Roteiro de viagem a Madrid
21:38Estamos mostrando nestas postagens uma viagem de três dias que fizemos a Madrid + um bate-volta a Segóvia. Para saber como chegar, onde comer, onde ficar, qual é a melhor época para visitar Madrid, clique aqui. Para saber como foram os nossos primeiro e segundo dias, clique em cima do dia no roteiro resumido abaixo:
Roteiro Resumido:
- Dia 1: Santiago Bernabéu (Estádio do Real Madrid);
- Dia 2: Plaza de España, Templo Debod, Jardines de Sabatini, Palácio e Teatro Real, Plazza de Villa, Mercado San Miguel, Plaza Mayor, Puerta del Sol;
- Dia 3: Puerta de Alcalá, Plaza e Palácio de Cibeles, Parque del Retiro, Palácio de Velázquez, Palácio de Cristal, Jardín Botânico, Paseo del Prado, Museo Reina Sofia, Museo Thyssen-Bornemisza, Gran Via, Ayuntamento de Madrid;
- Dia 4: Bate-volta pelos arredores de Madrid, escolhemos: Segóvia.
Puerta de Alcalá
A Porta de Alcalá é um dos principais símbolos de Madrid. O monumento fica na Praça da Independência e é constituído por duas portas retangulares e três arcos. A construção data de 1778 e foi feita a pedido do rei Carlos III para servir como porta de entrada da cidade. O projetista da obra foi Francisco Sabatini e as esculturas existentes são de autoria de Roberto Michel e Francisco Gutiérrez.
Ponto turístico especial em razão da curiosidade de possuir dois lados diferentes. Conta a história que Francisco Sabatini, o vencedor do concurso de projetista da porta. Ao enviar os rascunhos ao Rei, deu-se conta de haver feito dois rascunhos diferentes.
Então, Sabatini decidiu unificar os dois desenhos, ficando assim com dois lados diferentes.Um motivo de orgulho para os espanhóis, que adoram a Puerta de Alcalá.
Assim que se sai do metrô, antes de entrar no parque, ao lado, tem uma igreja linda demais: a Iglesia del San Manuel y San Benito. Como adoro entrar em igreja, era domingo e estava tendo uma missa, desviamos uns minutinhos do nosso roteiro para entrar e fotografar.
Parque del Retiro
Um dos lugares mais lindos e um dos parques mais famosos da cidade de Madrid é o Parque del Retiro. Considerado o “pulmão da cidade”, um local construído para lazer do Rei, que inclusive mandou construir um lago artificial para que pudesse passear em barco.
O parque del Retiro possui muitas características interessantes e marcantes, como a influência francesa e inglesa de sua vegetação.
Criado entre 1630 e 1640, os antigos jardins do Palácio do Retiro foram destruído durante as invasões napoleônicas do início do século XIX. Hoje, o parque tem uma área de 118 hectares, onde reúne uma infinidade de estátuas, fontes e monumentos comemorativos, que o transformaram num museu de escultura ao ar livre.
Dentro do Parque del Retiro estão o Palácio de Valázquez e o Palácio de Cristal. Não deixe de passar em frente a eles, com sorte, algum desses dois lugares estará sediando alguma exposição de arte e você poderá até entrar. O Palácio de Cristal, então, é belíssimo!
Palácio de Valázquez
Palácio de Cristal
Ainda dentro do parque, não deixe de visitar o Palácio de Cristal. Um belíssimo palácio de vidro que antigamente hospedava o viveiro do Rei, hoje um local para visitação e inclusive utilizado muitas vezes para a realização de cerimônias de casamentos.
O Palácio de Cristal impressiona por sua arquitetura modernista, mesmo tendo sido construído em 1887.
Monumento Alfonso XII
Junto ao estanque você verá o Monumento Alfonso XII, construído no ano 1902 como sendo um monumento ao Rei da Espanha.
Um belíssimo monumento que fica ainda mais lindo em fotos aproveitando o espelho d’água.
Como característica da obra, vemos uma imponente estátua equestre do Rei em local predominante.
Estátua del Ángel Caído
Essa estátua é muito particular, pois existem muitos mitos sobre o que ela representa e sua origem, alguns dizem se tratar de Lúcifer, outros não concordam com a teoria.
Bom, mesmo que ele sendo um ícone da cidade, controvésia ou teorias estranhas à parte, coincidentemente, ele está localizado a 666 metros do nível do mar. Será?
O retiro é um bom programa para qualquer estação do ano.
No verão ele se enche de famílias querendo curtir o sol em uma aérea verdinha, e junto com as famílias você verá um monte de palhaços, malabaristas e teatros de fantoche para alegrar os pequenos. Ótimo lugar para um piquenique, aproveitar os lagos, monumentos e jardins.
Na primavera e no Outono, quando o calor não é tão infernal, o parque se enche de esportistas de todos os tipos, e claro de muita gente querendo curtir uma tarde diferente.
Logo que se sai do parque, vê-se a estação de trem Atocha, e um pouco mais adiante está o Museo Reina Sofia.
Com dois dias de viagem, é possível conhecer muitos dos principais atrativos de Madri, sem desembolsar muita grana. Mas, a capital espanhola tem opções de atrações pagas, que valem a pena, aqui destaco o Museo Reina Sofia, que guarda obras de gênios das artes como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Juan Miró e Andy Warhol.
