Acabaram-se as desculpas para não visitar Nápoles, na Itália, embora ela não tenha o que podemos chamar de uma boa fama. Dizem que, ela é feia, suja e caótica, mas também é vibrante, histórica e um paraíso da gastronomia.
A capital da região da Campânia merece entrar no seu roteiro de viagem e neste texto explico o porquê, com várias dicas do que fazer em Nápoles, com um roteiro de 1 a 3 dias de viagem, incluindo os principais pontos turísticos, bons restaurantes, como chegar, como ir de Nápoles para Pompeia, Costa Amalfitana e muito mais!
Um napolitano começaria este artigo com um eloquente “deixe-se de merdas e vá visitar Nápoles”. Sem papas na língua, com muito pulmão e o sangue a ferver.
Por mais cidades italianas visitadas, nada nos preparou para Nápoles. Ao fim do primeiro dia, era uma das cidades que mais gostamos de visitar. Nápoles é tão colorida quanto cinzenta, tão monumental quanto decadente, tão aprumada quanto caótica. Tem uma agitação exuberante. Tem temperamento italiano à flor da pele. Tem personalidade envolvente. Tem séculos de arte e arquitetura. Tem a melhor pizza do mundo!
Das cidades mais autênticas da Itália, Nápoles mostra-se nua e crua diante dos olhos. Não doura a pílula nem manipula aparências. Ao expor-se sem vergonha nem pudor, acabou por nos conquistar, incondicionalmente e fará o mesmo consigo, porque esperamos levá-lo a sentir, mais do que visitar Nápoles.
As ruas são o melhor despertar dos sentidos, com as suas cores, odores que sabores surgem numa amálgama imediata e inescapável. Edifícios arruinados e sujos, de paredes grafitadas, convivem com alguns dos mais belos monumentos da Itália. Além disso, Nápoles é perfeita como base para excursões a locais incríveis como o Monte Vesúvio, a cidade arqueológica de Pompeia, Herculano, a Ilha de Capri, ou a Costa Amalfitana.
Traduzindo por miúdos: não falta o que ver e fazer em Nápoles. Independentemente da sua disponibilidade de tempo, neste guia tem as nossas sugestões de atrações, lugares e atividades imperdíveis para um roteiro de 1, 2 ou 3 dias em Nápoles com o que ver e fazer na capital da Campânia e arredores.
Como chegar
Trem
A principal estação de trem é a Napoli Centrale – Piazza Garibaldi. Dali chega e parte os trens para os principais destinos na Itália. De ou para Roma, é possível fazer a viagem de trem rápido (FrecciaRossa ou Italo) em 1h10. Os trens inter-regionais, mais lentos, levam cerca de 3h.
A tarifa cheia do bilhete de trem rápido é de 20 €. Mas se você comprar as passagens com cerca três meses de antecedência, consegue pagar bem mais barato: a partir de 9 € pela tarifa econômica, que sai mais barata que o trem regional (cerca de 10 €).
Ônibus
Há diversas linhas de ônibus nacionais e internacionais que chegam e partem de Nápoles, em geral na Praça Garibaldi ou Praça Município.
Por exemplo Flixbus, Buscenter e MarinoBus fazem o trajeto entre Nápoles e Roma a partir de 9 €. A viagem dura entre 2h30 a 3h. O ônibus é a única forma de alcançar alguns pontos do sul da Itália onde não chegam trens, como por exemplo a cidade de Matera.
Carro
Não recomendo dirigir dentro de Nápoles: o trânsito é verdadeiramente caótico e encontrar um estacionamento não é tarefa fácil. Se o seu plano é uma roadtrip pela Itália, então o ideal é deixar o carro num estacionamento fora da cidade ou no hotel e usar o transporte público enquanto estiver por lá. De Roma a Nápoles há uma autoestrada chamada A1 e a viagem leva menos de 2 horas.
Avião
Nápoles e a região da Campânia, no sul da Itália, são servidas pelo Aeroporto Ugo Niutta Capodichino – Nápoles (NAP) que fica a 7 km do centro da cidade. O avião é a forma mais rápida e barata para chegar a Nápoles se você vem do norte da Itália, como Milão. E também se virá de outros cantos da Europa, como Paris ou Madrid – as lowcosts como EasyJet e Ryanair voam para Nápoles.
De Portugal a forma mais rápida e prática (e mais econômica) é de avião pela TAP ou Ryanair que têm voos diretos para Nápoles a partir de Lisboa. Partidas do Porto implicam sempre voos com escala. Na Ryanair, reservando o voo com antecedência (o nosso conselho é começar a pesquisar voos para Nápoles com 3 meses de antecedência) pode arranjar voos baratos de Lisboa para Nápoles a rondar 40 € ida e volta. Os voos têm uma duração aproximada de 3 horas.
Como ir do aeroporto ao centro da cidade de Nápoles
Bus: os autocarros/ônibus da Alibus fazem a conexão rápida entre o Aeroporto de Capodichino e o centro da cidade a passagem custa 5 €.
Tem ligações diretas todos os dias, entre as 05:45 e as 23:45 horas, com um frequência de 15 a 25 minutos, dependendo da altura do dia. Com uma paragem no centro na Piazza Garibaldi, Stazione Centrale e duas no porto, na Immacolatella /Porta di Massa, na Praça Município e Molo Angioino/Beverello, na Stazione Marittima, no principal Porto Marítimo de ferries.
