Teatro Amazonas
20:04
O Teatro Amazonas não é apenas o símbolo da cidade de Manaus, encravado no meio da Floresta Amazônica.
É também um exemplo de heroísmo cultural, toda a região, a vitória do homem amazônico na luta em defesa da floresta e na vontade do caboclo de fazer valer a sua raça.
Isto graças ao arrojo dos donos da borracha e do engenheiro maranhense Eduardo Ribeiro, no final do século passado, que transmitiram para os caboclos de hoje a luta renhida de fazer preservar a cultura desta terra, ora mantendo o viçoso verde da floresta e o nosso meio ambiente, bem como o cantar dos índios e dos pássaros, num palco que já viu passar óperas e operetas, discursos e teses, mocinhos e bandidos, e até os famosos fantasmas do Teatro.
Administrado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, teve sua construção inicial em 1882, e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896, no auge do ciclo econômico da borracha, na administração do governador Fileto Pires Ferreira. É o principal patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas.
Tombado como patrimônio histórico em 28 de novembro de 1966, este prédio tem capacidade para 701 pessoas na platéia e nos andares de camarote. Após restauração realizada em 1990 pelo Governo do Estado, retomou seu apogeu com a realização do Festival Amazonas de Ópera e com a apresentação em seu palco de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais.
Estrutura Física
Hall de entrada, com destaque para os belos lustres e as colunas.
Cúpula
É composta de 36 mil peças de escamas em cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas, vindas da Alsácia. Foi adquirida na Casa Koch Frères, em Paris. A pintura ornamental é da autoria de Lourenço Machado. O colorido original, em verde, azul e amarelo é uma analogia à exuberância da bandeira brasileira.
Salão Nobre
O Salão Nobre foi construído para receber os frequentadores do teatro durante os intervalos das longas apresentações.
O piso do Salão Nobre todo de madeira, trabalhado com a técnica italiana e marchetaria, criado diversos desenhos, são peças montadas e encaixadas sem o auxílio de cola ou pregos. O espaço é outra raridade artística.
Na parede, nove painéis produzidos pelo artista italiano Domenico De Angelis recriam elementos da natureza amazônica, com desenhos de fauna, flora e literatura.
Um dos mais destacados é a pintura dos personagens Ceci e Peri, da ópera “Il Guarany”, de Carlos Gomes. Esta, por sua vez, é inspirada no livro “O Guarani”, de José de Alencar.
Utilizado apenas para visitação.Capacidade: 200 pessoas
Sala de Espetáculos
O salão, de 701 lugares e três pavimentos com 65 camarotes, tem colunas de ferro francês, e suas pinturas retratam a fauna e a flora amazônicas.
Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como Ésquilo, Aristóphane, Moliére, Carlos Gomes, Rossini, Mozart, Verdi, Chopin e outros.
No teto ababadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot, retratadas alegorias à música, dança, tragédia, sendo a maior e mais suntuosa delas: A Glorificação das Belas Artes na Amazônia- a mais tradicional da época -, na qual musas descem das alturas sobre a floresta, uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes.
Na parte inferior, traz o nome do governador Eduardo Ribeiro.
Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.Pintura que dá a impressão de estarmos sob a Torre Eiffel. O lustre é importado da França.
Pano de Boca com pintura de Crispim de Amaral em homenagem ao Encontro das Águas.
A platéia tem um formato de uma ferradura. E as cadeiras antigas foram trocadas por mais novas acolchoadas.
E os camarotes para autoridades e convidados especiais, sendo o do Governador, o que tem o brasão do Estado.
Camarim Cenográfico
Modelos das antigas cadeiras usadas no Teatro Amazonas, hoje substituídas por poltronas almofadadas.
Indumentárias usadas em óperas apresentadas no TA.
Inaugurado em 2004, na abertura do VIII Festival Amazonas de Ópera, este espaço fica instalado na ala de camarins e foi reconstituído similar aos encontrados no início do século passado, com as paredes forradas de tecido e vários objetos que usavam no final do século XIX, assim como os móveis que fazem parte desde a sua inauguração.
Maquete do Teatro feito com mais de 30 mil peças de Lego.A maquete foi criada em 1960, na sede da Lego, na Dinamarca, quando a fábrica homenageou vários monumentos históricos do mundo. A maqueta foi enviada para a sede da Lego em Manaus e, em março de 2001, doada ao Teatro Amazonas.
Informações sobre horários de visitação e espetáculos:
As visitas guiadas são oferecidas em português e inglês com horários predeterminados e acontecem de 9h às 17h. Promove visitas guiadas e teatralizadas para turistas e comunidades, com personagens de época revendo fatos importantes de sua história.O ingressou custou R$ 20,00. É sempre bom dar uma checada no preço antes de ir!
Horário de Funcionamento:Visitas de segunda a sábado, das 9h às 17h.
Endereço e contato :Av. Eduardo Ribeiro, 659 Centro, CEP: 69.010-001. Largo de São Sebastião, s/n - Centro
Telefones: (92) 3622-1880 / 3622-2420
Email: teatroamazonas@culturamazonas.am.gov.br
É também um exemplo de heroísmo cultural, toda a região, a vitória do homem amazônico na luta em defesa da floresta e na vontade do caboclo de fazer valer a sua raça.