A visita já começa pela fachada do prédio, pois o Reina Sofia tem duas entradas: a primeira era a entrada do antigo hospital que foi reformado e transformado em museu.
E a outra mais moderna: uma construção vermelha super despojada com uma mega escultura do Roy Lichtenstein na frente. Se a entrada já rende belas fotos, espere só até conhecer o resto do museu. O ingresso custa 8 euros.
Fazendo o caminho de volta pelo Passeo del Prado – uma avenida linda – toda arborizada. Passeio do Prado é considerada uma das avenidas mais bonitas do mundo.
Passa-se em frente ao Real Jardim Botânico. A entrada é baratinha 4 euros.
Quem visita em outros meses do ano quase não vê flores, não valendo muito a pena, mas em abril é muito lindo! Fica repleto de tulipas de todas as cores!
Museu do Prado
Voltando ao Paseo do Prado, logo se avista o Museo do Prado. O edifício onde funciona o museu foi projetado pelo arquiteto Juan de Villanueva em 1785, como um Gabinete de Ciências Naturais. Só em 1819 que o prédio veio ser utilizado como museu, inicialmente como Museu Real de Pintura e Escultura.
Desde a fundação do Museu, foram reunidas mais de duas mil e trezentas pinturas e muitas esculturas, gravuras, desenhos e peças de artes decorativas por novas aquisições, principalmente donativos, legados e aquisições. Tem obras de arte de valor inestimável, principalmente de artistas espanhóis como Goya e Velasquez.
Devido ao tamanho das coleções exibidas, o Museu do Prado oferece aos seus visitantes três itinerários para as suas obras-primas. O Museu do Prado está aberto à visitação de segunda a sábado, das 10 h às 20 h e aos domingos e feriados, das 10 h às 19 h. A entrada custa 14 euros. No entanto, de terça a sábado, depois das 18 h, a entrada é gratuita.
Imperdível até para quem não curte muito museus do estilo. No entanto, não visitamos porque não estávamos nem na metade do roteiro daquele dia, então ficamos com receio de não dar tempo de ver outras coisas que queríamos, já que o nosso foco não era esse. Como disse, quem quiser visitar museus tem que ficar mais dias na cidade.
Plaza e Palácio de Cibeles
A Plaza de Cibeles fica bem nos limites dos bairros Centro, Retiro e Salamanca.
Em cada uma das quatro esquinas da praça estão edifícios importantes de Madrid, construídos entre o final do século XVIII e o início do século XX: o Palácio de Buenavista ou Quartel General do Exército, que data de 1777; o Palácio de Linares ou Casa de América; o Palácio de Comunicaciones, sede da Prefeitura ou Ayuntamento de Madrid e o Banco de Espanha.
O Palácio de Cibeles (Centro-Centro) é um joia arquitetônica, construída em 1904. Dentro do edifício funciona um espaço cultural, onde são abordados temas como cidadania, gestão criativa de espaços públicos, sustentabilidade, entre outros, através de plataformas de debate e exploração artística e empresarial. O espaço de exposição está aberto de terça a domingo, das 10 h às 20 h. A entrada é gratuita.
A praça leva este nome devido a fonte que fica em seu centro, esculpida no ano de 1782, a partir de um desenho de Ventura Rodríguez.
Gran Vía
A Gran Vía é uma das principais avenidas da cidade.
É conhecida como a Broadway espanhola, pois nela estão os teatros onde são apresentados os principais espetáculos da Espanha.
Além dos teatros, a avenida tem ainda muitas salas de cinema, casino, restaurantes e bares.
A Gran Vía é uma a rua que nunca dorme. Durante o dia, é dedicada ao comércio de luxo. Mas nela também é possível encontrar lojas mais populares.
A Gran Vía é considerada uma vitrine de arquitetura do início do século 20, com padrões que variam de estilo secessão de Viena, plateresco, Neomudéjar, Art Déco e outros.
Os edifícios da Gran Vía chamam atenção pela sua beleza, um dos mais bonitos é o Metrópolis, construído entre 1907 e 1911. No seu topo tem uma conhecida estátua de um anjo.
Daqui caminhamos até a Plaza del Sol, onde havíamos estado no dia anterior.
Em Madrid anoitece bem tarde nesta época do ano. Já passava de 19:00 h quando ali chegamos, mas o sol ainda estava alto, parecendo ser bem mais cedo. Seria este o motivo do nome de Plaza del Sol? Bom, ficamos por ali mais um tempo, pudemos tirar mais algumas fotos bizarras de estátuas vivas como esta do alien, rsrsrs….depois continuamos até o Restaurante Sobrino de Botín, onde estávamos com mesa reservada para 20:00 h.
Este percurso totalizou 7 km, sendo que começamos na Plaza del Retiro às 11:55 h e terminamos às 21:05 h na Plaza del Sol. Paramos três vezes: a primeira dentro do parque, ficamos um 0:30 min sentados num banquinho apreciando a vista; depois uns 0:40 min para almoçar próximo do Museo del Prado, e por último no Botín para jantar 1:30 h. Daqui tomamos o metrô Estação Puerta del Sol (linha 2-vermelha) de volta para o hotel, saltando na estação Las Ventas às 21:30 h, sem baldeação.
Na próxima postagem vou falar como foi o nosso passeio à cidade de Segóvia.
Abaixo o mapinha deste roteiro:
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