Taxi: do Aeroporto Capodichino à Stazione Centrale de Nápoles, ou vice-versa, o trajeto de taxi tem uma tarifa fixa de 18 €, e de 21 € para a zona do porto. Não se deve aplicar nenhum suplemento. Existem também tarifas fixas para outros pontos do centro da cidade que vão até 27 €, mas para destinos sem tarifa fixa, terá que confiar no taxímetro e no taxista.
Barco: Por ser uma cidade costeira, há mais formas de chegar a Nápoles do que os usuais comboios, bus e carro. Há possibilidade de escolher chegar a Nápoles de barco ou a bordo de um cruzeiro. Os barcos ou ferries são a forma de ir de Nápoles para várias ilhas na costa, como Capri ou Ischia. Também é uma forma de chegar à Costa Amalfitana, como Positano ou Amalfi.
Onde fica
A cidade italiana de Nápoles (e respectiva zona metropolitana) localiza-se no Golfo de Nápoles, no Mar Tirreno. É uma cidade portuária importante, o principal centro industrial e comercial do sul da Itália. O seu Centro Histórico foi declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. É, também, um polo de atração turística devido aos locais de interesse em redor: o vulcão (ativo) do Monte Vesúvio, as ruínas de Pompeia e de Herculano e as Ilhas de Capri e de Ísquia. Nápoles dista: 226 km de Roma; 472 km de Florença; 725 km de Veneza; 772 km de Milão.
Quando visitar
Nápoles é conhecida ser a cidade onde o sol brilha 300 dias por ano. A melhor altura do ano para visitar Nápoles é entre os meses de abril a outubro, com temperaturas amenas a quentes e dias longos. Nápoles tem um clima tipicamente mediterrânico: invernos moderados e chuvosos e verões quentes e secos. Porém, a brisa marítima que raramente abandona o golfo, sempre vai refrescando um pouco os dias (bem) quentes de julho e agosto. No entanto, é também a época alta com preços mais elevados.
Novembro e dezembro são chuvosos, mas por causa dos mercados de Natal, é interessante visitar Nápoles nessa altura do ano. A primavera e o outono também são estações perfeitas, especialmente a primeira, se quiser conhecer de perto a vibrante cultura popular napolitana da sua pródiga Páscoa.
Onde ficar
Para quem visita a primeira vez, aconselhamos reservar hotel ou alojamento no Centro Storico de Nápoles.
Há duas áreas convenientemente localizadas para facilitar o acesso às principais atrações turísticas de Nápoles, pois são dois bairros napolitanos que não distam muito um do outro. A sua escolha do melhor sítio onde ficar em Nápoles pode depender de se gosta mais dum bairro típico e colorido napolitano pulsando de vida (Spaccanapoli) ou duma área mais tranquila, elegante e cênica perto da Piazza del Plebiscito (Lungomare e Chiaia).
Na zona da Stazione Centrale (estação ferroviária central) há opções mais econômicas e uma grande concentração dos melhores alojamentos e hotéis de charme com uma relação qualidade-preço imbatível.
Os preços escalam nas épocas altas ou quando há eventos na cidade. É boa ideia reservar o seu quarto com bastante antecedência para garantir os melhores preços de hotéis dentro do seu orçamento. Nunca é demais relembrar: opte sempre por reservar alojamentos que permitam o cancelamento gratuito, caso tenha algum imprevisto antes da sua viagem a Nápoles.
Como se locomover em Nápoles
Em toda região do Centro Histórico, incluindo Chiaia e Plebiscito, se deslocar a pé é a melhor ideia. Mas saiba que Nápoles conta também com um bom sistema de transporte público. São três linhas de metrô, ônibus, funiculares, além de três linhas de trem regionais: Circumvesuviana, Circumfegrea e Cumana, para circular pelos arredores.
As estações de metrô são novas e modernas. A Estação Toledo, na região da Piazza Plebiscito, foi considerada pela BBC como a estação mais bonita do mundo.
Para turistas que circulam dentro dos limites de Nápoles as três opções de bilhetes que valem a pena são o bilhete comum, que custa €1,50 e pode ser usado por 90 minutos depois de validado; o bilhete diário, no valor de €4,50 – dura só até meia-noite do dia que foi validado; e o semanal, que custa €15,80.
Importante dizer que para ir para Pompeia você precisará comprar outro bilhete, na Estação da Circumvesiana, que também custa €1,50.
Cuidados que você deve ter em Nápoles
Se você perguntar se Nápoles é perigosa ou suja, qualquer pesquisa na internet vai contar que a terceira maior cidade da Itália teve sérios desafios com a criminalidade no passado e também tem algumas crises com o lixo. Esses problemas existem ainda, mas numa escala bem menor. Entenda: Nápoles é uma cidade caótica, também vibrante, rica em história, cultura e comida boa. É grande e complexa, como São Paulo, por exemplo.
Sobre a sujeira napolitana: sim, Nápoles é mais suja que outras cidades italianas, muitos prédios são feios e descascando por fora, muitos fios de luz expostos, roupas estendidas no varal. Alguns becos são escuros e assustadores. Mas também não se resume a isso. Há bairros elegantes, avenidas largas e prédios históricos bem cuidados.
Particularmente não achei Nápoles perigosa. Em termos de comparação: é bem mais tranquila que qualquer capital brasileira. O maior risco é ser furtado.
Logo, minha dica de segurança mais certeira é ter o mesmo tipo de cautela que você teria na sua cidade, ou seja, não dar bandeira com objetos de valor ou entrar por ruelas desertas depois do pôr do sol. Algumas outras dicas de segurança em Nápoles:
• É bom evitar a região da estação central, a Piazza Garibaldi, à noite. Se seu trem chega nesse horário, melhor pegar um táxi com aplicativo ou deixar um transfer organizado para ir para seu hotel.
