Jaipur é a capital da província de
Rajastão e quem assistiu Caminho das Índias vai reconhecer a cidade de Jaipur, onde filmaram uma grande parte da novela brasileira.
O nome se deve ao seu fundador, o grande guerreiro astrônomo Marajá Jai Singh II (1699-1744). É um dos melhores exemplos do norte da Índia, de uma cidade planejada, incorporando o melhor de Rajput e da arquitetura Mughal. Rodeada por colinas acidentadas, todas elas coroadas com um formidável forte e lindos palácios, mansões e jardins, testemunhos dos reinados e esplendor da antiguidade, hoje incluídos naturalmente na vida das pessoas.
O nome se deve ao seu fundador, o grande guerreiro astrônomo Marajá Jai Singh II (1699-1744). É um dos melhores exemplos do norte da Índia, de uma cidade planejada, incorporando o melhor de Rajput e da arquitetura Mughal. Rodeada por colinas acidentadas, todas elas coroadas com um formidável forte e lindos palácios, mansões e jardins, testemunhos dos reinados e esplendor da antiguidade, hoje incluídos naturalmente na vida das pessoas.
A razão histórica
para a cor uniforme ao centro de Jaipur, deve-se ao poder absoluto do Marajá
Sawai Ram Singh sobre a sua capital e a sua estratégia radical para
impressionar o Príncipe Alberto durante a sua jornada na Índia
em 1876.
O Príncipe Alberto
passou 17 semanas conduzindo funções reais ao longo do subcontinente Indiano,
mas tornou-se cansado e solitário com os seus compromissos oficiais, uma vez
que não se fazia acompanhar da sua adorada esposa Vitória.
Para atrair o Príncipe
Alberto a Jaipur, o Marajá incumbiu-se de embelezar a sua cidade e
isto incluía repintar a cidade inteira. A cor escolhida foi um cor-de-rosa
terracota, uma vez que esta cor representa historicamente as boas-vindas e
hospitalidade. A tinta foi produzida a partir de um composto de óxido de cálcio
e é extremamente duradoura nas condições áridas de Jaipur. Mas, você pode estar
se perguntando: como ou por que Jaipur manteve a cor rosa após a
visita do Príncipe Alberto há 130 anos atrás? A resposta deve-se à esposa
favorita do Marajá Sawai Ram Singh, que adorava o esquema de cores. A rainha,
convenceu-o a aprovar uma lei que tornava ilegal que os edifícios fossem
pintados de outra cor senão o Cor-de-Rosa de Jaipur.
Após o café da manhã no hotel, saímos de Udaipur
por via terrestre numa viagem de, aproximadamente, sete horas para Jaipur.
A longa estrada que separa a capital do
Rajastão de Udaipur reserva experiências únicas, como dividir o asfalto com
carros que parecem que vão desmontar ao atingir 80 km/h, caminhões coloridos
que não chegam a 60 km/h...
...tratores carregando fardos imensos a 20 km/h, todos
desviando de vacas, dromedários... todo mundo gesticulando e
buzinando.
Neste dia não chegamos a tempo de almoçar no hotel, o almoço foi
na beira da estrada. Comemos arroz com frango. Estava bom...
Em Jaipur ficamos hospedados
no Hotel Radisson City
Center.
O hotel tem acesso a Wi-Fi
disponível em todas as áreas, gratuitamente, diga-se de passagem, pois foi o único que não
cobrou mesmo!; Serviço de câmbio; Minimercado e loja, além de dois
restaurantes (à la carte e buffet): Dragon House e
o The Great Kabab Factory. Achei muito bom, atendeu a todas as nossas expectativas.O jantar saiu em torno de R$ 75,00 por pessoa, incluindo bebidas.
Após o café da manhã no hotel, saímos em passeio
privativo com guia em espanhol para visitar a antiga capital Amber,
que fica há 11 km de distância para ver seu fabuloso Forte, cuja
construção foi iniciada no século XVII, pelo Marajá Mansingh, o mais bem
sucedido imperador Mongol Akbar. Antes da construção do Palácio da Cidade em
Jaipur, era em Amber que se concentrava o poder.
