O charme da Tailândia, a cidade dos sorrisos e gentilezas, vem de pessoas que continuam vivendo segundo as antigas tradições de seus antepassados e dos templos e paisagens magníficas.
Sim, Bangkok é um colírio para os olhos e para a alma. Foi um misto de encanto, admiração e espanto do ínicio ao fim da viagem.
Bangkok cresceu muito rápido, isso resultou em uma paisagem urbana desordenada e sistemas de infraestrutura inadequados, com congestionamentos constantes. Mas, mesmo com todos os problemas os tailandeses continuam sendo muito amáveis mantendo a fama de cidade sorriso.
Haja visto a nossa concierge, que realizou o transfer do aeroporto/hotel, hotel/aeroporto, a quem vou chamar de “Mônica”, pois ela por duas vezes falou seu nome, mas impossível guardar ou decifrar aquela língua e escrita em cobrinhas. Aliás, os nossos guias na Ásia, todos adotaram nomes ocidentais.
A Mônica foi uma simpatia em pessoa e fala muito bem o espanhol. Então, pude desenvolver um diálogo e perguntar o que necessitávamos.
Aeroporto de Suvarnabhumi
A cidade já impressiona pela porta de entrada aérea, o Aeroporto de Suvarnabhumi que possui a mais alta torre de controle do mundo com 132 metros e tem o quarto maior terminal em um único edifício do mundo com a impressionante área de 560.000 metros quadrados. Em 2012 transportou 51,4 milhões de passageiros atendidos pelas 96 companhias aéreas que operam em seus terminais. Só para se ter uma ideia no mesmo ano Guarulhos teve 32,2 milhões de passageiros. Suvarnabhumi significa terra de ouro, nome mais que apropriado para um aeroporto que movimenta tanto dinheiro.
Desembarcando em Bangkok
A imigração tailandesa não exige visto de turismo aos brasileiros que pretendam conhecer o país, o que facilita muito. Entretanto, considerando que o Brasil está na lista de risco de febre amarela do governo tailandês, é obrigatório tomar a vacina de febre amarela e ter junto ao seu passaporte o certificado internacional de vacinação. Ouvi dizer que sem isto você é barrado de cara, então resolvi não arriscar.
Para passar na imigração, tem-se que primeiramente ir ao health control do aeroporto que fica a caminho para a própria imigração e esteira de malas. Não tem erro, cuidado para não passar direto! É só seguir as placas de health control, ali o passageiro preenche outro formulário, o agente confere seu certificado de vacinação e carimba o cartão de entrada no país. Somente após ter este cartão carimbado, dirija-se a imigração.
A fila da imigração está sempre muito grande. E embora tenha pessoas orientando, verificando se você está com toda a documentação correta e direcionando para os guichês, não se perde tempo.
Outro detalhe é que as malas não ficam muito tempo nas esteiras dando voltas e mais voltas como aqui. Acho que, porque sabem que as pessoas demoram na fila da imigração e pela demanda de voos, um funcionário logo vem, tira as malas e deixa no chão ao lado da esteira correspondente ao seu voo.
Depois da imigração passamos numa casa de câmbio para fazer a troca do dinheiro pelos Bath, a moeda tailandesa. Para facilitar a nossa vida fizemos uma tabelinha com os valores e as conversões. Nesta primeira troca apesar de ser no aeroporto onde as taxas não costumam ser muito favoráveis, até que não perdemos muito, cerca de R$11,00, vejam:
Passado primeiro impacto, vamos ao segundo:
Transportes
Bangkok tem os famosos tuk-tuks e os táxis coloridos. Não utilizamos nenhum dos dois. Primeiro porque para sair do aeroporto havíamos contratado o serviço de transfer como já citei acima. Mas a fama dos tuk-tuks é de cobrar caro e quando você diz para onde quer ir, eles dizem que aquela atração está fechada naquele dia e levam você para outra onde poderá ganhar comissão na entrada. Segundo, os taxistas não gostam de usar o taxímetro para cobrar o que querem. Sem falar no trânsito caótico que lhe deixará horas preso no engarramento. Mas, se você realmente, tiver necessidade de usá-lo, quando entrar no táxi, não esqueça de pedir para o motorista usar o taxímetro. Se ele não te entender, apenas aponte para o taximeter!