• À noite, também evite parques, a região do porto e via Marina, as ruelas vazias e escuras no Bairro Espanhol e Centro Histórico – mantenha-se nas ruas que têm movimento de gente.
• Cuidado com seus pertences, principalmente em aglomerações de pessoas, dentro de ônibus e metrô. Não deixe sua bolsa dando sopa em restaurantes.
• Táxis têm a fama de dar golpes em turistas. Busque carros que fazem parte de uma cooperativa ou chame por algum aplicativo, como o Free Now (antigo My Taxi). O Uber não funciona em Nápoles.
• Cuidado ao atravessar a rua. O trânsito é um caos verdadeiro.
Curiosidades sobre Nápoles
1. O Centro Histórico de Nápoles é tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Isso porque é um dos maiores centros históricos do mundo, com 448 igrejas monumentais. Além disso, mantém o traçado urbano autêntico, com evidências do passado Greco-Romano e das transformações medievais.
Nápoles é considerada uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo, com as colônias gregas estabelecidas no segundo milênio antes de Cristo. O nome Nápoles (Napoli, em italiano), vem do grego Neapolis, e significa cidade nova. A cidade foi fundada oficialmente no século VI a.C. Nessa época, o Império Grego na região do Mar Mediterrâneo era conhecido como Magna Grécia (você pode ver parte dessas ruínas hoje em Paestum, nos arredores de Nápoles). Depois, acabou tornando-se colônia romana. A sua longa história inclui domínio bizantino, francês, espanhol, austríaco, e cada um destes povos deixou a sua marca. Durante séculos, os napolitanos “esbanjaram” fortunas em magníficas igrejas, e várias das grandes casas da Europa, em sumptuosos palácios.
2. O vulcão Vesúvio é parte importante da paisagem de Nápoles: está a cerca de 15 quilômetros de distância do centro da cidade. As memórias de sua explosão, na antiguidade, estão nos arredores da cidade, em Pompeia e Herculano, além do próprio Museu Arqueológico em Nápoles.
O que muita gente finge esquecer é que o Vesúvio ainda é um vulcão ativo e um dos mais perigosos do mundo, por estar numa região muito populosa, com mais de três milhões de habitantes. A última explosão vulcânica ocorreu em 1944 e, desde então, o gigante se mantém adormecido.
3. Apesar de todo mundo saber italiano, é o dialeto de Nápoles, conhecido como napolitano, a língua mais falada nas ruas. O napolitano é praticamente inteligível para o resto do país, mas é bastante popular na Câmpania. Apesar de não ser considerado oficial, é um idioma muito rico em expressões, com fortes influências do espanhol e francês.
4. Nápoles conquistou muitos amantes da literatura graças à quadrilogia Napolitana, série de livros da autora com pseudônimo Elena Ferrante, que narra a vida de duas amigas num bairro pobre de Nápoles, chamado Rione Luzzatti, a partir do início dos anos 1950. Os livros fizeram tanto sucesso que viraram série na HBO, “A Amiga Genial”, onde os atores só falam napolitano. Inclusive, hoje em dia é possível achar tours que levam para o bairro e outros cenários por onde passam Lina e Lenu.
5. A máfia napolitana, chamada de Camorra, não existe só na ficção. A organização criminosa é antiga, provavelmente surgindo no século XVII e se mantendo até hoje como um dos maiores grupos de crime organizado no mundo, com uma centena de famílias operacionais. É citada nos livros de Elena Ferrante, mas não é a mesma organização de Dom Corleone (essa é a máfia da Sicília). Os negócios da máfia, no entanto, não afetam em nada a vida dos turistas.
O que visitar
Aninhada ao longo da deslumbrante costa do sul da Itália, Nápoles é uma cidade que pulsa com vida, história e sabor. Desde a majestosa silhueta do Castel Nuovo até a atmosfera vibrante da Piazza del Plebiscito, cada canto desta metrópole agitada conta uma história. Seja passeando pelos salões ornamentados do Palácio Real ou saboreando uma fatia de autêntica pizza napolitana na Trattoria e Pizzeria Spaccanapoli, você descobrirá que Nápoles é um banquete para os sentidos. A rica tapeçaria de arte, arquitetura e delícias culinárias da cidade convida você a explorar suas joias escondidas e marcos icônicos.
Enquanto você passeia pelas encantadoras ruas, descobrirá uma mistura de história antiga e modernidade vibrante. O Museu Arqueológico Nacional de Nápoles exibe tesouros do passado, enquanto a animada Galleria Umberto I oferece um gosto da cultura contemporânea. Não perca a chance de se aventurar no subsolo nas Catacumbas de San Gennaro ou de apreciar vistas deslumbrantes do Castel Sant'Elmo. Com tanto para ver e fazer, Nápoles é um destino que promete experiências inesquecíveis a cada esquina. Então, faça suas malas e prepare-se para mergulhar no coração desta cidade cativante!
Caóticas Ruas de Nápoles
Além das igrejas, dos museus e dos palácios, ver a vida acontecer nos castiços bairros de ruas estreitas e intenso colorido, as avenidas largas e praças airosas e nos verdejantes parques é algo que não pode perder quando visitar Nápoles.
