura do "Kurmittelhaus" central, o antigo prédio do "Fraubad" foi usado como espaço expositivo. Atualmente, o Frauenbad abriga o Museu Arnulf Rainer, com uma exposição itinerante semestral de artistas contemporâneos.
KaiserHaus
A partir do século XV, a cidade tornou-se popular entre os imperadores, sendo a sede histórica de uma das maiores dinastias imperiais do mundo – os Habsburgos e, mais ainda, a partir de 1793.
Em 1803, o austríaco imperador Francisco I decidiu fazer de Baden a sua morada de veraneio. O patrocínio imperial fez de Baden o centro do iluminismo na Áustria em 1810, quando a cidade se tornou o principal spa da família do imperador.
Baden era um de seus resorts de verão favoritos, tornando-se um "Spa dos Imperadores" e atraiu muitos hóspedes e visitantes elegantes. A cidadezinha experimentaria um boom, tornando-se um ímã para políticos de alto nível, pois servia de “retiro da cidade grande” para as pessoas de posse e toda a aristocracia da época vinha para Baden.
Os nobres e demais pessoas de posses na Áustria-Hungria imperial vinham descansar, relaxar, tomar café e jogar no cassino, com isso registra uma elegância barroca tipicamente austríaca.
Baden bei Wien emergiu como um resort spa de classe mundial. De forma única, a era arquitetônica de ouro de Baden combina a arquitetura do início do século XIX (estilo "Biedermeier", após um incêndio em 1812, então muito — do que se vê hoje — viria a ser construído naquela pegada neoclássica, afora alguns elementos de maior floreio,. quando Joseph Kornhäusel se tornou seu principal arquiteto) com a arquitetura e as infraestruturas do início do século XX.
Em 1917, a família imperial tornou-se um lugar historicamente importante quando o alto comando do exército foi transferido para Baden: O imperador Carlos comandou seus exércitos a partir da casa imperial. Após o fim da guerra, a família imperial caiu numa “bela adormecida” até adquirir a cidade de Baden em 2008. Após extensa reforma, exposições temporárias acontecem no primeiro andar desde 2013.
Cassino Baden ou Kurhaus
O distrito termal concentra-se no jardim termal que abriga o Kurhaus, o Trinkhalle, a Sommerarena e o pavilhão de música. A paisagem terapêutica e recreativa do spa estende-se por um terreno cênico de colinas e vales, que abrigam um distinto cinturão de vilas e parques.
Ele fica adequadamente localizado próximo das termas (hoje um banho pago) e de um agradável parque florido e bem recortado, naquele estilo mesmo das realezas europeias.
Foi construído em 1886 como uma casa de spa e assim permaneceu até 1934. Antes disso, porém, o antigo Wochnerhaus, o barroco Theresienbad e o salão de bebidas de madeira, bem como partes menores do banho original tiveram que ser demolidos. De 1945 a 1955, o Casino Kurhaus serviu como centro de eventos para as forças de ocupação soviéticas. Após a retirada das forças de ocupação, a casa foi reformada e serviu como local de eventos para a cidade de Baden.
Além disso, como o ponto alto do entretenimento oferecido no resort era seu excelente programa musical, o "grande spa" tem uma rica herança musical ligada a Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig van Beethoven e Johann Strauß.
Beethovenhaus
Baden é a cidadezinha austríaca onde Beethoven morou e compôs sua Nona Sinfonia.
Ludwig van Beethoven (1770-1827) nasceu em 1770 na cidade alemã de Bonn, faleceu de cirrose hepática em Viena em 1827 aos 56 anos.
Beethoven foi para Baden já famoso na maturidade, aos 51 anos de idade, onde fazia tratamento regularmente para recuperar-se de seus problemas de saúde, pois sofria para danar. Ele teve tifo, pneumonia, hemorroidas, reumatismos, bebia demais, tinha icterícia, morreu de cirrose hepática. Sem falar, é claro, na perda auditiva cuja causa não é exatamente compreendida no caso dele. Foi gradual, de modo que, ficou sendo preciso gritar para falar com ele, até o ponto em que as conversas passaram a se dar completamente por escrito.
Em Baden, morou na Rathausgasse 10 nos verões de 1821, 1822 e 1823. Na época de Beethoven era a casa de um latoeiro, onde compôs — praticamente surdo — a Nona Sinfonia, considerada por muitos a sua obra mais magistral que, inclui a famosa Ode à Alegria, que se tornou hino da União Europeia.
Em 2014, foi descoberta no apartamento de verão de Beethoven uma pintura original da parede.
Desde o outono de 2014, esta Casa Beethoven acolhe um novo tipo de museu, com uma experiência auditiva, a oportunidade de um olhar aprofundado sobre a Nona e uma apresentação da vida do gênio na cidade de Baden e seus arredores. Único no mundo, onde o visitante pode mergulhar no cotidiano do compositor.
