O que ver em Sighisoara na Romênia

15:07

Sighisoara: a cidade onde nasceu Vlad Tepes
Sighisoara é um vilarejo de apenas 23 mil habitantes. Das três cidades medievais que conhecemos na Romênia: Brasov, Sibiu e Sighisoara, em minha opinião, esta é a mais simpática e uma daquelas cidades que encarna bem o que aprecio nas maravilhas medievais da Europa.

Embora a zona turística seja compacta, fácil de ser percorrida por completo em um só dia.

A cidade, mesmo sem quase nada para se conhecer na parte fora dos muros, é um lugar lindo de se visitar e que evoca facilmente a sensação de voltar ao passado, por isso vale muito a pena dar uma passada por lá também.

Sighisoara embora tenha este nome meio esquisito: pronuncia-se Si-gui-xo-a-ra, ou Schassburg em alemão. Sim, um observador mais experiente notará certo traço germânico na construção mais antiga.

A explicação é simples, é que Sighisoara, assim  como outras das mais belas cidades da Transilvânia, foram fundadas por saxões durante o século 12. Mas, o seu nome deve ter existido muito antes, porque os saxões construíram sua cidade murada sobre as ruínas de uma antiga fortaleza romana.


No entanto, o nome de Sighisoara foi observado pela primeira vez em um documento escrito emitido pelo Vlad Dracul, pai Vlad Tepes ou o Empalador, em 1431. É, amigos… porque Sighisoara é também o local de nascimento de Vlad Drácula, também conhecido como Vlad Tepes (Vlad, o Empalador), governador da província de Valáquia de 1456 a 1462. Foi ele, o príncipe romeno, quem inspirou a criação ficcional de Bram Stoker, o Conde Drácula. Sua casa é apenas uma das muitas atrações aqui.

Vocês vão entender rapidinho, porque eu gostei tanto de Sighisoara!

Uma cidade para aqueles que gostam de histórias com construções da época da idade média, de ruelas de paralelepípedo cheias de casinhas transformadas em galerias, lojas e bares, porões escuros e claustrofóbicos, torres de pedra ornadas por bandeiras e brasões.
Só isso bastaria para colocar Sighisoara no seu roteiro de viagem pela Transilvânia, mas além de tudo isso, essa cidadezinha tem o centro histórico medieval mais bem preservado e uma das mais belas cidades medievais da Romênia.
Sighisoara é uma joia com seu centro tão pequenino, colorido e charmoso, que dá vontade de ficar ali horas e horas circulando pelas poucas ruas de paralelepípedos, casas burguesas e igrejas ornamentadas, com nove torres construídas no século 16 intacta, porque pouca coisa terá mudado desde então e é nisso que reside a magia desta localidade.

Como chegar
Sighisoara fica cerca de 300 km de Bucareste, envolvida por múltiplos pontos de interesse, como Brasov ou Sibiu. Mas, atinge-se com facilidade, seja a partir da capital romena ou de qualquer uma das outras cidades da região. Até porque Cluj-Napoca e Targu Mures estão dotadas de aeroportos internacionais. No entanto, uma das melhores formas de chegar a Sighisoara é de trem, pois quem chegar de transportes públicos nada tem que recear, caminha-se com facilidade da estação de trem até ao centro histórico.
A Garã de Sighisoara fica na Rua Libertatii 51 e a pé até o centro histórico, são uns 10 minutos, cruzando o rio pela ponte que fica ao lado da Igreja Ortodoxa. Há trens diários de Brasov e Bucareste. Para conferir os horários, cheque o site da empresa ferroviária romena, CFR. O trajeto também pode ser feito de ônibus (consulte esse site para horários) ou, claro, de carro alugado, que foi o transporte usado por nós. Chegamos vindo de carro a partir de Brasov, por uma estrada impecável, retas com um visual incrível de verde e amarelo (lembrando as cores da nossa bandeira), embora cheia de curvas também, pois esta é uma região montanhosa, ainda nas bordas dos Cárpatos.

