A Ilha Bonaire no Caribe que, um dia já se chamou Brasil, é a segunda maior ilha das chamadas ABC e o xodó das Antilhas Holandesas. Ela é como se fosse a irmã do meio de Aruba e Curaçao. Mas, o que a torna tão especial proporcionado aos visitantes uma sensação de prazer, segurança e tranquilidade é que ela carrega um pouquinho das duas. Além disso, é no fundo do mar que estão seus maiores tesouros. Ela é cercada por um mar de águas cristalinas azuis-turquesa indescritíveis, que se mescla com o forte azul do oceano, a poucos metros da costa. 

Bonaire nasceu a partir de erupções vulcânicas e com seus imensos recifes, formou-se uma grande montanha debaixo d’água, encimadas por uma grande barreira e profusão de corais ímpares— um verdadeiro aquário a céu aberto— tornando-se um dos destinos mais procurados para mergulhos, portanto, paraíso dos mergulhadores.

Tem boas condições para a prática de kitesurfe e windsurfe, e também atrai muita gente que gosta de pedalar, conquistando de cara os amantes da natureza e de esportes náuticos.

É um destino perfeito para quem tem um espírito aventureiro e solar, porém, Bonaire tem um polo turístico ainda pouco explorado, principalmente por brasileiros.

História

Bonaire era povoada por índios que a chamavam de Bojnay ("terras baixas"). Em 1499 foi descoberta por navegadores espanhóis, numa expedição dirigida por Alonso de Ojeda e Américo Vespúcio que, escravizou os índios e enviou-os em 1515 para as minas de cobre. Em 1634 quando os neerlandeses conquistaram Curaçao, Bonaire e a vizinha Aruba também se tornaram suas colônias. Somente em 1954, tornaram-se regiões autônomas dos Países Baixos, momento em que este país lhes garantiu economicamente o desenvolvimento dos seus próprios recursos com subsídios. Em 2010, a ilha de Bonaire deixou de fazer parte das Antilhas Holandesas e passou a ser um município ultramarino da Holanda.

Onde fica
Bonaire está situada a 70 milhas ao norte da costa da Venezuela, com uma população de apenas 20 mil habitantes, sendo em sua maioria holandeses ou antilhanos, mas quase todos falam quatro línguas: Inglês, Espanhol, Holandês e Papiamento, que é o idioma local com forte influência do Português. A ilha possui apenas 294 km², menos de 40 quilômetros de comprimento por cinco de largura, ou seja, dá para rodar a ilha inteira de carro em algumas horas.

Quando ir

Apesar de ter clima tropical-desértico, a ilha possui um clima perfeito, são praticamente 365 dias de sol (pequenas pancadas de chuvas entre outubro e dezembro), refrescados por uma brisa constante que deixa a temperatura amena o ano todo(em média de 28˚C). E o melhor: fora da área de furacões!

Como Chegar

Nós chegamos a Bonaire através de um pacote de Cruzeiro pelo Caribe no barco Monarch da Pullmantur, onde ficamos em torno de oito horas na ilha. Mas quem vai com mais tempo, saiba que chegar ou sair por Bonaire é um pouco difícil, já que são poucos os voos diretos para a ilha, a não ser os que saem de Curaçao. Os voos sem escalas para Bonaire, somente os que saem de Miami, Atlanta e Houston nos Estados Unidos e de Amsterdã na Holanda. Não há voos diretos do Brasil para Bonaire e dentre as opções disponíveis com escala estão: Avianca Internacional (via Bogotá) e Copa (via Panamá), além de voo semanal direto para Curaçao ou Aruba pela Gol. De lá tem que pegar um outro voo com duração de trinta minutos para Bonaire. Para fazer bate-volta para Bonaire é mais viável saindo de Curaçao.

As taxas: os aeroportos da região cobram uma taxa por passageiro que muitas vezes não está incluída no valor da passagem. Você tem que pagar lá no aeroporto. O valor da taxa varia dependendo do aeroporto e do destino do voo.

