Roteiro de Viagem a Santiago do Chile- Parte III

20:00


Nesta postagem vou mostrar um pouco do Bairro Bella Vista.
Saltar na Estação do Metrô Bella Artes e  visitar o Museo Nacional de Bellas Artes, um lindo edifício, com salão neoclássico. 
Abriga obras de artistas de várias partes do mundo,inclusive chilenos do século 12 ao 20.

Não é permitido tirar fotos, nem entrar com bolsas ou mochila. Há um guarda-volumes disponível. 


Aos domingos é grátis. Funciona de 3ª a domingo, das 10h às 18h50. Metrô: Bellas Artes.
Ao lado fica o Museo de Arte Contemporânea.


Na praça em frente ao prédio está a escultura Caballo, do colombiano Fernando Botero. 
O redor dela, nas tardes de domingo, reúnem-se malabaristas e outros artistas de rua. 

O Museu guarda um acervo de mais de 2 mil esculturas, pinturas e gravuras de artistas contemporâneos latino-americanos.


Também tem uma sala de vídeos que costuma passar documentários sobre artes em geral, e outras salas com instalações. 

Horário de funcionamento: 3ª/ sáb 1h/19h, dom 11h/18h. Metrô Bellas Artes. 
Ingressos: adultos $600 pesos e maior idade $300 pesos.
Parque Forestal, em frente à rua Mosqueto. Lastarria e Bellas Artes +56 (2) 977-1741  www.mac.uchile.cl
*1ª dica |* Parque Florestal, em Santiago. Onde Pablo Neruda e Matilde Urrutia (La Chascona) se conheceram.
Se ainda for cedo para almoçar passe primeiro na La Chascona| A Casa de Pablo Neruda.

Ao descer ou ao subir não deixe de visitar a linda La Chascona, que foi das três casas-museu do maior poeta chileno, Pablo Neruda – o prêmio Nobel de Literatura, a casa de Neruda estarrece. 


Não é permitido tirar fotos, infelizmente. Algumas imagens poderiam descrever melhor a aura mágica do universo nerudiano.  Ambientes coloridos se contrapõem com móveis rústicos. O guia nos leva por todos os cômodos. 

A construção na verdade se divide em 3 casas distintas, sendo que uma delas tem formato de barco (por fora e por dentro).


Há uma miscelânea de objetos decorativos – garrafas, lâmpadas, quadros, bonecas de pano – que ajudam a compor a mente criativa do poeta. 


Ali, ele viveu uma história de amor com sua terceira mulher, Matilde Urrutia— o nome da casa vem do apelido da amada, que tinha os cabelos revoltos (La Chascona seria o espanhol para “a descabelada”) era para Matilde e assim ficou conhecida a casa. 

Tudo é original, mas pouca coisa restou. Após o golpe de 1973, a casa foi invadida por militares que destruíram quase tudo.
Neruda, amigo de Salvador Allende, morreu de câncer – e muito provavelmente de desgosto – 12 dias após o golpe.Hoje é um museu com um passeio guiado emocionante pela vida e obra do poeta, que desvenda as excentricidades de sua morada. Absolutamente imperdível. 

A casa ainda conta com uma loja de souvenires onde se pode encontrar lembrancinhas para todos os gostos e bolsos.
Entrada com audioguia: $5000 pesos (R$23,00). Não é obrigatório, mas é bom reservar. 
Mande um e-mail para tiendalachascona@fundacionneruda.org solicitando um horário. 
Fernando Márquez de la Plata, 192+56 (2) 777-8741 
Horário de funcionamento: Mar/dez: 3ª/dom 10h/18h; jan/fev: 10h/19h 2ª fechado.


A pouco mais de dez minutos de caminhada, do outro lado do Mapocho, fica o foco mais animado da boemia do Centro: o barrio Bellavista. O grosso da muvuca se divide em duas ruas. 
Uma, a Pio Nono, concentra a bagaceira: um sujinho do lado do outro, com mesas de plástico na calçada, onde a garotada toma cerveja de litrão. 


Já na paralela parece outro universo: na calle Constitución a rua mais animada de Santiago, ali estão os bares e restaurantes no mínimo mais bem-apessoados; alguns chegam a fazer o gênero mauricinho. 
Tanto o Patio quanto a calle Constitución são perfeitos para o esporte da escolha do restaurante na hora.
O peruano mais concorrido da região é o Banandiaran, no Patio Bellavista (tel. 737-0725), que tem bons preços ou prove algum quitute colombiano.
No La Casa en El Aire, é uma mistura de bar + restaurante + espaço cultural. O lugar é muito agradável, com um bom atendimento e preços idem. Eles têm os chamados pratos populares que tem um preço pra lá de justo. Sopa de legumes, salada, pastel de choclo e chopp. Se a pessoa não for uma glutona dá até pra dividir, já que o dito pastel e enorme e com muito recheio.
Típico do Chile mesmo, só nos arredores do bairro onde você poderá em algum restaurante mal-encarado provar o Lomo a lo pobre (nosso bife a cavalo, é… nem tão típico assim) ou uma reconfortante Cazuela – uma sopa cheia de sustância.
Caso você queira ir na certa, recomendo pessoalmente, entre os novos restaurantes bacanas o Santería, tem decoração retrô e com interessante cardápio fusion de culinárias latino americanas — peça o primeiro dos vários ceviches que lhe esperam.
O peixe cru que faz a cabeça dos chilenos não é o sushi, mas o ceviche. Típico da cozinha peruana, ele está presente em todos os cardápios de Santiago, aproveitando a enorme oferta do Oceano Pacífico, ali ao lado. Um dos melhores é o ceviche triplo do Santería, um ótimo restaurante de comida latino-americana.

 As três versões são: ceviche peruano de atum, mais forte e apimentado, com choclo; um ceviche equatoriano de salmão, mais suave, marinado no suco da laranja; e um guatemalteco de camarão, temperado com tomate e molho inglês. Vem com três massinhas de pastel fritas. Chucre Manzur 1, tel. 732-9316.
Mas se seu ideal é economizar no rango para torrar tudo em bebida mais tarde, o Galindo é o restaurante-boteco mais amado de Bellavista — botequim que serve especialidades chilenas — é um ótimo lugar para pedir um bife a lo pobre, o bife a um só tempo acebolado e a cavalo que é típico do país ou peça um pastel de choclo, umas empanadas ou qualquer prato típico com uma cerveja Kunstmann. Fica na Constitución esquina Dardignac, tel. 777-0116.
Para peixes e frutos do mar o Azul Profundo é super recomendado. Constitución 111, tel. 738-0288. 

Entre as duas ruas, na quadra de baixo, fica o PatioBellavista. É um lugar onde você encontra restaurantes bastante simpáticos.













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