Roteiros de viagem a Paris–Parte I

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Pirâmide do Louvre
Como disse no postagem anterior, o jeito mais fácil e prático de conhecer Paris é pelos seus arrondissements.  
O 1er é o centro geográfico da cidade. Esta é a parte mais antiga de Paris e muito apreciada pelos turistas. Fica no centro de Paris, no coração do que era antigamente a sede do poder real.
É o que tem menos população e menor área (1,826 km²). Está localizado na margem direita do rio Sena, mas abrange também parte da Île de la Cité. É o arrondissements mais antigo da cidade de Paris, sendo que foi primeiro ocupado na Île de la Cité, que era o centro da cidade romana de Lutécia (conquistada em 52 a.C.), e depois mais tarde, já durante a Idade Média, foi ocupada a margem direita. Uma parte significativa do 1º arrondissement pertence ao museu do Louvre e ao jardins das Tulherias. O 1 º arrondissement mantém uma atmosfera de elegância e realeza.
Atrações principais do 1 º arrondissement são:
-Musée du Louvre (Museu do Louvre)- Por ser muito grande, reservei um dia só para ele e que mereceu também uma postagem em separado, que veremos mais adiante.
-Jardins das Tulherias
-Galerias Jeu de Paume-Nacional
-Musée de l’Orangerie
-Palais Royal (antiga sede do poder real)
-La Comédie Française (Teatro Francês muito conhecido por ter sido aqui que Moliere, conhecido como o “Pai da comédia francesa” apresentava as suas peças)
-Place Vendôme
-Forum des Halles
-Eglise Saint-Eustache
-Chatelet e da Torre Saint-Jacques
-Ile de la Cité (natural da ilha do Sena)
-Capela de Sainte-Chapelle
-Pont Neuf Bridge (apesar do nome, é a ponte mais antiga de Paris)
E o 2º arrondissement, também chamado de Arrondissement de la Bourse, é o menor arrondissement da cidade de Paris, com área de 99 ha. De acordo com o censo de 1999, foram registrados no 2º arrondissement 19.585 moradores. Isto corresponde a uma densidade populacional de 19.783 habitantes por km². Moram aqui, portanto 0,9 % da população parisiense.O número de habitantes caiu 5,3 % desde 1990.
Bolsa de Comércio
O 2º arrondissement é resultado do crescimento da cidade no sentido norte, durante os séculos XV e XVI. As primeiras construções iniciaram, porém já no século XIV. O muro da cidade erigido por Carlos V de França neste tempo já atingiam a atual Rue d'Aboukir. No reinado de Luís XIII de França a cidade cresceu em área, atingindo no século XVI a fronteira norte do arrondissement, onde atualmente estão os grandes Boulevards. Em 1860 foi fixada a fronteira do 2. arrondissement. O 2º arrondissement localiza-se ao norte do 1º arrondissement. É cercado a leste pelo 3º arrondissement e ao norte pelos 9º e 10º arrondissement. O 2º arrondissement pelos quatro bairros:
Quartier Gaillon
Quartier Vivienne
Quartier du Mail
Quartier de Bonne-Nouvelle.
 
O 2eme é uma Parte de Paris um pouco subestimada é praticamente desconhecida pelos turistas, mas que tem vários pontos interessantes incluindo uma torre medieval e um dos melhores mercados aberto da cidade. Atrações principais:
-A prefeitura do 2º arrondissement localiza-se na Rue de la Banque 8. É prefeito desde 2 de abril de 2001 Jacques Boutaud, membro do partido verde francês Les Verts.
-Distrito comercial, que abriga o prédio da Bolsa de Valores(sede histórica) e a Bibliothèque Nationale de France (Biblioteca Nacional de França – sítio histórico)
Biblioteca Nacional de França
-Opéra Comique
-Galerie Colbert e Galerie Vivienne
-Passage des Panoramas
-Le Grand Rex (cinema histórico, clube e sala de concertos)
-Ruas principais: Rue Montorgueil, Avenue de l’Opéra, Rue du Quatre Septembre e Rue Réaumur
-Grands Boulevards:
Boulevard de Bonne Nouvelle
Boulevard des Capucines
Boulevard de Sebastopol
Boulevard des Italiens
Boulevard Montmartre
Boulevard Poissonieres
Boulevard Saint Denis
Linhas do metrô: Cruzando e ao longo do 2º arrondissement dirigem-se às linhas do metrô 3, 4, 8 e 9. Quatro grandes estações do metrô servem o 2º arrondissement, que estão interconectadas: Opéra, Richelieu-Drouot, Strasbourg St-Denis e Réaumur Sébastopol.
O que ver no centro de Paris
O centro de Paris, que engloba os bairros de número 1 e 2, é uma das regiões mais interessantes da cidade. Primeiro, é claro, temos o museu do Louvre, em seguida o Jardim des Tuileries e a Place Vendôme.
Palácio das Tulherias
Palácio das Tulherias
Palais des Tuileries
(em francês Palais des Tuileries) foi um palácio parisiense, cuja construção começou em 1564 sob o impulso de Catarina de Médicis, num local ocupado anteriormente por uma fábrica de telhas (tuiles).
Foi aumentado em reinados sucessivos, dispondo de uma imensa fachada com 266 metros de comprimento. 
Foi residência real de numerosos soberanos, nomeadamente Henrique IV, Luís XIV, Luís XV e ainda Luís XVIII, depois residência Imperial com Napoleão III até à sua destruição por um incêndio em Maio de 1871. As suas ruínas foram abatidas em 1882.