Moeda 

A moeda local é o Florim das Antilhas (NAFL) ou também o chamado Guilder. Dólares americanos e os cartões de crédito internacionais são amplamente aceitos ou poderão ser trocados em qualquer banco. O câmbio pode variar entre – US$ 1.00 = NAFL 1,75 / 1,80.

Vistos

O visto local não é necessário para brasileiros, que podem permanecer por até 14 dias na ilha, prorrogáveis para até 90 dias. No entanto, turistas brasileiros devem possuir passaporte válido, passagem de saída marcada e fundos suficientes para a permanência. 

Vacinas

Brasileiros devem tomar vacina contra a febre amarela dez dias antes da partida e portar o certificado.

Como se locomover

Se você pretende mergulhar e tem equipamento próprio, é interessante alugar um carro para ajudar na locomoção, o que é super-recomendado. É possível também alugar moto, quadriciclo e até mesmo bicicletas, pois a ilha é atravessada por trilhas de bicicleta. São abundantes as estações de carregamento de bicicletas elétricas, com rotas claramente marcadas, que levam ciclistas por praias, cabanas de escravos, faróis, aldeias e muito mais.

A ilha é muito pequena, mas sem um meio de transporte particular é extremamente complicado se locomover por lá, pois ela não tem transporte público e há pouquíssimos táxis.

O que ver e fazer em Bonaire

A ilha oferece opções para todos os gostos, das mais tranquilas as mais radicais, então, para visitar a cidade no dia do cruzeiro, entrei em contato por e-mail, com uma agência de turismo na cidade, para fazer um pacote de excursão que no catálogo do navio não tinha, como ela não me respondeu, acabei comprando o pacote de excursão do navio: Salinas de Bonaire y Sorobon Beach, que custou 50 US$ por pessoa em 4 horas de passeio.
No entanto, em Bonaire a atividade mais procurada com certeza, é o mergulho, por ser um dos melhores lugares do mundo para esta atividade.

Mergulho

É incrível como essa pequena ilha, abençoada pela natureza, guarda seus maiores segredos debaixo d’água e não é à toa que reina absoluta há anos, como "Principal destino de mergulho do Caribe”.

Desde os peixes tropicais mais coloridos, golfinhos, tartarugas e até raias, a vida marinha é impressionante!  

Devido a essa vasta vida subaquática, essa riqueza de fauna e flora marinhas, Bonaire se tornou Parque Nacional Marinho em 1979, atraindo mais de 50 mil turistas por ano.

Os recifes de corais são formados por paredões imensos, que chegam a ter até 60 metros de profundidade, com pontos de visibilidade de até 30 metros. Bonaire oferece nada menos que 80 pontos de mergulho, 50 deles considerados de fácil acesso, muito próximos às praias da cidade, todos muito bem sinalizados por boias, para evitar qualquer tipo de descuido. 

No mergulho você explora alguns aquários naturais de naufrágios e as águas transparentes permitem que você observe tudo a olho nu ou fotografar varias cores e espécies.

Não há lugar no mundo como Bonaire, onde você pode mergulhar em águas cristalinas, com uma temperatura média de 28º C, 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante o ano todo.
Bonaire é um paraíso para mergulhar tanto de cilindro como a prática de snorkeling  e a estrutura de mergulho é impecável, pronta para atender os mergulhadores mais exigentes, assim como quem quer aprender a mergulhar pela primeira vez. Por isso, o destino é visitado, principalmente, por mergulhadores, sejam amadores ou profissionais.

Cada visitante paga uma taxa de admissão de 10 dólares para mergulhar de snorkel e 25 para mergulhar com cilindro. Você aluga uma caminhonete para poder levar o equipamento de mergulho e pronto. E o melhor de tudo, com corais tão colados à costa que você nem precisa depender de barco. Sim porque lá, você cai no mar diretamente das praias já em cima dos recifes mais cheios de vida do Caribe! 

Bonaire também é um paraíso para ecoturismo, atividades de aventura e esportes aquáticos, como Kiteboard, Vela e Windsurfe – alguns dos melhores profissionais do mundo são de lá.

Há tanto para fazer na água quanto na terra.