O que me impressionou mesmo foi o skytrain. Que maravilha! E me perguntei: por que não temos um Skytrain aqui?
O BTS é semelhante a um metrô, só que usa trilhos elevados, daí o nome Skytrain. Tem duas linhas, e, para nós que ficamos em Silom, foi bastante conveniente: usamos para ir à área da Siam Square, para ir ao mercado Chatuchak e também para fazer conexão com os barcos, na estação Saphan Taksin. O mapa abaixo está neste site: http://www.transitbangkok.com/mrt.html
O famoso e moderno Skytrain funciona das 6h até a meia-noite. O bilhete que dá direito a uma viagem e os valores variam — quanto mais estações você for percorrer, maior o preço, podem custar entre 15 e 42 BATH (THB). Comprá-lo por meio das máquinas, disponibilizadas nas estações, é muito fácil. Basta ter moedas de 1, 5 ou 10 Bath (THB). As máquinas só aceitam moedas, caso não tenha, você terá que trocar o dinheiro em guichês situados ao lado das máquinas e entregar uma nota (eles nem perguntam nada, só trocam por moedas).
Em seguida, é só escolher o destino final+a tarifa exibida em um quadro (fare information), pressionar o botão com o número correspondente, inserir as moedas e aguardar a impressão do bilhete. Para facilitar a vida do visitante, todas as instruções estão em inglês. Você insere o card para passar pela catraca e a deposita de volta na hora de sair da estação, cuidado para não perdê-la!
No skytrain é muito fácil saber em que estação você está e qual será a próxima. As estações são anunciadas em tailandês e em inglês, e você também pode acompanhar o trajeto nos painéis que vão indicando as estações através de luzinhas. Além disso há TVs dentro do vagão que também exibem os nomes das estações. As estações são todas bem sinalizadas com indicações de pontos turísticos, números para cada saída, tudo em inglês também. Fantástico! Hospede-se perto de um skytrain e você está feito, vai chegar em qualquer lugar.
O skytrain é uma delícia, passa por cima da cidade, o que já lhe dá uma panorâmica de alguns pontos turísticos. E olha, fiquei impressionada com a educação das pessoas no metrô e no skytrain. Horário de rush, as estações com filas, os trens bombando, e ninguém se empurra, gente, juro, eles esperam até a última pessoa sair do vagão para poder entrar, se organizam em filas e tudo funciona perfeitamente! É incrível o contraste quando você compara a organização e funcionalidade do metrô e do skytrain com a bagunça dos tuk-tuks e dos táxis.
Barco
Outro meio de transporte é o barco – muitas das principais atrações da cidade, como o Grand Palace e o Wat Arun por exemplo, se localizam às margens do Chao Praya River. Então o que muitas pessoas fazem, é tirar um dia para pegar o barco e ir parando nesses pontos. Foi o que fizemos para ir a Chinatown.
Para tomar o barco pegamos o BTS (Sky Train) até a estação Sapham Taksin, que fica ao lado do píer. Ali tomamos o barco coletivo, que custou 40 bath na ida e 35 bath na volta… bah tchê…não sei por quê. Veja os mapas com as paradas abaixo:
Tem também o barco turístico, que custa 150 baths e faz exatamente o mesmo trajeto… Dizem que a única diferença é que tem uma pessoa falando o tempo todo no microfone, dizendo à sua esquerda você vê isso, à sua direita aquilo…
Como sou cri-cri antes de realizar as minhas viagens estudo com detalhe cada lugar, assim quando chego na cidade sei exatamente onde estou, e o que é cada ponto turístico. É claro que às vezes me confundo, rsrs…mas faz parte né? Então, fomos de baratão mesmo!
...não polui o ambiente, e o melhor: é de graça! Portanto, estando na Ásia prepare seu chapéu, ponha seus óculos de sol, passe bastante protetor solar, sim, porque em maio esta cidade é um verdadeiro “hell”, como é quente Deus do céu!
Bom pessoal, este é o primeiro post de uma série que vou fazer sobre a Ásia. Fiquem ligados porque nos próximos vou falar sobre os pontos turísticos mais interessantes, como hotel, comidas, comprinhas e muito mais. As fotos abaixo são: fila para entrar no Grand Palace, o Mercado Chatuchak, Shopping Siam e Buddha de Ouro.