Baden, porém, não é só Beethoven. A cidade segue sendo um charme, atraindo a gente rica de Viena, com casas aqui. De quebra, alinhada com interesses germânicos perenes, há bosques e riachos nos seus arredores. Se vier no verão, fica um passeio agradável onde se veem os austríacos a passear com seus cachorros, ao lado de corredeiras.
O Sauerhof construído em 1820, é o primeiro grande hotel spa independente da Europa.
O Café Central, talvez o mais tradicional da cidade, é de um tempo quando a alta gama da Áustria-Hungria reunia-se para conversar nos cafés das cidades. Ele data de 1841, e segue funcionando.
Coluna da Trindade - Coluna da Peste
A construção deste monumento barroco singular resultou do voto dos cidadãos de Baden por ocasião da sua sobrevivência à peste em 1713 e foi executada pelo escultor italiano Giovanni Stanetti, seguindo os planos do pintor Altomonte. As obras duraram de 1714 a 1718. No lugar da atual "coluna da peste", havia um pelourinho. Um banco de pedra romano foi encontrado durante os trabalhos de fundação – evidência da existência da antiga Aquae. Em frente à Coluna da Trindade, a Fonte de Fernando entrou em funcionamento em 13 de junho de 1833. Ela foi projetada para comemorar a tentativa frustrada de assassinato do então Príncipe Herdeiro e, mais tarde, Imperador Fernando.
Parque Doblhoff
O Parque Doblhoff, com mais de 8 hectares, é uma das áreas recreativas mais populares de Baden. Este parque pertenceu ao Castelo Weikersdorf, que era comumente referido como “Castelo Doblhoff” em homenagem aos seus últimos proprietários.
O idílico lago foi usado como piscina ao ar livre já em 1831. No inverno, o lago congelado foi usado como pista de patinação no gelo até alguns anos atrás.
No período entre guerras, a parte do parque adjacente a Pelzgasse também foi usada como parque de diversões.
O Doblhoff Park também conseguiu criar o “Rosarium”. O esplendor de milhares de rosas constitui o pano de fundo para uma variedade de eventos culturais, com o barroco restaurado “Orangery” proporcionando um cenário atraente.
Ali uma estátua de Lanner e Johan Strauss I (1804-1849), pai do famoso Johan Strauss II (1825-1899) que compôs o Danúbio Azul e outras valsas de renome internacional.Tanto a família Strauss quanto a família Lanner dedicavam-se a compor valsas, mas enquanto a primeira fez tours pela França, Inglaterra e alhures — ganhando assim renome internacional — Lanner dizia que os estrangeiros não estavam preparados para apreciar suficientemente a valsa vienense. Pois bem, ficou menos conhecido.
Em Baden, você pode visitar a principal igreja da cidade, a Igreja de Santo Estêvão ou Katholische Kirche Baden - St. Stephan.
Ela originalmente data do século XV, mas sofreu modificações barrocas no século XVII e, mais tarde, neogóticas no XIX. À sua frente, nota-se o marco às vítimas da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Lê-se em alemão Vater, ich rufe dich, o que se traduziria em algo como “Pai, eu clamo por ti”.
10.Mödling
Mödling uma das mais charmosas cidadezinhas nos arredores de Viena, é pequena, singela, um passeio agradável e tranquilo. Mödling é o charme pelo charme, a beleza pela beleza, e o aconchego pelo aconchego.
A cidade de Mödling fica no estado da Baixa Áustria, apenas 15 km da cidade de Viena, a 20 minutos de trem ou 10 minutos de Baden bei Wien. Você pode visitar as duas cidades no mesmo dia, sendo um excelente bate-e-volta para quem quiser um ambiente tradicional austríaco de cidade pequena.
Hoje, ela chega quase a ser uma cidade-satélite, embora sua formosura e fama datem mais do século XIX. Aqui vinham morar as gentes da aristocracia austríaca que não queriam ficar em Viena.
Tal como Baden, ela é uma cidade que ganhou popularidade entre a aristocracia austríaca — e germânica em geral — nos fins do século XVIII e começo do XIX, quando se tornou moda retirar para estas pequenas cidadezinhas.
Mödling, apesar de não ser muito grande, existem vários locais notáveis para conhecer que a tornam um destino interessante. Abaixo você encontra informações sobre os lugares mais interessantes desta cidade austríaca.
Centro de Mödling
Ao chegar de trem desde Baden, Mödling se apresenta com ruas modernas e arrumadas. Caminhando pela rua principal — Hauptstrasse — você chega desde a estação ao centrinho antigo, com a prefeitura, o simpático prédio antigo do serviço postal, flores e bancos a quem quiser sentar.