Amber Fort
Pode-se subir o impressionante
Fort (pronuncia-se Amer) de elefante, como faziam os reis, mas como não somos
adeptos de uso de animal como meio de transporte, inclusive estes pobres animais sofrem muito com o calor, pois são de outra região. Preferimos subir de Jeep.
Dali os príncipes hindus governaram a cidade de Jaipur. A magnificência da fortaleza foi ampliada no tempo de vários reis.O Forte é cercado por muralhas com vista para o Lago Moat. Ruínas e restos estão espalhados sobre as colinas Aravalli.
Jag Mandir
Jag Mandir ou Hall da Vitória
é um palácio que fica no complexo do Forte.
Uma vez no topo caminhamos pelo complexo. Ele é enorme, repleto de
salões, halls, jardins, pavilhões e templos, por isso, precisa de muito
tempo para uma visitação.
No interior, mais fascinante ainda é o Sheesh Mahal ou corredor de espelhos. Um quarto com paredes e teto repletos de pedaços de espelhos, todos importados da Bélgica.
Muitos dos quartos têm pinturas murais lindíssimas, com pedras e
espelhos preciosos incrustados nas paredes, onde uma única lamparina reflete em
muitos espelhos, iluminando o quarto.
Onde comer
1135 AD Amber Restaurant
É um restaurante que fica
dentro do Fort Amber. O local é caríssimo
e bem frequentado. Inclusive, dizem que há foto de Bill Clinton lá.
A decoração é um caso
à parte, para se sentir em um palácio mesmo, bem como as louças e
prataria.
Peacock
Rooftop
No roteiro não foi sugerido nenhum lugar onde
poderíamos realizar as nossas refeições, então fiz uma pesquisa, e
dentre os poucos lugares que tivemos coragem de ir comer, esse restaurante
simples, pareceu-me honesto, embora alguns comentários diziam ser um pega turistas.
O restaurante tem vários ambientes e quando chegamos não havia quase ninguém. Acho que a dica é essa, pedir para o seu guia ir o mais cedo
possível, em horário de pouco movimento.
O atendimento foi muito atencioso, toda hora os
garçons ficam perguntando se o tempero (pimenta) estava do agrado.
Destaque para o naan cheese, muito bom também. No final, o preço foi honesto,
cerca de R$ 25,00 por pessoa, incluindo bebidas.
Palácio dos Ventos ou Hawa
Mahal
Este palácio tem uma espetacular fachada piramidal e
janelas salientes com telas de treliça, cúpulas e pináculos, onde as
mulheres da corte dos antigos marajás observavam vida fora do
palácio. A visita foi só externa para fotos.
City Palace
Na parte da tarde, visitamos o City Palace, onde há forte mistura da cultura Rajasthani tradicional e a arte Mughal.
O magnífico Palácio fica no centro da cidade rosa de Jaipur, cercada por muros altos e localizado no meio de belos jardins e pátios.
Construído em 1728 por, Jai Singh, tem sido a
residência principal para os marajás de Jaipur e os sucessivos governantes.
O City Palace é um grande complexo com palácios, jardins e pátios
decorados com pinturas e portas em madeira entalhada.
O museu do palácio é
resplandecente e abriga uma
coleção de roupas da realeza, raros
manuscritos, tapetes, um arsenal de armas, pinturas em
miniatura que representam cenas da Corte, de batalhas e de procissões.
As principais atrações no
Palácio são o Chandra Mahal, Mubarak Mahal, Diwan-i-Khas,
Dilkhush Mahal, Moti Mahal Sheesh Mahal e Krishna Mahal, todos os
quais são decorados com cores requintados e pinturas.
A família real ainda vive em uma
parte do palácio.
Jantar Mantar
É um observatório construído pelo Marajá Raja Jai Singh de Jaipur em 1726, cuja paixão por
astronomia foi ainda mais notável do que o seu talento como um
guerreiro.
Construído em pedra e mármore, além de ser o maior do mundo, é
também o mais bem preservado da Índia. Ainda possui diversos instrumentos,
muitos deles ainda em condições de funcionamento.
Enfim, o Rajastão é considerada a região mais fotogênica do país, tem cidades amuralhadas, homens bigodudos com turbantes vistosos e mulheres vestindo saris esvoaçantes.
Seus templos ostentam a opulência de séculos passados, elefantes passeiam com turistas, encantadores tocam para serpentes saírem do cesto.
- 16:05
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