Aparentemente, em Nápoles as pessoas “vivem” na rua, as vozes e o ronco duma Vespa se atropelam
literalmente. Flutuam no ar as notas duma ária (todos aqui são um tenor à espera de ser descoberto) e aquele aroma da pizza a sair do forno, cuja invenção é reivindicada pelos napolitanos, põe boca a salivar.
Centro Storico
Começamos a nossa visita a Nápoles no Centro Storico e sugerimos que faça o mesmo no seu roteiro para visitar Nápoles. A parte mais antiga da cidade é caracterizada pelas suas ruas estreitas, cheias de personalidade e vivacidade.
O movimentado Centro Storico alberga inúmeras igrejas ornamentadas, com destaque para o Duomo di San Gennaro, a Catedral de Nápoles.
Muitos metros abaixo do subsolo há uma Nápoles Subterrânea que conta mais de 2000 anos de história duma das mais antigas urbes permanentemente habitadas do mundo. A Via San Gregorio Armeno, apelidada de “rua do Natal” por causa dos seus presépios é imperdível num roteiro para visitar Nápoles.
Por onde quer que ande, conte com trattorias, cafés e bares a perder de conta – além dos pubs dos estudantes junto à Piazza Vincenzo Bellini. E não estranhe apanhar um ou outro momento musical espontâneo numa piazzeta.
Spaccanapoli
Se você procura a verdadeira, autêntica e genuína Nápoles, a rua Spaccanapoli, a alma da cidade, (literalmente “quebra-Nápoles”) não pode faltar no seu roteiro para visitar Nápoles. Uma rua que divide a zona mais antiga, o Centro Storico, entre norte e sul e vai dos Quartieri Spagnoli (bairros espanhóis) ao bairro de Forcella.
Entre notáveis palácios barrocos e renascentistas, inúmeras lojinhas encantadoras, cafés e pizzarias, Spaccanapoli permite chegar a alguns dos mais sublimes monumentos de Nápoles, como sejam:
1. Cappella di San Severo
A Capela de Sansevero foi construída sob as ordens da esposa do primeiro Príncipe de Sansevero, Adriana, após a trágica morte do seu filho, o qual foi brutalmente assassinado pelo marido de sua amante. O crime chocou a cidade inteira pela violência: os dois amantes, depois de violentamente agredidos, foram arrastados até uma rua para serem devorados por animais.
Em 1610, a capela foi reformada para ser convertida em um panteão familiar, mas suas belas e expressivas esculturas ainda relembram a dor de uma mãe pela perda do filho.
O Cristo Velado é uma das obras-primas da escultura e conhecida internacionalmente. Por esse motivo, a igreja recebe diariamente um grande número de turistas que desejam conhecer pessoalmente o realismo da escultura. Embora o Cristo Velado seja realmente uma escultura impressionante, opinamos que a visita à capela não é uma opção recomendada para todos os públicos, já que é muito pequena e o ingresso é relativamente caro pelo o que oferece. A atração é interessante, mas não imprescindível.
Horário: De quarta a segunda, das 9:00 às 19:00 horas. Terça-feira: fechado.
Preço: Adultos: €8
2.Complesso Monumentale di Santa Chiara
Convento do século XIV construído em cima das ruínas dumas termas romanas. A construção do Mosteiro do Complexo Monumental de Santa Clara, em Nápoles, começou no ano de 1310, a mando do Rei Roberto de Anjou e sua esposa Sancha de Maiorca. Surgiram dois mosteiros: um para as Clarissas (freiras) e outro para os Franciscanos (frades franceses). A igreja, no bairro histórico de Nápoles ainda conserva o mesmo estilo gótico de antigamente. Com uma fachada simples, incorpora uma antiga rosácea com entalhes.
As colunas são conectadas entre si por bancos. Os bancos são cobertos com cenas rurais, marítimas e mitológicas, tornando o mosteiro um local favorito para ser fotografado.
Nas quatro paredes do mosteiro, você encontrará afrescos do século XVII, retratando imagens e cenas do Antigo Testamento.
No próprio mosteiro, há um presépio com pastores dos séculos XVIII e XIX, um museu, diversos tesouros que sobreviveram aos bombardeios e uma parte arqueológica do período romano.
Horário de funcionamento do Claustro: Seg-Sáb 9h30 - 17h00 - Dom 10h00 - 14h00
Tarifa: 7 €
3.Chiesa del Gesù Nuovo
A Igreja do Gesù Nuovo (o "Novo Jesus") é uma das igrejas mais importantes de Nápoles e, devido ao seu belo interior, talvez a mais bela igreja de Nápoles.
A razão pela qual esta basílica recebeu o nome de "Novo Jesus" é para distingui-la da antiga igreja de Jesus. Originalmente, era um palácio do século XV, construído em 1470 pelo Príncipe Salerno Roberto Sanseverino.
Os bombardeios aéreos na Segunda Guerra Mundial causaram grandes danos, pois uma das bombas atravessou o teto sem detonar. Essa bomba ainda está na igreja hoje. A última grande restauração ocorreu em 1975.
Entrada: Gratuita
Horário: Segunda a sábado: 9h00 - 12h30 e 17h00 - 19h15/Domingo: 8h30 - 13h30 e 16h30 - 19h30
4. Basílica di San Domenico Maggiore
Construída entre 1283 e 1324 seguindo o estilo gótico, a Basílica de San Domenico Maggiore é um dos templos mais chamativos de Nápoles, tanto pelo seu valor artístico quanto por sua grande importância histórica. Uma magnífica e altiva igreja gótica com um esplendoroso interior barroco.