Red e a White Slave

Você pode conhecer lugares históricos em Orange Pan, como as antigas senzalas.
No século XVII, por volta de 1850, durante a dominação holandesa, a economia da ilha se baseava em mão de obra escrava para trabalhar na produção de milho e extração de sal. Estas pequenas cabanas: a Red e a White Slave eram os abrigos e onde dormiam os escravos. 

Elas estão preservadas à beira da estrada, mas são tão singelas e pequenas que, não cabem uma pessoa em pé. É impressionante pensar como eles viviam lá. Apesar de fazem parte de um passado triste, é um local interessante para se visitar.

Este foi o nosso erro ao escolher um pacote de excursão com praias em Bonaire, pois o que eu não sabia é que Bonaire não tem praias convencionais de areia, como em Aruba, onde em sua maioria são naturais. Ou como as de Curaçao, onde em sua maioria são melhoradas pela mão do homem. 

Sorobon Beach (LacBay)
A praia por ser cercada por uma barreira de corais e ficar numa pequena baía, com águas calmas e claras, é a principal e praticamente a única opção de praia para banho em Bonaire, distante cerca de 9 km do centro de Kralendijk.

Crédito da foto: Sportif travel

Uma pena, a praia é bonita, lembrou-me um pouco as nossas praias de cidadezinhas do nordeste...

No passado o nível do mar era muito mais elevado, quando a água baixou, parte do sal permaneceu atrás dos recifes de corais, criando as salinas. 

É possível avistar de longe as montanhas de sal que, mais parecem montanhas de gelo...Hoje, a produção de sal é um dos fortes da economia da ilha. O produto é exportado para vários destinos, inclusive para Europa.

A cor da água salgada das salinas fica rosa devido à proliferação de uma bactéria. A água salgada também é a preferida dos flamingos cor-de-rosa, sendo algumas delas áreas de preservação.

Kralendijk 

A capital de Bonaire é a graciosa Kralendijk, o coração histórico de Bonaire. 

O nome nasceu da palavra Koralendijk que quer dizer “barreira de corais” e nada poderia representá-la tão bem. 

A cidade é pequena, tem casas enfeitadas com a colorida arquitetura ao estilo holandês, tem ruas limpas e é muito charmosa!

Se comparada a outros destinos caribenhos, não tem atrativos luxuosos, como cassinos, por exemplo, que possui apenas um; ou intensa vida noturna típica de cidade grande. A cidade tem uma atmosfera mais casual e relaxada que em outros destinos do próprio Caribe.  

Aproveitamos para fazer compras de souvenir em uma lojinha muito simpática, a Interiyours Furniture and Antiques, onde comprei o mais lindo flamingo de Bonaire para trazer para casa:

Crédito da foto: Facebook

Preservação da Natureza

A preservação ambiental sempre foi um ponto relevante para os moradores da ilha. Na década de 60 iniciaram um trabalho de proteção das tartarugas marinhas. Alguns anos depois baniram a pesca submarina, em 1975 proibiram a remoção de corais e em 1979 a ilha foi transformada em um parque marinho. A ilha também tem muito cuidado com os burros, onde há um santuário com mais de 300 animais no sul da ilha.

Além, dos flamingos que são o símbolo Bonaire, sendo um dos quatro lugares do mundo onde os flamingos se procriam formando lindas colônias, onde os turistas e visitantes podem tirar belíssimas fotos e chegar bem perto deles. 

Eles são uma atração à parte do lugar, dão cor e charme à paisagem que, por si só, já se afirma como paradisíaca.Enfim, Bonaire esta pequena, mas notável, tranquila e poderosa ilha, criada num daqueles dias em que a mãe natureza estava inspirada, guarda pequenos segredos e uma das belezas mais incríveis do Caribe. Considerada uma Blue Destination pelos cuidados com a preservação ambiental é um exemplo a ser seguido. Vamos preservá-la!

