Dicas de roteiro em Palermo

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A Sicília é a principal ilha do mar Mediterrâneo, tendo como capital Palermo: a cidade mais conquistada do mundo! Suas águas mornas e o clima temperado são características ideais para umas férias de sonho. Então, acompanhe-me neste que é mais um sonho de viagem!

Quando o sightseeing chegou em sua 7ª parada, descemos para ver com calma as próximas atrações. Que são: o Palazzo Reale, a Capella Palatina e a Catedral de Palermo, como disse no post anterior, considero as mais emblemáticas da cidade de Palermo. Teríamos um tempo em torno de duas horas e meia  para ver estas três atrações, até a próxima passagem do ônibus. Quando saltaríamos no ponto final/inicial para almoçar.
Palazzo Reale

O Palazzo Reale de Palermo, hoje conhecido como Palazzo dei Normanni, é a sede da Assembleia Regional Siciliana. No primeiro andar surge a Capela Palatina; é um dos monumentos mais visitados na Sicília. Os serviços turísticos estão sob os cuidado da Fundação Frederico II (Fondazione Federico II).
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O palácio real dos normandos surge na posição mais elevada do núcleo urbano, mesmo por cima dos primeiros assentamentos púnicos, cujos vestígios ainda são visíveis nos subterrâneos.
A primeira construção, o Qasr, ou seja, o Palácio ou Castelo, é atribuído ao período da primeira dominação árabe da Sicília (século IX). Os soberanos normandos transformaram o primeiro edifício árabe num centro complexo e polifuncional que deveria exprimir todo o poder da monarquia.
Assim foi realizada uma estrutura de edifícios torriformes ligados entre si com um sistema de pórticos alternados por jardins, que também hospedava laboratórios de ourivesaria e de produção de tecidos, o kiraz.
Em 1132, sob o reinado de Rogério II, foi construída a Capela Palatina, que se tornou o centro gravitacional das várias estruturas em que o palácio era articulado, inclusive, o complexo estava diretamente ligado à catedral através duma via coberta.
Em seguida, os suevos mantiveram no palácio as atividades administrativas, de chancelaria e literárias, hospedando ali a escola poética siciliana. Todavia, o rei Frederico II residiu ali apenas na juventude.
Os anjevinos primeiro e os aragoneses depois privilegiaram outras sedes em detrimento do castelo. O palácio voltou a ocupar um papel importante na segunda metade do século XVI, quando o vice-rei espanhol o elegeu como sua residência, realizando passo a passo as importantes reestruturações motivadas tanto pelas exigências de representação, como pelas militares de tipo defensivo, com a criação de um sistema de bastiões.

