LENÇÓIS | Chapada Diamantina sem esforço
19:57
Capital
turística da Chapada, Lençóis é a base perfeita para quem quer ver muito e se
cansar pouco. 
O layout é de cidadezinha histórica mineira, mas o astral é definitivamente baiano.
Os 12 km que separam a vila da BR 242 garantem a tranquilidade do lugar: Lençóis não é ponto de passagem.
Todas as agências têm lojinhas próximas umas às outras, abertas até a hora do jantar, o que facilita se encaixar nos passeios para o dia seguinte.
Nas férias a cidade costuma lotar; fora de temporada, tem a animação na medida certa (é mais animada no dia de chegada dos voos e no dia seguinte, antes de parte dos recém-chegados sair para outras bases).
Mas nós chegamos de carro vindos do Rio ela BR 116, com um pernoite em Governador Valadares. E chegamos em Lençóis no final do dia seguinte.
Onde ficar em Lençóis
No quesito hospedagem, Lençóis tem dois endereços especialíssimos: o hotel Canto das Águas e a Estalagem do Alcino. Outras boas opções na cidade: o Hotel de Lençóis (com boa estrutura, na parte alta da cidade) e as pousadas Vila Serrano e Casa da Geléia.
De todas estas opções escolhemos o Hotel de Lençóis. Localizado perto do centro histórico: dá para ir andando.
O Hotel conta com uma área bem ampla, com muito verde, e perfeita integração com a natureza, principalmente à noite quando todos os sapos resolvem sair para passear e estacionarem bem em frente à porta do quarto, rsrs.
O Hotel conta com um estacionamento fechado, item importante para quem viaja de carro.
Achei um bom lugar para se hospedar, tranquilo, silencioso e aconchegante para quem chega das caminhadas da chapada.
Com grande área de lazer, piscina, hidromassagem e sauna.
Tem uma decoração bem rústica, com uma coleção de objetos da época do garimpo, peças e fotografias de artistas locais.
Uma biblioteca, com muitas opções de livros, inclusive em outros idiomas.
O café da manhã tem muita variedade e o lugar onde é servido é bem arejado.
Recomendaria melhorar a iluminação dos quartos e tem dois pontos negativos: wi-fi não pega bem nos quartos, só sendo possível utilizá-lo nas áreas comuns ou na varanda. E o restaurante interno é bem bacana, mas os pratos oferecidos sinceramente, são muito caros. Pagamos R$22,00 por uma sopa de cebola, R$ 29,00 no fettuccine e R$45,00 em meia garrafa de vinho. Para quem resolver ficar no hotel a dica é, à noite ir comer na cidade.
Onde Comer
Lençóis é também o vilarejo
da Chapada que melhor trata você à mesa. O padrão é alto, tipo Paraty ou Tiradentes.
No Canto das Águas tem o Restaurantes Azul e Cozinha
Aberta que servem cozinha contemporânea (e ainda revisitam receitas
regionais com leveza). A Rua
da Baderna funciona como um corredor gastronômico; os grandes destaques são
dois restaurantes de chefs italianos, Os Artistas da Massa e a Pizzaria da
Gente (onde você come no balcão, com a mão).
Na
transversal Rua das Pedras, a Fazendinha & Tal tem uma grande coleção de
cachaças curtidas (a batida de coco é de fazer um estoque e levar pra casa) e
serve um elogiado filé alto (para duas pessoas) quando encomendado com 24
horas.
Fora do miolinho, o Absolutu serve boas massas num ambiente charmoso. À
beira-rio, o mexicano Burritos y Taquitos Santa Fé não desaponta os turistas.
Se
estiver na cidade na hora do almoço, faça como todo mundo e aproveite o bom
quilo d' O Bode é possível provar receitas da época do garimpo.
Apesar
de todas estas dicas, neste primeiro dia, como chegamos tarde à cidade,
resolvemos jantar no hotel, porque estávamos muito cansados, e no dia seguinte
já havíamos marcado com o guia para nos levar nas grutas. É o que vou mostrar na
próxima postagem.
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