Logo avista uma das muitas colunas barrocas dedicadas à Santíssima Trindade, mais um dos monumentos barrocos da Áustria — algo encontrado em muitas cidades deste antigo império.
Estas colunas à Santíssima Trindade foram erigidas após as cidades do então Império Austríaco superarem epidemias da peste.
Rathaus
A Câmara Municipal de Mödlign localizada na Schrannennplatz foi construída no século XV, de estilo renascentista, embora possua partes góticas.
O edifício tem cobertura de duas águas e torre assimetricamente colocada na fachada com escudo da cidade em relevo. Destaca-se uma escada aberta com treliça renascentista.
Mödling é uma cidade que preserva um ar do século XIX nas suas edificações, como o prédio antigo dos correios na cidade.
Aqui Beethoven virou muitos copos. Em Mödling ficava, segundo se diz, o seu bar favorito, Dois Corvos ou Zu den zwei Raben, para ser mais preciso em alemão.
O compositor morreria de cirrose hepática em parte pelo consumo excessivo de álcool, mas enfim – aqui ele teve dos seus bons momentos, como teve também muito da alta gama da sociedade da época.
Spitalkirche
A Spitalkirche foi construída entre 1443 e 1453 em estilo gótico tardio. Originalmente, era dedicada a Santa Catarina, mas, hoje, o padroeiro é Santo Egídio. A igreja passou por diversas reformas ao longo dos anos.
Da igreja destacam-se a rosácea, o altar neogótico, os frescos nas paredes, os dois epitáfios e a lápide do padre Stephan Vinndorfer, na parede exterior sul. Além disso, a igreja abriga o sino mais antigo da cidade, que data de 1683 e pesa 30 kg.
Pfarre Mödling-St. Othmar
A Igreja de Santo Othmar está localizada na Hauptlplatz e como o próprio nome sugere, é dedicada a Santo Othmar, também padroeiro da cidade.
O edifício sofreu diversas remodelações e ampliações ao longo dos anos, razão pela qual também apresenta peças barrocas, provenientes da renovação do século XVIII. No interior destacam-se os vitrais do século XV e o impressionante altar-mor do século XVIII.
Hoje uma impressionante — e aconchegante — edificação que mistura elementos medievais góticos e floreios maiores do barroco. Uma capela externa que mostra claramente os dois estilos, a metade de baixo gótica, e a metade de cima, mais recente, barroca.
Museu Mödling-Thonetschlössl
O Museu da Cidade de Mödling está localizado na Josef Deutsch Platz e é outro dos locais a visitar em Mödling. Dedica-se a preservar e expor a história e a cultura da região.
Este museu conta a história da cidade desde o segundo milénio a.C. até 1848 . Além disso, no rés-do-chão, possui uma parte dedicada à geologia.
Nós partimos de trem de Viena para visitar Baden bei Wien na parte da manhã, depois seguimos também de trem para Mödling para vistar na parte da tarde, então não deu tempo de visitar estas duas últimas atrações antes da partida do último trem para Viena. O que foi uma pena...
Modling Burruine
As ruínas do Castelo de Mödling são os restos do castelo construído no século XII. Este local serviu de residência à nobreza local e como fortaleza de proteção da zona. Na sua época, foi um lugar muito importante durante as guerras austro-húngaras do século XV. No entanto, o castelo foi severamente danificado durante as batalhas. Foi reconstruída no século XVI para servir de residência à nobreza, mas no século XVII caiu em desuso.
Castelo Liechtenstein
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Crédito da Foto:lower.austria |
Para quem gosta de castelos e cidadezinhas austríacas aconchegantes, Mödling é mais uma, pois nela você pode ver o medieval Castelo Liechtenstein, cuja origem é a nobre família Liechtenstein, que viria a governar até hoje, o atual Principado de Liechtenstein — um dos menores países da Europa.
Ele fica nos arredores da cidade, a cerca de 2 km ou uma breve caminhada de 30 minutos do centro de Mödling, ainda que tecnicamente (se você olhar no mapa) fique no município vizinho de Maria Enzersdorf.
O Castelo de Liechtenstein foi construído no século XII, originalmente usada como fortaleza e, desde o século XVI, é propriedade da família Liechtenstein. Foi destruído pelos turcos otomanos quando estes sitiaram Viena em 1529 e pela segunda vez em 1689.
O Castelo Liechtenstein foi restaurado no século XIX, servindo de cenário a vários filmes ao longo do século XX — talvez o mais famoso deles Os Três Mosqueteiros (1993) — e hoje é aberto a visitantes. É um local ideal para desfrutar das vistas panorâmicas sobre a paisagem circundante. O interior pode ser visitado apenas como parte de um tour com guia em inglês ou alemão.
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