Até o próximo Sonhos de Viagem!!!
Bangkok cresceu muito rápido, isso resultou em uma paisagem urbana desordenada e sistemas de infraestrutura inadequados, com congestionamentos constantes. Mas, mesmo com todos os problemas os tailandeses continuam sendo muito amáveis mantendo a fama de cidade sorriso.
Haja visto a nossa concierge, que realizou o transfer do aeroporto/hotel, hotel/aeroporto, a quem vou chamar de “Mônica”, pois ela por duas vezes falou seu nome, mas impossível guardar ou decifrar aquela língua e escrita em cobrinhas. Aliás, os nossos guias na Ásia, todos adotaram nomes ocidentais.
Aeroporto de Suvarnabhumi
A cidade já impressiona pela porta de entrada aérea, o Aeroporto de Suvarnabhumi que possui a mais alta torre de controle do mundo com 132 metros e tem o quarto maior terminal em um único edifício do mundo com a impressionante área de 560.000 metros quadrados. Em 2012 transportou 51,4 milhões de passageiros atendidos pelas 96 companhias aéreas que operam em seus terminais. Só para se ter uma ideia no mesmo ano Guarulhos teve 32,2 milhões de passageiros. Suvarnabhumi significa terra de ouro, nome mais que apropriado para um aeroporto que movimenta tanto dinheiro.
Desembarcando em Bangkok
A imigração tailandesa não exige visto de turismo aos brasileiros que pretendam conhecer o país, o que facilita muito. Entretanto, considerando que o Brasil está na lista de risco de febre amarela do governo tailandês, é obrigatório tomar a vacina de febre amarela e ter junto ao seu passaporte o certificado internacional de vacinação. Ouvi dizer que sem isto você é barrado de cara, então resolvi não arriscar.
Para passar na imigração, tem-se que primeiramente ir ao health control do aeroporto que fica a caminho para a própria imigração e esteira de malas. Não tem erro, cuidado para não passar direto! É só seguir as placas de health control, ali o passageiro preenche outro formulário, o agente confere seu certificado de vacinação e carimba o cartão de entrada no país. Somente após ter este cartão carimbado, dirija-se a imigração.
A fila da imigração está sempre muito grande. E embora tenha pessoas orientando, verificando se você está com toda a documentação correta e direcionando para os guichês, não se perde tempo.
Outro detalhe é que as malas não ficam muito tempo nas esteiras dando voltas e mais voltas como aqui. Acho que, porque sabem que as pessoas demoram na fila da imigração e pela demanda de voos, um funcionário logo vem, tira as malas e deixa no chão ao lado da esteira correspondente ao seu voo.
Depois da imigração passamos numa casa de câmbio para fazer a troca do dinheiro pelos Bath, a moeda tailandesa. Para facilitar a nossa vida fizemos uma tabelinha com os valores e as conversões. Nesta primeira troca apesar de ser no aeroporto onde as taxas não costumam ser muito favoráveis, até que não perdemos muito, cerca de R$11,00, vejam:
Transportes
Bangkok tem os famosos tuk-tuks e os táxis coloridos. Não utilizamos nenhum dos dois. Primeiro porque para sair do aeroporto havíamos contratado o serviço de transfer como já citei acima. Mas a fama dos tuk-tuks é de cobrar caro e quando você diz para onde quer ir, eles dizem que aquela atração está fechada naquele dia e levam você para outra onde poderá ganhar comissão na entrada. Segundo, os taxistas não gostam de usar o taxímetro para cobrar o que querem. Sem falar no trânsito caótico que lhe deixará horas preso no engarramento. Mas, se você realmente, tiver necessidade de usá-lo, quando entrar no táxi, não esqueça de pedir para o motorista usar o taxímetro. Se ele não te entender, apenas aponte para o taximeter!
O que me impressionou mesmo foi o skytrain. Que maravilha! E me perguntei: por que não temos um Skytrain aqui?