Aruba que, faz parte das ilhas que formam o ABC (Aruba—Bonaire—Curaçao) foi descoberta e ocupada em 1499 por exploradores espanhóis e adquirida pelos Países Baixos em 1636. A ilha que se separou das Antilhas Neerlandesas em 1986, tornou-se uma dependência autônoma, considerando-se parte de uma monarquia constitucional, cujo rei Guilherme Alexandre dos Países Baixos é representado na ilha por um Governador.

No entanto, a ilha tem um governo próprio, dirigido por um Primeiro Ministro, nomeado de acordo com as eleições democráticas para o Parlamento.

A moeda oficial é o AWG (Florín), também é conhecida como Florín de Aruba. Atualmente 1,00 AWG equivale a R$2,00. Mas o dólar é facilmente aceito, assim como todos os principais cartões de crédito. 

Aruba tem um clima excelente durante o ano todo, em média, aprazíveis 28 graus Celsius e com 365 dias de sol.

Aruba é muito diferente dos outros países do Caribe, porque possui muita influência cultural proveniente de todo o mundo. Com esta grande miscigenação, formada por mais de 90 nacionalidades diferentes, torna difícil saber quem nasceu em Aruba. 
Esta mistura de espanhol, português, holandês e francês deu origem ao chamado Papiamento, que juntamente com o holandês, formam os idiomas oficiais de Aruba. 

Dushi, que significa querido (a), é usado o tempo inteiro para representar tudo de bom, legal e gostoso. Então, se alguém lhe chamar de dushi, não fique pensando que é xingamento. E “Bom Bini”ou Bón biní" significa “bem-vindo”, que você vai ler e ouvir por todos os lados.

E, devido a sua proximidade com a América do Sul— apenas 30 quilômetros da costa da Venezuela— Aruba possui mais influência sul-americana do que do próprio Caribe em geral. 
Mas, a influência europeia aparece na arquitetura, caracterizada pelas empenas holandesas, pintadas em tons pastel tropicais.

O que fazer e como chegar às atrações

Se você quer saber o que fazer e tem pouco tempo ou vai apenas fazer uma parada em um Cruzeiro pelo Caribe. Explico abaixo como foi que fizemos:

Quando viajo, gosto eu mesma de fazer os meus roteiros, então, sempre fico relutante em comprar excursões, pois não gosto de ficar pressa àqueles pacotes onde se paga o olho da cara e não se vê nada. Mas, em se tratando de cruzeiros, onde o navio não espera, qualquer imprevisto você pode ficar em terra!

Então, pesquisei bem os destinos deste cruzeiro, que aqui no caso é Aruba. Quais eram as suas principais atrações e se a cidade oferecia boa estrutura turística, assim como os meios de transporte, os preços de táxi, rota de ônibus, etc.

Uber

Em Aruba ainda não existe Uber. O app é proibido e não existe previsão de que seja legalizado.

Táxi

Os taxistas, em geral, têm má fama e costumam ser vistos com desconfiança por turistas ao redor do mundo. Então, esta é sempre a minha última opção, se na cidade tiver como me locomover por outros meios. No entanto, em Aruba, o turismo é coisa séria e os táxis são super-regulamentados, embora não tenham taxímetro.

A tarifa é combinada antes e pode ser paga em florim arubano, a moeda local, ou em dólar americano. Uma tabela de preços estipulada pelo governo facilita a conta. A tarifa mínima é de 10 florins, o equivalente a quase US$ 6,00.

Ônibus

Li que é fácil e rápido andar por Aruba. O Arubus é um serviço de ônibus de/para o centro de Oranjestad para as áreas de resorts e locomove-se de ônibus é uma das maneiras mais fáceis de chegar onde você quer, sendo confiável e barato. Os ônibus das linhas Oranjestad-Malmok e Oranjestad-Arashi passam por Palm Beach a uma tarifa de 2,30.

Além do mais, a rodoviária central de Oranjestad fica bem ao lado do terminal de navios de cruzeiro e perto do Royal Plaza. 

Já que quem vai para Aruba vai principalmente atrás das belas e convidativas praias da ilha, minha filha e eu decidimos que, praticamente em oito horas na cidade, o tempo seria divido na parte da manhã nas duas principais praias: Palm Beach e Eagle Beach e na parte da tarde depois do almoço, uma volta por Oranjestad, já que não precisaríamos andar muito dali até o porto, pois ele está bem próximo.  