Mas, Sighisoara é um dos melhores bate-volta para se fazer de carro, a partir de Brasov. No caminho, passamos por vilarejos deliciosos, com suas imponentes igrejas medievais fortificadas. O principal patrimônio arquitetônico deixado pelos Saxões de língua germânica na Transilvânia. Totalmente diferentes dos templos que dominam toda a Romênia, que é um país católico ortodoxo, essas igrejas católicas romanas chamam a atenção de longe, por parecerem verdadeiros castelos.

E reparem como as casinhas desta cidadezinha são feitas de um jeito bem peculiar… Mesmo quem não entende chongas de arquitetura, notaria que todas as cidadezinhas dessa região da Romênia têm algumas coisas em comum: são vilarejos pequeninos, com gente muito simples e uma vida quase rural, muitos são pastores com seus rebanhos de ovelhas e dizem que muitos habitantes falam alemão, mesmo depois de já terem se passado quase 1000 anos da colonização saxônica!

Este ninho de cegonha, fez-me lembrar a Alsácia, que tem uma história bem parecida, pois também já esteve sob o domínio Prússia, do Império Romano-Germânico e por fim devolvida a França, mas que até hoje ainda a população ainda fala alemão e a cegonha é símbolo nacional.
Deu até vontade de parar para almoçar num restaurante à beira da estrada para comer uma comidinha bem caseira, ao estilo romeno. Neste, a barraca de souvenir ao lado tinha até uma bandeira do Brasil.Nestes dois pratos de comida, uma garrafa d’água, na cerveja Stella e mais um suco, pagamos 37,60 RON, cerca de R$ 9,00, acreditem se quiser!!!


Só achamos um pouco difícil chegar até a parte histórica, porque achávamos que os carros não poderiam circular lá dentro e ficamos tentando achar um estacionamento. Mas, você pode entrar de carro direto no Portão de entrada da Cidadela, a Tailor’s Tower e circular à vontade nas ruas apertadinhas lá no alto, quando for embora, paga-se proporcionalmente ao tempo em que ficou lá em cima.

Onde ficar
Na verdade, esta pérola da Transilvânia vê-se em menos de um dia, mas é desperdício não ficar mais. De fato, não tem muito que fazer na cidade para dois dias, então, minha sugestão é que você durma lá e já parta no dia seguinte para aventurar-se nos arredores ou outro ponto da Transilvânia.

Caso fique para dormir, não tenha dúvidas: escolha um hotel que fique dentro da cidadela medieval, onde poderá encontrar charmosos estabelecimentos hoteleiros impregnados de história, até porque esses foram construídos em edifícios antigos, mas reformados, assim descobrir as cores e mistérios do centro histórico de Sighisoara ao cair da noite. Você pode ver todas as opções de hospedagem em Sighisoara.

O que ver

Sighisoara não era a maior ou a mais rica das sete cidadelas muradas dos saxões na Transilvânia.Já falamos quais são com as outras na publicação sobre Brasov, mas se tornou uma das mais populares, sendo a alma medieval da Transilvânia.

Um passeio por ruas íngremes da cidade, com sua arquitetura medieval original, que durante séculos defenderam a povoação de múltiplos invasores, uma mistura mágica de sinuosas ruelas labirínticas, escadarias íngremes, praças isoladas, suas torres e cidadela encantadoramente preservadas, é como voltar no tempo. 
Embora, nos últimos tempos as ruas de Sighisoara perderam alguma da sua magia.

Foi o preço a pagar pela chegada em massa dos turistas.

Aos poucos, Sighisoara vai recuperando e ruínas vão sendo transformadas em galerias, restaurantes, lojas, bares… antes o turismo, do que o degredo. Este lugar merece futuro.

Tal como em outros lugares da Europa, as tabernas locais foram sendo substituídas por restaurantes, pensando nos estrangeiros.

O piso inferior das casas – muitas, mal ajeitadas – era uma loja ou oficina, por vezes, de gado, enquanto o andar superior era destinado à habitação.

Com o turismo, as famílias que ali habitavam cederam as suas residências para negócios.
O piso térreo é agora dedicado às pequenas mercearias ou deram lugar a lojas de recordações e o piso superior a todo o tipo de comércio de hotelaria.

Mas mesmo assim ainda é possível usufruir do encanto medieval de Sighisoara.