Se você fizer a visita guiada pela sacristia, não esqueça de olhar para cima para desfrutar do impressionante afresco que recobre o teto da sala. Esta zona é o lugar de descanso de 45 membros da nobreza aragonesa, entre os quais se encontra Isabel de Aragão.
Durante a visita também é possível ver os quartos do mosteiro, onde atualmente ainda vivem alguns monges. Inclusive, em um desses aposentos viveu São Tomás de Aquino.
A Basílica de San Domenico Maggiore é um dos templos mais peculiares e interessantes de Nápoles, já que é uma das igrejas mais bem decoradas da cidade, apesar do seu exterior contar com um aspecto sóbrio.
Horário: Todos os dias, das 10:00 às 18:00 horas.
Preço: Entrada gratuita. Visita guiada pela sacristia: 5 €
5.Duomo di San Gennaro
O Duomo di San Gennaro ou Catedral de Nápoles é um dos locais que não pode deixar de incluir no seu roteiro para visitar Nápoles.
É que preciso conhecer San Gennaro para entender Nápoles e a forma como os napolitanos vivem a sua devoção pelo santo padroeiro da cidade.
Quando vir o Tesouro de San Gennaro, relíquias e estátua de prata do santo terá a clara percepção da fervorosa adoração de Nápoles ao seu santo padroeiro.
A Catedral de Nápoles construída entre 1299 e 1314, a Catedral Metropolitana de Santa Maria da Assunção, mais conhecida como Duomo, é o principal edifício religioso de Nápoles, além de ser um templo artístico, cultural e histórico da cidade.
A Catedral de Nápoles, apesar de não chamar muita atenção, é um templo muito importante e vale a pena visitá-lo se você está na cidade.
Um dos templos góticos mais sublimes de Itália. Abriga o batistério mais antigo do Ocidente, belíssimos altares, com destaque para a capela-mor decorada com frescos realmente espetaculares.
Horário: Todos os dias das 8:00 às 12:30 e das 16:30 às 19:00 horas.
Preço: Acesso gratuito.
Batistério: 2 €
Dica: só há um “santo” mais adorado em Nápoles do que San Gennaro: Diego Armando Maradona! Vá ver o altar peculiar dedicado a ele no Bar Nilo.
6.Napoli Sotterranea
Pertinho da catedral de Nápoles, fica a entrada para a Napoli Soterranea, uma experiência incrível a incluir num roteiro para visitar Nápoles – exceto para claustrofóbicos. Uma descida às entranhas da cidade que leva a viajar no tempo. Os túneis subterrâneos foram utilizados para tudo um pouco, desde cisternas romanas a abrigos antiaéreos na Segunda Guerra Mundial. O destaque vai para os Jardins Hypogeum, o Museu da Guerra, um aqueduto greco-romano e as ruínas do Teatro Romano de Neápolis onde Nero mantinha um camarim privado.
Para entrarmos neste mundo e ver os muitos capítulos da história da cidade, compramos este bilhete de entrada nos subterrâneos de Nápoles com visita guiada através do GetYourGuide.
Escondidas sob as ruelas do centro histórico de Nápoles, as instalações da Nápoles Subterrânea abrigam um dos maiores emaranhados de túneis da Europa.
Originalmente, os túneis foram criados pelos gregos como depósitos subterrâneos de água. Com a chegada dos romanos, esses espaços foram ampliados a partir da extração das rochas que seriam utilizadas na construção da cidade.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Nápoles sofreu terríveis bombardeios, por isso os túneis desempenharam um papel muito importante e foram usados como refúgios para salvar as vidas de mais de 200.000 pessoas.
Com o final da guerra, o labirinto de túneis, grutas e cisternas converteu-se em um enorme depósito de lixo e ficou esquecido até o início do século XIX. No entanto, a partir daí foram resgatados para se converterem em uma das principais atrações turísticas da cidade.
Horário: As visitas guiadas acontecem das 10:00 às 18:00 horas. A frequência entre elas é de uma hora. Possuem uma duração de 1 hora e 30 minutos e podem ser feitas em italiano ou inglês.
Preço: Ingresso: 10 €
Via San Gregorio Armeno
A Via San Gregorio Armeno é uma das ruas mais famosas e encantadoras da cidade, atração que deve ser incluída em um roteiro em Nápoles. Conhecida como a “rua dos presépios”, desde o século XVIII, artesãos locais produzem e vendem ali presépios artesanais misturando figuras religiosas com personagens populares, celebridades e políticos.
7.Chiostro di San Gregorio Armeno
O Convento de San Gregorio Armeno, localizado na via de mesmo nome, possui uma bela igreja barroca 1579.
Ela é simples por fora, mas muito linda por dentro, com arte sacra vibrante e seu interior barroco com afrescos de Luca Giordano (1679–1684).
Horário: segunda a sexta, das 9h às 12h e das 15h30 às 18h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 13h.
Preço:Entrada livre.
8.Museu Arqueológico Nacional
O Museu Arqueológico de Nápoles (MANN) é um dos mais antigos e importantes do mundo do seu estilo e conta com um importante patrimônio arqueológico e suas coleções são muito variadas. o
O Museu Arqueológico está dividido em quatro andares, entre os quais se destaca a zona dedicada às esculturas dos Farnésio, uma excelente coleção de esculturas resgatadas de diferentes palácios e antigas construções de Roma que se conservam perfeitamente. 

No andar superior encontra-se uma estância que atrai todos os olhares dos visitantes do museu. Trata-se do Salão do Relógio do Sol, um espaço espetacular de imponentes dimensões e que se assemelha ao Salão do Cinquecento do Palazzo Vecchio de Florença.