O ponto de encontro com a família toda é no Jardin des Tuileries. Alguns chegam mais cedo para tomar café da manhã ensolarado, debaixo das árvores do parque, outros chegam na hora marcada, em torno das 11h.
Angelina
Angelina
Você precisa  tomar o chocolate quente do Angelina, inesquecível! 
A casa de chá super celebrada entre os franceses exibe, com orgulho, um de seus récordes: 300 "Mont Blanc", a especialidade da casa à base de "merengue, creme de marron, baunilha e chantilly", servidos diariamente. End. 226, rue de Rivoli Metrô Tulleries.
Place Vendôme
A praça Vendôme em Paris é uma das mais bonitas da cidade. Pequena, simples, limpa, nem árvores ela possui, só a arquitetura homogênea dos prédios e a imponente coluna central. Praça das joalherias de luxo e do famoso Hotel Ritz.
Se a concepção desta praça data de 1699 foi preciso esperar até 1893 para que a primeira joalheria fosse instalada, a Boucheron, que quis sair do Palais Royal onde estava instalada para se aproximar da Ópera Garnier recém construída. Em 1898 César Ritz compra um imóvel na praça para transformá-lo em hotel e aí um grande número de joalheiros transformam a Vendôme na grande praça das jóias de luxo.

Durante os anos 1980 a Vendôme ficou meio esquecida, pois os milionários preferiam a avenida Montaigne. A construção nos anos 1990 da pirâmide do Museu do Louvre e a inauguração da loja Colette e do hotel Costes permitiu à praça de reencontrar seu brilho.
E a praça voltou a ser o grande lugar do encontro dos elegantes do mundo todo.
A coluna da praça foi construída em 1810, com o bronze de 1200 canhões retirados aos austríacos e russos, para festejar a vitória de Austerlitz e homenagear os soldados franceses.
Uma curiosidade, a praça possui três moradores. Um árabe milionário, uma senhora idosa de uma tradicional família francesa e Henri Salvador. No mais os prédios são ocupados pelas joalherias e seus ateliers, pelo hotel, por um ministério do Governo francês e por escritórios de advocacia.
Paris e suas galerias cobertas
Galeria Vivienne
Típicas da metade do século XIX, as passagens cobertas protegiam os pedestres da chuva, dos cavalos e das carruagens numa época que os passeios não existiam ainda. A maravilhosa Galerie Vivienne foi construída em 1823 e possui 3 entradas: uma pela rue Vivienne, outra na rue de la Banque e a terceira pela rue des Petits-Champs. 
Você encontra nesta galeria belas lojas e um bom restaurante/casa de chá chamado À Priori Thé. Na entrada da rue Vivienne, se situa a loja de Jean-Paul Gaultier.
Um passeio pela rua Vivienne
Galerie Vivienne
No jardim do Palais Royal, do lado oposto das colunas de Daniel Buren, existe uma saída que vai dar na rue Beaujolais. Pegue esta saída, atravesse a rue des Petits Champs e continue na rue Vivienne. No número 2 desta rua você vai encontrar a famosa brasserie Le Grand Colbert. Bela decoração, muros de 6 metros de altura, inteiramente renovado em 1985 e classificado monumento histórico em 1992.