Durante o dia tem que explorar os recantos, não esquecendo a máquina fotográfica para poder captar toda a cor contida naquelas ruas.
As casas são pintadas em tons bem coloridos, nas suas janelas e frontarias estão pendurados vasos com plantas em flor.
E depois há os detalhes. Aquela forma de fazer um telhado, as chaminés tão diferentes das que estamos acostumados a ver.
Se as cores dominam de dia, a noite dizem que não é menos mágica na bem iluminada cidadela.
O bom é que lá é um lugar daqueles em que as pessoas estão ali para passear e para curtir.

Tem muitos restaurantes fiéis aos tempos medievais ajudam a compor o cenário, bares e comidinha de rua.

Dizem que uma excelente época para visitá-la é no festival medieval, quando artes e artesanato se mesclam com rock e teatro, músicas e personalidades inesquecíveis. Então, comecemos por onde tudo acontece, ou seja, na:
Piata Cetatii ou Praça Citadel

Esta pequena praça pitoresca encontra-se no coração da cidadela. Nos velhos tempos, mercados de rua, feiras de artesanato, execuções públicas e julgamentos de bruxas foram realizadas aqui e somente ourives, alfaiates, carpinteiros e funileiros foram autorizados a ter suas associações e oficinas dentro da cidadela, ativas até 1875. A partir desta praça, você pode acessar facilmente as principais alterações de Sighisoara.

Nos séculos 14 e 15, com o crescimento econômico registrado por artesãos e comerciantes industriosos de Sighisoara, asseguram-lhes meios financeiros para a construção de um sistema de defesa forte, com 14 torres e vários bastiões guarnecidos com artilharia dirigida a todos os quatro pontos cardeais. Cada torre foi construída, mantida e defendida por uma aliança de artesãos. Entre o mais impressionante é a Torre do Relógio.
Turnul cu Ceas ou Torre do Relógio

Uma construção do século 14, erguida em 1360, a Torre do Relógio, também conhecida como a Torre do Conselho, é o principal ponto de atração, o monumento mais imponente e o orgulho de Sighosoara. É impossível passar despercebida, pois fica bem na Piata Cetatii. A Torre do Relógio é mesmo a principal imagem de marca da cidade. Vê-se ao longe e, do seu topo (dá para subir lá em cima) tem-se uma vista privilegiada de 360º.

Construída na segunda metade do século 14, com o objetivo de abrigar o conselho municipal e aplicar a lei na cidade. Ao longo dos anos foi aumentada e reformada, mais especificamente no século 16, no entanto, a estrutura é a mesma.

No século 17 foram acrescentadas figuras de madeira de tília no topo da torre, conectados ao mecanismo do relógio, que ao ‘bater’ das horas, estatuetas representando cada uma, personagens como a Paz, segurando um ramo de oliveira, acompanhado por um baterista que está batendo as horas em seu tambor de bronze; acima deles estão: a Justiça, com um conjunto de escalas, e Direito, empunhando uma espada, acompanhado por dois anjos que representam o dia e a noite.

Às 6 da manhã, o anjo que simboliza o dia aparece, marcando o início do dia de trabalho e às 6 da tarde, o anjo que simboliza a noite sai levando duas velas acesas, marcando o fim do dia de trabalho, criando assim, um pequeno espetáculo na cidade de hora em hora.

Além disso, o mostrador com vista para a cidade baixa dispõe de um conjunto de sete estatuetas, cada um representando os deuses pagãos que personificavam os dias da semana: Diane (segunda-feira), Marte (terça-feira), Mercúrio (quarta-feira), Júpiter (quinta-feira), Venus (sexta-feira), Saturno (sábado) e Sol (domingo). O pináculo da torre termina em uma pequena esfera de ouro. No topo, há um galo meteorológico, que, vira-se por correntes de ar, prevendo o tempo.