O micro-ônibus era confortável, espaçoso e estava bem limpo. Passava um pouco mais de 09:00h quando nos deixou no melhor ponto da Palm Beach, onde está o sofisticado resort Hotel Riu Palace de Aruba. Combinou de nos apanhar às 11:00 h para nos levar à Eagle Beach, onde novamente combinou de nos apanhar às 14:00 h e deixou-nos no centro, onde ficamos até 17:00 h. O senhor Ernst Loor que é proprietário da E.C. Tours & Transfers foi super-pontual, muito amigável, paciente e informativo, dando-nos sugestão de um ótimo local para almoço.

Embora não seja muito fã de piscina, muito menos de praia...(Detesto ficar com aquela sensação melada de sal, se o dia estiver muito quente então não consigo ficar mais do que dois minutos no sol, mesmo debaixo do guarda-sol e aquela claridade toda ofuscando minha vista...Sem falar na água fria, esta história de água morna...para mim está sempre fria...morninha só a minha do chuveiro que regulo do jeito que quero...) No entanto, como as praias são a principal razão para você estar em Aruba: Vamos a la playa!!!
Estas são as praias principais e mais bonitas de Aruba: Palm Beach, Eagle Beach, Manchebo Beach e Druif Beach (interrompida apenas por um pequeno trecho de costão entre Palm e Eagle), Arashi, Malmok, Nikky Beach, Renaissance Island, Baby Beach & Rodgers Beach. Todas ficam na costa oeste da ilha, que é onde está o Caribe e tem mar calminho. Mas, existem outras menorzinhas, com aspecto mais selvagem, aonde se chega de carro alugado ou de ônibus de linha. A costa leste é voltada para o Atlântico e tem praias bravas. Abaixo vou falar somente das que visitamos nesta viagem:
Palm Beach

Palm Beach não é bem a nossa Copacabana em Aruba, mas é a principal praia, mais popular e mais cheia de Aruba— é a praia da muvuca, devido à presença em peso de resorts (os "high rise hotels") por toda a extensão à beira-mar. 
A faixa de areia não é muito larga, mas é bastante ocupada por espreguiçadeiras. 
Não há avenida beira-mar, só um calçadãozinho entre a areia e os hotéis.
Mas nem só de hotéis vive a beira-mar.Você vai encontrar bares e restaurantes avulsos abertos a não-hóspedes e quiosques oferecem atividades náuticas. Tanto na areia quanto no píer (num canto esquerdo da praia, e também entre hotéis, mais para o canto direito).
E também tem os operadores de passeios (incluindo a loja central da De Palm Tours, a maior da ilha). 
A quadra de trás da praia tem shoppings de todo tipo.
Vi muitas críticas a Palm Beach, por ter pequena faixa de areia e ter mais gente. Se aquilo é lotação, está bem aquém de qualquer praia popular no Brasil. Minha filha e eu gostamos muito. O mar é calmíssimo e a água tem uma cor linda, em tons de verde e azul, parece uma imensa piscina!

Praia vizinha de Palm Beach, indo sentido norte. Fui caminhando pela praia de Palm Beach até Hadicurari Beach, em uma caminhada bem cedo. Também dá para ir de ônibus ou carro e tem estacionamento, mas Hadicurari Beach é uma praia sem estrutura.

A praia de Eagle Beach tem uma larga faixa, a areia mais fofinha, o mar é calmo e estava num azul de doer a vista no dia em que a visitamos. É onde estão os "low-rise hotels", mas  tanto estes, quanto os restaurantes e bares são mais espaçados. Dizem que é a melhor das praias urbanas de Aruba e que a densidade demográfica é bem menor do que em Palm Beach. Eu não achei! A praia estava bem cheia quando chegamos e pagamos o olho da cara (US$20) por 0:40 minutos numa barraca sem cadeira!
O único quiosque próximo estava lotado e fomos muito mal atendidas pela balconista, pois queria que eu entrasse na fila só para ver o menu!!