No número 1 da mesma rua encontra-se a loja do famoso estilista Jean Paul Gaultier, com as suas vitrines refletindo os prédios do outro lado da rua. E ao lado do Gaultier a entrada da bela Galerie Vivienne.Visite com calma esta galerie.
Logo no entrada uma loja de brinquedos educativos com dois grandes ursos recebendo os clientes. Um pouco para frente um restaurante/casa de chá A Priori The. 
Agradável, sobretudo se você conseguir uma mesa do lado de fora, debaixo das arcadas da galeria. Você pode comer o prato do dia ou fazer um lanche de tarde. Continue caminhando pela galeria, vendo as outras lojas, uma de tapetes, uma papelaria, uma de echarpes feitas na América Latina… Você pode visitar também a Galerie Colbert, ao lado da Vivienne.
Ao lado da Galerie Vivienne, temos a Galerie Colbert que pertence à Bibliothèque Nationale. 
Construída em 1826, ela foi destruída e reconstruída em 1980 pela Bibliothèque. 
Na galeria pode-se comprar affiches e cartões postais editados pela BN e visitar o Musée des Arts du Spectacle: costumes de teatro, fotos, cenários, affiches.
Do corredor da Galerie Colbert vemos o interior da famosa Brasserie Colbert. Após a visita das galerias eu sugiro um passeio até o jardim do Palais Royal, colado nas galerias. endereço: Galerie Vivienne – 6 rue Vivienne ou 5 rue de la Banque ou 4 rue des Petits-Champs.
Palais Royal
Palais Royal
É um palácio e jardim localizado próximo do Ier arrondissement de Paris.
Em frente à ala norte do Louvre, o seu famoso pátio (cour d'honneur) delimitado por colunas (desde 1986 contendo obras de arte de Daniel Buren) o Place du Palais-Royal, o qual foi bastante ampliado pelo Barão Haussmann, depois da abertura da Rue de Rivoli por Napoleão. A Galeria está fechada.
Um passeio pelo Palais Royal
Jardim do Palais Royal
Muito interessante também é o jardim do Palais Royal que está ao lado do Louvre, com acesso pela mesma estação de metrô.

Trata-se  praça retangular cercada por imóveis com uma grande homogeneidade arquitetônica. Um lugar calmo que contrasta com o burburinho da rue de Rivoli e da rue Saint Honoré.
Em torno da praça as famosas galerias do Palais Royal com suas lojas de luxo como a do estilista Marc Jacobs.
Na extremidade sul da praça as famosas colunas do artista Daniel Buren.
Colunas do artista Daniel Buren

Saindo do jardim você vai ver uma das entradas de metro mais bonitas da cidade. Trata-se de uma das entradas da estação Palais Royal-Musée du Louvre.
Palais Royal-Musée du Louvre
O discreto charme da galeria Vérot-Dodat em Paris:
A galeria fica no 1º arrondissement (bairro 1), e faz a ligação entre as ruas Jean Jacques Rousseau e du Bolois.

Construída em 1826, a galeria leva o nome de seus fundadores, os açougueiros e investidores imobiliários Véro e Dodat que decidiram abrir essa passagem com espaços para lojas, encurtando o caminho entre o antigo mercado da cidade (Les Halles) e o Palais Royal.

A Galeria Vèrot-Dodat é mais uma dessas passagens cobertas parisienses cheias de charme e de história, que geralmente ficam fora dos roteiros turísticos.
Restaurada em 1997, a galeria guarda sua arquitetura original – teto com painéis pintados intercalados com vidraças.
Ao entrar aqui, somos tomados por uma mistura de sentimentos: o ar decadente das antigas lojas se mistura ao brilho das marcas luxuosas que começam a ocupar este espaço.
Em uma das extremidades, está instalada a boutique da By Terry, a excelente marca francesa de maquiagem.
Na outra extremidade, Louboutin! Aliás, são duas lojas Louboutin: mulher e homem.
Ao lado do Louboutin, uma sapataria. Com o simpático nome de Sete para a meia-noite, essa não é uma sapataria qualquer. É aqui que as cinderelas trazem seus velhos pares de Louboutin para consertar (e mesmo trocar) a sola vermelha, tirar manchas, arrumar saltos etc. Há também produtos adequados para manter o bom estado desses sapatos-jóia. Não é barato, mas é o preço que se paga para se ter um Louboutin.
E mais: duas antigas e charmosas brasseries (beeeem francesas), galerias de arte, antigas lojas de móveis. Puro charme.Galerie Véro-Dodat: 19 rue Jean Jacques Rousseau | Metrô: Palais Royal / Musée du Louvre
Outras fotos deste roteiro:
Eglise Saint Roch
Porta do Louvre
Rue de L'Oratorie
Rue Saint-Honoré
Paramos para almoçar no Les Halles: Café Paris Halles , 41 Boulevard de Sebastopol 
Apesar de ficar perto do George Pompidou e da Rivoli, é um café tranquilo, numa área de pouco movimento e muito agradável. 
Algumas avaliações dizem que a comida não é boa, no entanto, almoçamos lá e não posso dizer que a comida não estava boa.

Apenas o garçom que não foi "assim" aquela simpatia, mas em se tratando de Paris, perfeitamente compreensível. É perfeito para um fim de tarde para relaxar. A rua é fechada para carros o que deixa o ambiente ainda melhor. 
Mapas deste Roteiro:

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