Este delicado relógio tem trabalhado continuamente desde a Idade Média. A Torre do Relógio serviu como o local de encontro para a Câmara Municipal até 1556 e as pequenas quatro torres de canto no topo da torre simboliza a autonomia judicial da Câmara Municipal, que poderia aplicar se necessário, a pena de morte.Desde 1899, ele passou a abrigar o Museu de História e conta com uma pequena sala de tortura, que também pode ser visitada:
Museu de História ou Muzeul de Istorie

O museu apresenta a evolução do artesanato na Transilvânia e apresenta uma coleção de móveis Renascença, instrumentos médicos, artefatos etnográficos, artes plásticas e uma coleção de relógios. Taxa de admissão: um bilhete permite a entrada em três museus: o Museu Histórico, Câmara de Tortura e de Armas. Endereço: Piata Muzeului 1 (dentro da Torre do Relógio) Abre: ter - dom. 10:00 - 15:30; fechado segunda.
Câmara de tortura
Este museu pequeno, mas interessante está alojado no pé da Torre do Relógio na mesma sala onde os prisioneiros foram torturados e extorquidos durante a Idade Média. Alguns dos instrumentos de tortura e métodos estão em exibição. Endereço: Piata Muzeului 1 (dentro da Torre do Relógio) Abre: ter - dom. 10:00 - 15:30; Fechado segunda.
Dizem que o interessante é subir a torre e chegar ao seu topo, onde se tem uma vista excelente de toda Sighisoara, mas nós não subimos, não visitamos o Museu e nem a Câmara, pois ouvi dizer é bem fraquinho.
Turnurile Cetatii ou Torres da Cidadela
Das construções imponentes que fazem deste tipo de arquitetura a minha favorita no Velho Continente e que considero um passeio imperdível em Sighisoara é circular entre algumas das nove torres – já foram 14 - de defesa da cidadela, preservadas até hoje, que são elas: Turnul Fierarilor, Turnul Macelarilor, Turnul Cizmarilor, Turnul Cojocarilor, Turnul Franghierilor, Turnul Croitorilor,Turnul Tabacarilor e Turnul Cositorilor. Os nomes representam cada uma das associações comerciais que atuavam na cidade e eram responsáveis pela defesa da cidade murada.

Há quem diga que, quem viu uma, viu todas. E inevitavelmente você verá várias delas porque estão em toda parte. Mas, preciso dizer que estes 850 anos de história e cultura dos Saxões na Transilvânia só podia ser Patrimônio Mundial da UNESCO. Desde 1999 que a obra iniciada pelos artesãos e comerciantes alemães foi consagrada internacionalmente. Entre as mais impressionantes são:
Turnul Franghierilor

Datado do século 13 e situando-se acima dos muros da cidadela. A Torre os Fabricantes de cordas é um dos edifícios mais antigos de Sighisoara. Seu papel era o de defender - em conjunto com a Torre dos Ourives - o canto noroeste da colina. Hoje em dia, a torre é a casa do zelador do cemitério Saxão, localizado ao lado da Biserica din Deal.
Turnul Croitorilor
 
Esta imponente torre foi levantada no século 14 pelo clã mais rico da cidade. Inicialmente tão alta como a Torre do Relógio, sua parte superior foi destruída no incêndio 1676, quando os depósitos de pólvora da cidade, localizados aqui, explodiu.

Torre dos Alfaiates, com suas duas galerias abobadadas que costumavam ter enormes portas de carvalho com uma treliça de aço, também serve como segunda via de acesso para a cidadela. A torre foi restaurada em 1935.
Turnul Cizmarilor

A Torre dos Sapateiros, localizado na parte nordeste da cidade, foi mencionado pela primeira vez em documentos que datam de meados do século 16, mas foi reconstruída a partir do zero em 1650.

A torre tem a influência da arquitetura barroca, com uma base hexagonal com lados de diferentes comprimentos.

Seu teto, semelhante a um capacete pontudo, abriga uma pequena torre de observação.

Biserica Manastirii Dominicane  ou Basílica do Mosteiro Dominicano

Logo em frente, também na Praça Cetatti, fica a enorme , Igreja do Mosteiro Dominicano uma igreja luterana que já foi parte de um complexo monástico ainda maior, construída em estilo gótico e com uma coleção de antigos artefatos que vão do século 15 ao 17.