A partir de 1947, o Palazzo dei Normanni tornou-se na sede da Assembleia Regional Siciliana. A ala oeste (com a Porta Nuova) foi atribuída ao Exército da Itália e é sede do distrito militar.
Durante a década de 1960, o palácio foi sujeito a profundos trabalhos de restauro ao cuidado de Rosario La Duca.O palácio é, ainda, sede do Observatório Astronômico de Palermo "Giuseppe S. Vaiana".
A entrada principal encontra-se na Piazza Parlamento, enquanto a entrada de automóveis e a turística se encontram na Piazza Indipendenza, em frente do Palazzo d'Orleans, sede da presidência da Região Siciliana.
Além da Capela Palatina, as partes de construção atribuídas aos normandos são a Torre Pisana, sede da sala do Tesouro, e a Torre da Gioaria, que hospeda no piso inferior a sala dos guardas (Armigeri) e no piso superior, o chamado "Piano parlamentare", a Sala do Rei Rogério, decorada com mosaico, e la Sala dos Ventos.
No segundo andar do palácio encontram-se, por sua vez, a Sala de Hércules (Sala d'Ercole), atual lugar de reunião da Assembleia Regional Siciliana, a Sala Amarela (Sala Gialla) e a Sala do Vice-rei (Sala dei Viceré).
Capela Palatina
A Capela Palatina é uma basílica com três naves dedicada aos santos Pedro e Paulo. Foi mandada construir por vontade de Rogério II e consagrada no dia 28 de Abril de 1140 como igreja da família real.
As três naves são separadas por colunas em granito e mármore cipolino com capitéis compostos que suportam uma estrutura de arcos ogivais. Completa a construção a cúpula, erguida sobre as três absides do santuário.
A cúpula e o campanário originalmente eram visíveis do exterior antes de serem englobadas no palácio real na sequência das construções sucessivas.
A cúpula, o transepto e as absides são inteiramente decoradas na parte superior por mosaicos bizantinos, entre os mais importantes da Sicília, representando o bendito Cristo Pantocrator, os evangelistas e várias cenas bíblicas.
Os mosaicos de data mais antiga são os da cúpula, os quais remontam à construção original de 1143.
O teto em madeira da nave central e as treliças das outras naves são decoradas com entalhes e pinturas de estilo árabe. Em cada segmento estão presentes estrelas de madeira com representações de animais e cenas da vida da corte islâmica.
Danificada pelo terramoto de Setembro de 2002, foi sujeita a restauros, concluídos em Julho de 2008. O projeto dos restauros foi produzido pelo arquiteto Guido Meli, dirigente do Centro Regional de Restauro da Região Siciliana, sendo financiado pelo mecenas alemão Reinold Wurth com mais de três milhões de euros.
Dali saímos a pé para a Catedral de Palermo. É muito fácil, coisa de 1km/12 min. A saída do Palazzo dei Normanni e da Cappella Palatina é pela Piazza Indipendenza, então, pegue a sua esquerda até a Via del Bastione, siga por ela até a Piazza della Vittoria, vire novamente à esquerda e caminhe até a Corso Vittorio Emanuele, uma das principais avenida de Palermo, aí tome a sua direita e caminhe por mais ou menos 350 m. A Duomo di Palermo estará logo à sua esquerda.
Catedral de Palermo
A Catedral se caracteriza pela presença de diferentes estilos, do período normando ao neoclássico. Uma espécie de antologia que pode ser lida através das suas paredes, dos afrescos e esculturas, devido a uma longa história de adições, modificações e restaurações, a última das quais ocorreu no século 18.
A igreja foi erguida em 1185 por Walter Ophamil (ou Walter do Moinho), o arcebispo anglo-normando de Palermo e rei William II. Ele foi ordenado a levantar um templo bizantino de planta basilical com três absides. O bispo queria competir com a beleza e o poder da Catedral de Monreale.
A fachada principal (atualmente em processo de restauração) fica na Via Matteo Bonello e conserva o aspecto que lhe foi dado entre os séculos XIV e XV. Um portão e uma balaustrada protegem a frente da catedral. Sobre as colunas da entrada se encontram as estátuas de São José, São Pedro, São Paulo e São Francisco de Paulo, e foram esculpidas por Giovan Battista Ragusa em 1724.
Mesmo estando boa parte da fachada principal coberta por telas, não dá para não admirar as altíssimas torres construídas que dão um caráter de igreja fortificada. A Catedral de Palermo foi renovada ao longo do tempo, com melhorias esplêndidas incluindo três arcos de pórtico de influência Aragon.
A rica decoração das épocas normandas e renascentistas acabaram sendo destruídas no final do século XVIII. Um famoso arquiteto italiano, Ferdinando Fuga, foi encarregado de restaurar a catedral entre 1771 e 1809. Entre outras coisas, ele mandou construir uma gigantesca cúpula que nada tinha a ver com o estilo do edifício e ordenou a substituição do teto de madeira por um todo branco, seguindo o frio estilo neoclássico que predominava naquele período.
No interior existem muitas capelas, entre as quais a do Sacramento, sendo decorados com pedras preciosas e lápis-lazúli e de Santa Rosalia, a estátua da santa padroeira de Palermo.
Este carro em forma de barco é o carro de Santa Rosalia. Todos os anos é construído um carro especial e durante a festa da santa, entre os dias 10 a 15 de julho, ele sai em procissão carregando a imagem dela.
Uma das principais atrações da Catedral de Palermo são as tombas reais. Entre elas estão as do Rei Rogério II, de Frederico II da Germânia e de Constança de Altavila, filha de Rogério II e mãe de Frederico II. Além delas, há um pequeno museu com relíquias, objetos e jóias da dinastia dos normandos.
Do lado esquerdo da catedral, tem-se acesso a cripta com abóbadas apoiadas por colunas de granito: este lugar contém os túmulos e sarcófagos da época romana. Entre as pessoas famosas contidas neste cripta, está o arcebispo Giovanni Paterno, que morreu em 1511 e foi o patrono da Antonello Gagini. Ele esculpiu uma grande imagem de mármore para a tribuna da igreja.
Taxa de entrada monumental ( tesouro - cripta zona túmulos reais , telhados )
custo dos bilhetes de entrada para toda a área ( tesouro - cripta, tumbas e telhados )7,00 € adultos
custo dos bilhetes de entrada para o tesouro - cripta túmulos 3,00 € adultos
custo dos ingressos para apenas um tesouro – cripta 2,00 €
área e tesouro cripta 1,50 €
zona sepulturas custo de ingressos para uma área de apenas Tumbas Reais 2,00 €
área e tesouro cripta 1,50 €
zona sepulturas custo dos ingressos apenas para telhados área 5,00 € adultos
a entrada para o Tesouro e cripta é de dentro da Igreja ( porta direita da Capela de St. Rosalia ) ou pela porta da frente da Catedral no jardim ( durante as celebrações litúrgicas ) .
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Como ir a pé da Cappella Palatina até a Cattedrale di Palermo:
Tomamos o sightseeing por volta 12:30 h. Ele passou pelo último ponto de interesse turístico, que é a Chiesa di San Domenico, e chegamos novamente ao ponto de partida, a linda Piazza Castelnovo.
 Almoçamos por ali numa pizzaria e tomamos a Via E. Amari até o porto com tempo de sobra, antes da sua partida.
Partimos com a certeza de que este foi o melhor que pudemos fazer em tão pouco tempo. Foi uma prévia. Palermo nos deixou um gostinho de quero mais. Fica o sonho de um dia voltar para conhecer toda a Sicília.
Arrivederci, lungo la schiena!

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