Isto graças ao arrojo dos donos da borracha e do engenheiro maranhense Eduardo Ribeiro, no final do século passado, que transmitiram para os caboclos de hoje a luta renhida de fazer preservar a cultura desta terra, ora mantendo o viçoso verde da floresta e o nosso meio ambiente, bem como o cantar dos índios e dos pássaros, num palco que já viu passar óperas e operetas, discursos e teses, mocinhos e bandidos, e até os famosos fantasmas do Teatro.
Administrado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, teve sua construção inicial em 1882, e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896, no auge do ciclo econômico da borracha, na administração do governador Fileto Pires Ferreira. É o principal patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas.
Tombado como patrimônio histórico em 28 de novembro de 1966, este prédio tem capacidade para 701 pessoas na platéia e nos andares de camarote. Após restauração realizada em 1990 pelo Governo do Estado, retomou seu apogeu com a realização do Festival Amazonas de Ópera e com a apresentação em seu palco de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais.
Estrutura Física
Hall de entrada, com destaque para os belos lustres e as colunas.
Cúpula
É composta de 36 mil peças de escamas em cerâmica esmaltada e telhas vitrificadas, vindas da Alsácia. Foi adquirida na Casa Koch Frères, em Paris. A pintura ornamental é da autoria de Lourenço Machado. O colorido original, em verde, azul e amarelo é uma analogia à exuberância da bandeira brasileira.
Salão Nobre
O Salão Nobre foi construído para receber os frequentadores do teatro durante os intervalos das longas apresentações.
O piso do Salão Nobre todo de madeira, trabalhado com a técnica italiana e marchetaria, criado diversos desenhos, são peças montadas e encaixadas sem o auxílio de cola ou pregos. O espaço é outra raridade artística.
Na parede, nove painéis produzidos pelo artista italiano Domenico De Angelis recriam elementos da natureza amazônica, com desenhos de fauna, flora e literatura.
Um dos mais destacados é a pintura dos personagens Ceci e Peri, da ópera “Il Guarany”, de Carlos Gomes. Esta, por sua vez, é inspirada no livro “O Guarani”, de José de Alencar.
Utilizado apenas para visitação.Capacidade: 200 pessoas
Sala de Espetáculos
O salão, de 701 lugares e três pavimentos com 65 camarotes, tem colunas de ferro francês, e suas pinturas retratam a fauna e a flora amazônicas.
Destacam-se os ornamentos sobre as colunas do pavimento térreo, com máscaras em homenagem a dramaturgos e compositores clássicos famosos, como Ésquilo, Aristóphane, Moliére, Carlos Gomes, Rossini, Mozart, Verdi, Chopin e outros.
No teto ababadado estão afixadas quatro telas pintadas em Paris pela Casa Carpezot, retratadas alegorias à música, dança, tragédia, sendo a maior e mais suntuosa delas: A Glorificação das Belas Artes na Amazônia- a mais tradicional da época -, na qual musas descem das alturas sobre a floresta, uma homenagem ao grande compositor brasileiro Carlos Gomes.
Na parte inferior, traz o nome do governador Eduardo Ribeiro.
Do centro, pende um lustre dourado com cristais, importado de Veneza, que desce até ao nível das cadeiras para a realização de sua manutenção e limpeza.Pintura que dá a impressão de estarmos sob a Torre Eiffel. O lustre é importado da França.
Pano de Boca com pintura de Crispim de Amaral em homenagem ao Encontro das Águas.
A platéia tem um formato de uma ferradura. E as cadeiras antigas foram trocadas por mais novas acolchoadas.
E os camarotes para autoridades e convidados especiais, sendo o do Governador, o que tem o brasão do Estado.
Camarim Cenográfico
Modelos das antigas cadeiras usadas no Teatro Amazonas, hoje substituídas por poltronas almofadadas.
Indumentárias usadas em óperas apresentadas no TA.
Inaugurado em 2004, na abertura do VIII Festival Amazonas de Ópera, este espaço fica instalado na ala de camarins e foi reconstituído similar aos encontrados no início do século passado, com as paredes forradas de tecido e vários objetos que usavam no final do século XIX, assim como os móveis que fazem parte desde a sua inauguração.
Maquete do Teatro feito com mais de 30 mil peças de Lego.A maquete foi criada em 1960, na sede da Lego, na Dinamarca, quando a fábrica homenageou vários monumentos históricos do mundo. A maqueta foi enviada para a sede da Lego em Manaus e, em março de 2001, doada ao Teatro Amazonas.
Informações sobre horários de visitação e espetáculos:
As visitas guiadas são oferecidas em português e inglês com horários predeterminados e acontecem de 9h às 17h. Promove visitas guiadas e teatralizadas para turistas e comunidades, com personagens de época revendo fatos importantes de sua história.O ingressou custou R$ 20,00. É sempre bom dar uma checada no preço antes de ir!
Horário de Funcionamento:Visitas de segunda a sábado, das 9h às 17h.
Endereço e contato :Av. Eduardo Ribeiro, 659 Centro, CEP: 69.010-001. Largo de São Sebastião, s/n - Centro
Telefones: (92) 3622-1880 / 3622-2420
Email: teatroamazonas@culturamazonas.am.gov.br
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