Primeiro atestada em um documento em 1298 como parte de uma povoação monástica Dominicana, a Igreja tornou-se principal igreja luterana os saxões 'em 1556.

O complexo monástico demolido em 1888 e seu lugar foi tomado pela presente prefeitura. Só a igreja manteve-se a partir da estrutura original.

Construído em estilo gótico tardio, típico dos salões-igreja, com duas naves e duas fileiras de pilares, a igreja foi restaurada no século 15 e, em seguida, novamente no século 16 após o grande incêndio de 1676. Os últimos reparos foram feitos em 1894 e 1929, quando a igreja adquiriu o seu aspecto atual.

Dentro da igreja, você pode admirar alguns objetos artísticos valiosos, tais como a fonte de bronze que remonta a 1440, o batente da porta de pedra esculpida em 1570 em estilo renascentista da Transilvânia e construído na parede norte da igreja, a coleção de século 16 e 17. Tapetes orientais, um órgão barroco e uma pedra ornamental no altar de 1680. Concertos de música clássica e barroca muitas vezes são realizados aqui.
Prefeitura de Sighisoara


Biserica Romano-Católica Sf. Iosif ou St. Joseph Roman-Catholic Church

Construído em estilo eclético, em 1894, a igreja sofreu grandes restaurações após um incêndio em 1983.
O órgão presente, projetado por Karl Einschenk em 1908, foi trazido de uma Igreja Saxonica perto de Sighisoara.
Memorial Sándor Petőfi

Ele foi um poeta húngaro do Romantismo.
Iniciou muito jovem a sua trajectória literária, criando uma poesia revolucionária em temas e formas mas na tradição poética do seu país. Os temas fundamentais da sua lírica foram o amor e a liberdade.

Faleceu em 1849 na Batalha de Segesvár, atualmente Sighişoara, na Romênia, uma das batalhas da guerra da independência húngara de 1848 e é hoje reconhecido entre os magiares como herói e poeta nacional. Endereço: Str. Zidul Cetatii
Vlad Dracul House ou Casa de Vlad Dracul ou Drácula

Foi em Sighisoara que Vlad Dracul, governante da região da Valáquia, viveu por alguns anos.
E foi nesta casa de cor ocre ou amarela, como queiram, é o lugar onde o filho pródigo deste burgo do século XII, o príncipe Vlad (Vlad Tepes ou O Empalador, que a literatura de ficção – Bram Stocker – transformou em ‘Conde Drácula’, aquele cuja crueldade ganhou fama a ponto de ter inspirado a lenda como um vampiro bebedor de sangue), viveu no início da infância, muito antes de ter esse título tenebroso.

Ali nasceu em 1431 e viveu com seu pai, Vlad Dracul, até 1435, quando se mudou para Targoviste. A Casa onde Vlad Tepes, ainda hoje recordado, venerado, desejado nasceu, é a mais antiga casa feita de pedra de toda a cidade.

Um dragão de ferro forjado pendurado acima da entrada. O piso térreo da casa que o viu crescer funciona agora um restaurante. Tepes não deve estar satisfeito… Enquanto o primeiro andar abriga o Museu de Armas.

Vou ser sincera, não entrei na casa, museu ou restaurante,mas para aqueles que gostam do tema, visitar o Restaurante Casa Vlad Dracul é uma obrigação!Está localizada na Praça da Cidadela, perto da Torre do Relógio, Str. Cositorarilor 5
Colectia de Arme Medievale ou Museu de armas
Instalado no primeiro andar da casa Vlad Dracul, o museu dispõe de uma variedade de armas medievais, mostrando o desenvolvimento de armas usadas em e em torno da cidade ao longo dos tempos. Também em exibição é um retrato a óleo de Michael Freiherr von Melas (1731-1806). Nascido em Sighisoara, ele se tornou um general do austríaco montado tropas e lutou contra o exército de Napoleão Bonaparte em Marenga (14 de junho, 1880). Endereço: Str. Cositorarilor 5 Abre: ter - dom. 10:00 - 15:30; Fechado Segunda.
Drácula, o título de Vlad Tepes, traduz como Filho de Dracul

Não muito longe da praça principal, fica uma estátua ao cidadão honorário que, no fim das contas, é um dos responsáveis hoje pelos visitantes dessa cidade que, na boa, nem precisa de referências vampirescas para valer a viagem.