Neste mesmo andar também se encontram extensas coleções de elementos procedentes e dedicadas as ruínas a Pompeia e Herculano, nas quais você poderá ver diversos elementos resgatados das cinzas que permitem descobrir a magnitude da devastação provocada há anos pelo gigante Vesúvio.
Por este motivo, os visitantes costumam achar a visita muito entretida, além de ser um excelente complementeo às excursões ao Vesúvio, Pompeia e Herculano.
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Maquete de Pompeia |
A diversificada coleção do museu é completada com as exposições dedicadas ao mundo egípcio e com uma extensa coleção de moedas e medalhas, uma das mais importantes do mundo em seu estilo.
Horário: De quarta-feira a segunda-feira: das 9:00 às 19:30 horas. Terça-feira: fechado.
Preço: Adultos: 18 €. Primeiro domingo do mês: entrada gratuita.
Quartieri Spagnoli
O movimentado Quartieri Spagnoli (o bairro dos espanhóis quando Nápoles foi parte do império hispânico) é um quadriculado de ruas estreitas, ladeada pela imperdível Via Toledo, uma rua comercial. Esta rua parcialmente pedonal está repleta de lojas de moda, desde as marcas mais conceituadas aos novos talentos dentre os designers de moda.
Um pouco por todo o lado verá típicas trattorias que vendem a tão afamada pizza napolitana. Como não podia deixar de ser, palácios e igrejas, e a Estação de Metro Toledo, uma das doze estações de metro da rede Stazzione dell’Arte que são autênticas obras de arte.
Até recentemente, o bairro era considerado um local perigoso, herança da forte presença da Camorra (a máfia napolitana). Passeamos pelas ruas e comemos na Trattoria da Nennella (mais do que ter comida deliciosa, é uma experiência que só vivida), e não sentimos nenhuma insegurança. Contudo, como em todas as cidades europeias, use do senso comum e evite certas ruas à noite.
Piazza del Plebiscito
No final da Via Toledo (zona comercial a céu aberto e uma das ruas mais importantes de Nápoles que não pode deixar de conhecer, a par da Spaccanapoli e Via Tribunali) abre-se a elegante Piazza del Plebiscito.
As dimensões são assombrosas. Uma das maiores praças da Itália, das mais emblemáticas da Europa e símbolo da cidade de Nápoles, esta praça de traço neoclássico é o coração da cidade, espaço de eventos culturais e detentora de uma monumentalidade difícil de igualar.
Na praça em si e nas ruas adjacentes situam-se alguns dos monumentos mais impressionantes da cidade:
1.Palácio Real
Construído em 1600, o Palácio Real é um imponente edifício histórico. Durante sua visita, podem ser vistos os antigos aposentos reais perfeitamente conservados com a sua decoração original.
O Palácio Real de Nápoles oferece a possibilidade de levar o visitante à época em que ele era habitado por reis, príncipes, princesas e se encontrava cheio de vida.
Durante o passeio, é possível conhecer a imponente sala do trono, imaginar os espetáculos que aconteciam no antigo teatro, contemplar as majestosas dependências com o mobiliário mais luxuoso e decorados, com magníficas obras de arte e, inclusive, visitar a antiga capela pessoal da rainha.
Horário: De quinta a terça: das 9:00 às 20:00 horas. Quarta-feira: fechado.
Preço: Adultos: 10 €
2. Basilica Reale Pontificia San Francesco da Paola
A Basílica de São Francisco de Paula é um dos principais lugares de interesse de Nápoles e é impossível ir à cidade e não visitar ao menos o exterior da igreja.
A Basílica de São Francisco de Paula pode ser vista de longe devido à sua enorme colunata que se estende sobre a Piazza del Plebiscito. O templo se localiza em frente ao Palácio Real, sendo um dos principais monumentos da praça.
Uma vez dentro, deparamo-nos com uma decoração rica composta por uma nave central que se abre como uma rotatória de 34 metros de diâmetro, coberta por uma cúpula sustentada sobre 34 colunas de estilo coríntio.
Devido à sua forma circular, o interior do templo possui uma grande semelhança com o Panteão de Agripa, em Roma.
Além disso, a basílica possui um aspecto muito diferente durante o dia e durante a noite, quando as colunas que a rodeiam ficam com as luzes acessas e iluminam a Piazza del Plebiscito.
Horário: De segunda a sábado: das 6:45 às 12:00 e das 16:30 às 19:30 horas. Domingos: das 8:00 às 12:00 horas.
Preço: Entrada gratuita.
3. Palazzo della Prefettura
O Palazzo della Foresteria, mais recentemente conhecido como Palazzo della Prefettura, é um edifício monumental em Nápoles, localizado na Piazza del Plebiscito, no bairro de San Ferdinando. O edifício atualmente abriga a Prefeitura de Nápoles.
O palácio foi erguido no terreno obtido do preexistente Convento de Santo Spirito, construído em 1326.
O palácio estende-se entre a Via Chiaia, a Piazza Carolina, a Piazza Trieste e Trento e a Piazza del Plebiscito.
A fachada principal é caracterizada por dois registos: uma base em cantaria com mezanino e lojas, que se abre para o portal de pedra de atividade vulcânica e por outro lado, é caracterizado pela presença da ordem colossal. Dentro da fachada, com vista para a Piazza Trieste e Trento, fica a entrada do Caffè Gambrinus, um bar napolitano histórico e um dos estabelecimentos históricos da Itália.