O BTS é semelhante a um metrô, só que usa trilhos elevados, daí o nome Skytrain. Tem duas linhas, e, para nós que ficamos em Silom, foi bastante conveniente: usamos para ir à área da Siam Square, para ir ao mercado Chatuchak e também para fazer conexão com os barcos, na estação Saphan Taksin. O mapa abaixo está neste site: http://www.transitbangkok.com/mrt.html
O famoso e moderno Skytrain funciona das 6h até a meia-noite. O bilhete que dá direito a uma viagem e os valores variam — quanto mais estações você for percorrer, maior o preço, podem custar entre 15 e 42 BATH (THB). Comprá-lo por meio das máquinas, disponibilizadas nas estações, é muito fácil. Basta ter moedas de 1, 5 ou 10 Bath (THB). As máquinas só aceitam moedas, caso não tenha, você terá que trocar o dinheiro em guichês situados ao lado das máquinas e entregar uma nota (eles nem perguntam nada, só trocam por moedas).
Em seguida, é só escolher o destino final+a tarifa exibida em um quadro (fare information), pressionar o botão com o número correspondente, inserir as moedas e aguardar a impressão do bilhete. Para facilitar a vida do visitante, todas as instruções estão em inglês. Você insere o card para passar pela catraca e a deposita de volta na hora de sair da estação, cuidado para não perdê-la!
No skytrain é muito fácil saber em que estação você está e qual será a próxima. As estações são anunciadas em tailandês e em inglês, e você também pode acompanhar o trajeto nos painéis que vão indicando as estações através de luzinhas. Além disso há TVs dentro do vagão que também exibem os nomes das estações. As estações são todas bem sinalizadas com indicações de pontos turísticos, números para cada saída, tudo em inglês também. Fantástico! Hospede-se perto de um skytrain e você está feito, vai chegar em qualquer lugar.
O skytrain é uma delícia, passa por cima da cidade, o que já lhe dá uma panorâmica de alguns pontos turísticos. E olha, fiquei impressionada com a educação das pessoas no metrô e no skytrain. Horário de rush, as estações com filas, os trens bombando, e ninguém se empurra, gente, juro, eles esperam até a última pessoa sair do vagão para poder entrar, se organizam em filas e tudo funciona perfeitamente! É incrível o contraste quando você compara a organização e funcionalidade do metrô e do skytrain com a bagunça dos tuk-tuks e dos táxis.
Barco
Outro meio de transporte é o barco – muitas das principais atrações da cidade, como o Grand Palace e o Wat Arun por exemplo, se localizam às margens do Chao Praya River. Então o que muitas pessoas fazem, é tirar um dia para pegar o barco e ir parando nesses pontos. Foi o que fizemos para ir a Chinatown.
Para tomar o barco pegamos o BTS (Sky Train) até a estação Sapham Taksin, que fica ao lado do píer. Ali tomamos o barco coletivo, que custou 40 bath na ida e 35 bath na volta… bah tchê…não sei por quê. Veja os mapas com as paradas abaixo:
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| Bilhete do barco |
Tem também o barco turístico, que custa 150 baths e faz exatamente o mesmo trajeto… Dizem que a única diferença é que tem uma pessoa falando o tempo todo no microfone, dizendo à sua esquerda você vê isso, à sua direita aquilo…
Como sou cri-cri antes de realizar as minhas viagens estudo com detalhe cada lugar, assim quando chego na cidade sei exatamente onde estou, e o que é cada ponto turístico. É claro que às vezes me confundo, rsrs…mas faz parte né? Então, fomos de baratão mesmo!
Na volta, é só pegar o barco no sentido contrário e parar no ponto 1, dali pegar o BTS na estação Sapham Taksin, que como disse acima, é do ladinho. O barco funciona das 6h às 21h.
Mas nada se comparar com andar a pé, não é mesmo? Eu gosto muito, andando a pé você consegue sentir melhor a cidade, sentir a mistura de cheiros, olhar as pessoas cara a cara, descobre-se cada coisa!!…
...não polui o ambiente, e o melhor: é de graça! Portanto, estando na Ásia prepare seu chapéu, ponha seus óculos de sol, passe bastante protetor solar, sim, porque em maio esta cidade é um verdadeiro “hell”, como é quente Deus do céu!
Bom pessoal, este é o primeiro post de uma série que vou fazer sobre a Ásia. Fiquem ligados porque nos próximos vou falar sobre os pontos turísticos mais interessantes, como hotel, comidas, comprinhas e muito mais. As fotos abaixo são: fila para entrar no Grand Palace, o Mercado Chatuchak, Shopping Siam e Buddha de Ouro.
- 22:20
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