Beneficiando-se da amizade do rei húngaro, Sigismund I do Luxemburgo, Vlad Dracul II, o pai de Vlad Tepes, passou sua juventude na corte real e, posteriormente, distinguiu-se como um bravo cavaleiro na luta contra o Império Otomano. Dizem que Vlad era exímio estrategista militar. E que a sua desumana técnica de empalamento controlava os cidadãos e aterrorizava os inimigos.

Pelos seus atos, a Ordem do Dragão foi concedido a ele, daí o título Dracul (da palavra latina para o dragão é draco). Enquanto nos dragões isca medievais servido como símbolos da independência, liderança, força e sabedoria, a associação bíblica do diabo com a serpente que tentou Adão e Eva, deu as conotações do dragão de serpente do mal. Assim, a palavra romeno Dracul está em Inglês para ambos os dragão e diabo.
“Era muito duro e cruel, certamente, mas nessa altura não havia crime. Tínhamos uma sociedade mais ímpia”, disse uma turista.
Casa cu Cerb ou Stag House

Fica na Piata Cetatii .Construída no século 17 em estilo renascentista da Transilvânia, a casa tem esse nome por causa na cabeça de veado instalada em um dos cantos da sua fachada.

Restaurações recentes revelaram um mural externo que descreve o corpo do veado.
Hoje em dia, o prédio abriga um hotel, com um piso térreo que funciona como um bar adega.
Casa Venetiana ou Venetian House

Construído no século 16, a casa foi mais tarde restaurada em estilo gótico veneziano com a parte superior das janelas, formando um arco de três lóbulo. Endereço: Piata Muzeului
Escadas Scholars ou Escadaria Coberta


Por fim, depois de circular entre as ruas e praças e visitar várias torres, vá para as escadarias cobertas, localizada no final da rua da escola e ligando a Praça da Cidadela com a Igreja da Colina ou Biserica din Deal, a Escada Coberta , Schoolboys ou escada dos estudiosos, como também era conhecida, faz para uma interessante peça de arquitetura medieval.

Uma escadinha de madeira, construída em 1642, a escada-passagem coberta foi concebido para facilitar e proteger crianças em idade escolar e frequentadores de igrejas em sua escalada para a escola e da igreja durante o inverno. Originalmente, a escada tinha 300 degraus, mas depois de 1849, o seu número foi reduzido para 175.

Essa é a igreja mais famosa de Sighisoara e representativa da arquitetura gótica na Transilvânia. Sua construção é de 1345, mas foi bem alterada com a reforma do Luteranismo em 1547. Lá dentro, há diversos murais e afrescos.

No topo dessa colina também fica um cemitério Saxão e uma das torres que eu mencionei acima, a Turnul Franghierilor, que hoje serve de casa para o coveiro!

Catedrala Ortodoxa

Esta catedral, construída em estilo bizantino entre 1934 e 1937

e lindamente pintado em preto e branco, está localizado na costa norte de Tarnava Mare
e é acessível por uma passarela.

Sabem aqueles lugares do Mundo que nos maravilham e aos quais prometemos voltar? Assim é Sighisoara...
Mesmo por que, embora eu vá terminar as postagens sobre a Romênia aqui, no entanto, visitamos mais três cidades da Romênia: Sibiu, Targu Murës e Alba Lulia. Todas as três muito lindas, como todas as cidades em que passamos neste lindo país. Mas, aconteceu algo muito triste e inesperado. Não foi só a doença do meu marido que desnorteou esta nossa visita aos Bálcãs, como já contei aqui. Apesar de ter levado toneladas de cartões de memória e não ter usado nada, pois ainda estávamos no início da nossa viagem, não sei por que cargas d’água, resolvi passar as fotos destas três cidades para o tablet. É claro que não coube, né! Então, resolvi desfazer o download. O que aconteceu?! Buá, buá…Simplesmente todas as fotos foram apagadas, sim apagadas! Restando-me colocar a Romênia na minha “waiting list” de países que prometemos voltar um dia…

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