4. Teatro San Carlo
O Teatro San Carlo, declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, é um dos mais suntuosos e imponentes da Europa e é capaz de deixar os seus visitantes boquiabertos. No entanto, se você possui pouco tempo na cidade e tem que escolher os monumentos que vai visitar, acreditamos que o Palácio Real, localizado próximo ao teatro, pode ser uma opção mais interessante.
Horário: visitas guiadas todos os dias de meia em meia horas, a partir das 10:30 até 16:30 horas. As visitas são feitas em inglês e em italiano.
Preço: Adultos: 9 €
Dica: os napolitanos são muitos supersticiosos e a Piazza del Plebiscito é palco duma crença. Dizem que ir do Palácio Real até ao outro extremo, passando entre as duas estátuas equestres, pode trazer muita sorte. De olhos vendados! Desconhece-se quem o tenha conseguido. Será você o primeiro?
Galleria Borbonica
Se tiver interesse numa Nápoles subterrânea mais alternativa e recente, nas costas da basílica, encontra-se a Galleria Borbonica, uma galeria-museu de túneis subterrâneos com 200 anos, usados na Segunda Guerra Mundial, selados em 1950 e “redescobertos” em 2015. Somente com visita guiada.
6.Gallería Umberto I
Esta famosa e elegante galeria comercial construída no século XIX merece estar no seu roteiro para visitar Nápoles, mesmo que não tenha o mínimo interesse em compras. Com uma fachada imponente, é composta por 4 corredores cobertos por uma abóbada construída em ferro e vidro ao estilo Art Nouveau que convergem no ponto central da Galleria, logo abaixo de uma grande cúpula.
Se já visitou Milão, terá uma sensação de déjà vu, pois tal como a sua “irmã-gémea” Galleria Vittorio Emanuele II de Milão, está repleta de lojas e cafés históricos.
Catacumbas de San Gennaro
Reserve tempo no seu roteiro para visitar Nápoles para rumar ao Bairro Stella (Rione Sanità) e conhecer as Catacumbas de San Gennaro, o maior complexo de catacumbas cristãs no sul da Itália que remontam ao século III.
Esta foi a visita guiada que escolhemos para descobrir as enormes basílicas subterrâneas com pinturas e frescos bizantinos.
Como incluía ainda visita à Basílica di Santa Maria della Sanità, e entrada no claustro Chiostro di Santa Chiara, recebemos mais pelo nosso dinheiro.
Castel Sant’Elmo
Suba de funicular ao Castel Sant’Elmo, uma fortaleza plantada no topo da colina de com vistas panorâmicas de pasmar.
A primeira documentação do Castelo de Sant'Elmo remonta à segunda metade do século XIII.
O Castelo de Sant'Elmo tornou-se famoso por seu papel na Revolução de 1799. Um grupo de intelectuais tomou a fortaleza e proclamou a República Napolitana.
O Castelo de Sant'Elmo está localizado no topo da colina do Vomero e uma maneira de chegar é caminhando pelo elegante bairro, mas facilmente acessível por meio de um dos três funiculares, como o Funicolare di Montesanto.
Ao chegar à entrada do castelo, você passará pelas torres de vigia e terá vistas fantásticas da cidade que se estende do interior às ilhas, do Golfo de Nápoles, de Sorrento ao Monte Vesúvio.
O Vesúvio ao fundo encoberto pela névoa |
O funicular funciona diariamente, das 7h às 22h, e funciona com o mesmo sistema dos bilhetes de metrô (um bilhete individual custa 1,10 € e um bilhete diário de metrô 4,50 €).
Castel Nuovo
Castel Nuovo do lado direito da foto |
Facilmente acessível da Piazza del Plebiscito, ergue-se o emblemático Castel Nuovo, lugar de paragem obrigatória num roteiro para visitar Nápoles. De pé desde 1279, o Castel Nuovo (conhecido localmente como Maschio Angioino) lembra um típico castelo medieval saído dum livro de contos, com séculos de histórias fascinantes para contar. Vale a pena ver de fora este castelo com cinco torreões ligados por uma grande muralha de pedra e protegidos por um fosso. Se tiver tempo e interesse, no interior completamente restaurado destacam-se a Capela Palatina, o elemento arquitetônico mais antigo que permanece do século XIV, a Sala dos Barões, atual espaço de exposições e eventos culturais, e o Museu Cívico da cidade expondo uma coleção de pinturas e esculturas do século XIV.
Horário: De segunda a sábado das 8:30 às 19:00 horas.
Preço: 6 €
Castel del’Ovo
Literalmente “Castelo do Ovo“, nome dado pela lenda napolitana que conta que o poeta latino Virgílio (um mago na Idade Média) escondeu nas suas fundações um ovo mágico, que protegia o castelo e a cidade de catástrofes. Envolto em lenda e mistério, diz que a sua fundação e construção na península de Mégaride remonta aos primeiros povos que atracaram em Nápoles e fizeram dela a cidade que é hoje.
Para além doutras curiosidades, interessam, sobretudo, as vistas maravilhosas sobre o Golfo de Nápoles. A entrada no castelo é gratuita e se subir à Terrazza dei Cannoni, vai ver-se frente ao mar, ao porto e ao omnipresente Vesúvio em pano de fundo, esse vulcão que marca o horizonte e confere um dos cartões-postais mais conhecidos de Nápoles. As vistas são priceless e, em nossa opinião, é das melhores coisas que pode fazer num roteiro para visitar Nápoles, principalmente ao pôr do sol!