Saímos dali e fomos almoçar no restaurante sugerido pelo Senhor Ernst: O Tulip Resturant que fica dentro do MVC Eagle Beach Resort. 

Lá fomos muito bem atendidas. Tomando um drink, e optamos por comer sanduíches, que por sinal estavam muito bons. Tinha até opção vegana para minha filha. Não lembro quanto pagamos, mas não foi caro, preço justo.

O que gostei das praias de Aruba:

Tem lockers nas principais praias, de variados tamanhos, mas só aceita cartão de crédito ou débito – não aceita dinheiro;
Não tem aqueles ambulantes insistentes, nem barracas vendendo porções e drinks como no Brasil (tem alguns bares e restaurantes e os bares dos hotéis); não tinha poluição visual e nem sonora, em nenhum ponto da praia – obviamente que alguns bares e restaurantes deixam o som mais alto, mas nada que tire a sua paz e sossego – muito bom!
Não tem chuveiro para tirar o sal do corpo, leve ao menos uma garrafa com água para tirar a areia dos pés e nas praias tem placas indicativas, como esta azul na imagem abaixo, com o nome da praia e as regras. Respeite!

Os cactos e as árvores típicas de Aruba

Os cactos são uma planta bastante comum na ilha.
Em todas as casas, os muros são bem baixos e muitas se valem de cactos altos para fazerem cerca viva por toda a extensão do terreno. 

Estas árvores com troncos retorcidos e inclinados, podem ser encontradas facilmente em toda ilha. São as Divi-Divi um dos símbolos de Aruba! 
As árvores são esculpidas nesta forma por conta dos constantes ventos, que sopram diariamente de 40 a 50 km/h, sempre na mesma direção, deixando as árvores inclinadas no sentido do sudoeste.

O que ver em Oranjestad:

Ali vimos o nosso barco bem pertinho...

Do outro lado da rua está o Renaissance Mall, que tem lojas de grifes, sendo o mais elegante e caro shopping da cidade. 
Ao lado fica o Royal Plaza Mall com uma decoração bem excêntrica.
Em Aruba, há vários shoppings com lojas para todos os gostos e bolsos. Tem diversos “duty free”com preços bem convidativos para as boas cervejas holandesas, vinhos, roupas, bebidas, joias e relógios.

Nós não fomos exatamente atrás de compras em Aruba, mas quem gosta e tem cacife, pode se empolgar e se aventurar a comprar um diamante, pois em Aruba tem uma loja de diamantes recomendada a mais de 30 anos, a Diamonds International. 

O jogo também é liberado em Aruba, então os cassinos são bem populares e tem alguns espalhados pela ilha. Os maiores são o Crystal Cassino, com uma bonita fachada junto ao Renaissance Mall, no centro de Oranjestad e o Alhambra que fica em Eagle Beach.

Logo ali também está o Parlamento de Aruba e bem em frente ao edifício, o letreiro do “I love Aruba”!

Aonde também vimos mais um, do total de oito, dos belos cavalos azuis que estão espalhados em Oranjestad. Eles têm um significado todo especial na história da cidade.

Além disso, Oranjestad, tem um Centro de artesanato, com lojinhas de souvenir e roupas de praia.

Inclusive, o artesanato é forte e faz sucesso entre os turistas. O destaque vai para os produtos feitos de Aloe Vera, que dá origem a shampoos, cremes, sabonetes e muito mais.

A Main Street é a rua onde passa o Bonde de Aruba. O bondinho ou trolley de Aruba percorre parte do centro de Oranjestad, num trajeto popular entre os turistas. É gratuito e tem uma frequência a cada 30 minutos.

Crédito da foto: Aruba Turismo

Ficamos um pouco desapontadas porque não deu para passear de bondinho. Estava demorando muito e ficamos com medo de perder o navio. Aliás, li muita gente reclamando da falta de horário definido, da demora nas paradas e que ele anda devagar.
E assim, chegamos ao fim do nosso passeio. Passamos um dia bem agradável em Aruba.Um destino praticamente sem contra-indicações, que não requer prática e nem habilidade.