Lungomare Caracciolo
Eu não fui, mas se ainda lhe sobrar pernas e tempo, caminhe pelo Lungomare, um calçadão de praia que segue a costa (cerca de 2 km) ao longo da Via Partenope e Via Francesco Caracciolo no elegante Bairro de Chiaia. Promete belas vistas da baía até o Vesúvio e muitos cafés e gelatarias. Passeie aqui, aprecie as vistas e a atmosfera animada. Ao longo da orla marítima da cidade que é historicamente uma porta de entrada para o Mediterrâneo e o mundo, terá uma ideia bastante clara da vibração da cidade de Nápoles. O Porto de Nápoles é dividido em docas e bacias separadas por uma série de cais e quebra-mares, e está sempre repleto de atividade.
Logo ao lado da Lungomare, no extremo oposto ao Castel del’Ovo, há um miradouro que não pode perder no seu roteiro para visitar Nápoles: o Miradouro da Chiesa di Sant’Antonio a Posillipo. As mais belas vistas panorâmicas sobre o Golfo de Nápoles estendem-se a seus pés!
Roteiro para visitar Nápoles em 2 e 3 dias
Com mais de dois milênios de história, é óbvio que uma visita a Nápoles não se esgota nos pontos de interesse que descrevemos acima. Entre os seus castelos (sim, Nápoles tem vários), visitas ao interior das igrejas e museus, consegue desenhar um roteiro de 2 dias com muito que ver e fazer. Alargue o seu roteiro para visitar Nápoles para 3 ou até mesmo 4 dias e descubra outras pérolas da Itália num roteiro de fim de semana prolongado ou de ponte.
Eis o que ainda pode ver e fazer em Nápoles, na cidade e subúrbios:
• Visitar o icônico Reggia di Caserta ou Palácio Real de Caserta e os seus extensos jardins;
• Apreciar o majestoso Reggia di Capodimonte, o palácio real de verão dos Bourbon com um museu de arte e bosque real;
• Descer os 400 degraus da Pedamentina, da Nápoles bairrista que não consta dos roteiros turísticos, dos estendais de roupa, do caos e dos putos a jogar calcio;
• Admire a ornamentação extravagante da Chiesa e Chiostro di San Gregorio Armeno e conheça a lenda do sangue liquefeito;
• Apreciar a street art de Nápoles, sem preconceitos nem juízos de valor. A cidade é a imensa tela onde a criatividade dos napolitanos não tem limites: aquilo que pode parecer-lhe vandalismo ou grafite barato é, na verdade, uma mensagem.
O que comer
Comer é uma das melhores coisas que pode fazer em Nápoles. Desde a street food, aos restaurantes galardoados com estrelas Michelin, Nápoles é uma perdição, quer seja um food lover ou não. A famosa pizza napolitana é Patrimônio UNESCO e a L’Antica Pizzeria da Michele, o templo sagrado da pizza, oferece apenas duas, marinara e margherita, as versões mais históricas desde 1870. As pastas, peixe e marisco típicos de Nápoles são esquecidos, mas dê-lhes uma oportunidade. Não se arrependerá;
Adoce o dente com uma sfogliatella, o doce mais típico da cidade, na Pintauro, Via Toledo, 275 ou um babá na Pasticceria Capparelli, Via dei Tribunali, 327.
Excursões e Tours de 1 dia fora de Nápoles
Fora da cidade de Nápoles há oportunidades de conhecer outras facetas da região da Campânia que, apostamos, não vai querer perder. É claro que vai ter de fazer escolhas ou transforme o seu roteiro para visitar Nápoles numa semana de férias na belíssima região. Abaixo encontra as nossas sugestões:
—Visite as ruínas de Pompeia, a cidade romana destruída pelo vulcão em 79 d.C., que com o seu fórum, as fontes termais, a Casa dos Vetti e a arte erótica do Lupanare, foi listada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Ver ao vivo os corpos mumificados de Pompeia é uma visão arrepiante.
É uma experiência visual e emocional estar neste lugar “congelado” no tempo por quase 2000 anos e conhecer as histórias do dia devastador em que Pompeia foi enterrada pelas cinzas e lapíli incandescentes expelidos pelo Vesúvio;
—Suba ao cume da cratera do Monte Vesúvio, um vulcão ainda ativo na Europa Continental, e contemple as belíssimas vistas do Golfo de Nápoles. Esperemos que ele não desperte até à sua visita.
—Visite a Costa Amalfitana, uum dos melhores exemplos de beleza, paixão, cultura mediterrânea e mitos que inspira poetas e artistas de todo o mundo. Desfrute duma incrível excursão pelas elegantes, encantadoras e pitorescas cidades de Sorrento, Positano, Amalfi e Ravello empoleiradas nas falésias desta costa de sonho. Admire esta incrível atmosfera que só o ensolarado sul da Itália pode proporcionar.
—Visite a Ilha de Capri, uma das ilhas mais glamorosas não só da Itália, mas do mundo. Cenário de filmes, é linda, é um paraíso e é famosa, com razão de ser. A encantadora Ilha de Capri é conhecida pelas lojas exclusivas, marina de iates luxuosos, paisagem acidentada, excelentes restaurantes e a resplandecente Gruta Azul. É sem dúvida uma das melhores excursões a fazer a partir de Nápoles. Faça uma viagem de barco ao redor da ilha para vistas imbatíveis antes de queimar algumas calorias numa caminhada até o topo do Monte Solaro.
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